História MITW - Você Me Pertence (Em Correção) - 25 Cap - What Would It Be?

Mikhael - 

Documentos em mãos, relatórios prontos, passagens e Pac? Uma das coisas mais engraçadas e fofas que já vi, seu corpo pequeno fazia uma esforço enorme para puxar a sua bagagem e uma mochila em suas costas. Eu estava bem a frente dele, com a correria acabei de esquecer que ele estava ao meu lado e sai desenfreado já acostumado com a correria.

— Do que você ta rindo seu bobalhão? Eu quase fui pisoteado ainda agora pouco! O avião não vai sair correndo de você e isso ta pesado para um senhor caralho.

Ele posiciona a mala rente ao seu corpo se apoiando no puxador ajeitando a mochila beje nas costas fazendo uma careta de desconforto, me aproximo e seguro seu queixo e lhe dou um selinho rápido.

— Me desculpe bebe.. Me de aqui por favor.

Pego a mochila de suas costas e coloco sobre um de meus ombros, lhe entrego minha maleta para que segurasse. Com a cochila em um ombro e nó mesmo braço puxava minha bagagem e com o outro braço envolvo sua cintura a juntando ao meu corpo. Caminhamos até a sala VIP de espera até chegar a hora de fazer o check-in, conversávamos enquanto nosso voo não era chamado, eram sete e cinco então estávamos dentro do horário. 

— Mike, você já foi muito a Londres? Porque assim, sua profissão requer que você viaje para bastante lugares a empresa da sua família tem várias filiais e tudo mais. Você já foi pra bastante legares né?

— Sim eu já fui, mas de uns anos pra cá quem vem cuidado disso. Eu fico mais no comando das empresas desse país aqui.. 

— Sei, mas dos que você já foi, qual você mais gostou?

Menino curioso, sempre tagarelando e falando por todos os cantos e é isso que me cativa mais ainda sobre ele. Seu jeito simples e curioso feito criança que o deixa encantador, não em importo de passar dia todo ouvindo sua voz doce e calma falando em minha cabeça. Penso um pouco a respeito a sua pergunta, já havia ido para tantos lugares que ficava difícil de decidir entre vários.

— Acho que Hong Kong, a mistura da paisagem montanhosas, com os arranha-céus e a tecnologia implantada em cada esquina é esplendida a noite..

— Deve ser bem legal mesmo...

Sinto se aconchega ao meu peito, tinha seu corpo ao lado do meu e e sua cabeça próxima ao meu queixo me fazendo sentir o cheiro doce do seu condicionador. 

— Gostaria de conhecer Hong Kong? 

— Adoraria.. Mike?

Minhas mãos em sua cintura afagavam o local enquanto sentia seu corpo se pesa sobre o meu, ele deve estar com sono, deve ser isso mesmo o horário que acordamos deve ter pesado em seu corpo agora. Mas o pouco tempo que tive para divagar em meus pensamentos foram poucos, pois logo lá estava ele chamando por mim.

— Diga.

— Vai demorara para embarcamos? Eu estou com sono..

— Não, não vai. Mas quando chegar a hora eu te chamo, pode dormi um pouquinho baby.

Sem resposta de sua parte ele apenas esfrega o rosto na minha camisa na altura de meu peito e uma das mãos espalmadas no mesmo local próxima ao rosto corado um rubor natural que somente ele tinha, ou que eu já vi. Em questão de vinte minutos mais tarde o nosso embarque rumo a capital da Inglaterra fora chamada. Pac ressonava baixo, e seu peito subindo e descendo demonstrava o sono calmo que tinha, chegava a da dó de ter de acorda-lo. Mas era necessário, o embarque já estava sendo feito e e precisávamos embarcar também.

— Pac, bebe acorde. Precisamos embarcar, não queremos perde o voo não é mesmo?

Seus olhos se abrem, apenas por brechas pequenas, as pálpebras inferiores inchadas e o rosto vermelho e com marcas da costura de minha camisa. Solto uma risada soprada e fraca, ele leva as costas das mãos até os olhos e esfrega-os soltando um bocejo baixo e esticando o corpo todo tentando de alguma espantar o sono.

