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História Mom, I'm sad. - I know you want it, girl.


Escrita por: Darkzinha_ e rainbowzinhaah

Notas do Autor


Oiiiii
To sem criatividade do que falar aqui, então nos vemos nas notas finais!!

Capítulo 1 - I know you want it, girl.


Fanfic / Fanfiction Mom, I'm sad. - I know you want it, girl.

[14/09/17 18:44]

Não, de novo não.

-Eu sei que você quer, garota...

Sinto sua mão tocar em minhas coxas, arranhando-as imediatamente. Penso em gritar, mas o pensamento logo morre em minha mente ao lembrar do que aconteceu na última vez em que gritei.

Ele se aproxima ainda mais, posso sentir seu hálito podre mesmo de longe, e agora que estamos praticamente colados, a sensação é ainda pior. Seus lábios tocam os meus, selando-os num beijo agressivo, muito intenso e nem um pouco excitante.

Sua língua começa a se movimentar dentro de minha boca, pedindo que eu também o fizesse. Sem nenhum interesse, começo a fazer movimentos de cima para baixo com minha língua. Por que ele ainda faz isso comigo?

Suas mãos se direcionam para minha cintura e ele começa a retirar minha blusa de modo ansioso. Estremeço. A tortura vai começar.

Rapidamente, ele tira minha blusa e joga no chão, junto com meu sutiã. Tira também minha calça e calcinha e joga num canto do quarto.

Ele me vira de costas e retira suas próprias calças, me dá um tapa na bunda -pra ele isso é sensual- e enfia seu pinto em mim desesperadamente, causando-me muita dor e algumas lágrimas. Ele retirava e enfiava tudo com muito mais força, como se isso fosse o que mais lhe dava prazer no mundo.

-P-Pare... Por f-favor... -Sussurro, com a voz já fraca e abafada pelos soluços.

-Por que parar, se está tão bom? -O diabo existe. E era ele.

Por muito tempo ele ficou fazendo isso, até se cansar. Ao terminar, ele se deitou na cama e sussurrou em meu ouvido.

-Você foi muito bem hoje. Talvez eu te recompense um dia.

-Eu sei qual é seu conceito de "recompensa", não quero nenhuma recompensa. -Me afasto dele.

-Ah, eu sei que você qu...

-Eu não quero nada de você. -Ele bufa e sai do quarto a passos apertados.

Finalmente um momento em paz, se é que posso chamar isso de paz. Me encolho na cama, escondendo meu rosto no travesseiro, molhando-o com muitas lágrimas derramadas com ódio, tristeza e desprezo. Aquele homem me mata por dentro, perto dele eu não vivo, eu só... Existo. Como ele consegue viver sabendo que ele me assedia quase todos os dias?

Mamãe, que saudade de quando você estava aqui, era tudo tão bonito, ele até era legal quando você estava por perto. Minha vida era tão boa e eu nem sabia. Pelo jeito, até a máscara mais resistente cai em algum momento.

▪▪▪▪▪

Meu nome é Maggie Smith, tenho exatos 15 anos e tenho uma vida estranha. Minha mãe -Wendy- morreu há 1 ano e 4 meses e desde então moro com meu padrasto, já que meu pai nunca se importou mesmo com sua filha.

Meu padrasto, que chamo de Sr. B para não sujar meu vocabulário com aquele nome sujo, é um homem de 49 anos, empresário há muito tempo e ex-marido da minha mãe. A sociedade o classifica como um homem bem sucedido, com uma situação financeira muito boa e muito responsável e inteligente. Eu o classifico de um jeito bem diferente...

Eu o acho um monstro, um ser infestado de más energias e merda no cérebro. O Sr. B e minha mãe tinham um relacionamento abusivo, eu tentei contar a ela, mas ela não acreditou em mim. Logo depois que mamãe morreu, ele imediatamente pegou minha guarda e nos mudamos para um apartamento no centro da cidade, onde sempre que ele volta do trabalho, ele me estupra.

Se eu grito, ele me espanca.

Se eu choro, ele me espanca.

Se eu não lhe der prazer, ele me espanca.

E é sempre assim, 7 dias por semana, 30/31 dias por mês, 12 meses por ano. Ele nunca me deixou em paz.

Estudo numa escola particular, -"Eu quero lhe dar o melhor dos estudos, para que você trabalhe muito e traga dinheiro a esta casa" diz o Sr. B- rodeada por idiotas, evito socializar com aqueles trogloditas para acabar não me infectando com a burrice deles. É claro, existem exceções, como a Ellie, minha melhor amiga de infância e meu refúgio nos piores momentos. Nunca contei a ela sobre meu padrasto, mas ainda assim confio muito nela e ela confia muito em mim.

Os professores da escola são muito rígidos, 98% da minha turma já foi para diretoria por cochichar na aula, mesmo sendo meio exagerado, eu até concordo com eles. Deve ser horrível quando você está explicando algo importante e ninguém se importa. Eu os entendo.

Ninguém liga muito pra mim naquela escola, nunca sofri bullying lá, mas é como se eu fosse invisível. Já Ellie é uma das mais populares de todo o 1° ano, está em todas as festas e namora um cara do 3° ano chamado Michael, ele é bem chato e metido a playboy. Isso me irrita muito.

Todos lá me irritam.

▪▪▪▪▪

Me levanto da cama e coloco minhas roupas com cuidado, há muitas feridas em meu corpo e se me mexo bruscamente acabo me machucando. Termino de vestir minhas calças e me direciono ao banheiro.

No banheiro, temos uma janelinha muito pequena que, estranhante, à noite ilumina todo o cômodo. Vejo por ela a noite mais escura que já vi, não há nuvens, somente estrelas muito brilhantes iluminando os céus e provavelmente a lua estaria em outro lado do céu.

Sem me importar com a escuridão parcial daquele lugar, olhei para o espelho. Meu rosto estava horrível. Estava com os olhos e o rosto vermelhos de tanto chorar, minha boca estava cortada nos cantos e tinha sangue escorrendo pelo meu nariz, eu apresentava olheiras gigantes e meu cabelo castanho totalmente desarrumado.

Suspirei e lavei meu rosto, limpando todas as impurezas físicas que aquele idiota me proporcionou, infelizmente eu não podia limpar as lembranças de tudo que ele me fazia, assim como a água podia fazer em meu rosto.

Desliguei a torneira e me sequei com a toalha, respirei fundo e falei pausadamente.

-Eu quero morrer.

▪▪▪▪▪




Notas Finais


Desculpa pelos possíveis erros de português
Se vocês quiserem mais, comentem 😄
Beijinhos 😊😊


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