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História Mitw- How I Met Your Father... - Six Steps To A Hidden Romance...


Escrita por: C_Grimaldi31

Notas do Autor


Fala aí galerinha do mal!
Hoje mais um capítulo dessa fic supimpa pra vocês ^-^!
Hoje nós veremos o início da história de um dos casais mais importantes para a estória dessa fic.
Talvez seja legal se vocês lessem o capítulo 51 pra relembrar de algumas coisas que aconteceram lá.
Fiquem de olho!
Espero que gostem!
Boa leitura S2

Capítulo 57 - Six Steps To A Hidden Romance...


Fanfic / Fanfiction Mitw- How I Met Your Father... - Six Steps To A Hidden Romance...

– Crianças, seu tio Felps e seu tio Cellbit foram os primeiros de nós a realmente oficializarem que estavam juntos. Obviamente, nós tínhamos que comemorar esse fato. Eu e Pac demos a ideia de sairmos para beber na Lux, o mesmo local onde Felps havia pedido o Cellbit em namoro. Tudo parecia normal, mas foi na manhã seguinte que as coisas mudaram drasticamente...

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– Eu só... Eu só não sei se será um choque, Pac! – Eu respondo para Pac que bufava enquanto andava de um lado para o outro no nosso quarto.

– Mas isso é algo nosso! Eles não devem interferir nisso, Mike... Nós dois gostamos da ideia, lembra? Porra, foi sua ideia! – Estávamos discutindo há horas para decidir um passo grande entre nós.

– Então tá. Deixaremos eles decidirem... Que tal? – Pac franze o cenho.

– O quê?! Mas isso é algo nosso, Mike! Não devemos deixar a responsabilidade nas costas deles! Eles que se adaptem! – Eu bufo e ele se deita na cama.

– Vai ficar aí deitado na cama com essa cara de pamonha? – Ele se vira pra mim e se levanta.

– Qual o seu medo, Mike? Tem medo de assumir uma responsabilidade extra? Não acha que pode lidar com isso? – Eu desvio o olhar.

– Não é isso, Pac... Eu já fiz isso antes, mas... Sei lá, no meio da galera, pode ser diferente... E se um deles não gostar disso? A gente enxota a pessoa do grupo e que se foda? Não acho justo atrapalhar o bem-estar das outras pessoas...

– Mas e o nosso bem-estar? Você me prometeu que faria isso assim que esse negócio do pedido do Felps acabasse! Disse que ia tomar a mesma coragem que ele! – Pac já estava ficando vermelho, ele sempre ficava assim quando estava nervoso.

– Que droga, Pac! Ok... Vamos falar com eles e pedir a opinião deles nisso. Se eles concordarem, a gente faz, ok? – Eu dou o ultimato e Pac bufa cruzando os braços.

– Ok... Que se dane, vamos lá agora! – Pac pega no meu braço e abre a porta.

– AI, Pac espera! – Ele não me ouve e continua a me puxar pelo braço até a porta do novo casal do grupo.

Pac bate na porta três vezes e espera eles atenderem. Cellbit abre a porta e vemos Felps recolocando uma camisa enquanto Cellbit parecia meio puto por estarmos lá.

– O que é? Espero que seja importante... – Pac olha pela porta e ri.

– Meu Deus. Não cansam de transar não? – Cellbit revira os olhos e Felps ri lá dentro.

– Não. O que querem? – Cellbit diz na lata e Pac me olha.

– Mike e eu... Decidimos dar um passo no nosso relacionamento... – Ele diz e Cellbit franze o cenho.

– Mas! – Eu complemento – Nós não sabemos se vocês concordariam ou não com isso, já que efetivamente afeta vocês, principalmente você, Cell... – Eu digo e ele arregala os olhos.

–Ai meu Deus, você vão...

– Eu quero adotar um gato... – Pac diz e o sorriso de Cellbit se quebra.

– Ah... Ah sim... – Eu franzo o cenho e o observo.

– O que houve? Parece decepcionado... – Ele coloca um tufo de cabelo atrás da orelha.

– Não, não... E por que isso me afetaria?

– Por que eu sei que você não gosta de gatos, Cell... – Pac diz e Cellbit franze o cenho.

– Ah, sim. Eu tanto não gosto de gatos que tive a minha gata por vários anos... Gata que você insistiu de dar banho, o que fez com que ela ficasse resfriada... Lembra disso, Pac? – Pac olha pro chão confuso.

