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História MITW - Você Me Pertence (Em Correção) - 44 Cap - Gas or Babies?!


Escrita por: LopesIgor

Capítulo 44 - 44 Cap - Gas or Babies?!



O casal havia acabado de chegar no hotel onde ficariam de última hora. Linnyker realmente ficou enfurecido com a atitude de seu pai. Já mais esperaria tal ato rude com Tarik.

 — Mike, você não acha que fomos precipitados de mais? Tipo, sua mãe parecia tão feliz com você de volta. Podíamos ter ficado lá, sabe?

O mais velho coloca as coisas no closet do quarto, antes mesmo de voltar, tenta entender o que o mais novo diz. Ele não se importaria de escutar os esporros de seu pai, apenas para que ele pudesse ficar com sua mãe? Sim, Mike ama de verdade a mulher que lhe botou no mundo, mas não suporta ver quem ele ama, sendo tratado de tal forma. É de mais para seu psicológico suportar ouvir tudo aquilo junto a ele, sem poder dar um soco de arrebentar os dentes do sujeito, porque era seu pai ali. Ele só se conteve porque era seu pai ali.

— Eu não suportaria ficar mais um segundo se que ali. A forma que ele estava te olhando, como se você fosse o intruso como se você fosse o errado. Me da raiva quando olham pra você dessa maneira, quando te julgam sem saber o quanto você é preciso e magnífico! Eu te amo, e não admito que te tratem daquela maneira. Sabe lá o que eu faria com meu próprio pai se continuássemos ali. Eu não quero ter que voltar a estaca zero com ele. Não depois de tudo que já me aconteceu...

Tarik parecia atento a decepção do mais velho. Ele prestava atenção nas palavras que pareciam rasgar a garganta do moreno. Mike não é muito de se expressar, ou dizer seus sentimentos. Então ele trata de descontrair e tirar o namorado daquela "decepção".

 Bem, eu não me importo pelo o que seu pai disse, nem lembro mais. E pensa, se essas coisas não tivessem acontecido, se você não tivesse pegado o comando da empresa mais cedo — suspira e retoma o fôlego, senta sobre as pernas do moreno e enlaça o pescoço alheio  não tivesse saído mais tarde aquele dia, talvez você não me daria aquela carona naquela chuva torrencial... Talvez não existiria um..nós.

Ele agora estava pensativo, tudo poderia estar diferente, nenhum dos dois tivessem se conhecido. Mikhael continuaria sendo o mesmo homem chato e ranzinza que todos o tacham ser e Tarik continuaria a estudar com suas mesmas amizades, e talvez perderia a chance de conhecer a pessoa maia extraordinário de sua vida.

— Mike, esquece isso, depois que você apareceu a minha vida mudou tanto, pra melhor, você sabe disso. Minha mãe arrumou um emprego novo e conseguimos quitar quase todas as dívidas. Eu não precisei arrumar um emprego mais, mas adoro o trabalha na floricultura com Geórgia. Fico louco que chegue ao final do dia, pra te vê de novo, sabe que eu arrumei o moreno mais lindo se olhos verdes e um corpo lapidado por deuses é de me deixar com expectativas até o final do dia..

Por um momento Tarik se permite perde-se naquelas esmeraldas com respingos azuis próximo as pupilas, norde os lábios num ato pervertido e um tanto provocante. Linnyker acariciava a pele pálida da cintura do menor por baixo da camisa de pano fino. Seus longos dedos fazem uma caria de leve, Tarik solta pequenos suspiros aos toques alheio, mas depois que termina o que disse ao moreno o mesmo faz uma cara como se tivesse ofendido e levanta as sobrancelhas indignado.

— Me senti usado! Você está comigo por causa de meu corpo, você não presta Pacanhan.

Ele semicerra os olhos para o menor que está em seu colo e em deleite esta gargalhando do drama do mais velho. Ele se inclinado para trás um pouco com os olhos fechados e a mão na boca, na tentativa de conter as risadas, o deixa adorável. Num rompante, Mike se levanta com o mesmo em seu colo, Tarik solta um grito, digamos, um pouco afeminado. Ele se agarra ao pescoço do moreno que ia em direção ao que parece a sacada do quarto luxuoso. Mike não poupa dinheiro quando o assunto é luxo e conforto. Em seus passos até a sacada, seus lábios tocam a pele sensível do meu pescoço de menor que gemia e sorria, seu corpo revida com arrepios. Seus dedos tocam a nuca de cabelos raspados, massageando a área. Passando por grandes portas de vidros nebulosos, o ar frio toca a pele nua das pernas grossas e roliças, que cobertas apenas por um short de algodão lilás, que ao menos cobrem metade das pernas do menor. Mike se aproxima da grade de segurança, Tarik enrijece o corpo ao sentir as barras solidas e gélidas tocarem a parte posterior de suas coxas. Consequentemente, ao olhar para trás, o menino se agarra ao máximo em Mike que gargalhada em deleite.

— Mike, me tire daqui! Se eu cair à culpa será toda sua!

