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História Mitw- How I Met Your Father... - One Pound Of Salt And One Pound Of Meat...


Escrita por: C_Grimaldi31

Notas do Autor


Coé rapaziada!
Mais um capítulo pra alegria geral da nação. Hoje eu não demorei 7 meses pra escrever! YEY!
Não há muito o que falar aqui, vamos deixar o cap falar por sí só. Só vai!

Capítulo 49 - One Pound Of Salt And One Pound Of Meat...


Fanfic / Fanfiction Mitw- How I Met Your Father... - One Pound Of Salt And One Pound Of Meat...

– Crianças, nós nunca pensamos que vamos perder alguém. Nosso cérebro evoluiu para que nós ignorássemos o fato de que a qualquer momento alguém importante pode ser tirado de nós... E quando seu pai e seu tio Cellbit eram mais novos eles perderam alguém muito importante na vida deles... O fim de março estava chegando, e com ele a melancolia que essa data trazia ao seu pai...

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Estávamos no café da manhã. Bem, pelo menos eu, Jv, Batista, Thomas e Felps. Cellbit e Pac simplesmente não vieram...

– Mas como vocês não viram eles saírem? – Thomas nos pergunta com tom questionador.

– Não sei! Eu só sei que quando acordei o Cell havia sumido do quarto... – Felps responde nervosamente comendo seu pão com mortadela – Eu tentei ligar pra ele, mas o telefone dá desligado! Ele some e nem sequer pra me dar uma notícia! Ah, mas quando ele aparecer vai levar uma bronca – Felps diz comendo nervosamente seu pão com mortadela.

– A mesma coisa comigo. Eu tentei ligar pro Pac quando acordei e tentei mandar mensagem, mas ele não me respondia... Simplesmente havia sumido do mapa... Já estou começando a ficar preocupado... – Eu digo olhando mais uma vez para a tela do telefone que tinha a nossa conversa. Nenhuma resposta...

– Fiquem calmos... Não adianta ficar nervosos por antecipação... Se algo aconteceu nós vamos ficar sabendo, se não, nós vamos ficar sabendo do mesmo jeito... Não há motivo pra pânico... – Jv diz tocando meu ombro. Eu assinto, mas ainda sentia uma pontada no peito, como se algo não estivesse bem...

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– E realmente não estava... – Cellbit diz se recostando no sofá – Eu e Pac havíamos saído mais cedo do internato pra podermos ir à cidade comprar as coisas pra levarmos ao cemitério...

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O dia está mais cinza que o normal...

As nuvens de chuva começam a se aglomerar no outrora céu azul... Acho que o clima está imitando o nosso coração nesse momento... Carregado...

– Acho que mais tarde vai chover... – Eu digo olhando para o céu ao saírmos da loja. Como sempre o mesmo ritual... As mesmas coisas... O mesmo maldito dia...

Pac estava saindo da loja, a expressão cabisbaixa demonstrava como ele estava triste por causa daquele dia... Foi assim todo anos durante três anos... Ainda era difícil acreditar que eles não estavam mais aqui...

– Comprei os narcisos... – Ele diz com o buquê de narcisos brancos nas mãos. Pac tem o costuma de usar moletons, mas ele estava de capuz, mesmo no calor ele estava com o mesmo moleton de pac-man que ele havia ganhado quando era mais novo... Era a última coisa que o ligava a eles...

– Ok... Vamos voltar? Talvez ainda possamos pegar alguma coisa pra comer... – Eu digo baixo do lado do Pac... O mesmo apenas assente e começamos a andar em direção ao ponto de ônibus.

– Por que eu não consigo superar isso, Cell...? Já faz três anos... – Ele diz se segurando pra não chorar. Eu automaticamente o abraço... Pac começa a chorar sobre a minha camisa branca... O nosso ônibus passa, mas eu não o levanto. Ele precisa disso... Sempre precisou...

#Flashback On#

– Pac... Nós temos que ir alguma hora... – Eu digo com Pac nos meus braços. Minha barriga roncava de fome, mas eu ainda tinha Pac nos meus braços chorando em frente à lápide deles.

