1. Spirit Fanfics >
  2. Mitw- How I Met Your Father... >
  3. Yellow Pt. 1- Secrets...

História Mitw- How I Met Your Father... - Yellow Pt. 1- Secrets...


Escrita por: C_Grimaldi31

Notas do Autor


Fala galerinha do mal!
Hoje, depois de muito tempo de cama, eu trago de volta para vocês essa estória maravilinda!
É, eu estive de cama por algum tempo por causa de uma maldita virose fudida que me pegou de jeito... Não deu pra me concentrar e escrever e muito menos ter inspiração quando eu estava definhando em catarro...
Eu ainda estou meio mal, mas já estou bem melhor (Bendito seja o Benegripe). Então vamos voltar a postar, certo?
Ótimo, tudo dito, vamos ao capítulo de hoje que promete agradar muitos safadenhos de plantão. kkkk

Capítulo 54 - Yellow Pt. 1- Secrets...


Fanfic / Fanfiction Mitw- How I Met Your Father... - Yellow Pt. 1- Secrets...

– Crianças, na nossa vida, há poucos dias que são realmente especiais... A maioria dos dias que passamos são corriqueiros e rotineiros... Por mais que isso possa parecer deprimente, eu acho que isso é bom, afinal é a brevidade de um momento que o torna precioso... Fazia alguns dias que o seu tio Felps estava agindo de forma diferente comigo... Ele passava bem mais tempo no hospital com as crianças do que antes. E o mais estranho é que o irmão dele tinha sumido na mesma proporção... Eu sabia que havia alguma coisa errada nessa equação... Eu só não sabia o que era...

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Eu estou sinceramente enlouquecendo...

Pac vive dizendo que eu posso apenas estar fazendo uma tempestade em copo d’água, mas... Eu realmente sinto que tem algo errado...

Felps estava me evitando havia dias! Parecia o diabo fugindo da cruz... E isso já estava me matando por dentro!

Mesmo tendo o conhecido há pouco tempo, aquele maldito moreno com cheiro de baunilha já conseguiu entrar e se entranhar no meu dia-a-dia de maneira que ficou impossível não notar a falta dele...

Quando eu acordo, ele está lá. Quando eu vou comer, ele está lá. Quando vou às aulas, ele está lá...

É impossível não sentir a falta dele...

E cá estou eu... Jogado entre os lençóis da nossa cama recém-juntada, pensando em como eu vim parar nessa situação...

O teto parecia a coisa mais interessante no momento... Pelo menos era, até eu ouvir três batidinhas na porta e ver o Pac entrando por ela franzindo o cenho ao me ver daquela maneira.

– Alguém morreu pra você estar desse jeito? – Ele pergunta e eu não em digno a olhá-lo.

– Meu relacionamento... – Eu digo fazendo um pouco de drama, mesmo sem olhá-lo, dá pra sentir o Pac revirando os olhos.

– Para de drama, Cell... Não tem nada de errado com o seu relacionamento... – Ele diz e eu me sento na cama.

– Como não? O meu suposto cônjuge resolveu que há coisas mais importantes pra ele no momento do que eu... – Eu digo e volto a me deitar na cama.

– Cellbit, ele ficou sem ir ao hospital por semanas! Ele tem um compromisso com aquelas crianças, não é justo você privá-lo de algo que o dá prazer apenas para o seu ganho... – Ele diz e eu sorrio ao lembrá-lo de quando eu conheci o Felps... Aquela maquiagem de palhaço lhe caia bem...

–Ah, mas eu posso dá-lo prazer também... – Eu digo e sorrio malicioso e vejo o Pac bufar pra mim.

– Me poupe dos detalhes sórdidos... Já bastou pegar vocês no ato na semana passada... – Ele diz e eu rio de novo.

Pac havia entrado sem bater no nosso há uma semana, só que eu e o Felps estávamos... Namorando mais intensamente, digamos assim...

– Ah, Pac... Mas é um ato tão belo da natureza! – Eu digo o provocando.

