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História Momentos intensos - Calor - Capítulo Único


Escrita por: Nanawow

Notas do Autor


Leia as notas finais, tem algo muito importante.
Aproveitem...

Capítulo 1 - Capítulo Único


 

Abri a porta de vidro e entrei na sala, me dirigi para minha mesa e me afundei na cadeira, exausta. Minha noite havia sido complicada, graças aos malditos vizinhos ao lado. Filhos de uma cadela!  E também aos pernilongos. Sem deixar de mencionar o calor, foi, sem duvidas, a noite mais quente do ano... E ainda estava calor... Tomei a liberdade de abrir uns três botões da camisa e dobrei as mangas acima do cotovelo. Pelo menos ali estava mais fresco que lá fora...  Viva ao ar condicionado! 

 Olhei para direita. Jiwon já havia chegado, quando entrei nem o tinha visto. Ele era o secretário de Ainhoa, a advogada, nossa chefe. Ele estava no último ano do curso de direito. Eu? Eu era apenas uma mãozinha a mais, sobre o assunto, eu não entendia nada, estava ali apenas para ajudar ele.  Nossa sala ficava ao lado da sala da chefe, as mesas eram espaçosas, a madeira era escura, ficavam viradas para a porta dupla a nossa frente. A luz do dia entrava grande janela —  que  nos dava  uma vista incrível dos outros prédios — iluminando toda a sala. Depois da mesa de Jiwon, havia uma estante  enorme,  cheia de pastas, ela ia até o teto, havia uma escada para facilitar o acesso aos arquivos mais antigos lá no alto.  Apoiei os cotovelos na mesa, baixei a cabeça e acariciei as têmporas, fazendo movimentos circulares. Precisava de um café gelado!  Precisava ficar mais calma... Preciso tirar os saltos, preciso prender o cabelo, quero sorvete...  Calma, ______, calma...  Relaxa...  

O som do transito lá embaixo chegou a minha percepção, e o barulho incessante dos teclados do computador fazia minha cabeça latejar ainda mais. Parecia que Jiwon estava entretido em algo importante. Tomei a liberdade de dar uma olhada nele, cautelosamente, outra vez.  Nem uma piadinha de mal gosto, nem um olhar  pervertido, nem comentários indiscretos... O cara não tirava os olhos do  monitor um segundo sequer, nem parava de digitar. A  não ser quando a mão procurava o copo de café ali ao lado, mesmo assim não tirava os olhos da tela. Incrível, geralmente ele não conseguia tirar os olhos de mim... Melhor assim...

Liguei meu computador finalmente, me ajeitei na cadeira. Talvez eu devesse ir pega um café..., pensei.  Deveria aproveitar que meu colega pervertido estava distraído, assim eu poderia  andar pela sala livremente... 

— ____________, pode fazer o favor de pegar aquela pasta lá em cima. A vermelha, ano de 2013. — perguntou, sem olhar para mim. 

Assenti e me levantei. Nesse exato momento ele tirou os olhos do monitor e se recostou na cadeira. A camisa azul-escura estava com alguns botões abertos, e as mangas estavam dobradas como as minhas... 

Era bom de mais para ser verdade... Ele ia começar...  Ignorei o olhar intenso e  caminhei, passando na frente da mesa dele,   senti ele me observar enquanto eu caminhava na direção da prateleira. Jiwon sempre fazia isso, sempre que eu me deslocava pela sala ele parava o que estava fazendo para me "admirar", como ele mesmo disse uma vez.  Tinha vezes que eu não ligava, eu cheguei a gostar disso, admito, mas naquele momento eu não estava disposta. Olhei para trás bruscamente, o peguei me olhando, ele não disfarçou, apenas piscou. Eu acha engraçado quando ele tentava piscar para mim, ele queria fechar apenas um olho, mas às vezes  acabava fechando os dois. Sorri ao lembrar desse detalhe, mas logo disfarcei. Subi a escada. No começo, quando comecei a trabalhar ali,  eu tinha pavor se subir aquilo com salto, agora, eu já nem ligava mais. Peguei um dos arquivos vermelhos  na segunda fileira  lá em cima e comecei a descer. Parei no meio do caminho e olhei para trás. Ele estava sentado na lateral da mesa, com os tornozelos cruzados e pernas esticadas. Os braços também estavam cruzados, a cabeça inclinada, estava olhando para algum lugar atentamente. Sem muito esforço eu percebi o que ele estava olhando, revirei os olhos.  Eu me daria bem com ele, poderíamos ser amigos, se ele não fosse tão safado e descarado. 

