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História Mitw- How I Met Your Father... - Watercolor Of Joy...


Escrita por: C_Grimaldi31

Notas do Autor


Sim depois de muito tempo eu finalmente resolvi criar vergonha na cara e fazer umas capas pra essa fic...
se você não viu (sugiro que compre óculos) sugiro que procure ver e apreciar...
bem, eu não sou um mestre em photoshop, ainda estou aprendendo, mas acredito que o resultado ficou bom...
parafraseando a grande pensadora contemporânea Inês Brasil "vamo fazê o que né?" ¯\_(ツ)_/¯
e hoje tem música! Portanto se você estiver lendo pelo PC recomendo que vá as Notas Finais e veja o Link pra ouvir a música (caso você não conheça, mas muita gente conhece essa música) se estiver no celular mais uma vez ¯\_(ツ)_/¯

Capítulo 7 - Watercolor Of Joy...


Fanfic / Fanfiction Mitw- How I Met Your Father... - Watercolor Of Joy...

Rafael-crianças agora é a hora do seu tio cellbit contar a versão dele da história, seus pais só sabem de uma parte, acho que eu sou tão importante pra história quanto qualquer um dos dois aí... -rafael diz apontando pro pac e pro mike- Bem, nossa história começa quando seu pai estava em coma no hospital, com certeza foi um dos piores dias da minha vida, mas acho que também foi um dos melhores...afinal eu conheci o homem da minha vida...

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Cellbit-eu... Eu preciso sair pra tomar uma água... -eu digo saindo do quarto com os olhos marejados...eu precisava sair dalí o mais rápido possível...ver o pac naquela situação era...ugh...era a pior coisa que poderia me acontecer...

Eu vou na direção do refeitório do hospital, aproveito pra comer alguma coisa, já estava sentido os sintomas de fraqueza e sabia que se não colocasse algum sal no estômago eu iria desmaiar...

Atendente-boa tarde... o que o senhor deseja?- a atendente de cabelo escuro preso num rabo de cavalo me pergunta. Eu olho na vitrine que tinha algumas opções de comidas.

Cellbit-bem, eu quero uma coxinha com um copo de chá mate, por favor... -eu digo e ela pega prontamente e coloca no prato.

Atendente-aqui está, são seis e noventa e cinco... -ela diz e eu entrego o dinheiro...eu agradeço e pego o meu prato me direcionando a uma mesa qualquer...

Minha mente vagava em como eu seguiria caso acontecesse algo com o pac... eu conheço esse tipo de coisa e sei que depois de um tempo se o paciente não apresenta melhora eles simplesmente desligam os aparelhos...manter alguém vivo não é barato...

???-uma rosa pelos seus pensamentos... -uma rosa aparece no meu campo de visão, eu recuo de surpresa e me viro vendo um garoto moreno usando...maquiagem de palhaço?

Admito que acabei rindo da maquiagem e quase me engasguei com a coxinha.

???-opa, acho que o meu trabalho não é bem esse... -ele diz me ajudando a engolir, eu recupero o meu ar e ele aponta pra cadeira-posso me sentar?-eu assinto com a cabeça e ele se senta perto de mim.

Cellbit-obrigado... tava difícil respirar...-eu digo e ele coça a nuca.

???-desculpa... não queria acabar te fazendo engasgar...-ele diz meu envergonhado, que fofinho...

Cellbit-sem problemas... pelo menos me fez rir...-eu digo e ele sorri, uau ele até que tem um sorriso bonitinho...

???-menos mal, qual o seu nome?-ele pergunta e eu mordo mais um pedaço da coxinha antes de responder.

Cellbit-rafael, e o seu?-eu engulo a coxinha e ele se recosta na cadeira.

???-aqui eles nos aconselham a não usarmos os nossos nomes de verdade, assim pelo menos quando os pacientes vão embora eles não se apegam a gente... então pode me chamar de felps, é como eu me apresento-ele diz e eu sorrio.

Cellbit-bem “felps”, por que está usando maquiagem?-eu pergunto e ele sorri.

Felps-bem, eu sou o que chamam de “Doutor da alegria” nas horas vagas... meu trabalho é alegrar pacientes que terão que ficar muito tempo no hospital ou que nem sequer sairão dele...é um trabalho voluntário, mas que me faz muito feliz...-ele diz e sorri. Caramba ele é solidário.

Cellbit-nossa... que legal da sua parte fazer isso...mas por que veio falar comigo então?-ele Felps-bem, é que o meu tempo livre acabou, eu vou trocar com o meu amigo pra ele assumir esse papel... e como é meu horário de almoço eu vim pra cá pra comer obviamente...aí eu vi você com essa cara pálida e meio triste e resolvi trabalhar mais um pouco antes de sair...-ele Cellbit-e-entendi...-eu gaguejo, merda por que eu gaguejei?