— Mas já? Pensei que demoraria um pouco mais..

— É, mas você pode dormir um pouco mais durante a viajem. E já vou avisando que não é nada rápida. 

Ele apenas faz cara de preguiça e cruza os braços na altura do peito. Nossas bagagens já foram despachadas e ficamos com as de mãos como minha pasta e sua mochila. Me levanto e coloco sua mochila em meu ombro pegando minha paste e lhe estendendo a mão.

— Vamos?

— É vamos, Linnyker..

— Tire esse bico, e te garanto, pode ser demorado mas vale a pena conhecer Londres é um lugar lindo. 

— Tudo bem, mas se eu ficar enjoado vou vomitar em você! 

Ele balbucia enquanto nós caminhamos até o portão de embarque chegando ao mesmo e entregando as passagens a uma mulher uniformizada e cabelos pretos. Nossa ida foi concedida e seguimos caminho até a aeronave, procurava nossos acentos na primeira classe, eu poderia me dar esse luxo com tanto dinheiro e usa-ló ao meu conforte a ao de quem amo, e logo os encontrando. Coloco nossas bagagens de mão no bagageiro acima e me posicionando na poltrona confortável e macia ao lado de Traik que olhava pela pequena janela oval ao seu lado, o avião ainda estava em solo por algumas pessoas ainda estarem embarcando..

— Ta tudo bem amor?

O retiro de seus pensamentos que me olha sorridente com algo que obviamente eu não sabia do que se tratava, mas esperava que eu fosse o motivo de seu sorriso. 

— Ta sim, só tava pensando na minha vida, a revira volta que ela deu nesses últimos meses e como tudo vai indo bem. E você...

Seus olhos negros piscavam lentamente, me surpreendo e sinto eu senho franzido e uma vontade enorme de sorrir.

— Oque tem eu?

— Você, você me faz feliz todos os dias. Não falo dos presentes e nem coisas caras que você me da, falo do jeito que você me ama, me da carinho e sempre cuidadoso comigo. Isso significa muito pra mim..

Antes mesmo dele termina minha mão estavam em sua bochecha afagando o local, seus olhos fecham vagarosamente quase ronronando com a caricia me aproximo do seu rosto juntando ambas testas. A ponta de nossos narizes se encostam e minhas caricias em sua bochechas continuam.

— Eu sou muito grato por ter você..muito mesmo.

Desço a mão de sua bochecha para seu queixo, levantando levemente seu rosto fazendo seus lábios se chocarem com o meu. Seus lábios quentes se movem lentamente contra os meus, até no momento nenhuma língua, uma de suas mãos seguravam a gola de minha camisa me puxando para si. Seguro seu rosto com minhas duas mãos e o trazendo ainda mais para perto de mim. Quando iria aprofundar o beijo o som de caixas de som, zumbindo um voz feminina, soa por todo ambiente interno do avião. A aeromoça passava  todas instruções de voa e oque se fazer caso haja queda, que deus nós livre! Interrompemos para poder escutar aquilo que eu já ouvirá muitas vezes.

Pac tinha os lábios brilhantes por conta do beijo, logo os contrai para dentro passando a língua por entre eles recolhendo os últimos vestidos do beijo ali. Ele me olha e sorri enquanto seus cílios batem em suas bochechas calmamente, colocamos os cintos e logo o avião faz sua manobra e levanta voo. Será uma longa viagem.. Durante o voo Pac se agarrava ao meu braço nos momentos de turbulência, eu o entendia, quando a minha primeira viagem ao exterior fiquei da mesma forma. Mas sem ninguém para me dizer que ficaria tudo bem enquanto eu me dizia que essa joça de aço cairia e todos morreriam! 

— Pequeno, abra os olhos já passou..

Digo calmo, ele tinha as mãos no rosto e um braço enlaçado ao meu, isso me dava vontade de rir! Do que adiantaria tapar os olhos? Isso não impediria do avião cair.

