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História MITW - Você Me Pertence (Em Correção) - 41 Cap - Hello?


Escrita por: LopesIgor

Capítulo 41 - 41 Cap - Hello?


 

— Olá amor, ficou bem?

O indago enquanto entro no ambiente do quarto. Deixo minha maleta em cima dá poltrona propositalmente para que o bichano saia de cima de tal. Olha só o estado, cheia de pelos!

— Aqui é chato quando se está sozinho. Mas eu fiquei bem.

Diz sentando-se sobre as pernas enquanto os dedos gordos brinca com a barra do moletom.

— Que bom, vou tomar um banho, me acompanha?

Sorrio ladino, ele me olha de olhos serrados, o lábio em um biquinho fofo avermelhado. Sua mão se estende a mim, a seguro e o puxo para meus braços. O coloco no piso frio e nos despedimos, adentro do box e o trago junto a mim. Ligo no gelado, assim que a água entra em contato com sua pele pálida, geme e saltita em meus braços, implorando pra a solto e sair.

— Mike isso tá gelado! Filho dá mãe, me solta, Mike!!

Seguro sua cintura e o puxo de volta para de baixo do chuveiro, seu corpo em tremiliques tenta se soltar mais uma vez, seguro a base de seu lombar e mordo de leve sua bochecha.

— Calma, você já se acostuma..

Digo em meio as gargalhadas moderadas.

— Acalma é minha mãe nessa sua cara safada! Isso é gelado pra caralho.

Gargalho por mais alguns segundos bons. Nós enxaguamos após o sabão líquido e nos secamos, Pac ainda tremia, coloco suas mesmas vestes apenas trocando sua box, nos direcionamos para a cama, zarpando direto para de baixo dos edredons. Sua face gélida é sentida por de baixo de meus dedos assim que o toco tateando sua pele facial.

— Mike eu juro que se eu pegar uma pneumonia eu te mato e dona Ana também.

Ele diz ameaçador enquanto sorrio para seu nariz e bochechas coradas pelo banho frio. Sem responde-lo, trago pra perto de mim, nossas pernas se embrenham uma nas outras, sua cabeça coloco em meu peitoril. Seus cabelos úmidos tem o cheiro de baunilha do shampoo. Com poucas e breves palavras trocadas adormecemos antes mesmo do jantar. Acordo e tateio o colchão a procura de alguém, mas não preciso de muita para encontra-lo ao meu lado, sua cara amaçada, leva os contornos e marcas do travesseiro. A boca entre a berta deixa seus lábios vermelhos convidativos logo de manhã, algumas mechas de seu cabelo caem sobre os olhos. Minha mão por instinto vai até si os retirando dali, beijo sua testa e me levanto.

Me levanto um pouco mais das sete e dez, o cheiro de café misturado com chá me leva até a cozinha, mas antes faço o uso diário do banheiro para as higienes matinais. Desço as escadas, rumando ate a cozinha, da sala de jantar consigo vê a governante no preparo do café dá manhã, me sento em uma das banquetas do balcão. Uma xícara de café amargo é o bastante para me desperta de vez.

 

Tarik -

 

A luz do sol ultrapassando os limites das cortinas abertas, atingem diretamente meus olhos, com gemidos contrariados, estalo meu corpo ao esticar-me. Levanto meio grogue entre o sono e o cociente. Um pouco de água gelada no rosto será o bastante. O cheiro de chá matinal me guia até a cozinha, a risada grave e única, já reconhecida por mim é um dos motivos a me levar até lá. Ultrapasso o batente e tenho a visão das costas larga de Mike que trajando apenas uma bermuda preta grafite, tomando seu costumeiro café amargo quando não vai ao trabalho.

— Bom dia.

Digo a ele e a Dude nossa governanta.

— Bom dia querido, vai querer café ou chá.

Me aproximo deles e me sento na banqueta ao lado de Mike beijando seus lábios brevemente num selar rápido.

— Chá, por favor Dude.

— Dormiu bem?

Seu tom ainda sonolento atinge meus tímpanos de imediato. Um pouco arrastada com uma ponta de preocupação.

— Sim, e você?

— Melhor impossível!

— Vão querer panquecas?

Dude estende o prato cheio das mesmas em nossa direção, das várias pego apenas duas, Mike grande esfomeado que é enche o prato. Fora a quantidade exuberante de mel que o mesmo joga por cima! Ele comia tudo em grande quantidade, parece uma criança, tenho que manter o limite curto para esse ai.

— Mike, dá pra comer de vagar, vai acabar tendo uma má digestão!

— Quem te disse isso, quanto mais rápido ela desce, mais rápido saudável eu fico.

Olho pra ele de olhos serrados em desafio, logo ele para, me olha de sobrancelhas arqueadas sorrindo em minha direção. Aquele olhar travesso, ele vai aprontar, das poucas vezes eu sempre saio ferrado. Sua boca melada de mel acerta minha bochecha, a pegajosidade me incomoda, em fúria me levanto indo em sua direção.

— Aah! Você tá muito fodido Linnyker!! Vem aqui agora Mike.

— Só se você me pega..

Ele corre em direção a sala, praguejando alto eu vou atrás de si, correndo daquele jeito, nem parece aquele CEO, chato e resmungão! Ele pula os pufes jogados no chão, passando pelo encosto do sofá, que fica entre nós agora.

— Mike pare com isso e venha me limpar agora!

— A bochecha é sua, limpe-a você mesmo.