— O que está olhando seu... seu... feinho? — quis saber, indignada. 

 Ele começou a rir, baixou a cabeça e acariciou a testa com o polegar e  o indicador. 

— Do que me chamou ? — perguntou ele, achando graça, voltando a erguer a cabeça e a cruzar os braços novamente. 

— Você  estava olhando embaixo da minha saia? — questionei revoltada. Sinceramente, não costumava discutir, mas ele me pegou num dia ruim, estava um calor miserável e eu andava muito estressada ultimamente, e não sabia o motivo disso  —  Estava não estava?

— Eu perguntei primeiro. 

— Olha, eu não acho que faz falta que eu te responda, você não é surdo, entendeu perfeitamente o que eu falei — rebati, o olhando  lá embaixo, por cima dos ombros. 

Ele colocou as mãos nos bolsos da calça e começou a me analisar, percorrendo meu corpo com os olhos, eu fiquei paralisada lá em cima, furiosa, mas paralisada.

— Então eu acho que  não faz falta que eu te responda também, __________,  você não é cega.

Bufei e desci, entreguei o arquivo na mão dele de um jeito brusco.

— Mais alguma coisa?  — perguntei entredentes, me aproximando mais do que devia, o intimidado. O sorriso devasso não saiu dos lábios dele, os olhos cobiçosos caíram sobre os meus. — Você nunca vai me levar a sério, né? — Me aproximei mais, sentindo o perfume forte e masculino, deixando meu rosto a centímetros do dele.  

 Ele se inclinou para frente bruscamente,  me desequilibrei e dei um passo para trás, ele agarrou meu braço  me puxando para perto.

— Não quero te levar a sério... — murmurou, com os olhos intensos — ... quero te levar pra cama. 

 Arregalei os olhos, me perguntando como ele conseguia ser tão direto. Apesar daquilo não ser novidade para mim, confesso ter ficado um pouco chocada. Engoli em seco, tentando ignorar o fato de que, naquele exato momento, o calor parecia ter aumentado. 

— O quê... — tentei me soltar. Ele apenas se aproximou, se aproximou mais e mais, eu parei de me mexer e apenas fiquei o encarando hipnotizada, meus batimentos aceleraram. Jiwon  se aproximou mais, até que a pontinha do nariz dele tocou na minha. Calor... Ele me olhava profundamente, então me soltou, mas por algum motivo eu não pude sair do lugar. 

— É  melhor sair de perto de mim... — Ele disse advertiu, sério.

Voltei para minha mesa um pouco confusa e me sentei, coloquei as mãos geladas no rosto quente, peguei uma folha de papel qualquer e comecei a me abanar. Ele nunca havia chegado perto de mim antes, eu nunca havia chegado tão perto dele antes, não desse jeito. Mas juro que jamais pensei que essa aproximação poderia me causar... aquilo, seja lá o que fosse.

....

 Mais um dia de trabalho. Aquelas coisas que Jiwon me havia dito no dia anterior não saíram da minha mente a noite toda. Ainda bem que eu não era um mulher desesperada por sexo, fazia apenas... Apenas... Um ano e meio desde a última vez que... Mordi o inferior antes de empurrar a porta e entrar na sala. Deus, um ano e meio sem sexo! Quem aguenta? Ainda com aqueles  vizinhos miseráveis me fazendo lembrar todas a noites do quanto aquilo era bom... Bem, pelo menos eu tinha algo que começar: eu havia conseguido dormir melhor!  Me sentia... bem... 

— Bom dia — disse Jiwon, que como sempre chegou antes de mim. Eu sorri. Assim que me sentei liguei o computador, então olhei para o lado. Ele estava me encarando de uma maneira pensativa.

— Em que está pensando? — me atrevi a perguntar.

— Em você nua, sentada bem aqui na minha mesa, completamente aberta para mim...

Fiquei sem falas, senti como meu rosto começou a esquentar,  me ajeitei na cadeira. Eu não deveria ter perguntado. 

— O que foi ? — Jiwon  perguntou achando graça. Então falou na defensiva:  — Foi você que quis saber... Imagino como deve ser gostoso apertar essas coxas...

— Hoje é sexta! — apressei a mudar de assunto.

— Eu sei. O que você vai fazer hoje a noite? 

— Bem, acho que vou aproveitar para descansar um pouco e dormir até mais tarde. — esses eram meus planos, mas isso dependia dos vizinhos. Sinceramente, fazer sexo é uma coisa normal, mas de manhã, de tarde, de noite, sem parar... Aquele barulho de algo se chocando contra parede ao lado da minha cama... Já estava cansada de ter que por os fones sempre que eles começavam, ou ter que deixar o volume da Tv quase  no último quando tinha visita. Era incomodo. 