– Ué... Eu podia jurar que você não gostava de gatos... – Cellbit dá um tapa na própria cara.

– Era o Alan que não gostava de gatos, Pac... – Cellbit diz e Pac estala os dedos.

– Isso! Era o Alan... Agora tudo faz sentido... – Pac me olha e eu o encaro com a maior carranca que eu podia fazer.

– Então ficamos discutindo por duas horas e trinta e cinco minutos por nada? – Eu pergunto e ele sorri.

– Opa... – Felps ri lá no fundo e se levanta.

– Que tal nós irmos ao shopping e vermos o felino? – Felps dá a ideia e eu suspiro.

– Então tá... E os outros? Jv e Batista? – Eu pergunto olhando para os lados procurando por eles.

– Na verdade não os vejo desde ontem à noite... – Cellbit diz.

– E você teve tempo de ver alguma coisa enquanto estava transando com o Felps? – Pac pergunta e eu rio silenciosamente.

– Tá com invejinha, Tarika? – Cellbit provoca e todos dão um passo pra trás.

– Enfim... Onde estão os dois? – Felps corta a conversa por ali.

– Saíram de manhã cedo... – Chris diz chegando de supetão perto de nós nos fazendo pular de susto.

– Meu Deus. De onde você veio, Munn-rá?! – Eu grito o fazendo rir.

– Vim lá de baixo...

– Do inferno? – Cellbit pergunta,

– Não, da sala de química... – Ele responde e todos riem. – Jv saiu cedo pra algum lugar e Batista saiu atrás dele alguns minutos depois...

– Você sabe pra onde? – Ele nega com a cabeça.

– Sou observador, mas não sou adivinho... –Todos tentam adivinhar onde eles poderiam ter ido, mas ninguém chega a conclusão nenhuma – Enfim, aonde estão indo? – Ele pergunta de maneira curiosa.

– Vamos ao shopping pra adotarmos um gato. Quer ir conosco? – Pac pergunta e ele nega.

– Não, obrigado. Eu tenho mais o que fazer do que seguir vocês pelo shopping... Até mais, amigos... – Ele diz saindo do corredor com as mãos nos bolsos do moletom.

– Esse garoto é meio estranho, não é? – Pac pergunta e Cellbit ri.

– Meio? Acredita nisso que é bacana... Venham, vamos chamar o Lucas e o Thomas... – Cellbit diz e começa a andar até o quarto do Thomas e do Lucas.

Pac e Cellbit vão na nossa frente enquanto eu e o Felps ficamos mais pra trás.

– E então? Como você está se sentindo? – Eu pergunto pro Felps que sorri abobado.

– Como se tivesse ganhado na loteria... – Ele diz e eu assinto – Ele não é perfeito, mas as imperfeições dele que fazem com que ele seja... Bem, ele... – Ele ri com o próprio comentário – Mas e você, Mike? Como anda... Você sabe... – Eu desvio o olhar e coloco as mãos nos bolsos.

– Ainda não disse nada... Eu tento falar com ele, mas... Mas parece que sempre que eu vou falar eu perco a coragem! Não sei por que tenho tanto medo... – Felps passa o braço pelo meu ombro.

– Acha que eu não tive medo? – Ele pergunta e eu o olho – Deus, eu estava me cagando de medo naquele palco. – Nós dois rimos.

– Eu sei, vi como suas pernas estavam tremendo lá. Eu realmente achei que você fosse cair lá...

– Então se eu consegui, você consegue... Se quiser ajuda, é só me dizer... – Ele beija a minha têmpora direita e eu assinto. Logo nós nos juntamos aos dois na frente e eu vejo o Cellbit e o Felps juntarem as mãos. Felps olha pra mim e arqueia as sobrancelhas como quem diz “Você sabe o que tem que fazer”, me fazendo soltar um suspiro nasal.

– Eu estava pensando em comermos uma pizza já que estaremos lá... – Cellbit diz quando chegamos na porta do quarto. Geralmente Cellbit bate na porta antes de entrar, mas dessa vez, por algum motivo, ele simplesmente abriu... E isso acabou revelando algo surpreendente.

Thomas e Lucas estavam se beijando (com bastante vontade, devo acrescentar) em cima da cama de um deles...

Quando nos viram abrir a porta, ambos deram um salto de susto, mas o que estava acontecendo entre eles era inegável.

– Mas o que caralhos está acontecendo aqui?! – Cellbit diz enquanto os dois nos encaravam assustados.

