História Mitw- How I Met Your Father... - Sender And Recipient...

– Crianças, passaram-se três dias desde que tudo acabou se resolvendo. Nesse meio tempo a visão de Mike estava quase cem por cento! Foi uma recuperação milagrosa, pra falar a verdade... Felps havia topado passar um tempo com o pai pra reatar os laços. Eu e Mike havíamos nos aproximado muito após a melhora dele... Jv e Mike voltaram a se falar. Até mesmo o Felipe Batista havia se juntado a nós... Parecia de verdade que tudo havia se resolvido no fim das contas... E então recebemos uma notícia bem curiosa...

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– Eu ainda estou tendo que me acostumar com tanta claridade... – Mike diz trocando os óculos escuros pelos óculos normais.

Eu, Mike, Jv, Felipe, Cellbit e Thomas estavamos na mesa do refeitório nos preparando pra ir às aulas do dia. Mike estava tão feliz de finalmente voltar a estudar que eu até achei engraçado... Mas acho que era bem plausível visto que ele não podia fazer nada disso...

Jv e Felipe Batista, que pediu para o chamarmos apenas de Batista, estão sendo uma ótima adição ao grupo... No início eu achei que ter o Batista no nosso grupo seria bem estranho visto que ele era bem estranho, mas eu parei com essa neura vendo o quanto ele era legal perto do Jv...

Cellbit ficou triste esses dias. Desde que Felps viajou pra casa do pai nesses últimos dias o loiro vem sentindo saudades dele. Thomas, como sempre, está lá tentando consolá-lo...

– Olhe pelo lado positivo, Mike. Você pode literalmente olhar pelo lado positivo... – Diz Batista com o tom ácido dele. Eu achava que isso era meio grosseiro, mas já entendemos que esse é apenas o jeitinho dele.

– Verdade. –Assente Mike – Mas do jeito que minha cabeça está explodindo parece que eu estou de ressaca... – Mike tenta trocar os óculos, mas eu o impeço negando com um estalar da minha língua no céu da boca.

– Nananinaninanão, Mike... Você ouviu o que o Doutor Marcol disse: “Use as lentes normais pra reacostumar seus olhos a claridade”. – Eu digo e Mike bufa recolocando os óculos normais e fechando os olhos.

– Mas a minha cabeça está doendo, Pac... – Mike diz manhosamente. Eu apenas reviro os olhos.

– Toma uma aspirina, pelo amor da santa... – Batista diz novamente ácido...

Mike ia retrucar, mas um grupo de três meninas chegou perto de nós interrompendo.

– Com licença, vocês são calouros, certo? – A menina do meio de cabelos loiros fala na nossa direção apontando para mim, Cellbit e Batista com uma prancheta na mão. Nós nos entreolhamos procurando uma pista.

–Ah... Sim... Quem são vocês? – Eu me prontifico olhando Mike que apenas observava tudo com um sorrisinho no rosto.

– Elas são Lara, Júlia e Ana. – Mike diz apontando pra cada uma delas – Elas são as representantes do grêmio estudantil da escola. – Ele diz e eu aperto a mão de cada uma delas.

– Ah, sim... Então, algum problema? – Eu pergunto estando mais a vontade.

– Não, não... – Júlia, a garota com a prancheta na mão, me responde com um sorriso – Viemos falar com vocês a respeito da festa de boas vindas... – Ela diz e me entrega um folheto com os detalhes da festa.

– Festa de boas vindas? – Eu pergunto curioso.

– Já está na época?! – Mike pergunta animado, eu vejo que Jv e Thomas também estão.

– Sim! – Ela responde igualmente animada – conseguimos adiantar a festa desse ano graças ao esforço do grêmio. – Eu, Cellbit e batista pareciamos ser os únicos que estavam perdidos sobre toda aquela história de festa e tal...

– Me desculpe, mas... O que tem de tão legal nessa festa que vocês estão tão felizes? – Eu pergunto e Mike me olha com as sobrancelhas franzidas.