— Sem ninguém para fazer companhia? — perguntou Jiwon.

— Bem, eu ia sair com as minhas amigas...

— Não estou falando das suas amigas. A  menos que você seja aquele tipo de pessoa...

Eu ri. 

— Como você é idiota...  Eu foi ficar sozinha, sozinha. E você o que vai fazer?

— Não vou descansar — respondeu ele, sorrindo e se virando para frente. 

As horas se passaram, guardei minhas coisas e me levantei, olhei para mesa de Jiwon, aproveitando que ele não estava. Tentei não imaginar o que ele disse, mas foi em vão, me imaginei completamente aberta para ele, ali na mesa. Engoli em seco, meu corpo havia reagido aquilo, àquela  imagem na minha mente... Suspirei. Como ele não! No que está pensando sua idiota!, me repreendi.  Eu precisava de alguém, mas com ele não. Jiwon me parecia um cara experiente, isso me assustava, e ao mesmo tempo me atiçava, me deixava com curiosidade... Sobre  o quê?  Sobre o quê? 

— Já vai? — me arrepiei ao senti o halito quente batendo no meu ouvido, meu corpo ficou tenso, olhei por cima do ombro.

— Já — gaguejei. Senti um calor intenso se destruir pelo meu corpo. Ele sorriu, voltei a olhar para frente, ele tirou os cabelos que cobriam  meu pescoço. Minha pele se arrepiava mais e mais, sempre que os dedos gelados roçavam minha pele sensível, jogando o cabelo sobre o ombro. Suspirei tremulamente, estufando o peito e logo inspirando.  — T-tenho que... ir... — sim, eu tinha que ir, mas não podia me mover dali, e nem queria. Quer saber... Dane-se, se ele me queria, eu... Eu... ________, não... 

— É? — os braço envolveram meu corpo, a alça da bolsa escorregou pelos meus dedos até que ela caiu. Jiwon enterrou o rosto na curva do  meu pescoço e expirou. Meus batimentos aceleraram, respirava com um certa e insuportável dificuldade — Estava com saudade de mim? Por isso estava olhando para minha mesa? Hum? — senti os lábios quentes e úmidos sobre meu pescoço e engoli em seco, minhas pernas tremiam.

— Já... está tarde... — consegui dizer, completamente ofegante. Deus, minha garganta estava seca, meus olhos estavam um pouco úmidos. Me sentia vulnerável. O corpo dele era tão quente... 

— Hum... — Ele depositou mais um beijo na parte sensível da minha orelha. — Sabe o que eu estou pensando agora?

— O quê? — perguntei, louca de curiosidade. 

Jiwon apertou meu corpo contra o dele. Pude sentir a ereção, dura, totalmente dura... Ah minha nossa...  Gemi involuntariamente, eu estava excitada, completamente excitada. Se ele queria me deixar louquinha por ele, havia conseguido, sem muito esforço. Mais um beijo na minha nuca e eu perderia os sentidos. Não me mexi.  Deus, quase não podia respirar! Não fazia ideia de que ele mexia tanto comigo, não tinha noção do quanto... 

— Pensando no quando eu quero enfiar minha língua dentro de você e te possuir... 

Essa foi demais pra mim. Girei entre os braços dele e o beijei com desespero, ele sorriu entre o beijo, eu o odiei, mas... Dane-se! Eu não era de ferro, e assim não há mulher que aguente, que resista. Ele tomava meus lábios entre os deles com avidez. Agora sim, eu não fazia ideia que onde eu estava, nem me lembrava o que eu ia fazer antes dele chegar, e   nem me importava nada. Então finalmente ele havia conseguido... Me deixou completamente louca e entregue. Segurei o pescoço dele, ele me  guiou para algum lugar, com as mãos firmes na minha cintura. Minhas costas se chocou  com a parede, abri a boca o convidando para entrar, sem pensar um segundo ele enfiou a língua quente e deliciosa ali, assim que a língua tocou a minha ele gemeu.  Segundos depois, Jiwon  deixou meus lábios, tão ofegante quanto eu, e começou a se dedicar ao meu pescoço. As mãos dele exploravam tudo, menos os lugares que deviam. Estava calor, calor demais. De repente as roupas começaram a ser incomodas e indesejáveis, eu queria tirar tudo... Ele se afastou do meu pescoço, colocou a testa sobre minha. Jiwon começou a desabotoar minha camisa, sem tirar os olhos dos meus. O olhar cheio de tesão, a boca entreaberta, o cenho levemente franzido... Deus...  Assim que ele abriu uns quatro botoes e olhou para baixo, soltou um grunhido. Ele enfiou a mão dentro da blusa e acariciou meu seio levemente. Então  aproximou do meu ouvido  sussurrou: 

— Até mais tarde... — Jiwon se afastou, com um sorriso faceiro e a  face completamente vermelha. Eu estava completamente sem fôlego. 

