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História MITW - Você Me Pertence (Em Correção) - Cap 43 - That's Great


Escrita por: LopesIgor

Capítulo 43 - Cap 43 - That's Great


 


O homem me olhou dos pés a cabeça. Seus olhos tinham desdém e surpresa?

— Amor, o Mike chegou! E esse é Tarik Pacanhan, seu namorado..

Sabe aquele momento que você só que se esconder de tudo, de todo mundo! Então é assim que estou querendo fazer no momento. O Sr.Linnyker tinha um olhar de reprovação, parecia que Mike e eu éramos errado, não a pessoas certa um para o outro, ou eu não sou a pessoa certa para seu filho?

— Oh! — ele está surpreso? Isso é bom ou ruim? — Sério Mikhael? Uma criança, um adolescente, com os hormônios a flor dá pele! Me diga que isso é apenas coisa de foda de uma noite, me diga que isso não vá a diante. Mas prazer em conhecê-lo... Térik.

— É "Tarik"!

Mike exclama alto com o modo que seu pai dita-se a mim e a ele. Mas o que? Porque ele tá sendo tão.. tão, babaca. Ele acha que não tenho maturidade, que só quero uma transa prazerosa com seu filho? Sim, ele acha! Meus ombros caíram, meus olhos fitaram os tênis, enquanto Mike parecia incrédulo com seu pai..

— Marcelo! Oque é isso, por que tanta ignorância e falta de educação, isso é jeito de falar com o rapaz?

A mãe de Mike diz incrédula com o marido que a olhou de soslaio.

— O que houve com senhor papai? Porque está nos tratando assim?

O homem se levanta, o óculos pendendo na ponta do nariz, nos olhando por cima dá armação dourada e preto. Ele gesticula com as mãos, Mike também faz isso, deve ser abito de quem trabalha na ala de administração.

— Vejamos Mikhael.. Você rejeitou aquele casamento com uma das filhas de meus sócios, que teria nós rendido uma parceria e tanto. Depois o escândalo por conta de sua faculdade..

— Você sabe muito bem que eu não queria ser um CEO de merda. Você me obrigou. Eu não, nunca me casaria com alguém que não amo!

O homem parecia neutro contra  todas as palavras lançadas a si. Oque via ali não era sentimentos, nem a paixão vocacional do filho, apenas dinheiro importava no meio.

—  Empreendedorismo tá no nosso sangue Mikhael, herdei aquela empresa de seu avô, e agora chegou a sua vez. Sabemos que​ esse namorico de vocês não vai muito longe...

— Saiba que eu não quero me afundar naquela empresa, dar minha vida naquele lugar, e esquecer de viver aqui fora. Tá no seu sangue, mas não no meu. E sim, vai muito longe, muito mais do que você possa imaginar.

Ele cospe, literalmente, as palavras na cara de seu pai.

— Paixão jovem sempre acaba com briguinhas fúteis, meu jovem não se apegue tanto, isso acaba quando menos você esperar.

Ele me diz, eu apenas acompanho seus passos até de volta a mesa de lazer.

— Pare de falar besteiras. Esta defecando pela boca, nosso amor é de verdade, eu o amo de verdade. E abriria mão de tudo por ele.. por nós!

Se Marcelo é frio, Mike consegue ser mas ainda, seria algo que ambos tenham em comum? Um fritava o outro friamente sobre olhares desafiadores. Aperto um pouco a mão de Mike, ele me olha e sorri minimamente, soltando a respiração de vagar.

— Oh! Tudo mesmo? Até que ponto você iria Mikhael? Diga-me, até onde você iria por ele? 

Mike o olha, seus olhos já diziam algo, mas eu não capto o certo. Marcelo formula bem oque o moreno mais novo diziam apenas pelo olhar penetrante.

— Tire isso da sua cabeça, ainda precisamos de você. Você não seria capaz de tal absurdo! 

Aflição parecia seu estado agora, oque Mike faria por nós, que o afetaria tanto?

— Espere pra vê então!.. Bem mamãe, vamos ficar em um hotel aqui perto, e..

— Não ficaram para o almoço?

Marcelo nos indaga, chamando a atenção de todos, ele não tem expressão e nem parece expressar sentimentos. Ele é neutro, preto e branco, um complemento totalmente branco sem nada e sem graça. Eu não atreveria olhar novamente em seus olhos, apenas me faço agarrar mais no braço de Mike.

— Qualquer lugar agora, onde você não esteja, é melhor do que almoçar com você a mesa. Viremos para o jantar e o almoço de amanhã, partindo logo em seguida.

— Mas já querido? Pensei que ficariam mais alguns dias..

A mãe de Mike é um amor, ela parecia triste com nossa ida, mas não nego que não querro ficar mais nenhum momento aqui.

— Sim, "ficaríamos", mas nossa recepção não foi tão boa. Não sei mais o que espera se continuarmos aqui..

Ele olha mais uma vez para o pai que​ coça o queixo gordo. Mas ele dá continuidade..

— Mas sempre que quiser ir nos visitar pode ir. Tarik sempre fica entediado depois dá escola..

Sorrio minimamente, ele sabe que​ odeio ficar sozinho. Homem mais velho bufa recebendo um olhar repreendedor​ dá esposa.

— Tudo bem, vou acompanha-los até a porta, e pedir para que​ coloquem suas malas no carro novamente.

Andamos por onde viemos, essa fora a visita mais rápida que já tive, ainda mais com meus sogros. Mike me abraça pela cintura e beija o topo de minha cabeça, uma de minhas repousa em si peito enquanto minha cabeça na lateral de seu peitoral. Enquanto esperamos o carro e as malas, a mulher que parecia um pouco aborrecida com tudo bem até mim sorrindo..

— Querido, me desculpem por isso, eu não tinha noção de tamanha ignorância de Marcelo. Mas quero te conhecer melhor amanhã, Okay?

Ela diz segurando meus ombros, enquanto sorri docente para mim, me lembro de minha mãe.

— Okay,  não foi nada, nem sempre podemos agradar a todos.

— Mas ninguém tem o direito de ofender e diminuir alguém daquela forma. Aquilo foi um escárnio, Marcelo e eu teremos uma conversa séria.

Um sentimento​ de culpa me toma, não quero causar intriga entre o casal, ainda mais por minha culpa. Meus olhos se estatelam em apreensão.

— Por favor, não briguem, não por mim por favor! Eu sei que não é fácil aceita, mas..-

— Aqui esta o carro, bem, vamos amor? Mamãe..

— Irei visitar vocês amanhã, que tal um passeio, quero conhecer melhor essa belezinha aqui.

Sorrio para mulher que deposita um beijo em meus cabelos e sela a bochecha do filho com um beijo e um abraço.

— Esperamos então.

Ele se desvencilha dos apertos e conforto que uma mãe protetora tem com suas crias. Entro no carro, Mike abre a porta para que eu posso entrar, me encosto no banco soltando o ar analisando tudo que acabou de acontecer em menos de trinta minutos.

— Me desculpa, eu não sabia disso, e..ele-

— Ta tudo bem, pelo menos sua mãe gostou de mim, isso é bom né?

Sorrio torto para ele, ele solta a pequena lufada de ar presa no peito e acaricia meu rosto. 

— Isso é ótimo..



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