– “O que tem de tão legal”? O que não tem de tão legal... A festa dos calouros é o evento mais esperado do ano pelos veteranos... Eu ainda tenho dificuldades de me lembrar da minha festa... – Mike diz e Jv ri junto com ele.

– É verdade, Pac. A festa do ano passado teve o tema de jantar de gala. Todos estavam vestidos de roupas elegantes e foi muito foda! – Thomas diz animado – Teve um touro mecânico, piscina, futebol, briga de galo, só coisa foda!

– Eu ainda me lembro de quando o Andrei deslocou o ombro numa briga de galo, foi uma merda foda, mas a festa foi muito divertida! – Jv diz se pronunciando.

– Mas o que rola nessas festas? – Cellbit pergunta e elas se sentam na nossa mesa.

–Bem, o tema dessa festa é supresa, mas o padrão é ter muita bebida, comida, jogos, e pessoas bonitas pra vocês beijarem a noite toda... – Ela chega no meu ouvido e sussura – Ou até coisas mais pervertidas se você parar pra pensar... – Ela diz e eu coro.

–A-Ah... Mas de quanto vocês precisam? – Eu pergunto tentando mudar de assunto – Digo, é óbvio que essa festa é custosa... – Eu digo e elas se entreolham.

– Essa é a melhor parte... A festa é de graça pros calouros... – Ela diz e Mike assente.

– Como assim? Qual a pegadinha? – Eu pergunto desconfiado.

– Não tem! O intuito da festa é fazer com que os novatos se soltem e façam amigos. E que maneira melhor de se fazer amigos do que com um bando de adolescentes com os hormônios a flor da pele e muita bebida disponível? – Ela pergunta e elas riem. – E então? Posso contar com a presença de vocês, meninos? – Ela pergunta nos entregando a prancheta.

– Eu não sei não... Isso está me parecendo um pacto com o diabo... – Eu digo e Mike revira os olhos.

– Pac, eu era um novato ano passado, lembra? E eu sobrevivi à festa dos calouros. Comigo, com o Jv e o Thomas lá com certeza vocês vão ficar bem... – Mike diz com um sorriso no rosto, logo ele se vira de volta para as meninas – Quando vai ser?

– Bem – Lara toma a frente – Nesse fim de semana. Estamos nos preparando o mais rápido possível pra podermos dar conta dos comes e bebes, da decoração... É um trampo que estamos dispostas a fazer... Mas precisamos do máximo de gente possível, então esperamos que possamos contar com vocês... – Ela diz e eu encaro Cellbit que parecia distraído demais com o celular pra me dar atenção.

– E então, Pac? Você vai, né? – Mike me pergunta me encarando enquanto eu ainda estava meio confuso.

– Eu... Eu posso dar a minha resposta mais tarde? Isso tudo me pegou de supetão e eu não estou a fim de tomar nenhuma decisão precipitada... – Eu digo e Mike revira os olhos.

–Olha, pode nos entregar a sua resposta até o fim do dia, mas mais do que isso não dá... – Júlia diz pegando a prancheta da minha mão.

–Não se preocupem garotas, eu o convenço a ir, pode deixar – Mike diz e pisca pra elas fazendo-as dar um sorriso.

– Ótimo, mas e quanto aos outros? Vocês vão? – Ana pergunta olhando pra Cell e Batista.

– Eu acho melhor eu pensar também... – Cell diz e se levanta da mesa – Galera, eu tenho que ir... – Ele diz e simplesmente sai deixando todos confusos.

– Eu vou atrás dele... – Thomas diz se levantando e indo atrás do Cell.

–Eu não vou... – Batista diz simplista.

– Mas Batista...

–Nem mas batista nem menos batista, Jv... Eu não gosto de festas... – Batista diz e se levanta – Nós temos que ir pra aula, vejo vocês lá... – Ele diz e vai andando.