Ele implorando, coloca a cabeça no vão do pescoço de Mikhael, suas mãos apertam a pele das costas largas do moreno de olhos verdes. Ele funga baixinho, Mike percebe isso, e vê a pequena burrice que fez. Ele desse o mesmo da grade, e o leva até uma espreguiçadeira ao canto.

— Hey, me desculpe, eu não sabia que-

Sua fala é cortada conforme uma risada é lançada naquele momento que se preocupado do menor está chorando. Ele o olha indignado.

 — Devia vê sua cara, todo preocupado, mas é um fofo mesmo.

Ele ri e se joga de costas no estofado branco. Ele massageia a região da barriga.

— Isso não foi legal, eu me preocupei de verdade.

Mike olha por um estante a ação do garoto deitado. Aproxima-se de sua barriga e começa a falar com a mesma.

— Iai filhão, sabe que o papai ta louco pra te vê, e seu pai é um tremendo dramático.

Inicialmente Tarik franze o cenho e olha confuso entendendo o que estaria acontecendo.

— Mike, não é nosso filho, é apenas meus gases.

— Xiuuu. Não diga que nosso filho são gases. Ta vendo amor, seu pai acha que você é peidos.

Ele adverte o garoto, Tarik se deleita em risadas altas quanto ao que o moreno disse. Mas para ao se lembrar de algo.

— Vamos jantar com sua mãe né?

Linnyker aos poucos já esta sobre si, deixando beijos pequeninos e molhados por onde passará, mas o fim da trajetória terminar em lábios finos e rosados.

— Não, liguei Pará minha mãe dizendo que iríamos para o almoço de amanhã, hoje o dia foi muito "conturbado". Não quero uma segunda dose.

O menor assente em concordância.

— Você sabe que não pode ficar sem fala com seu pai por conta do que aconteceu. Ele é seu pai Mike, não quero ficar no meio de vocês dois.

O moreno percebe um pouco de frustração na voz melodiosa do garoto de órbitas negras.

— Hey, olha, você não esta entre nós. Ele apenas, e eu não admito, que falem daquela maneira com você. Coisas sujas que ninguém diria se te amassem como eu te amo.

Os pequenos dedos pálidos tocam a superfície da face bronzeada. Fazendo pequenas carícias, ele passa por cima e se senta sobre as longas pernas do homem. Em um rompante ele junta ambos os lábios, o encaixe dos mesmos parecem ser feito um paro o outro, sob medida. Mas uma vez as grandes mãos de Linnyker delineiam as curvas acentuadas do menor. Esse que suspira com as grandes mãos que sobem e descem em sua cintura, pequenas arfadas o faz sorrir em lábios alheios. As mãos pervertidas do moreno descem até a lombar do pequeno corpo a mercê, o fazendo arquear as costas, trazendo seu corpo para mais perto de si, queriam mais contato, se é possível! Aos poucos se separaram com selinhos molhados e estalados.

— Eu te amo, e nunca vou deixa que ninguém, ninguém, nos separe.


xXx


— Essa droga de cachecol! Pac, pode me ajudar aqui?

O dia amanheceu e o tempo deu uma reviravolta louca, parece que o inverno chegou mais cedo, mostrando seus primeiros indícios da neve. O ar frio fez com que recorressem as roupas pesadas. Mike luta contra um cachecol tentando fazer um nó. Como o nó em suas gravatas, ou até mesmo no cachecol, o menor sempre tem que o ajudar. E logo o mesmo sai do banheiro de cabelos secos e penteados, calça jeans preta e um suéter branco que marca um pouco seu corpo. Apenas as pontas de seus dedos se atrevem a sair pra fora das mangas do suéter. Adorável!

— Deixe que eu te ajudo.

Ele trabalha habilmente com as mãos no tecido. Em segundos, um perfeito nó, iguais aos que sua mãe fazia quando ia brincar na neve gélida dos invernos de NY.

— Pronto.

Linnyker rouba um beijo dos lábios do mesmo e sussurra um "obrigado".


—xXx—


O carro para em frente à mesma casa, grande e luxuosa, Mike enlaça a mão pequena na sua. Os dedos grandes e gélidos fazem o menor arrepiar com o toque. Ele não nega que sua respiração esteja um pouco descompensada, o medo de tudo ocorrer novamente, e as coisas só piorarem entre pai e filho lhe corrói. Mas ele espera o melhor desse almoço. Logo a porta é aberta pela governanta, a casa aquecida os faz se livrar das roupas pesadas, pendurando os sobretudos nos cabides. Logo a mulher de idade e cabelos um pouco grisalhos os guia até uma imensa sala de jantar. Uma extensa mesa, oito cadeiras de estofo vermelho e um grandioso lustre de cristais em cascata pendurado sobre eles. Na ponta da mesa, Marcelo, ele segue os passos do jovem casal, a mãe de Mike os vem receber com abraços apertados típicos de mães. Logo em seguida ela pede para que eles se sentem a mesa. Por alguns segundos o silêncio cômodo reina, Marcelo troca alguns olhares com sua mulher que acena com a cabeça.

— Queria um minuto da atenção de vocês. Tarik, acho que lhe devo um... Um pedido de d-desculpas.



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