Felps-então, o que aconteceu?-ele pergunta e eu me apoio na mesa.

Cellbit-bem... o meu amigo está em coma nesse hospital...ele foi atacado por alguém que ainda não descobrimos quem é...e eu sei que o hospital não vai manter ele vivo pra sempre...sei que se ele não melhorar eles vão...-eu sinto os meus olhos marejarem, eu sinto felps se aproximar de mim e colocou a mão no meu ombro.

Felps-calma... vai ficar tudo bem...olha, eu estava de saída, mas eu sei algo que podemos fazer que vai fazer você ficar feliz...-ele diz e eu olho pra ele secando as minhas lágrimas.

Cellbit-sério? O quê?-felps sorri e se levanta estendendo a mão.

Felps-vem comigo... -ele diz e eu pego na mão dele e ele começa a me guiar pelos corredores do hospital, sempre segurando a minha mão e isso acabou me fazendo ficar ruborizado...

???-felps o que está fazendo aqui? Não era pra você ter ido embora?-um cara que devia ter o dobro do meu tamanho pergunta pra felps.

Felp-eu sei Raul, mas acabei encontrando um contratempo que deve ser resolvido... preciso da injeção de alegria...-ele diz e Raul ergue as sobrancelhas.

Pera... que? Injeção de alegria? Isso parece nome de droga...

Cellbit-olha felps... você parece legal e tal...mas eu não me envolvo com esse negócio de drogas e tal ok?-eu digo e ele me olha confuso.

Felps-é o que? Drogas? Meu filho eu fiz PROERD, campeões não usam drogas... -ele diz e ele e Raul riem...ai que bela bosta...eu acabei de acusar o garoto de traficante na cara dele...boa maneira de fazer amizades rafael...muito boa...

Cellbit-ai felps... desculpa...eu...

Felps-tudo bem, apenas vem comigo... -ele diz e eu o sigo até um tipo de camarim- feche o olhos e aconteça o que acontecer não abra...-ele diz e eu me assusto.

Cellbit-o que você vai fazer comigo...?

Felps-calma... apenas confia em mim, vai valer a pena...-ele diz e eu fecho os olhos...

Eu começo a sentir ele passar várias coisas no meu rosto... a vontade de abrir os olhos era enorme, mas eu me mantive e fique até o final...

Felps-ok, está pronto, pode abrir... -ele diz e eu abro os olhos, eu me viro pro espelho e...EU TO COM CARA DE PALHAÇO!

Só pode ser sacanagem, esse puto me maquiou todo! Como assim!?

Cellbit-felps que porra é essa?!-eu pergunto um tanto quanto muito puto! Ele apenas ria.

Felps-calma loirinho, a injeção de alegria ainda não acabou...-ele diz e me puxa pelo braço- só precisa de mais um detalhe...-ele diz e coloca um nariz de palhaço no meu nariz, cara que humilhante-viu? Ficou lindo assim...-ele diz me fazendo corar.

Logo o sinto me puxar de novo até uma porta de vidro fosco.

Felps-olha, eu preciso saber se você tem algum apelido...-ele diz sério e eu o olho.

Cellbit-eu tenho...cellbit...por quê?-ele apenas sorri.

Felps-ok então cellbit...bem vindo...-ele diz e abre a porta de vidro me revelando uma cena tocante...

Haviam várias criancinhas na sala, deviam ter de seis anos pra cima...haviam crianças grandes também, mas elas conversavam mais entre si...

Felps-HOJE TEM MARMELADA!?-felps pergunta fazendo as crianças pararem e olharem pra ele.

Todos-TEM SIM SENHOR!-eles respondem.

Felps-QUEM TÁ A FIM DE FAZER BARULHO AÊ!?-ele diz e todos gritam e fazem uma algazarra.

Cellbit-felps o que...

Felps-galera, galera só um minuto por favor...-ele diz e as crianças se aquietam- esse aqui é o Doutor Cellbit, ele vai brincar com a gente por hoje...-ele diz e me apresenta,as crianças vieram pra perto de mim,eu estava apavorado! Não sabia o que fazer...

Cellbit-felps...o que eu faço?-ele sorri pra mim.

Felps-Se divirta!-ele diz e as crianças começaram a me puxar pelos cantos pra brincar comigo, eu com o tempo fui me soltando e comecei a curtir ficar alí...era como se os meus problemas simplesmente sumissem enquanto eu estava alí divertindo as crianças...o sorriso delas era um raio de sol pra minha alma e a risada era uma bela melodia para os meus ouvidos...

As horas foram se passando e eu nem vi...logo felps entrou na sala com um violão e todas as crianças foram correndo sentar perto dele.

