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História Mitw- How I Met Your Father... - A Flash Of Light In The Middle Of The Darkness...


Escrita por: C_Grimaldi31

Notas do Autor


Fala galerinha!
Hoje com mais um cap pra vocês!
Esse teve que ser um pouco reduzido em prol da estória, mas não deixa de estar bom.
E por favor não se esqueçam de ver as Notas finas! MUITO IMPORTANTE!

Capítulo 42 - A Flash Of Light In The Middle Of The Darkness...


Fanfic / Fanfiction Mitw- How I Met Your Father... - A Flash Of Light In The Middle Of The Darkness...

– Crianças, no mesmo dia em que eu, seu pai e seu tio Cellbit fomos auxiliar o seu tio Felps, eu tinha uma consulta marcada com uma psicóloga para tentar descobrir a causa da minha ausência de melhora. Devo admitir que naquela época eu estava apavorado! Eu tinha muito medo de descobrir que a minha cegueira seria permanente. Eu realmente esperava que essa consulta pudesse iluminar o meu caminho...

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– Pac eu tenho muito medo... – Eu digo enquanto Pac me confortava do lado de fora do consultório.

A verdade é que eu estou apavorado! A psicóloga, Doutora Harley, havia marcado um horário comigo naquele dia. Eu, infelizmente, sou assolado pela maldita ansiedade. Não de um jeito que pode ser considerado uma doença, mas de uma certa maneira eu acabo sofrendo por antecipação demais e isso sempre me atacou. É algo que eu, infelizmente, não posso controlar...

– Eu sei Mike, mas vai por mim que vai ser melhor assim! – Pac dizia tentando me acalmar e me motivar. Juro que se ele não estivesse do meu lado eu não conseguiria – Você só está aqui pra tentar descobrir a causa da sua falta de melhora. Pior do que você está não fica. Então eu só vejo vantagens em você fazer essa sessão... Quem sabe você não descobre mais sobre si mesmo? – Ele diz afagando as minhas costas me confortando.

O meu nome logo é chamado. Eu sabia que apenas eu poderia entrar lá, e seria bem difícil sem ter o Pac ou outra pessoa ao meu lado... Mas eu teria que aguentar...

Pac me leva até o divã onde eu deveria me sentar e me diz que me esperaria lá fora. Então eu suspiro ao ouvir a porta bater.

– Boa tarde Mikhael... – A voz da psicóloga atravessa os meus ouvidos me trazendo uma aparente calma. A voz era suave, serena...

– Boa tarde... – Diferente dela, a minha voz estava mais carregada. Eu ainda estava um pouco nervoso.

– Pode ficar tranquilo. Não vou morder você, prometo... – Ela diz fazendo uma piadinha pra tentar descontrair.

– Vou ser sincero, doutora. Eu estou meio ansioso... – Eu digo e ela anota algo em um bloco de papel.

– E por quê? – Ela pergunta enquanto eu me deito no divã.

– Não sei. Eu tenho medo de não descobrir a causa do meu problema... Tenho medo de ficar desse jeito pra sempre... – Eu digo colocando as mãos em frente ao rosto.

– Entendi... É pra isso que eu estou aqui, Mikhael. Pra descobrir a causa do seu problema... – Ela diz e chega com a cadeira mais perto – Você quer que eu comece ou quer começar? – Ela diz e eu suspiro.

– Pode começar se quiser... Vai ser mais fácil que eu responder as perguntas... – Eu digo e ela assente com um murmúrio.

– Então, vamos começar com a mais importante das perguntas: Por que você tentou se matar? – Ela pergunta e eu sinto a minha espinha tremer. As lembranças me atingiram como um soco do Mike Tysson...

– Bem... Eu... – Eu realmente não me sentia confortável pra falar aquilo. Ela, como já deveria ser experiente no assunto, não falou nada. Apenas esperou o meu tempo...

– Pode ficar tranquilo, Mike. Pra eu entender o que você tem eu preciso saber tudo o que aconteceu... – Ela diz e eu suspiro.

– Já aconteceu de você alguma vez perceber que um amor que você tinha era uma grande mentira? – Eu pergunto como uma pergunta retórica.

– Não que eu me lembre. Por quê? Isso aconteceu com você? – Ela pergunta e eu assinto.

– Foi esse o motivo... Eu tinha um namorado fazia anos... Eu acho que éramos felizes da nossa maneira... Ele acabou indo estudar no mesmo colégio que eu, mas não ficamos no mesmo quarto... – Eu digo tentando enrolar a doutora.

– E esse namorado foi a tal mentira? – Ela pergunta objetivamente.

– Sim... Jv era um ótimo namorado, ambos éramos, mas ele, de uma hora pra outra, disse que não me amava... Disse que nunca amou de verdade... Disse que eu era um empecilho e muitas outras coisas... Venhamos e convenhamos doutora. Se alguém que você ama e que compartilhou anos de vida com você de repente diz tudo isso e mais um pouco na sua cara, você não fica bem... Eu tomei uma decisão que não me orgulho. Quando eu fui pro hospital e eu pude perceber a preocupação do Pac e do Felps, meus amigos, eu pude perceber que eu não podia deixar essa tristeza me vencer... Não podia deixar os outros pra trás... Seria egoísmo meu...

– Mas você ainda fala com esse Jv? – Ela pergunta e eu nego.