– Jv, você não pode deixar o Batista fora dessa! – Mike diz apontando pro Jv.

– Eu sei! Mas como eu vou convencê-lo a ir?! Ele é um cabeça dura! – Jv diz se defendendo.

– Não sei, dá teu jeito... Pipoca não tem pé e dá seus pulos... – Ele diz e Jv suspira.

– Vamos logo... A primeira aula é de Geografia e nós dois sabemos que o Vladimir não tolera atrasos... – Jv diz e coloca a mochila nas costas.

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– Crianças, após as aulas eu e Thomas estávamos no meu quarto. Enquanto o Felps não voltava, ele me fazia companhia... Felps havia combinado comigo que conversaríamos pelo telefone pra podermos manter contato, mas desde que ele havia saido daqui de mala pronta eu não havia recebido uma palavra do dito cujo... E isso estava me matando!

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Acho que a pior sensação do mundo é a sensação de incerteza...

Dor, tristeza, alegria, amor, todas essas sensações não se comparam com a sensação de não ter certeza sobre alguma coisa... A pausa repentina no filme de terror, os segundos antes de receber uma notícia... O suspense com certeza mata...

E nesse exato momento é isso que eu estou vivendo... Um grande suspense...

Felps havia me prometido que me ligaria assim que chegasse. Ele me prometeu que manteriamos contato pelo Whatsapp, ele me prometeu que não me deixaria no escuro...

E ainda assim, aqui estamos nós...

Eu estava jogada na cama do Felps na parte da direita do quarto, Thomas resolveu ficar na minha cama mesmo. A gente estava assistindo a V de Vingança, um dos filmes favoritos do Thomas... Bem, na verdade apenas ele estava vendo o filme, eu estava sendo um trouxa e checando o telefone a cada cinco segundos na esperança de que o Felps me mandara uma mensagem...

– Cell... Você está perdendo uma parte boa... – Thomas diz enquanto come mais pipoca. Eu apenas ignoro e fico olhando o telefone, Thomas percebe e o pega da minha mão.

– Ei! – Eu protesto e tento tomá-lo de volta, mas Thomas segura o celular longe de mim.

– Não, já chega. Você ficou vidrado nessa merda o dia todo e nem sequer deu atenção a mim ou aos outros. Eu tô aqui fazendo o favor de te fazer companhia e você fica aí esperando uma mensagem do Felipe. Chega... Faça alguma coisa sem pensar nele pelo amor de Deus, Cel... – Thomas diz e eu suspiro. Ele estava certo.

– Eu sei... É que... Ah... Ele disse que ia me mandar uma mensagem assim que chegasse, Thomas... Agora eu estou nervoso. Não sei se aconteceu alguma coisa ou... – Ele me interrompe.

– É claro que aconteceu! – Ele diz e eu arregalo os olhos. – Mas não necessáriamente algo ruim... Porra Cell... Qual é? Vai ficar perdendo esse filmaço que está passando só porque o Felps não te mandou uma mensagem? Sim. Pode sim ter acontecido algo mais grave, mas isso não é motivo pra sofrer por antecipação... Me responde uma coisa: Se existe um problema e esse problema tem solução você deve se preocupar? – Ele pergunta e eu pondero.

– Acho que não... – Respondo sem muita certeza.

– Então se existe um problema e esse problema não tem solução também não existe motivo pra se preocupar! – Ele diz erguendo os braços e exclamando – Cell... Não fique sofrendo por antecipação, se algo aconteceu não há nada que você possa fazer nesse exato momento... – Ele diz e eu suspiro me jogando na cama.

– Eu sei... Desculpa... – Eu digo com um suspiro – Não sei por que estou tão nervoso... É só uma mensagem... Sei lá, o Fê me faz ficar coisado... – Eu digo e Thomas me olha com um sorrisinho.

– “Fê” é? Mmmm... – Ele diz e ri da minha cara de cu.

