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História MITW - Você Me Pertence (Em Correção) - 48 Cap - Hello? Adele?


Escrita por: LopesIgor

Notas do Autor


Oi gente!
Só mais dois dias de prova e ai volto com att mais rápidas.
Ta quase acabando :(

Capítulo 48 - 48 Cap - Hello? Adele?


 

Tarik -

Voltamos para o hotel e a chuva parecia cair em torrentes fortes, o céu resolveu se compadece com a tristeza alheia, cogitei a ideia do mesmo cair pela força que chovia. No carro Mike não trocará uma só palavra comigo, entendo perfeitamente, quando foi com meus avós, me recusei a falar por uma semana além de não querer comer. Era de mais para uma criança de apenas sete anos. Apenas o aperto em minha mão durante todo o caminho era a forma que nos continuávamos.

Na entrada do edifício, entramos pela garagem, evitando câmeras e tudo mais que envolva a mídia nesse momento. Pegamos o elevador, Linnyker olhava fixamente para o canto do cubículo de aço, olhos inchados, a face do mesmo modo só que com menos vermelhidão na pele morena. As mãos enterradas no bolso do casaco grosso aquecendo o quanto podia, o pequeno som que indica o andar soa, ele não perde nenhum segundo antes de zarpar fora dali, ele caminha na frente e eu abraçando meus abraços acompanho logo atrás olhando suas costas largas de ombros caídos agora, totalmente desanimado.

Ele abre a porta com o cartão e entra, entrando também encosto a porta a travando em seguida, meus passos até o quarto param assim que chego no batente da porta. A visão dos olhos que me almejam toda manhã, banhados por lágrimas grossas, agora me faz travar o choro na garganta. Abraço seu corpo até onde meus o comprimento dos meus braços permitem o confortar.

— Eu queria poder te fazer não sentir isso, mas.. eu não posso. Me desculpa..

Não contenho as lágrimas, meus rosto já tomava uma coloração vermelha por conta do choro. Compartilho da mesma dor, e por conta de vê-lo assim me remeteu hoje, a dor que um dia senti também. É como se.. se eu sentisse tudo de novo, como se tudo viesse a tona novamente, momentos sofridos que não desejaria a ninguém. E hoje quem mais me ama e cuida de mim, passa por isso, a vida é ciclo louco, quando menos espera, num piscar você ha está na linha de fogo.

— Não se culpe amor, você não tem culpa de nada.. são consequências da vida.. okay?

- Kay..

Suas mãos grandes abrigam meus rosto, seu polegar traça um caminho de minha bochecha até meu lábio, deixando um rastro de fogo por todo caminho. Suspiro trêmulo e deixo o ar sair todo de meus pulmões, nos deitamos sobre a cama, eu por cima de seu corpo robusto, seu braço envolve minha cintura enquanto o outro afaga meus cabelos. Meu rosto em seu pescoço inalando todo seu cheiro amadeirado do perfume, traço padrões circulares sobre seu peito, por mais que eu não veja eu sei que ele chora em silêncio. Beijo se maxilar numa forma de lembra- lo de que estou aqui, e parece da certo, ele aperta-me mais e deixa um beijo sobre meus cabelos.

Por conta do tempo nublado parecia ser umas quase oito da noite mais ainda eram apenas seis horas da tarde. Dormimos agarrados um ao outros sem nós soltamos, um perfeito encaixe de corpos, meus rosto agora em seu peito deitados e lado e nossas pernas entrelaçadas num emaranhado gostoso e aconchegante.

Acordo lentamente, minhas pálpebras pareciam carregar uma tonelada cada, eles persistiam em se fechar. O som baixo da chuva, ainda forte ecoando adentra minimamente o quarto, caia la fora ainda. Olho em volta do quarto com luz mediana, apenas o abajur iluminando o ambiente, mas ainda parcialmente escuro. Mike ainda ressona baixo e profundo, retiro os cabelos que caim sobre sobre seus olhos, desço o toque por sua bochecha e beijo seus lábios castamente, para não acorda-lo. Cálculo meus movimentos para sair de seus braços, com um pouco de dificuldade consigo, lavo meu rosto na pia do banheiro e com o auxílio de uma toalha de rosto seco-me.

A luz que entra no corredor deixa o ambiente frio e mórbido, as paredes cinza meio azuladas não ajudam muito. Meu pé fazendo contato com o piso frio me faz arrepiar, encosto a porta de vagar sem fazer muito barulho, sigo até a cozinha ampla daquele quarto de hotel. Só de imaginar o gosto de um chá em minha papilas, o breve prazer já me consome. Ponho um pouco de água pra ferver, do jeito que mamãe me ensinou, encosto no mármore branco da bancada pensando em tudo. Vago por minha mente que me remete a todo tipo de pensamentos, o som do meu celular vibrando contra a pedra cara da bancada me tira do meus devaneios, não me dou o trabalho de ver quem é julgando por ser minha mãe..

— Alô, mamãe?

Digo e por uns três segundos a chamada ainda contínua muda..

Oh! Tarik quanto tempo, não é a "mamãe", é alguém que você gosta muito mais que ela..

Seu tom de zombaria me incomoda, o gosto amargo toma minha boca, a voz me parece familiar mais eu não sei, eu não gosto.

— E-então me diga quem é..

Peço um pouco aflito, só pode ser uma brincadeira de mal gosto.

— Querido, não precisa ficar nervoso, só quero da um recado. Mas prefiro fazer pessoalmente, seria muita falta de educação fazê isso por telefone, eu, um lorde, jamais faria tal. Em breve nos veremos, novamente..

— Se isso for uma brincadeira de mal gosto pode para, ok!?

A linha fica muda, o som do "bip" é o único que me responde. Começo a postar tudo no lugar, a mente uma total bagunça, fora do lugar. Novamente.. eu o já o vi antes? Pela voz era um homem. Oque ele queira dizer em me dar um recado pessoalmente. Um convite não seria feito de um forma tão macabra dessa forma. Porra!

O som alto da chaleira ecoa pela cozinha, mas eu estava longe pra perceber algo, minhas mãos apoiadas na bancada e a mente trabalhando a mil para poder compreender isso tudo. Quem é aquele cara?

— Amor, Tarik.. tudo bem? Pac!

A figura de Mike parado do outro lado do balcão parecia me indagar. Seus olhos pareciam me analisar ao todo. Mas o semblante desanimado no rosto prevalecia ainda. Mas ele pergunta-me de novo.

— Ta tudo bem amor?

Conto ou não? Conto ou não?

Não. Não tem necessidade, deve ser uma brincadeira de mal gosto.

— Hum.. é.. s-sim, sim. Ta tudo bem, só tava pensando um pouco..

Ele da a volto e me abraça por trás e desliga o fogo da chaleira. Seus braços fortes me envolvem e eu os seguros por cima, ele beija meu pescoço e eu acaricio deus pescoço.

— Ta mesmo? Você parecia atordoado quando cheguei, algo te incomoda?

— Estou bem, mas me diz você, está melhor..

Ele me solta e começa a se servir com um pouco da água para fazer um chá. Um suspiro longo escapa de seus  lábios cheios.

— Uhum..

Ele se entra e frente e começa a tomar, eu o olhando, não tem necessidade seu contar. Foi uma brincadeira de mal gosto.



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