– Cellbit... Eu... Eu... – Thomas estava atordoado, dava pra ver como ele estava assustado com aquela situação. Ele estava em parafuso. Não sabia o que dizer e nem o que pensar.

– Lucas? Você é gay? – Felps interrompe e pergunta ao Lucas que estava com as pernas em cima da cama sem dizer nada.

– Desde quando... Isso... Rola? – Pac pergunta também confuso. Acho que foi um choque pra todos eles. Thomas apenas suspira e se senta na cama ao lado do Lucas.

– Há pelo menos um mês... – Cellbit engasga com a saliva e é amparado por Felps.

– UM MÊS?! – Ele grita – E vocês nem sequer pensaram em contar pra gente?! – Thomas esconde o rosto entre as pernas e eu faço menção de entrar no quarto. O resto do pessoal entra logo atrás de mim – É melhor vocês irem explicando direitinho o que isso significa e... – Felps dá um tapa no ombro do Cellbit.

– Dá pra parar de pressioná-los como se fosse um interrogatório e eles tivessem cometido um crime?! – Cellbit fica em silêncio e Felps avança – Lucas... – Ele chama o irmão e o mesmo o encara – Nosso pai já sabe disso? – Ele nega com a cabeça – Você já saiba que você era... ?– Ele nega de novo. Felps suspira e se senta na cabeceira da cama – Acho que é hora de vocês nos contarem essa história direitinho... – Lucas e Thomas se entreolham e Thomas junta as mãos...

– Bem... Tudo começou há um mês atrás...

#Flashback on#

– Você... Não está mais sozinho... – Felps diz num abraço meio desajeitado com os braços ao redor de Lucas. O mesmo não se aguenta em pé e desaba em lágrimas no ombro do Felps. Todos damos uma certa distância para deixá-los mais a vontade... Pelo menos esse idiota do Felps percebeu a lambança que ele fez...

 –Desculpa... Desculpa... – Lucas repetia para Felps que apenas o abraçava – Eu achei que você fosse me odiar pra sempre... – Ele riu ainda com as lágrimas caindo. Felps pega a manga do casaco e seca o rosto dele.

– Olha, vamos esquecer o passado, sim? Vamos... Vamos tentar estabelecer uma amizade antes disso tudo... – Lucas assente abraçando mais uma vez o irmão.

– Eu preciso ir. Eu acabei sujando a minha camisa com seu sangue... – Lucas sorri meio envergonhado – Desculpa por isso...

– Eu falei demais também... Não precisava ter sido tão sádico com você... Desculpa por isso – Lucas assente e se separa do Felps. Ele vem pro meu lado e me chama.

– O que foi? – Eu pergunto andando com ele até o nosso quarto.

– Eu só queria te agradecer... – Ele fala e funga o nariz – Eu me afastei da minha família problemática e vim pra cá achando que seria uma grande merda... Mas pelo menos valeu a pena... – Eu sorrio pra ele.

– Porque você conseguiu se entender com seu irmão? – Ele nega com a cabeça e me olha.

– Porque eu pude conhecer você, ora... – Ele sorri pra mim e eu sinto as minhas bochechas corarem levemente. Eu acabo rindo de nervoso.

– Ah, para com isso... Eu sou um cara super sem graça... – Ele franze o cenho e nega.

– Nem pensar! Eu acho você muito interessante – Ele reafirma com veemência – Escuta, não fique se menosprezando... O meu lema é: Se você for um bosta, seja a bosta mais reluzente que existe! – Eu rio da bobagem dele enquanto entramos no quarto.

– Meu Deus, que bobagem... – Digo enquanto rio.

– Pode ser, mas é um ditado verdadeiro... – Ele começa a tirar a camisa na minha frente, o que faz o meu coração disparar. Droga!

– Ah... Lu-Lucas... – Eu digo meio incerto e ele, após tirar a camisa se vira pra mim.

– O que foi? – Ele sorri malicioso ao perceber que eu estava corado – Nunca viu ninguém sem camisa na vida? – Ele chega mais perto de mim até eu encostar na parede – Ou está assim porque nunca me viu sem camisa...? – Ele me encurrala na parede e coloca os braços do meu lado. Acho que eu esqueci como é que se respira. Ele ri e se afasta de mim indo ao banheiro provavelmente para tomar um banho...

Ok, o que aconteceu aqui...?

#QUEBRA DO TEMPO#

Está ficando cada vez mais difícil conviver com o Lucas. Parece que ele nem sequer está tentando não me deixar envergonhado. Faz questão de andar pelo quarto sem camisa (Ou sem short também [isso foi o cúmulo]) e eu realmente não sei por que fico tão... Diferente perto dele... Parece mais que ele faz de sacanagem...