– Mas é um ato da natureza que eu não queria ver você praticando... – Ele diz e eu dou de ombros.

– Bem, dá próxima vez bata antes... – Eu digo e sinto o meu lado da cama afundar. Ele havia se deitado do meu lado. – O que será que está acontecendo, Pac? Será que ele se cansou de mim e foi ficar com outras? – Eu pergunto e ele se vira pra mim.

– Tá doido, guri? Ele não se cansaria de você... Eu convivo contigo há anos e ainda não cansei, então... – Eu o interrompo com um tapa no braço.

– Então o que pode ser...? Ele sai cedo, chega tarde... Parece marido traidor de novela mexicana... Será que eu sou uma Maria Juanita da vida? – Eu digo me referindo a um nome genérico de personagem de novela mexicana.

– Bem, o drama de uma novela mexicana você já tem, só falta falar espanhol... – Mais uma vez dou um tapa no braço dele.

– Vai se fuder... – Eu digo encerrando a conversa por enquanto... Ficamos encarando o teto do quarto enquanto eu divagava nos meus pensamentos...

Mais uma vez, o som da porta abrindo me interrompe os pensamentos.

Porém dessa vez era o próprio moreno dos cabelos cacheados, que a essa altura já estavam ficando grandes demais, que ocupava os meus pensamentos é que aparece na porta com um sorriso ao me ver.

– Oi Cell... Oi Pac... Aconteceu alguma coisa? – Ele pergunta enquanto entra no quarto e acende a luz.

Ele estava de camisa lisa branca e um casaco preto por cima... Porém parecia meio suado, como se tivesse feito alguma coisa cansativa...

– Com a gente não... Mas acho que as “crianças” te deram trabalho, né? Pra você estar suado assim... – Eu digo com um tom mais ácido do que o pretendido. Felps, vendo o estado em que estava, cora as bochechas e faz uma cara de “Ah”...

– Ah... É verdade... Bom, nesse caso eu vou tomar um banho pra melhorar... – Ele diz e vai na direção do banheiro.

 Eu me levanto e gesticulo na direção do banheiro em silêncio para Pac que me encara como se eu fosse maluco.

– Tá vendo o que eu disse?! – Eu digo sussurrando para ele não escutar – Ele chega aqui tarde, suado, sem um pingo de maquiagem na cara! Como você pode dizer que ele não estava escondendo alguma coisa?! – Eu digo e vejo-o rir – Qual é a porra da graça?

– Você tá procurando piolho em peixe, Cell... Tá procurando coisa onde não existe... – Ele diz e eu bufo de raiva.

– Eu sei que ele está escondendo alguma coisa de mim... E eu vou descobrir o que é! – Eu digo um pouco mais alto do que o pretendido.

– Vai descobrir o que é o quê? – Felps pergunta atrás de mim enquanto seca os cabelos com uma toalha e veste outra na cintura. Tenho que me concentrar pra não me perder naquele abdômem.

– E é essa hora que eu saio. – Diz Pac se levantando da cama e indo em direção a porta – Não tô a fim de ver você pelado, Felps... Tchau pra vocês... – Ele diz e sai do quarto me deixando sozinho com o moreno gostoso.

– Então, vai descobrir o quê? – Ele pergunta casualmente enquanto veste uma roupa.

– Primeiramente eu quero que me diga por que você estava suado quando chegou... Não me venha com desculpinhas, porque eu vou saber se você estiver mentindo... – Eu digo o pressionando contra a parede. Ele olha pros lados tentando achar alguma desculpa, mas suspira.

– Cell... Eu fiquei até mais tarde porque... – Ele se interrompe e eu o pressiono mais.

– Por quê?