– Eu sinto tanto a falta deles... Eu sinto tanto... – Pac diz apertando-me no seu abraço, eu correspondo.

– Eu sei, maninho... Eu também sinto... – Eu digo com os olhos marejados.

– Crianças, temos que ir... O táxi chegou... – Minha tia Elisa nos chama me segurando pelo ombro.

– Pac... Vamos... Precisamos comer alguma coisa... – Eu digo e Pac assente parando de chorar e se virando para a lápide onde se encontravam nossos pais...

– Posso te abraçar só mais um pouco? – Ele pergunta com a voz embargada pelo choro e me segurando a manga da camisa. Eu o abraço com força e beijo o topo de sua cabeça.

– Você pode me abraçar o quanto quiser, maninho... – Eu digo passando segurança a ele.

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E desde que isso aconteceu, eu sempre tive que ser o irmão mais velho que cuidava do meu irmãozinho... A morte dos nossos pais aconteceu de maneira inesperada... Nós dois sentimos a perda, mas Pac foi o que mais se abateu... Ele era apegado demais aos nossos pais...

Chegando no internato fomos direto à sala do diretor... Tínhamos que avisar o que iríamos fazer mais tarde para pegarmos a liberação para sairmos.

– Boa tarde, diretor. –Eu digo abrindo a porta de leve esperando por uma confirmação.

–Ah, boa tarde, pode entrar... – Ele diz e nós entramos na sala. O diretor Leon vê a cara abatida e Pac e se compadece – O que houve com ele? – Ele pergunta e Pac segura na manga da minha camisa longa.

– É sobre isso que eu vim falar com o senhor. – Eu dou um passo a frente. – Hoje faz três anos que nossos pais morreram... Gostaríamos de uma liberação para irmos fazer uma visita no cemitério... – Eu digo e vejo que ele se solidariza.

– Ah sim... Meus pêsames meninos... É claro que podem. – Ele diz e escreve num papel de liberação carimbando-o no final – Fiquem o tempo que precisarem... – Ele diz e me entrega o papel.

– Obrigado, com licença... – Eu digo e saímos da sala.

Logo adiante eu vejo Felps chegando com um olhar preocupado, eu entendo o porquê, visto que acabei ignorando as mensagens dele pra cuidar do Pac. Eu acabei não conversando com ele sobre essa data, mas deixei na cômoda um aviso que iria sair.

– Oi Fê... – Eu digo e vejo-o franzir o cenho.

–“Oi”? Só isso que tem pra me dizer? Porra eu fiquei preocupado com você! Você sumiu do mapa!

– Fê espera...

– E pra que você tem celular se não atende a PORRA das minhas ligações?! Você não pode só sumir e me deixar assim! – Ele continuava sem me ouvir.

– Felps é sério...

– E o Mike também está preocupado! Ele também tentou ligar pro Pac, mas só dava desligado! Pra que pagar milhões num celular se você não usa?! E além do mais...

– FELIPE! – Eu grito e ele finalmente cala a boca – Eu não estava de sacanagem pela rua... Eu estava ocupado... – Eu digo e aponto com a sobrancelha para o Pac que segurava a minha blusa com a cabeça baixa.

– Desculpa... – Pac diz baixinho do nosso lado, ainda sem levantar a cabeça. – E-Eu não queria deixar vocês preocupados... Desculpa... – Ele diz e volta a chorar. Pac estava muito sensível hoje. Felps olha pra mim com cara de que sabe que fez merda.

– Cell eu...

– Vai se fuder Felipe... Não nasci grudado em você pra ter que te contar toda hora onde estou e o que estou fazendo... – Eu digo na cara dele.

– Desculpa, amor...

– E se eu quiser sair daqui pra ir a algum lugar com o meu irmão sem a sua presença eu vou fazer... Você podia só ter me dado um voto de confiança, mas não. Você tem que vir e bostejar na minha cara, não é? – Eu pergunto com relativa raiva. Felps apenas abaixa a cabeça.

