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História Mom, I'm sad. - Pregnancy test


Escrita por: Darkzinha_ e rainbowzinhaah

Notas do Autor


Desculpem a demora, por favor!!!!
Essa semana foi meio pesada, e eu queria descansar, mas acabei descansando demais 😅
Como pedido de desculpas, aqui está um capítulo novinho pra vocês!!

Capítulo 3 - Pregnancy test


Fanfic / Fanfiction Mom, I'm sad. - Pregnancy test

[15/09/17 07:57]

Ainda não consigo compreender como consegui fugir daquela escola. Eu só lembro de falar a Ellie que precisava sair fui correndo até a portaria, de onde podia ouvir os gritos confusos da Ellie. Na portaria, se encontrava Sra. Nina, a secretária. Ela me segurou pelo braço, sem me dar chance de escapar e gritou com toda a voz que pôde reunir daquele pulmão podre:

-Ei, aonde vai?! Você tem aula!!

-É uma emergência, eu juro! Eu volto, só preciso ir à farmácia rápido! -Suplico, enquanto tento soltar meu braço das mãos daquela idiota.

-Acha que eu não conheço essa juventude de hoje em dia, garota? Você vai sair daqui pra ir pra qualquer outro lugar! Posso ver que está mentindo. Só mentiras, só mentiras... Estou me cansando sabe? Não aguento mais tantas mentiras, parece que os adolescentes são feitos de mentiras, e... -A interrompo.

-Os adultos também mentem, senhora. Mais do que os adolescentes. Eles mentem pra sociedade... E mentem pra si mesmos... -Falo, percebendo que aquela irritante senhora parecia ter se acalmado um pouco, parecendo ter ficado constrangida. Aproveito a oportunidade que me foi dada e me solto dos braços dela e corro loucamente até a porta e saio, ouvindo de longe a Sra. Nina gritar grosserias e xingamentos para mim. Que desperdício, isso não vai me trazer de volta, senhora.

Queria não ter saído da escola daquele jeito. Foi tão... Desrespeitoso, eu sei que é errado sair da escola no horário da aula, mas eu me desesperei -coisa que sempre evito fazer- e acabei fazendo coisas que não pensei, como gritar com a secretária e fugir de um lugar que sou obrigada a ficar.

Corria o mais rápido que podia, tentando em vão controlar minha respiração, para evitar um possível ataque cardíaco. O Sr. B é um idiota mesmo! Aquele maníaco me obriga a fazer suas vontades, ele SABE o quão isso é errado e mesmo assim não tem a menor consciência de pelo menos usar a camisinha... Se eu estiver grávida, não sei o que faço... Abortar?... Esperar até o parto?... O que eu faço?!

Abortar seria como perder a chance de ter talvez uma pequena luz no meio da escuridão que é minha vida... Mas isso é errado! Muitos lugares proibem o aborto, mas muitos também aprovam... Será que eu abortaria?

Mas ter um filho, um filho meu e do Sr. B. ARGH! Um bebê com o meu DNA e do Sr. B? Não sei se viveria pensando que engravidei de um monstro. Eu reuniria coragem para ter esse bebê?

Calma Maggie... Maggie Smith, você pode não estar grávida, relaxa, é só chegar na farmácia, pedir o teste de gravidez e fazê-lo. Eu não estou grávida, eu NÃO estou com a merda de um bebê na minha barriga!!

Paro de correr para me acalmar, respiro ofegante e me encosto na parede. Olho para uma vitrine ao meu lado e vejo prateleiras com maquiagens, remédios e cremes, pelo jeito eu finalmente cheguei na farmácia. Aquela corrida parecia ter durado uma hora na minha mente.

Entrei na farmácia e ela era muito bonita: uma parede azul bebê e um chão de madeira realmente deixavam aquele lugar muito agradável, haviam apenas eu, um casal de idosos e as atendentes na farmácia. Uma mulher com um crachá escrito em letras gigantes "Marina" se aproximou de mim e falou, educadamente:

-Olá senhorita, deseja alguma coisa?

-Ahn, eu... -Imediatamente corei, com muita vergonha. -Eu queria um... Um teste... Teste de gravidez... -Falei o mais baixinho que pude.