– Porque tem um novo paciente na ala das crianças... Ele é muito tímido e foi muito maltratado... Eu tenho ficado até mais tarde pra tentar ajudá-lo a superar... – Ele diz com um olhar verdadeiro – Eu... Eu sei que acabei te deixando de lado nessas últimas semanas... Mas é porque ele me lembra alguém... Alguém que era importante pra mim e eu não pude ajudar... Eu não quero que o mesmo que aconteça com ele, entende? Me desculpa por ser um namorado ruim... – Ele diz e toda a minha raiva por ele se desfaz como manteiga na faca quente...

Eu agora me sinto um ser humano horrível! Fiquei o julgando sem saber a história toda... Eu cogitei que ele estivesse me traindo, mas na verdade ele estava apenas ajudando uma pobre criança...

– Não, meu amor... Eu que peço desculpas... – Eu digo e o abraço – Não deveria ter te pressionado a falar... Mas por que não me contou? – Eu pergunto e vejo-o suspirar.

– É que... Eu ainda sinto a dor da perda dele... Eu não queria te incomodar com meus problemas do passado... – E além de ser um humanitário, ele ainda por cima se preocupa em me poupar... Ok Felps, pode parar de ser o melhor ser humano e me fazer me sentir o novo Hitler, por favor?

– Mas essa é a questão! Eu sou seu namorado. Estou contigo pro que der e vier... Quero te ajudar com qualquer problema que você tenha, entendeu? – Eu digo e ele assente – Quer me contar o que aconteceu? – Eu pergunto e ele nega.

– Ainda não... Agora não é hora pra isso... – Ele sorri malicioso e desliza a mão pra minha cintura – Senti saudades... – Ele diz e sua outra mão vai ao meu pescoço, fazendo movimentos circulares com os dedos na minha nuca. Algo que me desestabiliza.

– Ah é? – Eu pergunto também entrando no jogo e deslizando suavemente a minha coxa por entre as pernas dele o excitando.

– É... Quanto tempo faz que não transamos? – Ele pergunta e eu começo a beijá-lo no pescoço de leve.

– Nove dias... Vinte e uma horas... Quatorze minutos... Vinte segundos... E contando... – Eu digo entre beijos no pescoço dele. A sua área erogênea.

– Então que tal resolvermos isso? – Ele pergunta com uma voz grave segurando a minha cintura com mais força enquanto fala no meu ouvido. Eu suspiro ao contato e não resisto. O beijo com vontade.

Como não é a nossa primeira vez, nós já sabíamos exatamente o que fazer. Já nos conhecíamos o suficiente pra sabermos onde tocar pra excitar um ao outro...

O beijo se torna selvagem rapidamente enquanto caminhamos pelo já conhecido trajeto até a cama. Um dos motivos para termos juntado ambas foi justamente o maior espaço pra transar...

Ele me joga na cama com certa selvageria, o que me fez rir e me deu a visão privilegiada dele tirando a camiseta branca que usaria pra dormir. Seu sorriso malicioso me mostrava que ele não estava alí pra brincadeira. Era um sorriso cheio de segundas, terceiras e quiçá quartas intenções... E eu queria satisfazer todas elas...

Eu, pra não ficar pra trás nas provocações, o chamei com o dedo indicador movimentando-o devagar fazendo a cara mais sexy que eu consegui, o que funcionou, visto que ele partiu pra cima de mim prendendo as minhas mãos acima da minha cabeça enquanto me beijava afoitamente.

Eu, após ele liberar as minhas mãos, começo a passá-las por todo o corpo dele. Sinto cada músculo, cada gordurinha, cada centímetro de pele quente e gostosa na palma da minha mão...

Ele começa a beijar o meu pescoço e deixar pequenas mordidas após os chupões que provavelmente ficariam marcados por um bom tempo em mim... Eu gemo e me remexo baixinho sentindo a excitação aumentar.

Suas mãos descem até a minha camiseta e ele a tira rapidamente com a minha ajuda me fazendo sentir a brisa fria da noite bater contra o meu peito desnudo, mas o frio logo fora superado ao sentir os toques quentes dele no meu dorso. Beijos, mordidas, chupões, tudo o que é possível de se imaginar aconteceu... Ele então se dirige ao meu mamilo esquerdo, começa com pequenas lambidas circulares que me fazem gemer mais alto, mas logo passa a dar pequenas mordidas e a puxar com a ponta dos dentes o bico do meu mamilo me fazendo soltar um gemido de dor e prazer.