Hoje eu estou sentado na minha cama estudando enquanto ouço música clássica, uma ótima maneira de memorizar e aprender. Eu não faço ideia de onde Lucas está, mas sei que logo ele deve chegar pra me importunar...

Dito e feito. Lucas abre a porta com uma camisa verde e azul, a camisa do time de futebol da nossa escola, e com o short verde e branco. Estava todo suado com uma toalha no pescoço. Ele olha pra mim e sorri com uma expressão de malícia. Como sempre, ele tira a camisa deixando os cabelos negros soltos em cachos grandes enquanto olha pra mim.

– O que está fazendo? – Eu não desvio o olhar do livro. Sinto que se o fizer perderei o resto de sanidade que tenho.

– Estudando... – Digo sem tirar os olhos do livro. Ele sorri e chega até o meu lado na cama. Ele se joga do meu lado fazendo a cama balançar.

– Está estudando o que, exatamente? – Eu sinto meu coração acelerar enquanto minha respiração descompassa. Eu desviei o olhar do livro e vi aquele tanquinho maravilhoso dele. Droga! Eu sabia que isso ia acontecer...

– E-Eu... Eu só... – Ele ri de mim e coloca a mão na minha coxa, ai meu Senhor, dai-me forças!

– Não precisa ficar tão nervoso... Você parece muito tenso... – Eu olho pro rosto dele. Aquele rosto tão bonito... Aqueles lábios chamativos... – Me deixa te ajudar com isso... – Eu sinto seu rosto se aproximar lentamente, sinto vontade de correr... Mas não corro... E obviamente o beijo acontece...

De início eu estava me sentindo como no meu primeiro beijo. Confuso, perdido e estranhando aquela situação, mas assim que ele colocou a mão na minha nuca e aprofundou o beijo, eu me soltei... Relaxei os ombros e segui. Eu senti ele apertar a minha nuca, sinal de que estava fazendo direito. Ficamos naquele beijo lento e gostoso por vários minutos até nos faltar o ar... Quando nos separamos, os lábios dele já estavam arroxeados e sua respiração estava descompassada. Ele estava com uma cara incrédula.

– O que foi? – Eu pergunto e o ouço rir.

– Eu nunca imaginei que você beijasse tão bem... – Ele diz com um tom meio surpreso.

– Por quê? – Pergunto curioso.

– Bem, é que você sempre teve esse jeito tão... Tão... Passivo... – Ele ri de nervoso e coça a nuca – Nunca imaginei que teria essa atitude...

– Nunca julgue um livro pela capa... – Ele ri e chega mais perto.

– Você é um livro que eu quero ler todinho... – Ele diz ao pé do meu ouvido me fazendo estremecer de cima a baixo – E se você deixar, ainda escrever a minha própria dedicatória, se é que me entende... – Ele ri do meu lado e morde o lóbulo da minha orelha.

– Eu sou muita areia pro seu caminhãozinho, Lucas... – Eu digo sério, mas com um sorriso. Ele me encara e me beija de novo.

– Desculpa – Ele diz após o beijo – Eu apenas precisava de mais... – Eu sorrio sacana pra ele que me acompanha – Eu quero te propor uma coisa... – Ele diz cruzando as pernas de frente pra mim.

– O que seria? – Repondo e ele coloca a mão na minha coxa e a aperta.

– Olha, eu acho você extremamente sexy e atraente... – Ele diz e eu coro – E você? Me acha sexy e atraente? Não que eu já não saiba a resposta... – Ele ri e eu desvio o olhar.

– Você sabe que sim... Está sendo um sacrifício pra não olhar pro seu abdômem agora... – Eu digo e ele ri.

– Ora... Pode olhar... Pode até fazer mais... – Ele diz e pega a minha mão direita e direciona ao abdômen dele... Eu sinto os gomos da barriga dele e suspiro – Gosta disso? – Ele pergunta ao pé do meu ouvido e eu assinto – Posso te fazer uma proposta? – Ele pergunta e eu fico em silêncio esperando ele dizer – Quer ser meu amigo colorido? – Ele pergunta com um sussurro, como se fosse um segredo só nosso – Eu acho você muito atraente e quero muito ficar com você, mesmo que seja às escondidas... O que acha? – Ele me pergunta enquanto aperta a minha coxa com a mão perigosamente perto do meu membro que já demonstrava sinais de excitação.

