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História Momentos - Noite de cinema


Escrita por: KarlaK2

Notas do Autor


Oi! Como disse, esta fic tem o objetivo de homenagear e de torcer por Finn e Millie na vida real, juntos e separadamente, como pessoas lindas, maravilhosas e talentosas que são. Ah, os capítulos não têm relação entre si, você vai perceber que este tem fatos anteriores ao primeiro. ENJOY!

Capítulo 2 - Noite de cinema


Quando Millie percebe que Finn é a melhor companhia para ver filmes

- Ok, Gaten, já que o Finn não vai aguentar mesmo carregar a Mills nos braços, a missão fica com você, que é mais fortinho.- um dos diretores indicou.

Finn havia derrubado e caído por cima da garota umas três vezes ao ensaiarem a cena em que ela deveria ser levada nos braços de Mike na fuga pela escola. O garoto ficou chateado, mas preferiu se concentrar para eles terminarem logo os takes daquele dia.

Ao final, Millie chegou perto dele, que arrumava sua mochila antes de pegarem a van que os levaria para casa. Assim como ele parecia saber o que se passava com ela sem perguntar, ela sentia o mesmo em relação ao seu par na série.

- Você ficou chateado, não foi? – ela perguntou com a voz baixa.

- Tanto faz. – ele deu de ombros. – Não foi nada.

Millie cruzou os braços e indagou mais incisiva:

- Sério? Não é o que tá parecendo.

Finn revirou os olhos:

- Tá, ok. Você com essa coisa chata de adivinhar o que eu tô sentindo.- ele sorriu enviesado.- Eu não gostei de o Gaten ter te segurado.

- Como assim? – ela se espantou. – Ele é só meu amigo! Nosso amigo!

- E sei, Millie, é que... – Finn bufou.- Eu queria ter tido força, entende? Eu sou tão magrelo que nem isso consegui.

A garota começou a rir.

- Você tá rindo porque é toda fitness, só come verdura, fruta, blá blá blá...- ele riu junto. – Eu só achei que fui ferido na minha masculinidade.

Millie riu de novo:

- Nossa, que coisa de machinho... eu não ligo, Finn. Na verdade, tô achando isso muito fofo da sua parte.

Ele sentiu o rosto corar e ela corou junto com ele. Ficaram segundos no corredor, se encarando, perdidos no olhar um do outro. Aquilo ficava cada dia mais comum, eles perderem a noção do tempo-espaço quando seus olhares cruzavam.

- Eu... anh...eu queria te convidar para ver filme comigo hoje, lá em casa. Você topa?

- Aham. Ok. – ele sorriu.- Eu vou. Às 8?

- Às 8.

Ela se inclinou levemente e beijou a bochecha do garoto. Quando ela dobrou o corredor, Finn tocou a bochecha em que ela havia beijado, sorrindo um pouco sem jeito.

[...]

Ele chegou pontualmente às 8:00 na casa em que os Brown estavam vivendo em Atlanta, onde eles filmavam Stranger Things; a mãe dele combinou de vir busca-lo às 10:30, já que no dia seguinte eles só teriam que gravar à tarde ( não antes de conferir com os pais de Millie a questão de horários). Ele suspirou, encarando a ponta dos tênis cinza e tocou a campainha; quem veio atender foi Charlie, com a irmã menos deles, Ava, à tiracolo:

- Oi, Finn! – eles fizerem um high-five como forma de cumprimento.- entra aí.

Alguns minutos depois, Millie desceu. Ela havia acabado de tomar banho e estava com uma calça jeans rasgada nos joelhos e um moletom cor-de-rosa.

- Finn! – ela disse, animada ao vê-lo. – Você escolhe o filme!

- Mas você sempre briga para escolher. – ele sorriu de lado, já sentando no sofá e começando a ver as opções da Netflix. Engraçado, agora nós somos contratados justamente para fazer uma série para esse streaming.

- Só que hoje você merece. – ela respondeu, trazendo uma bandeja de pipocas da cozinha.

