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História MITW - Você Me Pertence (Em Correção) - 42 Cap - Property!


Escrita por: LopesIgor

Capítulo 42 - 42 Cap - Property!


 

Tarik -

Encerro a chamada assim que caio em mim mesmo. Minha respiração pesada dilata minhas narinas.

— Quem era amor?

Mike me pergunta sem mesmo me olhar, com a atenção presa totalmente no MacBook, seus dedos ágeis dedilham cada tecla. Retomo minhas postura, não quero relatar sobre a volta de John, não agora. Coço a nuca, afagando os cabelos ali, olho para si que me observa por cima dá armação do óculos.

— N-não, ninguém, a ligação caiu. Deve ter sido engano..

— Ann. Okay...

Ele não parecia convencido de tal resposta, será que eu sou tão mal com mentiras, mas que seja. Seus olhos semicerrados me encaravam, provável que procurasse algum vestígio de mentira em minha face.

— Bem, iremos visitar meus pais, tudo bem?

Tento me focar nisso no momento, removendo todo o fato de John estar em meu encalço, só de lembrar minha cabeça dói. Como se algo ou alguém estivesse em minha cabeça, batendo nas paredes de meu cérebro querendo sair.

— Sim, é.. será que eles iriam gostar de mim? Sabe, eu não..

— Hey, tá tudo bem, claro que eles iram gosta de você. Você é incrível e lindo, quem não gostaria de você?

Ele fala acariciando meu rosto enquanto coloca o aparelho, que antes em cima de suas conchas, para o lado me acolhendo nas mesmas.

— Bem, o cachorro dá sua vizinha parece não gosta muito de mim, aquela coisa parece um rato. Já viu o tamanho daqueles olhos?!

Vejo o belo moreno a minha frente inclinar a cabeça para trás rindo em deleite, me satisfazendo com uma de suas risadas marcantes, aproveito o momento e afundo o nariz em seu pescoço dando leves beijos no local rindo junto a si.

— Aquilo lá é um chiuaua amor.

Ele diz ainda sorrindo, os dentes brancos e alinhados, formam um belo mosaico.

— Que seja, mas que é esquisito é, Mike quero um cachorro..

Ele me fita sério, sem expressão qualquer, será que é pedir de mais. Ou eu estrapolei mesmo?

— Er.. e o Sr.Timbó? Não tá bom não?

— Mike, você nem gosta dele!

Digo rindo fraco dando um murro de nada em seu peito. Quanto drama pra um marmanjo só, reviro os olhos em desdém.

— Claro que eu gosto, só não vou com a cara dele, ele me olha de um jeito como se tivesse debochando de mim. E ele também deita na minha poltrona, abusado.

— Ele não faz por querer, é só o jeito dele, e ele é nosso filho, sabe disso?!

— Então precisamos educa-lo..

Ele me puxa pela lombar e cola nossos corpos. Minhas mãos rodeiam seu pescoço, e me deleito com seus beijos em meu pescoço, gemidos baixos escapam de entre meus lábios, o baixo som obsceno e pervertido fazem os poros do corpo alheio ao meu se eriçarem. Seus beijos molhados sobem por meu queixo até o canto de minha boca, meus lábios são tomados, só o massagear de seus lábios aveludados cobrindo os meus me excita. Pequenas mordiscadas e chupões o fazem gemer pedindo por mais contato, a perdição de nossas línguas juntas fazem o deleite completo de vulgo prazer. Suas mãos ultrapassadas, aconchegam minha bunda num ato pervertido, me fazendo sorrir em meio ao beijo.

— Que tal irmos dormir antes que transemos aqui mesmo?

Sugiro e o vejo negar, pervertido. Olho o repreendendo.

— Sim, sim. Anda, vamos nós deita.

Ele se levanta preguiçosamente, guiando-se atrás de mim, o arrastava pela mão até o quarto.

— Sairemos amanhã, cedo. Okay?

— Amanhã? Já? Mike..

Contorcendo o rosto chorosamente, o puro desânimo é receio, me encucava o fato de ser rejeitado pelos meus supostos sogros.

— Já disse que eles iram gostar de você. Acredite.

— Mas se eles não gostarem?

— Isso é problema deles, não irá muda o que sinto por você, eu te amo..

 

—xXx—

 

— Mike, qual dos dois eu levo?

Vagava dentro do closet, seriam poucos dias, ma teria de estar sempre apresentável a ele.

— Pac, já disse que vamos ficar apenas cinco dias. Só cinco dias, é aqui do lado, e qualquer um dos dois fica bem em você.

Me sento emburrado, fazer beicinho é jogar muito baixo?

— Hey, vamos, minha mãe ligou enquanto você estava no banho. Ela tá louca pra te conhecer conhecer.

— Sério? Bem, isso é bom, né?

-— Sim, que tão você se arrumar logo antes que nós atrasemos, quero chegar antes do almoço.

— Okay..

 

—xXx—

— Precisamos abastecer. Quer descer ou prefere espera aqui?

— Vou até a conveniência compra água..

Salto para fora do veículo, rumo em direção a conveniência, empurro a porta de vidro, o cheiro de embalagens e o ar frio do ar condicionado abrange cada parte do meu corpo. Vago entre as prateleiras até às grandes geladeiras no final do corredor, pego duas de água, seguindo para o caixa. O atendente me salda bom um 'bom dia', o cumprimento dá mesma forma e intensidade. O piercing no canto dos lábios o dá um charme a mais, mas nada que me chame atenção, a todo momento ele sorria pra mim. Seja lá o que faça ele sorrir não é dá minha conta. Lhe passo o valor a pagar, ele me devolve o troco, mas junto em meio as cédulas um papel branco.