Eu o encaro. Ele esperava ansioso pela resposta. Seu olhar indicava excitação. Seus olhos azuis eram um chamariz de luxúria e tesão. Eu não sei se foi o famoso “calor do momento” ou se foi a excitação de fazer isso as escondidas, mas eu só me lembro de ter respondido.

– Tudo bem... – Eu digo e começamos um beijo voraz e fogoso. As mãos dele passeavam sobre o meu corpo e eu aproveitava cada pedacinho daquele pedaço de mau caminho...

#Flashback Off#

– E o resto, como dizem, é história... Estamos ficando desde então...  Vou poupar os detalhes sórdidos desse momento pro bem do psicológico do Felps... – Thomas diz após contar os detalhes da história.

– Obrigado – Felps completa.

– Então... Vocês estão, tipo, namorando? – Cellbit pergunta e eles se encaram.

– Não, não. Sem namoro... Estamos só ficando... Sem compromisso... – Thomas diz negando com as mãos.

– Mas por que uma amizade colorida? Porque não assumem um namoro logo? – Pac pergunta confuso.

– Não acho que nos daríamos bem namorando... – Lucas diz e Thomas concorda.

– É melhor uma amizade colorida do que um namoro preto e branco... – Thomas diz e Lucas assente.

#Flashback On#

Após o ato nós dois estávamos deitados paralelamente na cama... Ambos suados e com as respirações descompassada.

– Uau... – Eu digo.

– Uau definitivamente... – Lucas completa...

– Ok... Isso foi... Bom... Mas precisamos impor algumas regras... – Lucas franze o cenho e se vira pra mim.

– Regras? Pra quê? – Ele pergunta de lado me permitindo ver o seu corpo nu ao lado do meu.

– Porque se não colocarmos regras vai acabar virando uma bagunça e alguém vai se machucar... – Ele assente com a cabeça – Regra número um: Isso não é um namoro. Nada de ficar se agarrando em público e nada de pegar na mão no meio da rua, chamar de meu amor e o escambau. Só ficamos quando tivermos vontade e acabou... – Eu digo e ele concorda.

– Ok, regra número dois: Se não estamos namorando, nós não temos um compromisso um com o outro. Se o outro quiser ficar com outras pessoas está liberado... – Ele diz e eu franzo o cenho.

– Eu não gosto dessa regra... – Ele ergue uma sobrancelha.

– Problema seu. Você está impondo as suas condições, eu estou impondo as minhas. É pegar ou largar... – Eu engulo em seco e suspiro.

– Ok, ok... Sem compromisso... Terceira regra: Isso fica em absoluto sigilo. Não me leve a mal, mas quero poupar a confusão de ter que explicar esse... Lance... Pro seu irmão, e principalmente pro Cellbit... Ele é bem paranoico com as teorias dele... – Eu digo e ele ri.

– É verdade. Quarta regra: Está terminantemente proibido demonstrar ciúmes para com o outro. Se não tem compromisso, não tem ciúmes, certo? – Eu assinto e me viro de lado.

– Justo. Quinta regra: Um de nós, se quiser, pode terminar essa amizade colorida a qualquer momento. Seja por qualquer motivo, e o outro vai ter que aceitar... Quando um não quer, dois não brigam... – Ele assente se aproxima.

– Ah, sexta e mais importante regra de todas: Não se apaixonar. – Eu o encaro com cara de confusão – É, pensa só. Se um de nós se apaixonar pelo outro, as outras regras com certeza serão quebradas... – Eu desvio e olhar e penso nas aplicações dessa regra.

– Ok... Acho que é isso... – Eu digo e ele me deita na cama ficando em cima de mim.

– Thomas Romanov... Você aceita não namorar comigo? – Ele diz e eu coloco as mãos na boca como se estivesse surpreso.

– Oh, essas são as palavras que todos desejam ouvir! Sim! Sim! Mil vezes sim! – Eu digo e nós dois rimos enquanto ele ainda estava em cima de mim. Ele desce a boca e me beija no pescoço.

– Dizem que o sexo de início de namoro é o melhor. Será que o de não-namoro também é? – Ele pergunta no pé do meu ouvido e eu seguro na cintura dele.

– Só tem uma maneira de descobrir... – Nós rimos e ele volta a me beijar.

#Flashback Off#

– Então é isso... Eu não queria ter que explicar essa merda toda pra vocês, mas o Cellbit tinha que abrir sem bater... – Thomas diz um pouco revoltado. Eu até entendo o lado dele.