— Hum hum! 

Ele murmura enquanto gesticulava negativamente com a cabeça. Me desvencilho de seu braço ao meu e seguro suas mãos as retirando do rosto..

— Isso não vai adiantar em nada, olha aqui, vai fica tudo bem. Ok? Só temos mais quatro horas de viagem, você dormiu a maioria da viagem só acordou com a primeira turbulência e esta até agora sem dormi. Vai fica tudo bem, durma mais um pouco por favor, por mim..

— Mas esse negócio da medo Mike..

Ele diz aflito e agarra meu braço novamente, escondo o rosto em meu pescoço, levo minha destra até seus cabelos da nuca afagando o local e deixando um beijo em sua têmpora direita.

— Eu não quero passa por isso de novo, acho que meus órgãos estão todos embaralhados e trocados, minhas tripas cheias de nós e meu cérebro parecendo um milk shake de miolos! Isso balança para um senhor caralho..você não tem medo?

— Claro que tenho..tinha, mas eu me acostumei com as viagens constantes que fazia então se tornou algo comum.. mas eu te entendo, eu também tinha medo nó começo. Mas vai se acostumando, essa será a primeira viagens de muitas que faremos..

— Bom, vejo que alguém viajara sozinho muitas vezes!

O olho desacreditado com sua resposta.

— Ta me dispensando Pacanhan? Deixaria eu viajar sozinho mesmo?

— É claro que não Linnyker! Acha mesmo que você sairia por ai sozinho? Puff! Nem em sonhos querido, com esse tanto de lambisgoia soltas por ai feito o "Luke" cairiam matando em sima de você andando sozinho por ai..

Ele diz e rola os olhos como se aquilo fosse obvio, saber que eu tinha uma certa beleza eu sabia, mas vindo dele era algo que me deixava inchado e convencido. Ta posso te exagerado um pouco..

— Bom, pelo menos não foi só o meu Santo que não bateu com o do Luke.

— Urhhg! Aquele retardado me dá nós nervos.. Mike? Posso te pergunta uma coisa..

— Claro..

Lhe digo pegando uma das revistas presas na parte traseira do acento da frente e folheando a mesma sem olha-lo, ainda apenas lhe confirmando que prossiga.. Ele abre a boca levemente, mas exita, solta o ar dos pulmões e me indagando..

— Você já gostou do Luke? 

Fecho a revista de vagar e meus lábios se abrem e fecham e agora era minha vez de soltar o ar dos pulmões, esse que nem tinha visto estar preso.

— Olha..é.. se eu disser que nunca me atrai por Luke vou esta mentindo. Sim eu já cheguei a gostar dele, nós saiamos, ele me acompanhava em algumas viagens..

— Como em Tokio? 

Franzi o cenho, surpreso? Talvez, mas como ele sabia disso?

— Sim, como sabe disso..?

— O ser lá me contou que ele havia lhe acompanhado na viagem da filial em Tokio. Nada de mais... mas vocês chegaram a namorar?

— Quase, Luke no começo era meigo, gentil e educado. Mas conforme nossa "relação" foi crescendo, ele achava que por estar comigo podia mandar e desmandar em tudo. Mas ele mostrou suas garras cedo de mais, e agradeço por isso, pois eu lhe pediria em namoro no dia em que queixas sobre sua pessoa e oque ele andava fazendo na empresa com os outros funcionários chegaram a mim. Eu tive piedade e compaixão de mante-ló na empresa, apesar de tudo, mas sempre o mantendo-o longe de mim, ele não era o tipo de pessoa que procurava. Mas ai ele passou a me encher a paciência, a implorar para voltarmos, reatar algo que ao menos devia ter rolado.

— E eu sou tipo de pessoa que você procurava ou procura?

Ele arqueia uma das sobrancelhas colocando os punhos fechados na cintura e lançando um olhar indagativo em minha direção me fazendo soltar uma risada soprada.

— Você é muito mais do que eu esperaria! Você foi muito além do que "procurava" em uma pessoa..você é magnifico..