– O que aconteceu com vocês? Algo grave? – Felps pergunta e eu sinto as lágrimas se acumularem no meu rosto.

– Não se meta... Esse problema é algo meu e do Pac... – Eu digo e me afasto dele com o Pac do meu lado.

– Desculpa por fazer vocês brigarem, Cell... – Ele diz e eu faço um carinho no rosto dele.

– Que isso, Pac... Não foi culpa sua... Ele que foi um idiota por não me respeitar assim... Vamos, precisamos comer alguma coisa... – Eu digo e ele assente indo comigo até o refeitório...

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– O dia acabou passando, já estava de tarde e estávamos nas últimas aulas do dia... Eu já estava ficando preocupado com seu pai e resolvi instaurar uma investigação pra descobrir o que estava acontecendo...

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– Parmênides e os eleatas eram os principais defensores do monismo, uma corrente filosófica que acreditava que a realidade era estática e não dinâmica como se pensava... – A aula de filosofia continuava, mas eu só mantinha a minha cabeça em um lugar: Pac.

O dia inteiro se passou e eu ainda não tive a chance de conversar com o meu baixinho... Ele e Cellbit ficaram grudados o dia inteiro. Nem almoçar conosco almoçaram hoje...

Felps, após tê-los encontrado, veio falar conosco sobre o estado dos dois... O meu coração apenas apertou ao imaginar a tristeza que o Pac está passando... E o pior é nem saber o porquê...

Felps tentou pedir desculpas ao Cell o dia todo, mas ele foi mal sucedido. Exatamente como Pac havia nos dito, Cellbit sabia ser bem rancoroso quando queria...

O sinal bate e eu vejo Jv e Batista guardarem as coisas e virem na minha direção.

– Você já conseguiu descobrir o porquê dos irmãos estarem sumidos hoje? – Jv me pergunta seguido do Batista.

– Não. Eles nos evitaram o dia todo... Eu só queria descobrir o motivo do meu pequeno estar tão triste... – Eu digo sem pensar e vejo o Jv me encarar com um sorriso malicioso.

–“Meu pequeno”, né? Sei... – Ele diz e eu coro.

– Não é nada que você está pensando... Fica quieto... – Eu digo e Batista me olha.

–Você disse que quer descobrir o motivo de eles estarem tristes, certo? – Ele me questiona e eu assinto – Acho que conheço alguém perfeito pra nos dar essa informação... – Ele diz e nós o olhamos, curiosos. –Mas vai custar dinheiro... – Ele diz e eu bufo.

– Claro que vai... – Eu digo e me levanto – Quanto?

– Cinquenta, no mínimo... – Ele diz e eu assinto.

– Ok, vamos nos encontrar com o Thomas e o Felps e vamos falar com seu amigo... – Eu digo e nós seguimos até a sala deles. Eles haviam acabado de sair pela porta.

– O que estão fazendo aqui? – Thomas pergunta.

– O Batista achou uma maneira de descobrir o que houve com o Pac e o Cellbit... – Jv responde fazendo com que Felps despertasse de suas divagações.

– E como faremos isso? – Felps pergunta entrando na conversa.

– Há algum tempo eu soube de um garoto que diziam saber de tudo que se passava no colégio. Ele se auto-intitula como “dealer de informações importantes”... – Batista diz fazendo aspas com os dedos – Estamos indo atrás dele para tentar descobrir o que houve com os irmãos...

– O problema é que custa dinheiro... – Eu digo cruzando os braços.

– Não importa, precisamos descobrir o que houve com eles... – Felps diz confiante.

Nós começamos a seguir o Batista até o quarto 227, o quarto que o Batista disse que morava um tal de Tyler...

– Só uma recomendação: Não tentem nenhuma gracinha... – Ele diz e bate na porta – Ele é bem desconfiado...

– E com razão, né meu parceiro? – Tyler aparece na porta. Um som, que eu reconheci sendo de uma banda de heavy metal, saia do quarto dele. Sem contar o cheiro de cigarro que ele emanava – O que querem?