Ele pegou a pasta preta que ele sempre levanta consigo e foi embora rapidamente... Sim... Ele foi embora. Permaneci contra parede, não tinha condições de andar, não tinha. Expirei e inspirei, meu coração batia forte contra o peito, minhas mãos tremiam, eu estava fraca, completamente. Deitei a cabeça na parede e fechei os olhos. Expira, inspira... Caminhei até minha mesa e me sentei. Peguei a garrafa de água dentro da bolsa e bebi o pouquinho que restava de uma só vez. Que miserável! Como ele podia sair assim? Abotoei a minha blusa com dificuldade, peguei a minha bolsa e sai de lá um pouco mais calma, tentando ignorar a umidade entre minhas pernas. 

...

Depois de um banho gelado coloquei qualquer roupa e caminhei preguiçosa até minha minuscula cozinha, peguei uns cookies e um pote de sorvete, então me sentei à mesa. Vi meus vizinhos saírem quando cheguei e parecia que ainda não haviam  voltaram.  Que voltem apenas semana que vem, pensei. Durante um minuto me peguei absorta, pensando no que havia ocorrido horas atrás, quando eu ainda estava no escritório, esfreguei as coxas e suspirei. Me perguntei como teria terminado aquilo, imaginei como eu gostaria que tivesse terminado.  Só voltei a realidade quando alguém bateu na porta...  Com a colher ainda na boca, me levantei e fui até lá. Olhei no olho mágico e não vi ninguém. Um pouco receosa, abri a porta e logo alguém apareceu, olhei para as mãos que seguravam uma garrafa de champanhe. Meus olhos subiram até se arregalarem de tão surpresos. Tirei a colher da boca. 

— Jiwon... — disse surpresa. — O que...

— Não vai me convidar para entrar? Que falta de educação... 

— Ah... Claro — me afastei, dando-lhe  passagem. Então fechei a porta.

— Como pode abrir a porta sem nem ao menos se preocupar com quem está atrás dela? — não era uma pergunta, era uma repreensão. — Sinceramente, à vezes não sei se devo ter raiva do assassino ou da vitima. 

— Tudo bem... Tem razão... Mas, veja, eu não costumo fazer isso... Raramente alguém vem sem avisar então...  Você estava escondido e... O que está fazendo aqui? Como me achou? 

Ele me olhou de cima a baixo, eu estava apenas com uma camiseta enorme, cujo uma das mangas teimava a escorregar do ombro. Jiwon se virou para minha sala e foi andando, eu o segui. 

— Onde vai? — perguntei, tentando ficar ao lado dele. 

— Esse lugar é pequeno.

— Eu moro sozinha, não preciso mais do que isso. — respondi, ele concordou, sem me olhar, apenas olhando em volta.

Minha sala era junto da cozinha, mas o espaço da cozinha era maior. Na sala tinha apenas uma TV  pequena, um DVD, uma mesinha que comprei na liquidação com um vaso em cima e um sofá cinza-escuro  de dois lugares, ele podia virar uma cama! Jiwon entrou na cozinha, deixou a garrafa na mesa e abriu o armário... Como se a casa fosse dele...   Depois eu sou mal educada... 

— Olha... — Eu ia dizer...

— Eu peguei seu endereço  com Ainhoa — disse ele abrindo a garrafa, fazendo a espuma escorrer pelos lados. Então encheu duas taças. 

— O que faz aqui ? — perguntei apresadamente, antes que ele me interrompesse de novo. 

— Vamos para o seu quarto. — Jiwon me deu uma taça e tomou um gole da outra. Eu olhei o liquido  dentro da taça em minha mão e tomei um pouco, estava gelado, minha pele se arrepiou quando o champanhe desceu pela minha garganta.