Eu sentia o seu quadril roçar contra o meu enquanto ele brincava com meus mamilos, podia sentir o seu membro roçando no meu enquanto simulava estocadas sem dó. Aquela fricção estava gostosa, mas eu preferi acelerar um pouco as coisas.

Virando o jogo eu o coloco por baixo e deixo uma marca bem forte no seu pescoço. O que o surpreende de início, mas ele logo sorri de novo. Eu começo a descer e deixar uma trilha de beijos pelo abdômen dele até que chego em seu short pra dormir. Felizmente o short era sem cinto, então eu o puxo devagar para provocá-lo, até que vejo o membro dele coberto pela cueca box pulsando e me chamando.

– Tudo isso é pra mim? – Eu pergunto para provocá-lo e vejo-o rir.

– Tudinho só pra você... Vai fazer o quê? – Eu sorrio e puxo a cueca dele pra fora vendo seu membro saltar na minha frente.

– Vou cair de boca... – Eu digo e ele acaricia o meu cabelo enquanto eu pego o seu membro e começo uma lenta e torturante masturbação. A minha mão gelada em seu membro quente o faz gemer ainda mais. Eu sentia-o se remexer e mandar alguns palavrões de vez em quando por causa da excitação.

Eu paro a tortura, inclusive pra mim, e começo a lambê-lo da base até a glande devagar, tínhamos tempo, então eu queria aproveitar... Sua respiração ofegava a cada lambida em sua glande. Eu sinto a sua mão começar a me forçar pra baixo, eu não ofereci resistência e comecei a chupá-lo gostoso. Sentia o seu membro quente pulsando na minha boca enquanto ouvia os gemidos de aprovação do Felps me motivando a continuar.

– Ah... Ai caralho... Deus, você é muito... Porra! Continua assim com essa boquinha gostosa... –Ele gemia e eu acelero os movimentos para estimulá-lo.

Felps para a minha movimentação e começa ele mesmo a meter na minha boca. Ele sobe e desce sem pudor fazendo o seu membro chegar na minha garganta algumas vezes. Eu quase engasgo, mas consigo manter o meu estado até ele tirá-lo da minha boca.

– Quer que eu faça o mesmo com você? – Ele pergunta apenas pra me provocar.

Ele me deita na cama e tira a minha roupa me deixando nu a mercê dele. Seus toques descem até a minha virilha e não perde tempo antes de me chupar tão gostoso quanto eu o chupei... O boquete que esse moreno faz deveria estar no Guinness book...

Ele subia e descia enquanto ele cobria toda a área possível com a língua dele... Era simplesmente sensacional...

Eu sinto o meu ápice chegando e começo a gemer mais alto. Ele não para e eu despejo todo o meu líquido em sua boca. Ele faz o favor de limpar o meu membro após o gozo ter saído todo e engole tudo me beijando logo em seguida sentindo ainda o viscoso em sua língua.

– Ainda temos camisinha? – Ele pergunta e eu assinto apontando pro criado-mudo do lado da cama. Ele pega uma e a abre me entregando-a – Quero que você coloque... – Ele diz e eu sorrio aceitando o desafio. Eu pego em seu membro que já estava liberando o pré-gozo e coloco a camisinha nele para logo em seguida fazer uma pequena masturbação nele. Ele pega o lubrificante que deixamos no quarto e coloca nele. Ele fica entre as minhas pernas e as levanta dando-o uma visão total da minha entrada pra ele. Ele sorri e começa a roçar o seu membro em mim me irritando.

– Anda logo com isso, por favor? – Eu digo e vejo-o rir.

–Calma, loirinho... Senão eu não vou devagar... – Ele diz e eu levanto uma sobrancelha.