Esse é o cara que sabe de tudo? – Eu pergunto desconfiado – Tá mais pra um drogado... – Eu digo sacaneando a cara dele. Ele cerra os olhos e sorri malevolamente.

– Bem, pelo menos não fui eu que perdi o bv com 16 anos... – Ele diz e todos me olham. Eu fico muito envergonhado. Batista suspira.

– Eu avisei sobre as gracinhas...

– C-COMO?! – Eu pergunto atônito. Ele gargalha.

– Eu sou o cara que sabe de tudo, lembra, parça? – Ele diz e dá espaço pra nós entrarmos. – O que posso fazer por vocês? – Ele pergunta se sentando na cama com um notebook no colo.

– Já pensou em abrir essa janela pra deixar um ar fresco entrar? – Eu pergunto incomodado com o cheiro de cigarro daquele lugar.

– E cê já pensou em calar a boca? – Ele responde amargo – Felipe, vai me responder o que caralhos cês querem ou não? – Ele pergunta olhando pro Felipe.

– Sabe por que o Rafael Lange e o Tarik Pacagnan estão tristes hoje? – Ele pergunta e Tyler revira os olhos.

– Ah, deve ser só uma porra de drama adolescente... Eu num sei de nada... – Ele diz e Batista pega a carteira com o Felps e entrega vinte reais a ele – Ok, ok... Bem, os dois são irmãos... Mas eles vieram pra cá pra fugir de alguma parada... Eu me lembro que algum fulano morreu hoje... – Ele diz e Felps e eu nos entreolhamos assustados.

– QUEM? – perguntamos em uníssono.

– E eu sei lá, porra... – Ele diz e Batista entrega outra nota pra ele. – Ah sim... Lembrei... O Diretor disse que os pais dos dois tinham batido as botas nesse dia... Deve ser por isso que eles estão tão com cara de quem comeu e não gostou... – Ele diz e nós nos entreolhamos.

– E sabe pra onde eles foram? – Eu digo entregando outra nota pra ele.

– Cemitério, provavelmente... Eles devem ir pagar uma visita aos defuntos ou sei lá... – Ele diz e nós nos levantamos. – Já sabe... Se alguém perguntar?

– Nunca nos falamos e você não existe... – Felipe diz e se retira do local junto de nós.

Paramos do lado de fora do quarto e esperamos alguns segundos pra colocar as coisas no lugar.

–Eu realmente sou um péssimo ficante... – Felps diz colocando a mão na própria cara – Eu fiquei me questionando o que teria feito o Cell me deixar tão no vácuo hoje e eu achei que era puro egoísmo... Por isso o Pac estava tão triste... Ele estava na pior e eu só piorei tudo... – Ele diz e eu o abraço de lado.

– Fica calmo... O Cell está mal, mas vai te perdoar... Vocês se gostam, pelo amor de Deus! – Eu digo e ele assente secando as lágrimas.

– Mas e agora? O que fazemos? – Thomas pergunta e eu respondo.

– Acho que é bem óbvio o que precisamos fazer...

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– Seu pai e eu estávamos no cemitério. Pac estava aos prantos do meu lado como todo ano... Eu ainda estava com a minha “briga” com o Felps na cabeça. Eu estava com raiva daquele idiota, mas estava difícil pra mim não tê-lo ao meu lado naquele momento...

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Era de tarde, o sol caia ao longe no horizonte. Era o fim de mais um dia...

O dia 30 de março era um dia difícil pra nós dois... Foi o dia em que nós dois nos vimos sozinhos no mundo. Éramos eu, ele e mais ninguém...

Porém acho que nos saímos bem apesar de tudo... Ele e eu ficamos ainda mais unidos após a morte dos nossos pais... Eu tive que aprender muitas coisas pra podermos sobreviver sozinhos... Graças à ajuda dos nossos tios, nós conseguimos nos sustentar, mas ainda assim faltava algo na nossa casa... Alguém... Por isso resolvemos sair...