– E você Thomas... Tem alguma menina ou menino que mexe com o seu coração? – Eu pergunto e vejo Thomas dar de ombros.

– Não. Eu não me apaixono como as outras pessoas... – Ele diz e volta a comer a pipoca. Eu o encaro com as sobrancelhas franzidas.

– Como assim “Não me apaixono”? Todo mundo se apaixona, Thomas, é algo que não se controla... – Eu digo e ele arqueia as sobrancelhas enquanto dá de ombros novamente.

– Acho que sou imune. Eu nunca me apaixonei por ninguém que eu fiquei antes... Eu até achava que o problema era as outras pessoas, ou que ninguém me chamava à atenção de verdade... Mas depois de um tempo eu simplesmente aceitei que o problema era eu e que eu nunca me apaixonaria de verdade... – Ele diz e eu o encaro desconfiado.

– Eu não acredito em você... – Eu digo e ele e franze o cenho – Não acredito que alguém possa ser capaz de não se apaixonar por alguém... – Thomas me encara esperando eu completar o meu raciocínio – Eu acho que você apenas não achou a pessoa certa... – Eu digo e sorrio pra ele – Quando essa pessoa aparecer, você vai ver que estava errado e eu vou te dar um tapa na cabeça, me virar e dizer: “Eu te disse, otário”. – Eu digo e Thomas apenas dá de ombros.

– Se você diz... – Ele diz e volta a dar atenção ao filme – Ah, outra parte muito boa... – Ele diz sorrindo e eu acabo assistindo ao filme também, mesmo estando na metade. – Você deveria ir à festa... – Ele diz e eu franzo o cenho.

– Acho melhor não... Sem o Felps não tem graça... – Eu digo e ele me encara com o cenho franzido.

– Obrigado por dizer que não sirvo pra nada... – Ele diz fingindo estar ofendido.

– Ah, para de drama... Você me entendeu... – Eu digo e ele ri – Não é que você é uma má companhia, mas é que eu vou acabar bebendo demais e vou acabar fazendo uma besteira... – Eu digo e ele revira os olhos.

– Pelo amor de Deus, Rafa... Se solta mais... O Fê não é seu namorado... Você deveria se divertir mais ao invés de ficar se prendendo a um cara que nem sequer parece ligar pra promessa que fez de te mandar uma única mensagem... Cá entre nós, eu acho que você deveria partir pra outra... Quem sabe essa festa te ajuda nisso... – Ele diz e eu o encaro triste. Por mais que o Felps seja um cara ótimo, eu não posso tirar a razão do Thomas...

Eu resolvo voltar a assistir ao filme, quem sabe isso me distraísse...

#QUEBRA DO TEMPO#

“– Quem era ele? – O Inspetor Finch pergunta a Evey que olha o céu riscado pelos fogos de artifício”.

“– Ele era Edmundo Dantes... – Ela responde o fazendo ficar confuso – Ele era meu pai... E minha mãe... Meu irmão... Meu amigo... Ele era você... E eu... Era todos nós... – Evey diz enquanto o encara. Logo a cena troca para a onde estava o povo inglês que encarava o parlamento em chamas e explodindo enquanto tiravam suas máscaras de Fawkes para então o filme terminar com a imagem dos fogos de artifícios formando um gigantesco “V” no céu...”.

– E aí gostou do filme? – Thomas pergunta ao fim do filme.

– Gostei. Eu perdi mais ou menos o início, mas deu pra entender... – Eu digo me espreguiçando na cama.

– Que bom. É um dos meus favoritos... – Ele diz e coloca o balde de pipoca no criado-mudo – Vou escovar os dentes pra tirar esses pedaços de milhos da minha boca. – Thomas se levanta e vem até mim – Vou pro meu quarto, depois eu volto... – Ele diz e eu assinto vendo-o sair pela porta.

“Novamente sozinho...” – Eu penso enquanto me deito na cama.