Finn não pôde controlar um sorrisinho bobo nos lábios ao olhar diretamente para ela. De novo, ficaram naquela situação, os olhares penetrantes, como se estivessem decorando cada pequeno detalhe um do outro.

- HAN-HAN.- Charlie pigarreou alto, entrando na sala.- Nossos pais estão lá em cima resolvendo umas coisas.

- E?- Millie encarou o irmão mais velho.

- E eu vou ficar aqui com vocês.

- Para quê? – Millie bufou, irritada. – Só vemos ver um filme.

Finn começou a ficar com as orelhas quentes e sabia que as bochechas estavam corando.

- Ele vem quase sempre ver filmes com você, vocês se veem todo dia nos sets, estão tendo um lance, por acaso?

Millie quis enfiar a cabeça embaixo das almofadas, mas acabou pegando uma e acertando a cara de Charlie:

- Sai já daqui!

- Eu vou estar de olho, hein?- Charlie fez um gesto de observação para os dois e saiu da sala.

- Uau, isso foi louco.- Finn falou, recuperando o fôlego.

- Charlie sabe ser babaca quando quer. – ela confessou.- Desculpa.

- Não, tá tudo bem.

-Aposto que o Nick é mais legal.

- Ele também me enche, mas como tem namorada e não fica todo tempo aqui comigo, pega menos no meu pé em relação a...

- Namoro? – ela murmurou.

- É.

Millie se ajeitou melhor no sofá, perscrutando o rosto de Finn:

- Você já ficou?

Ele arregalou os olhos:

- Por que a pergunta? Achei que a nossa cota de embaraço já tinha estourado por hoje.

- Só pra saber, ué.

- Já. Como uma garota da escola, numa festa na casa de um amigo meu. Brincadeira de verdade ou consequência, sabe como é.

Ela se encolheu um pouco ao seu lado:

- Eu... eu não sei como é.

- Não? – ele se recostou no sofá. – Você sabe... você já leu o roteiro, né?

Millie o encarou, séria:

- Sim. Eu sei que vamos nos beijar.

Finn sentiu o estômago afundar, e Millie sentiu mil borboletas revoarem em seu interior. Ele ficou encabulado, mas decidiu que, definitivamente, ele já tinha sido pego em sua fragilidade muitas vezes naquele dia por sua colega de trabalho:

- Fica calma, eu sei o que fazer. – ele tentou manter a voz em um tom quase displicente.

Ele queria bancar o cara legal, cool, ele não queria transparecer que estava animado-assustado-pressionado.

Millie também não gostava daquela posição de desvantagem, por isso ajeitou o corpo e falou, casual:

- Vamos logo escolher um filme.

Eles acabaram assistindo ao filme A Origem, que ela não conseguia entender algumas partes e, pacientemente, Finn ia explicando. Ele conseguia tecer comentários sobre a atuação dos atores, a direção, a fotografia, o roteiro; Millie ficava embevecida observando o quanto ele gostava e entendia aquilo, o quanto tudo o que ele falava ela achava interessante e adorável.

Charlie passou por acaso umas três vezes pela sala usando desculpas aleatórias, e quase falou algo quando viu Millie adormecida com a cabeça no ombro de Finn, que também tinha caído no sono ao fim do filme, com os braços protetores em volta dela.

- Ai, que lindinhos.- a mãe de Millie e Charlie suspirou atrás do filho.

- Fala sério, mãe. Millie tá de rolo com esse garoto? Ela só tem doze anos!

- E você beijou sua prima Kate com onze, eu lembro bem de ter flagrado você e ela escondidos durante a festa de aniversário de casamento dos seus avós.

- Mas...

- Charlie, apenas se cale, ok? – a mãe riu, dando um abraço no filho. – Eles parecem realmente se gostar, se não a química entre eles não seria tão boa em cena. Deixe os dois. Eles são como peças que se encaixam perfeitamente, e isso é mais do que muita gente consegue durante a vida toda.

Em seus sonhos, distantes, Millie e Finn eram apenas felizes adormecidos e abraçados no sofá. 


Notas Finais


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