-Ah, é claro senhorita! Já irei buscá-lo. -Ela ajeitou o cabelo desajeitadamente e saiu andando a passos fortes. Ela também deve ter ficado constrangida. Eu entendo o quão esquisito deve ser uma adolescente de 15 anos pedir um teste de gravidez, provavelmente ela tem o mesmo pensamento ridículo da Sra. Nina.

Em apenas alguns segundos, a tal Marina se aproxima de mim com um teste em suas mãos, que tentavam descontroladamente "esconder" o produto. Ela sorri e me entrega o teste. Posso ver que esse sorriso é falso de longe.

-Aqui está. Se quiser, posso lhe mostrar onde é o banheiro daqui.

-Obrigada... Obrigada. -Agradeço tentando disfarçar minha vergonha. O casal de idosos olhava para mim com reprovação. Que bela primeira impressão que eles devem ter tido de mim.

Marina me conduziu até o fundo da farmácia e me mostrou uma portinha branca, que deveria ser o banheiro.

-Caso precise de ajuda, estarei aqui do lado, ok? -Concordei com a cabeça. Aquela Marina parece ser legal, apesar de parecer ter uma mente muito fechada com o pouco que eu percebi ao conversar com ela.

Entrei no banheiro e fiz o teste de gravidez. Esse teste mostra um traço colorido no visor se você não está grávida, se você estiver grávida, dois traços.

Olhei para o visor do teste. Aguardava ansiosamente aparecerem os tracinhos.

-Então, qual foi o resultado? -A mulher bateu na porta. Me assustei com o barulho repetino e falei:

-Não está aparecendo nenhum traço, tá quebrado?

-Hã... Não sei, eu devia ver, mas acho que eu não posso entrar, posso? -Naquele momento eu não conseguia mais sentir vergonha e simplesmente não me importei.

-P-Pode.

A maçaneta abre e Marina entra, com o rosto extremamente vermelho e com muita vergonha. Ela se abaixa e estende a mão e, um pouco desnorteada, entrego a ela o teste de gravidez.

Ela o pega, examina o visor por um tempo até ela olhar para mim com um pouco de nojinho e falar:

-Bom... Isso é bem nojento, sem ofensas. -Ela ri de nervoso.

-É... Bem nojento... -Ela volta o olhar para o teste e eu pergunto -Ei, e aí? Tá quebrado?

-Ahn, eu... -Ela morde o canto inferior dos lábios, muito nervosa. -Ah!! Consegui!

-Que?! E aí? -Me levantei rápido e olhei ansiosa para ela e para o teste.

-Bom, se você queria um bebê, é uma pena... Você não está grávida. -Ela me dá o teste, mostrando um tracinho colorido em seu visor.

-A... A... Meu, meu Deus... -Comecei a suar, meu corpo começou a tremer descontroladamente e minha visão estava muito embaçada.

Tombei para o lado e me segurei na parede para não cair. Marina se levanta e tenta me segurar. Ela pega uma toalha e passa no meu rosto, numa tentativa falha de secar meu suor.

-Ei, senhorita! Você está bem?! -Ela continua a passar a toalha no meu rosto. -Que pergunta idiota, é óbvio que você não está.

Que bom que percebeu.

-Eu vou te ajudar, senhorita! Vou te levar ao... -Não conseguia ouvir mais nada. Parecia que estava ficando surda aos poucos, tudo estava meio escuro.

Caí no chão, totalmente sem energia, comecei a piscar muito, tentando voltar a ver normalmente. Bati a cabeça no chão com muita força, mas logo me senti sendo levantada.

Marina, pelo jeito, havia me pegado no colo e estava me levando para algum lugar. O que será que ela vai... ARGH! Minha cabeça está doendo, não consigo pensar sem essa dor insuportável. Meus olhos começam a pesar e minha cabeça doía como se o diabo  -ou o Sr. B -estivesse me fazendo um cafuné.

Depois disso, não consegui ver mais nada.


Notas Finais


Desculpa se estiver um lixo, estava com pouca criatividade, mas prometo que o próximo será melhor!!
Beijos, batatinhas ❤❤ (Vou chamar vocês assim e pronto)


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