– E eu lá sou de porcelana, porra? – Eu digo e vejo-o se surpreender com a resposta.

– Então tá... – Ele diz e começa a me penetrar com o membro dele. Eu gemo de dor enquanto o sinto entrar sem dó em mim.

Ele termina de se enfiar em mim e para sentindo minhas paredes internas o esmagarem. Seu olhar é de prazer e de luxúria... Um olhar desejoso...

– Pode começar... – Eu digo e sinto os movimentos lentos tomarem conta de nós. Ele começa a se movimentar e a entrar e sair de mim gemendo no meu ouvido enquanto me estocava com seu membro...

Ele, aos poucos, aumenta a velocidade. Me fazendo gemer ainda mais alto e sem pudor. Fodam-se os vizinhos...

– Ai... Ai Fel... Porra! Você é tão booomm... – Eu digo, ou pelo menos tento...

Felps continua a me estocar com força enquanto sinto a cama mexer e bater contra a parede. Coitado dos vizinhos...

– Fica de costas pra mim... – Ele pede enquanto sai de mim. Eu me viro e fico deitado enquanto sinto-o apalpando os meus glúteos e os mordendo de maneira voraz. Ele volta a me penetrar e a beijar as minhas costas. Ele começa a dar pequenos tapas nos meus glúteos enquanto me estoca me fazendo gemer mais alto e pedir por mais...

Ele me ergue e me deixa de quatro na cama e volta a me estocar, mas eu não aguento e caio na cama denovo, porém ele me sustenta com um braço enquanto o outro começa a me masturbar.

Eu não aguento ambos os estímulos e acabo me desfazendo na mão dele pela segunda vez na noite. Eu sinto espasmos de prazer pelo me corpo todo, enquanto Felps continua a me estocar.

 Ele, num último esforço, goza dentro da camisinha e geme arrastado pela última vez...

Ele sai de dentro de mim e tira a camisinha jogando-a no lixo...

Nossas respirações ofegantes tomam conta do quarto enquanto eu sinto o meu corpo mole de sono...

– Bom... – Ele diz para quebrar o silêncio – Acho que eu preciso de outro banho... – Ele diz e nós dois rimos.

– É, eu também... – Eu digo e ele se levanta me pegando no colo e me levando pro banheiro...

#QUEBRA DO TEMPO#

Já era de manhã e nós havíamos voltado ao normal... Felps havia ficado grudado em mim o tempo todo, praticamente... Ele parecia realmente arrependido de ter me deixado meio de lado essas semanas, mas eu estou disposto a perdoá-lo...

Eu estava com o Pac comendo no refeitório quando vejo o motivo do meu sorriso aparecer no meu campo de visão com as mãos nas costas...

Quando ele chega eu percebo Pac sorrir ao ver o que ele tinha nas costas.

– O que você tem aí? – Eu pergunto e ele tira uma flor amarela, parecia uma margarida amarela...

– É linda! Obrigado... – Eu digo e o beijo quando ele se senta ao meu lado. Eu coloco a flor na minha orelha e olho pra ele – Como estou?

– A flor vai ficar com inveja assim... – Ele diz e eu o abraço.

– Obrigado, sério... Como sabia que margaridas amarelas são as minhas favoritas? – Eu pergunto curioso. Ele sorri sapeca.

– Um passarinho me contou... – Ele diz e eu olho pro Pac.

– Culpado. –Ele diz levantando os braços em sinal de rendição – Ele me perguntou qual era sua cor favorita, também...

– Amarelo... – Ele diz me abraçando de lado – Porque amarelo?

– Bem... Amarelo me lembra do Sol... Me lembra que não importa o que aconteça, ainda haverá o dia seguinte pra corrigir os problemas... Amarelo me lembra da alegria, da juventude... Eu adoro usar amarelo e adoro ser loiro também por isso... – Eu digo e nós rimos.