Pac e eu estávamos sentados na frente das lápides dos nossos pais... Ambos foram enterrados um ao lado do outro, exatamente como nos pediram... Pac estava chorando ao meu lado enquanto eu o reconfortava... Eu nunca pude chorar de verdade pela morte dos meus pais... Eu nunca me dei esse luxo... Eu tinha que cuidar do meu irmão mais novo...

– Eu ainda me lembro dos dias que passamos juntos... Das viagens, das idas ao cinema... Do dia que te trouxemos do orfanato... De todos os dias que passamos... E cada vez que eu me lembro eu percebo que nós nunca mais teremos dias felizes como esses... Eu sinto que estamos sozinhos sem eles... – Pac diz com a cabeça entre as pernas.

– Está enganado... – Uma voz atrás de nós diz, nos fazendo levantar de surpresa.

– M-Mike? Felps? Thomas? Jv? Batista? O que fazem aqui? – Pac pergunta secando as lágrimas.

– Nós notamos que vocês estavam tristes demais hoje... Ficamos muito preocupados com vocês e... Bem... Aqui estamos... – Thomas diz se aproximando. Eu fecho a cara com as lágrimas nos olhos.

– Isso não diz respeito a vocês. Esse problema é algo meu e do Pac... Eu disse pra não se meterem... – Eu digo chateado.

– Uma vez um grande homem me disse que eu não deveria tentar resolver todos os problemas sozinho... E que eu nunca estava sozinho... – Mike diz se aproximando de mim com um sorriso no rosto. Ele havia me parafraseado na cara dura...

“– Mike... Pac só está tentando te ajudar... Mas você não colabora... Fica nessa prepotência de querer ser autossuficiente e de resolver todos os problemas sozinho... Mike entenda uma coisa: você não está sozinho...”.

– Cell... – A voz fraca do Felps me chama, eu olho nos olhos dele e vejo o arrependimento no rosto dele – Me perdoa... Eu não fazia ideia do que esse dia significava pra vocês... Eu fui muito egoísta e te cobrei demais... Eu não queria te magoar... Me desculpa loirinho... – Ele diz com as mãos na minha cintura. Eu suspiro e o abraço.

– Tudo bem... Desculpa ter te deixado preocupado... – Eu digo e ele suspira de alívio.

– Eu te amo, meu loirinho... – Ele diz e me aperta no abraço dele.

– Eu também te amo, meu moreno idiota... – Eu digo e ele ri. Eu encaro o resto da galera que se solidarizava com o momento – Você eu entendo ter vindo até aqui, mas e o resto de vocês? O que vieram fazer aqui? – Eu pergunto e Thomas tira um pote de sorvete das costas.

– Soubemos que nossos amigos estavam tristes porque perderam alguém importante... Então resolvemos alegrá-los... – Mike diz se aproximando de Pac. Eu vejo-o sorrir para Mike.

E nesse momento eu me lembro de uma das coisas que o meu pai me falou há muitos anos...

“Filho... O que mais temos no mundo são colegas... Mas existe uma diferença fundamental entre colegas e amigos... Os amigos de verdade são aqueles que comeriam contigo um quilo carne e um quilo de sal... São aqueles que estão com você nas horas boas e que você sabe que pode contar na hora do aperto... São aqueles que, quando você achar que não tem ninguém ao seu lado, estarão lá pra te apoiar... Os amigos de verdade são poucos, são raros... E por isso são tão especiais...”.

E olhando pra essas pessoas que estavam ao meu lado nesse momento eu pude finalmente entender o que meu pai quis dizer com aquela frase... Eu havia realmente descoberto meus amigos de verdade...

– Muito obrigado pessoal... De verdade... – Eu digo e deixo a minha primeira lágrima cair...

 

Porém essa era uma lágrima de alegria...


Notas Finais


E foi isso. Espero que tenham gostado. Se gostaram não se esqueçam de comentar e favoritar pra me incentivar a continuar!
Nos vemos no próximo cap, abiguinhos :3
Hasta la vista.


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