Talvez eu devesse ir nessa festa e esquecer os meus problemas com o Felps... Será que eu deveria partir pra outra como o Thomas disse?

Eu resolvo não ficar no quarto e dar uma volta no colégio.

Logo um homem vestido de carteiro aparece na frente do meu quarto.

– Com licença, você é Rafael Lange? – Ele pergunta olhando pra uma carta.

– Sim... – Eu respondo e ele me entrega a carta.

– É pra você, enviaram tem um tempinho, mas só conseguimos achar o endereço agora... – Ele diz e me entrega uma prancheta – Por favor, assine aqui. – Ele me diz e eu assino a prancheta – Obrigado. Boa tarde... – Ele diz e se retira do local...

Eu entro novamente no quarto e me sento na cama vendo o remetente da carta e sorrindo.

“Felipe Zaghetti Lima.”

“Rio de Janeiro-RJ”.

Abro a carta sem pudor e vejo uma folha de caderno dentro. Eu a puxo e sorrio ao ver a letra cursiva meio embolada do Felps...

Rafa...

Primeiramente, eu sei que esse tipo de coisa é dos anos 60, mas vou te explicar por que eu tive que te mandar essa carta.

Estou te escrevendo no dia 21, mas não sei quando essa carta vai chegar, afinal o sistema de correiros do nosso país tá uma porra...

Enfim, me desculpa pelo ‘‘radio silence’’ que eu fiz com você. Não foi minha intenção juro! Meu irmão conseguiu quebrar o meu telefone logo quando cheguei, descobri que, mesmo sendo irmãos, não somos tão parecidos assim, infelizmente...

Ele nem fez questão de me pedir desculpas ou nada assim, só deu de ombros e disse que esse modelo já estava ultrapassado e que até tinha me feito um favor... Quase voei no pescoço dele. Só não o fiz porque meu pai me impediu.

Falando no dito cujo, acho que a minha relação com ele melhorou, no fim das contas...

Já consigo conversar com ele sem querer matá-lo, acho que é um avanço (risos).

Descobri que puxei muitas coisas dele. Ele também toca bateria e violão e tem um conjunto de bateria irado aqui na casa dele! Até fizemos uma sessão de Jam ontem.

Minha madrasta não é tão ruim quanto eu pensei. Ela tenta me agradar de todos os jeitos possíveis que consegue. Ainda é difícil aceitar essa relação, mas eu juro que estou tentando... Faço isso porque você me pediu.

Sem você eu não estaria curtindo ficar aqui, antes eu achei que a minha única família possível seria minha mãe, mas graças a você eu posso pensar diferente... Quem sabe eu até possa apresentá-lo a minha madrasta. Ela aceitou super bem a minha sexualidade. Tenho certeza que você gostaria dela...

Enfim, eu estou morrendo de saudades de você, Rafa. Espero que possa me perdoar pelo gelo não intencional que você tomou. Eu espero que possa me perdoar.

Devo voltar semana que vem praí, espero que as coisas estejam bem por aí. Se possível, me mande notícias sobre o pessoal. Diga a todos que estou morrendo de saudades de todos e que logo eu volto.

Muito obrigado por ter me juntado ao meu pai de novo, Rafa... Nunca poderei te agradescer o suficiente por isso... Valeu de verdade...

Vejo você em breve, meu loirinho... Prometo.

Com todo amor que dá pra escrever numa folha de caderno.

Felps...

PS: Me mande uma resposta se puder, quero saber o que está rolando nessas terras sem lei, Thx.

Ao terminar de ler a carta eu suspiro e cheiro a folha. O filho da mãe fez questão de botar o perfume dele aqui...

Eu, no mesmo instante, resolvo responder o Felps. Pego a folha de caderno mais próxima que eu achei e começo a escrever.

Pelo visto esse é o modo que teremos que nos comunicar por enquanto, mas não importa o modo como nos comunicaremos desde que eu possa falar com ele...