Felps-vocês sabem que horas são?-ele pergunta.

Todos-HORA DA MÚSICA!-todos respondem em uníssono.

Felps-exatamente, agora sentem-se com perninhas de índio pra gente começar...-ele diz e eu também me sento junto com as crianças.

Felps começa a dedilhar hábilmente no violão um ritmo que eu conhecia muito bem...

Aquarela – Toquinho

(link Nas notas finas)

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo

E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo

Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva

E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva

Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel

Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu

 

Vai voando, contornando a imensa curva norte-sul

Vou com ela viajando Havaí, Pequim ou Istambul

Pinto um barco a vela branco navegando

É tanto céu e mar num beijo azul

 

Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená

Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar

Basta imaginar e ele está partindo, sereno e lindo

E se a gente quiser ele vai pousar

 

Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida

Com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida

De uma América a outra consigo passar num segundo

Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo

 

Um menino caminha e caminhando chega no muro

E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está

E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar

Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegar

Sem pedir licença muda nossa vida

Depois convida a rir ou chorar

 

Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá

O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar

Vamos todos numa linda passarela

De uma aquarela que um dia enfim

Descolorirá

 

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo

Que descolorirá

E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo

Que descolorirá

Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo

Que descolorirá

 

 

Após o final da canção todos batem palmas e felps agradece a todos.

Felps-bem pessoal, infelizmente o nosso tempo acabou...temos que ir embora...-ele diz e as crianças ficam cabisbaixas...eu as entendo, estava curtindo muito ficar alí-Ei! O que eu sempre digo?-ele pergunta às crianças.

Todos-a alegria cura...

Felps-o que? Não ouvi?

Todos-A alegria cura!

Felps-iiiih vocês estão fracos hoje...aposto que nem conseguem falar mais alto que isso...

Todos- A ALEGRIA CURA!-todos gritam e felps sorri...

Felps-agora venham cá dar um abraço em mim...-ele diz se abaixando e vendo as crianças correrem pra abraçá-lo...

Eu sorrio e me direciono a saída da sala, mas quando estava com a mão na maçaneta felps me chama.

Felps-onde o senhor pensa que vai doutor cellbit?-ele pergunta e eu me viro-Crianças ele quer fugir do abraço de vocês, PEGUEM ELE!-ele diz e as crianças correm atrás de mim e me abraçam até que eu me renda e me entregue aos abraços deles...

Finalmente após vários abraços eu sou liberto e felps e eu saímos do quarto das crianças e saímos de novo até a recepção...

Eu ainda estava com um sorriso no rosto...aquilo havia sido uma experiência ótima...realmente adorei fazer isso...

Felps-e aí? O que achou?-ele diz e eu me viro pra ele.

Cellbit-eu adorei...não achei que gostaria tanto...agora eu sei por que você faz isso...-eu digo e ele apoia a cabeça na parede atrás de nós.

Felps-pois é...essas crianças tem pouco tempo de vida aqui...elas passam a maior parte do dia lutando contra as suas doenças e esse é o único momento de diversão que elas têm o dia todo...é o único momento em que eles podem ser crianças de verdade...é uma vida difícil, por isso eu faço de tudo pra que fique no mínimo suportável...o sorriso nos rostos delas quando nos vêem é algo que dinheiro nenhum no mundo poderia pagar...-eu podia ver o brilho nos olhos dele- eu simplesmente amo fazer tudo isso...mas é uma pena que não posso fazer mais...-ele desmancha o sorriso- eu acho que o que eu faço é pouco...eu não posso curá-las e nem dar uma infância de verdade pra elas...por isso eu quero virar médico, quero poder salvar vidas e fazer a diferença na vida de alguém...-ele diz e eu chego mais perto dele.

Cellbit-não diga que o que você faz é pouco...eu vi como aquelas crianças te admiram felps...elas te adoram...-ele ri com o meu comentário.

Felps-é...pode ser...valeu cellbit...

Cellbit-eu que devia agradecer...eu achei que o meu dia seria uma bosta, mas até que foi bom...

Felps-que bom...pelo menos o meu trabalho foi cumprido...-ele diz e se levanta.

Cellbit-eu vou te ver novamente?-eu pergunto percebendo que aquilo era uma despedida, ele sorri.

Felps-Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá... O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar... -ele diz se referindo a música que ele tinha tocado e me entrega uma rosa que estava no seu jaleco- Leve essa rosa e pense nisso...-ele diz piscando pra mim e indo embora...

Eu fiquei alguns minutos parado no corredor do hospital sorrinso comigo mesmo enquanto encarava aquela rosa...

“até mais Doutor Felps...”

 


Notas Finais


-------------------------------------------------Link da música--------------------------------------------
https://www.youtube.com/watch?v=xT8HIiFQ8Y0
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