— Hum..

— E se vale pra você. Não, nós nunca transamos..

Ele deita sua cabeça em meu ombro e abraça meu braço..

— Bom mesmo..

Coloco meu cotovelo direito no apoio do acento levando os dedos até a região abaixo do lábio inferior e friccionando-os ali enquanto meu peito vibrava lentamente por conta da risada fraca que ele me causava.

Nas próximas horas que o avião se matia no ar, ainda, Pac dormia com os lábios retorcidos e abertos por conta de sua bochecha amaçar em meu ombro deixava seus dentes branquinhos a mostra. Sinto a gravidade agir em meu estomago por conta da decida do avião, durante a viagem eu dormiria umas duas horas e olha lá, o som alto dos pneus entrando em contato com o asfalto da pista de pouso acorda o ser pequeno ao meu lado, que resmunga de cara fechada. Até com cara de mau essa coisa é bonita.

— Bom dia Zangado! Dormiu bem?

— Ta tirando sarro da minha altura ou do meu mal humor? Se for os dois e juro que mordo seu tornozelo, eu não me importo de atravessar a rua correndo pra pegar impulso e subir na calçada! 

— Acho que você já fez isso por mim! É serio, você atravessa a rua correndo?

Ganho um tapa no braço enquanto gargalhava, mas sem chamar a atenção, ainda havia algumas pessoas no avião.

— É claro que não seu bobão! 

Seguro suas bochechas o forçando a fazer um biquinho e lhe beijo várias vezes..

— Gente vocês são muito fofos juntos! 

E quem seria essa? Não tinha a visto ai..

— E quem é você? Não sabe que é feio espiar os outros!

Pac a indaga por mim, quem seria essa criatura de cabelos castanhos e olhos âmbar? 

— Eu sou Danielle, ou Dani, mas enfim.. Eu tava aqui a viagem toda, intercambio em Londres meu sonho, mas reparei em vocês. São lindos juntos e Pac né? Não desgruda desse ai não viu, eu não sou lambisgoia, mas eu cairia matando se visse essa belez...desculpa.. —ela coloca as mãos por cima dos lábios rosados — .. "ele" dando sopa por ai.. Prazer em conhece-los, quem sabe não nós esbarramos por Londres? Thau..

— Prazer em conhece-la? 

Pac diz enquanto a aquela garota tagarela se afastava de nós pelo extenso corredor. Nós entreolhamos e rimos um do outro.

— Oque foi isso? Ela caiu do nada do nosso lado..

— É mas fiquei de olho aberto com ela, viu, oque eu disse era verdade..

— Ciumes bebê? Fica não..

Ele bufa e me puxa pela gola selando nossos lábios brevemente.

— Não é ciumes, só prezo e cuido do que é meu..

— Eu sou seu?

— Você tem um contrato com meu coração e se você ousar desfaze-lo, o preço disso sera, seu amor.. E ai?

Ele me encara profundamente, seus olhos brilhavam e analisavam cada canto dos meus, a forma que ele me olhava era terna, sincera e esperançosa..

— Melhor acordo que já fiz em todos esses anos de profissão!

— Acha que eu daria um bom empresario ou estou pensando em fazer administração ou contabilidade..

— Acho você bom em tudo, contando que esteja na mesma cama que eu no fim do dia eu não importaria que profissão você seguiria. Acho que você se daria bem em quais quer que você escolhesse..

Bicoto seus lábios enquanto ele sorria bobamente pra mim, eu não estaria muito diferente de si..

— Não fale bobagens Mike, eu não sou bom em tudo. Ninguém é! 

— Eu sei algo que você é bom e faz muito bem..

— A é? 

Ele diz e morde o lábio inferior me segurando perto ainda, ele sabia oque eu falaria. Eu acho. Mas provavelmente ele que ouvir, sair de minha boca até seus tímpanos.

— Uhum..

Sorrio sacana e mordisco seu lábio de leve..

— Oque seria? 

— Você az um ótimo trabalho com essa sua boca e esses lábios ai..

***