– Mas porque decidiram guardar segredo? Não confiam na gente? – Cellbit pergunta um pouco chateado.

– Não é isso... É que isso é algo pessoal. E geralmente as pessoas julgam esse tipo de relação, ou a falta dela, no caso... – Lucas finalmente diz alguma coisa e olha pra Felps que permanecia em silêncio – Irmão... Fala alguma coisa... Está com raiva de mim? – Felps suspira e o encara.

– Eu só tenho uma pergunta... – Todos ficam em silêncio e esperam ele falar alguma coisa – Quem é o passivo da relação? – Felps sorri e Thomas fica vermelho como um tomate.

– I-ISSO NÃO TE INTERESSA! – Thomas diz explosivo.

– É ele... – Lucas diz simplista apontando para Thomas que o encara com raiva – O quê? Não é algo pra se envergonhar... – Thomas bufa e cruza os braços.

– Acho que ser o ativo está no sangue da família, mesmo... – Felps diz sorrindo e Cellbit o olha com a sobrancelha erguida. Felps levanta a mão e cumprimenta o irmão com um hi-five. – O quê? – Ele diz para Cellbit que o encarava – Todo mundo sabe que os ativos é que mandam... – Ele diz com um sorriso malicioso no rosto e Cellbit franze a sobrancelha.  Pac o encara e reprova.

– Você está fudido, Felps... – Pac diz reconhecendo o rosto do irmão. Felps dá de ombros e se levanta.

– Tanto faz... Eu só sei que estamos atrasados – Ele diz olhando no relógio – O shopping fecha as portas às duas da tarde e já são meio-dia. É melhor irmos andando. Você vem com a gente ou não? – Felps pergunta para o Thomas e o Lucas que se entreolham.

– Não... Estamos ocupados... – Eu rio e Felps cora.

– Ah, sim... Desculpa... Vamos então... – Todos se levantam e nós saímos pela porta do quarto indo em direção ao shopping.

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– Seu tio Felps consegue ser muito sem noção quando quer... – Cellbit diz cruzando os braços.

– Seu tio Cellbit era muito vingativo. E ele ficou de cara feia pra mim o dia inteiro por causa do comentário que eu tinha feito em relação aos ativos e os passivos... E ele esperou até o fim do dia para usar isso contra mim...

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Chegamos ao quarto após o dia inteiro no shopping. Eu estava cansado e aquela questão com o Lucas estava martelando na minha cabeça. Após não aguentar mais pensa nisso eu decidi que precisava relaxar. Felizmente tenho o namorado mais bonito e gostoso do mundo... Eu chego perto dele e o abraço pelas costas começando a beijar o pescoço dele.

– Que tal a gente se divertir agora, hum? – Eu digo e o sinto se virar de frente pra mim e me beijar com bastante vontade. Eu até estranhei a atitude, mas o tesão falou mais alto e eu o segui. Ele começou a caminhar até a cama ainda me beijando e quando minhas panturrilhas encostaram na beirada da cama, ele resolveu me empurrar e sentar na cama enquanto tirava a camisa – Caramba, você tá bem atuante hoje, hein? Nem parece o... – Ele me silencia com um beijo enquanto me deita na cama já de cueca.

– Fica quieto e tira a calça... – Ele diz desafivelando o meu cinto. Eu o obedeço, até porque aquela altura do campeonato eu não negaria.

Após eu tirar a calça e a cueca eu começo a puxar a cintura dele de encontro a minha para penetrá-lo, mas ele tira a minha mão dele e eu o encaro confuso.

– O que houve? – Ele sorri malicioso pra mim.

– Sabe, Felps... Eu achei muito engraçado como você falou sobre os ativos hoje mais cedo... E eu decidi uma coisa... – Eu engulo em seco e o encaro.

– O quê? – Eu digo com medo da resposta.

– Hoje eu vou ser o ativo... – Ele sorri de maneira malvada pra mim enquanto sinto meu sangue gelar.

Ai caralho... Fudeu!

 


Notas Finais


E foi isso! Espero que tenham gostado!
Se gostaram, comentem e favoritem para apoiar o trabalho do autor aqui ;-;

Ah, e caso ainda não tenha feito, por que não dá uma olhada nas minhas outras fics?
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Royal Blood
https://spiritfanfics.com/historia/mitw-royal-blood-10203497
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L'Arte Di Amare
https://spiritfanfics.com/historia/mitw-larte-di-amare-7541968


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