– Desde aquele dia eu não tenho mais falado com ele... Não sei se ele está bem ou se ele está mal... Sinceramente eu prefiro não falar com ele. Ele me machucou mais do que qualquer outra pessoa na minha vida fez! Eu o odiei por muito tempo... E... Se for pra ser cem por cento sincero... Eu ainda o odeio... – Eu digo com rancor no falar.

– Entendi... Me diga, Mike... Você ainda o ama? – Ela pergunta e eu respondo na lata.

– Não. O sentimento de amor que eu tinha por ele se foi já tem muito tempo... Mas mesmo assim eu não consigo admitir o que ele fez... Eu não consigo admitir que ele fez isso comigo...

– Compreendo... Realmente o seu caso é um caso bem específico... Me diga, Mike... Você não concorda que esse rancor que você sente pode estar te atrapalhando? – Ela pergunta e eu me viro pra ela.

– Como assim?

– Você não consegue se libertar desse sentimento que te liga a esse seu momento de fraqueza... Ao ficar remoendo esse ódio interior pelo seu ex você acaba apenas prejudicando a sí mesmo... Talvez essa seja a causa do problema... – Ela diz e eu franzo o cenho.

– Está me dizendo que isso tudo é porque eu estou rancoroso com o Jv? – Eu pergunto estupefato.

– Acho que é o mais plausível do ponto de vista psicológico... Esse seu trauma aliado com uma cegueira sintomáticamente inexplicável só pode apontar a um diagnóstico... – Ela diz e eu franzo o cenho.

– E qual seria doutora?

–Transtorno de cegueira psicossomático... É um transtorno que pode ser descrito como uma doença criada pela própria mente sem causa sintomática aparente... O Paciente passa por algum trauma psicológico, isso aliado com o stress, ansiedade e o efeito placebo podem acarretar numa doença psicossomática... – Ela diz e eu assinto.

– É realmente possível que a minha cegueira seja psicológica? – Eu pergunto e ela ri.

– Há uma neurologista chamada Suzanne O’Sullivan. Ela escreveu o livro It’s All in Your Head, no qual revê alguns dos casos mais impactantes de doenças psicossomáticas com os quais se deparou ao longo da carreira. Certa vez, O’Sullivan teve uma Paciente, chamada Linda, que percebeu um pequeno inchaço no lado direito da cabeça. Era só um cisto sebáceo, mas ela não parava de fazer exames e consultas. Pouco depois, perdeu a sensibilidade do braço e da perna direitos; a Paciente tinha certeza de que o inchaço havia atingido o cérebro. Quando O’Sullivan a examinou, todo o lado direito do corpo, o mesmo onde estava o caroço, já havia perdido o movimento e a sensibilidade. Só que Linda não sabia que o lado direito do cérebro na verdade controla os movimentos do lado esquerdo do corpo, e por isso sua mente se enganou ao criar os sintomas. Linda, na verdade, sofria de um transtorno psicossomático, seus pensamentos desencadeavam sintomas de uma doença inexistente... – A doutora conta a história me fazendo ficar boquiaberto.

– Nossa... Eu nunca imaginei que o cérebro fosse capaz de paralisar alguém... – Eu digo ainda surpreso.

– Nunca duvide do poder do cérebro, meu amigo... – Ela diz e nós dois damos uma risada.

– Doutora, o que eu devo fazer pra melhorar? – Eu digo indo aonde interessa.

– Bem, esse tipo de doença só é resolvida se você se desvencilhar daquilo que te traz essas memórias ruins... Se eu puder dar um conselho eu recomendo você voltar pra onde você estuda e conversar com o Jv... Coloque os pingos nos ‘i’s... Se você conseguir deixar esse ódio e esse rancor pra trás há uma grande chance de você melhorar e consequentemente voltar a enxergar... – Ela diz e eu sorrio.

– Então ainda há esperança? – Eu digo me sentando no divã.

– Enquanto o Sol voltar no dia seguinte ainda há esperança... – Ela diz e eu sorrio pra ela - Nosso tempo hoje acabou... Peça pro seu amigo lá fora te ajudar a marcar o próximo dia da consulta... – Ela diz e eu assinto. A porta se abre e Pac vem até mim.

Logo, nós dois saímos do consultório e entramos num Uber em direção ao internato.

– Mas então, como foi? – Pac pergunta apreensivo. Eu sorrio na direção dele.

 

– Como um lampejo de luz no meio da escuridão...


Notas Finais


Esse cap deu um trabalhinho a mais para escrever. Eu tive que fazer uma pesquisa sobre doenças psicossomáticas pra poder explicar a cegueira do Mike, mas agora as coisas vão se resolver...

Gente bonita, temos uma questão.
Como sabem (ou não) eu combinei de a cada 50 favoritos lançar uma oneshot com o shipp que vocês votarem. Eu tenho algumas ideias e a mais promissora, na minha opinião, é fazer uma inspirada em "Shape of You" do Mestre Ed Sheeran. Mas primeiro eu preciso saber o Shipp que vocês querem...

Como eu já fiz de Cellp e Mitw acho mais legal variarmos um pouco pra não ficar aquela coisa chata e repetitiva, então aqui estão os que eu proponho:

1- Jvtista.
2- Celltw
3- Tholbit (Cellbit e o Thomas)
4- Melp

Escolham aí pra eu já escrever logo :3
Agora eu vou jantar, até o próximo cap seus lindos S2


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