— Er.. uhn.. o que seria isso?

Pergunto em total confusão, seria seu número? Seria, ignorar seria o passo, mas não se uma voz reconhecida entrasse na roda.

— Eu sei o que é isso! Qual é babaca, tá dando em cima dele é? Tá fim de apanhar seu babaca!?

— Relaxa parça, eu não sabia que ele era seu..

Em questão de milésimos Mike já segurava o rapaz pelo colarinho dá camisa com seus rostos próximos. Havia me esquecido do seu lado possessivo, esse lado me incomodava, mas já conversamos sobre tal. Um bocado de pessoas já nos olhavam, se eu não tomasse uma providência esse cara tomaria uma bela surra. Mesmo que merecesse por ser tão descarado a esse ponto.

- Mike, para! Não vamos criar confusão, já deu.. — o puxo pelo bíceps, em vão — Mike anda logo!

O arrasto pra fora, as pessoas pareciam chocadas com tão show causados entre os dois. Saímos, o carro já abastecido esperava, para de volta a o destinatário. Entro primeiro no carro, me sento e apoio os cotovelos nos joelhos e cabeça nas mãos.

— O que deu em você?

Indago olhando de soslaio em sua direção.

— Aquela idiota estava dando em cima de você! Babaca!

Ele surra o volante do carro com murros, sua expressão fechada em puro ódio. Seu tom já se elevava me assustando. Odeio quando gritam.

— Mas não precisava daquilo tudo Mike. Ele é apenas um babaca sem noção que não sabe conta a quantidade de dedos que tem nas mãos..

— Mas você é meu! Meu! A porra de meu namorado! Apenas meu!

Me assusto com seu tom alto e claro. Odeio se tratado dessa forma, odeio que gritem comigo ainda mais ser taxado como a porra de um objeto. Que tem valor que pode ser trocado a qualquer momento. Não consigo gritar com as pessoas muito menos ser grosso. Apenas encolho meus ombros e abaixo a cabeça..

— Eu não sou a porra de um objeto, não sou pra você me tratar assim..

As lágrimas cortam meu rosto aos poucos.

— Olha, me.. me desculpa tá.. eu-

— Tudo bem, agora eu sei como você me via a todo esse tempo, como um "propriedade" as quais você tem, não é?

Olho no fundo dos seus olhos castanhos, ali eu vi arrependimento e um pedido suplico de perdão, ele está se sentindo culpado. As lágrimas acumuladas nos cantos das pálpebras, já não suportavam rete-las, deixando que as mesmas caíam.

— Não, já mais, não é isso. Eu só não gosto dá forma que te olham.. Você não sabe o quão-

O interrompo, como diz que eu não sei, sei muito bem como é.

— Sim, claro que eu sei, me sinto exatamente assim quando te olham de um jeito que só faltam pular em seu pescoço.

Ele me olha e rapidamente baixa a guarda. Sua expressão agora passiva em compreensão tomando toda sua face. Sabe que eu estou certo. Continuo..

— Mas tem um diferença, eu não saio batendo em todo mundo, Mike olha pra mim. Eu não gosto disso, eu quero segurança, poder andar ao seu lado e me sentir bem, não que você me faça sentir medo de si...

— Tudo bem, vem cá — ele me leva em seus braços, me trocando de acento para o seu colo. Por um momento vacilo, se devia ou não, mas sua expressão me passa a segurança e conforto que preciso. — Me desculpa por ter gritado com você, eu não farei mais, to desculpado?

Olho incrédulo para ele, mas que safado idiota, semicerro os olhos para si enquanto ele esperava uma resposta.

— Tá..

— Ganho beijinho?

— Só um..

 

-xXx-

 

O portão branco dá grande mansão se abrem, se eu achava a casa de Mike grande, essa aqui dava umas três dá dele. É uma mansão num condomínio dominado por suas grandezas caras, as pilastras quantos aos detalhes em barroco é de tirar o fôlego, o carro para no pátio dá frente. Logo vem um dos empregados para recolher o mesmo e tirar nossas malas.

— Prontos para conhecer meus pais?

Mike diz ao segurar minha mão assim que estamos na porta dá frente dá mansão dos Linnykers.

— Não, na verdade eu tô nervoso pra-

A porta se abre em um rompante, a presença feminina de estatura mediana, cabelos pretos mas para o castanho, os olhos com de avelã. Um pouco mas claro que os de Mike. Trajando um vestido preto lindo com detalhes na altura do peito, visto meu melhor sorriso e ajeito a roupa nos ombros.

— Oh! Vocês chegaram, entrem amores. Mike! Como você está lindo amor.

A mulher nos guia até uma das salas de visita, creio eu, sempre sorrindo segurando abraçando o filho e depois vindo até mim.

— E você deve ser Tarik, Mike me disse muito de você, e não é que você é lindo mesmo!

Coro com o elogio.

— E ainda fica rosinha! Meu Deus que lindo, bem desculpem me, seu pai está a espera de vocês. Venham..

Caminhamos um pá de cômodos considerável, é tudo lindo e bem decorado, a mobília é uma mistura de rústico e moderno. O ambiente dá casa é arejado, com janelas grandes, com o luz do dia invadindo tudo tendo de não usar as iluminações do ambiente. Chegamos no final dá casa, uma porta de vidro de trilhos enorme, uma grande área arejada, e sentado a uma mesa redonda negra, a cópia de Mike. Ele era o pai dos pés a cabeça, só teríamos que ver se ele é como o filho..


-xXx-

Dêem uma olhadinha em INNER WOLF ❤

Link nas notas finais!


Notas Finais




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