Ele cruza os braços em protesto. Um bico surge em meus lábios, me jogo contrariado no sofá, saberia que logo ele viria pedir desculpas. Assim dito ele vem como brisa furiosa de tardes antes dá chuva. Se senta ao meu lado, o sorriso vitorioso queria tomar posse de meus lábios, mas ele só me enfurece mais ainda, sua língua hábil lambe o resquícios de mel em minha bochecha.

— Mike!

Sua risada grave ecoa enquanto corre para escadas, a primeira almofada que vejo no meu campo de visão, é lançada contra sua pessoa. Mas ela ao menos o acertou. Corro pelo piso polido, minhas meias deslisam como rodas, subo correndo as escadas. No sétimo degrau escorrego, meu tornozelo vai de encontro a quina dos mesmo, um gemido sofrego sai do fundo de minha garanta. O pequeno corte mina sangue, o líquido rubro escorre em pequena quantidade, mas a ardência é cômoda.

— Hey, tudo bem aí?

Mike logo vem ao meu socorro, analisando o pequeno ferimento, exposto. Sem a expressão travessa que é substituída por pura preocupação.

— Ta sim, não foi nada, só arde um pouco..

— Vamos dá um jeito nisso aqui.

Seus braços envolvem meu corpo, erguendo com facilidade, traçamos direto a cozinha onde ele me coloca sobre o balcão. Sua preocupação me aquece, gosto de ser cuidado, saber que alguém em algum lugar zela por mim, não digo dá mesma forma que se cuida e zela de uma criança. É diferente, e confortante, saber que aquela pessoa te coloca a cima de tudo em suas decisões. É assim que Mike faz comigo, eu não poderia exigir ou pedir alguém melhor pra minha vida.

 

-xXx-

— Dude, por favor não passa isso, vai arder!

Já faz mas de dez minutos que eu não os deixava passar a maldita pomada, essa negócio não me parece convidativo, nunca é, não quero que doa mais do que já dói. Um pequeno latejamento residia no ferimento, não aguentaria se tocado, imagina se ardido! Posso ta fazendo drama, não, mas essa merda deve arder pra caramba. Só o nome diz, porque todo remédio tem nome esquisito?

— Amor, pare de se mexer, é apenas uma pomada Tarik! Não vai doer, prometo..

Minha face dolorosa o olha em receio. Como ele pode dizer isso? Minha mãe sempre dizia isso! E adivinha?! Sempre doía!! Afirmo com a cabeça, escondendo a mesma no vão de seu pescoço, apertando sua mão um pouco mais forte. A pomada gélida entra em contato com a ferida, um gemido sofrego escapa do fundo dá minha garganta, ele disse que não ia doe. Filho dá mãe!

— Isso arde! Você disse que não ia doe, seu cabeça de vento!

Digo lhe acertando um tapa no ombro. Seu sorriso travesso e a risada grave marcante, ecoam pelo ambiente dá cozinha, uma melodia gostosa de se ouvir. Mike é uma mistura de surreal e inimaginável. O seu jeito diferentemente diz uma coisa, chato, mandão, autoritário, chato pra caralho. Mas quando se convive e o conhece de verdade é legal, engraçado, sempre sorridente e disposto a ajudar no que puder. Mas os julgamentos vem antes dá conclusão, mas isso faz valer a pena aquele ditado.

"Nunca julgue um livro pela capa!"

— Nem foi pra tanto, mas, que tal um filme? Tenho que lê e assinar alguns relatórios, enquanto isso, você me faz companhia em.. Que tal?

Olho ladino para si, meus olhos o fitando, aquele jeito safado que ele sorri. Elevando apenas uma lado dos lábios grossos e rosados, acentuando a maldita e pequena covinha na bochecha morena. Os lábios, minha vontade era de morde-los até o gosto marcante de ferro se misturar ao beijo.

— Odeio quando você trás trabalho pra casa, mas okay, eu te acompanho, mas só se me carregar.

— Sem problemas majestade.

Num impulso ele me joga sobre os ombros. Minha barriga de bruços em seu ombro e minha bumba virada para cima, enquanto suas mãos seguram minhas conchas, solto um grito fino em divertimento.

 

-xXx-

 

— Meu Deus, quem foi que me fez isso, não é possível que terei de pedir mais uma reunião.

O filme corria e Mike ao menos prestava atenção. As várias folhas espalhadas pelo imenso sofá dá sala de vídeo, ou pequeno cinema particular, me incomoda. Ele já trabalha o dia inteiro, ficando enformado de todos os ocorridos na empresa, ao menos em casa deveria se desvencilhar dessa vida corrida de CEO!

— Oque a de errado amor?

Ele ajeita os óculos sobre o osso no nariz com a ponta do dedo. Em suas mãos folhas e uma caneta presa entre os dedos grossos. Seu torço desnudo, revelava a respiração tensa, o cenho franzido mostrava sua irritação.

— Os relatórios desse mês estão totalmente errados, aqui estão dois milhões de ganho no mês, sendo que com a venda dos imóveis lucrando o dobro. — Ele lia, ré lia cada palavra entre pontos e virgulas — Tem algo errado, devem ter somado errado só pode, por isso que eu prefiro tomar frente em tudo. Esses merdinhas que entraram no ramo agora só me servem para dar mais trabalho!

— Calma você resolve isso. Sabe oque está fazendo..

Sorrio em consolo, dá mesma forma sou retribuído, mas estantes depois o som de um aparelho celular corta as caixas de som dá sala que exalavam o som do filme ação.

— É o meu ou o seu?

— Acho que o meu, mas não acho..

Tateio por de baixo do edredom e almofadas. O som abafado logo se intensifica, procuro por mais instantes, o achando depois de duas almofadas.

— Alô?

Olá Tarik, tudo bem com você, "filho"?

John..

 



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