– Entendi... Eu... – Ele se interrompe ao ver uma garota entrar no refeitório e olhar pra ele – Me deem licença um minutinho... Eu tenho que... Ir ao banheiro... – Ele diz e se levanta da mesa me deixando lá com a maior cara de tacho...

–Ele tá de sacanagem, né? Tudo o que é bom dura pouco, mesmo... – Eu digo e tiro a margarida da minha orelha – Na primeira oportunidade ele me troca por outra pessoa... – eu digo e fico triste... Pac pega a flor e a coloca de volta na minha orelha.

– Fica calmo, Cell... Esquece um pouco ele... Já sei, vamos sair hoje. Só nós dois... – Ele diz e eu franzo o cenho.

– Por que esse desejo repentino de sair comigo? – Eu pergunto estranhando o inusitado convite. Venhamos e convenhamos, o Pac não era exatamente uma pessoa de sair... Ele era quase um urso...

– Você é o meu irmão, está passando por um momento difícil, nada melhor que sair e beber alguma coisa... Topa? – Ele diz e eu suspiro. Quer saber? Que se dane o Felps! Se ele não sabe me dar valor terá alguém que saiba...

– Foda-se! Vamos sim... – Eu digo e ele comemora.

– Vamos a uma boate que acabou de inaugurar. O local tá sendo muito bem falado ultimamente e eu quero ver qual é... – Ele diz e eu ainda mantenho uma pulga atrás da orelha...

– Certo... Quer horas vamos? – Eu pergunto vendo Felps voltar da conversa com a menina que tinha entrado no refeitório.

– Umas dez da noite. Vamos quando já estiver quente o local... – Ele diz e eu assinto vendo Felps se sentar do meu lado de novo.

– Vão aonde as dez? – Ele pergunta e eu franzo o cenho.

– Aonde não te intere...

– Vamos sair só nós dois... –Pac me interrompe – Desde que vocês começaram a ficar eu não tenho tido a oportunidade de passar um tempo com o meu irmãozinho... – Ele diz e eu assinto vendo Felps morder um pouco o lábio inferior. Algo que ele faz quando não está muito certo do que responder.

– Ok... Eu queria passar mais tempo com o Cell, mas respeito que vocês devam ter o momento de irmãos... – Ele diz e eu quase o beijo por ser compreensivo, mas me lembro de que ele está escondendo alguma coisa e volto a ficar com raiva.

– Então, se quer passar mais tempo comigo, podia não ficar de papo com meninas entrando no refeitório... – Eu digo e ele franze o cenho.

– Que menina? – Eu bufo ao ver ele me tentando me tirar de imbecil.

– A menina que, assim que entrou, você saiu de perto de mim? A que eu vi porque não sou cego? – Ele abre a boca, mas não tinha resposta...

– Ah...

– “Ah”? É só isso que tem pra me dizer?! – Eu pergunto e vejo-o ficar sem resposta. Eu bufo e me levanto.

– Cellbit, espera! – Ele diz, mas eu dei as costas pra ele e fui embora... Não sou otário, não vou ficar parado enquanto ele me esconde coisas...

– Se quer realmente que eu fique, me conte... Me conte o que está acontecendo! – Eu digo e vejo-o hesitar por um segundo. Ele fica calado e então ficou claro. Ele havia tomado a decisão dele... Eu abaixo o rosto e sorrio amarelo – Eu sabia... Adeus Felps... – Eu digo e vejo-o ficar com os olhos marejados, mas não faz nenhum esforço pra me impedir... O que apenas me dá mais força pra tomar a minha decisão...

 

 


Notas Finais


E foi isso, espero que tenham gostado!
Em breve, assim que eu postar tudo o que tenho que postar ainda, eu volto com a parte 2.
O que vocês acham que o Felps está escondendo? Porque ele não podia contar? O que aquela garota tem a ver com isso? E o Lucas? Será que ele está envolvido?
Digam suas teorias!
Comentem o que acharam e não se esqueçam de favoritar. ^-^
Eu vejo vocês em breve.
Hasta!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...