Eu andei na frente, ele me seguiu. A porta do quarto estava aberta. Ele fechou a porta quando passou para dentro e deu uma olhada em volta. Meu quarto era a minha cara... Dei graças a Deus por tudo estar em ordem. Ele deixou a taça na comoda ao lado a porta e logo tirou a minha da minha mão,  colocando ao lado da dele. Então desabotoou a camisa azul-clara, rapidamente, a jogou no chão e me tomou em seus braços,  me apertando fortemente contra o seu corpo, tomando meus lábios com voracidade, invadindo minha boca na primeira oportunidade. Gostava dele, ele ia direto ao assunto. Deus, eu adorava isso!  Como pude demorar tanto para ser dele? 

As mãos gélidas invadiram minha camiseta, descendo pela minha cintura e agarrando meu bumbum, me puxando para cima. Envolvi o corpo dele com minhas pernas e meus braços envolveram seu pescoço. Minhas mãos brincavam com o cabelos, os dedos afundaram ali, puxavam, apertavam. Paramos o beijo ofegantes, Jiwon chupou meu queixo. Minha boca foi a procura da dele outra vez,  mas ele virou a cara. Meu querido colega de trabalho me levou até minha cama, me deitando de costas, permaneceu entre minhas pernas, agora meus pés estavam sobre o colchão. Minhas mãos sedentas tocaram seu peito e desceram a para o abdomen, enfiei as pontas dos dedos na cós da calça e o puxei para mim. Jiwon deslocou-se para o meu pescoço, acariciando a pele com a língua úmida e quentinha, mordiscando-a sugando-a. 

— Por quê... — arfei, levando as mãos para os seus cabelos — P-por que foi embora? 

—  Eu precisava de uma cama, não poderia te foder como eu queria ali. Algum dia talvez, mas hoje eu precisava de uma cama. — disse ele ofegante. Jiwon se ajoelhou entre minhas pernas e segurou a barra da camiseta, me sentei rapidamente para que ele pudesse  tira-la, então voltei a me deitar, agora só de calcinha, mas fiquei com a peça  por pouco tempo, pois ele a tirou rapidamente. E voltou a se estender sobre mim, segurando meus pulsos, com firmeza,  contra o colchão. 

— Jiwon... 

— Você é tão linda... — colocou a língua entre meus lábios e eu a toquei com a minha. Ele desceu beijos úmidos e quentes pelo pescoço, pelo colo, até chegar no meio dos seios que acariciaram suas bochechas. —  Exatamente como eu imaginei... — meus mamilos estavam completamente estimulados, duros e doloridos.

— Chupa... Por favor...  — implorei, jogando a cabeça para trás. Eu precisa que ele fizesse aquilo, precisava muito. 

Voltei a olhar para baixo quando senti os lábios macios abocanharem meu mamilo com vontade. Gemi, gemi e gemi mais ainda quando ele o apertou entre os lábios e o sugou. Lhe agarrei os cabelos para prende-lo ali, mas ele voltou a descer, beijando meu abdomen, minha cintura. Envolveu minhas coxas com os braços, os dedos afundaram minha pele, e ele abriu mais minhas pernas. Olhou para minha intimidade com desejo, senti uma leve palpitação entre as pernas, meu rosto começou a esquentar, meu corpo estava pegando fogo... Ele chupou a minha virilha, agarrei o lençol da cama, minhas costas arquearam, meu corpo todo gritava,  ansiava por prazer. Eu não conseguia parar de me mexer, mexer as mãos, sempre as levando até a cabeça e agarrando meus próprios cabelos, e depois voltando a agarrar o lençol. Pensei que não podia enlouquecer mais, então ele separou meus lábios vaginais com a língua, percorrendo toda aquela área sensível e úmida lá dentro. Gritei. Via ele franzir o cenho, enquanto me chupava com intensidade e usava os dedos para me abrir mais. Tentei fechar a perna várias vezes, ele não permitiu. 

— Hmmm... Que delicia, __________. — murmurou ele. Pressionando a língua contra o clítoris. 

— Não — gemi de puro prazer... — Não, por favor...  Não... Aaahh... — agarrei o lençol com mais  força. Estavam completamente fora de mim — Não, Jiwon... Hmmmm!  Meu Deus... — arqueei as costas. Agarrei os cabelos dele, quando enfiou a língua dentro de mim. Choraminguei. Me retorcia de prazer. Agarrei o travesseiro  abaixo da minha cabeça com a outra mão, mas logo voltei a agarrar o lençol. Ele me penetrou com um dedo, dois, três. Eu não aguentaria mais...

— Assim... Goza pra mim — pediu ele, com a voz rouca, cheia de tesão.

 Senti uma sensação intensa percorrendo meu ventre. Gritei mais alto do que gostaria, meu corpo todo estremeceu, me desfiz nos dedos dele, dedos que saíram de dentro de mim e ele chupou de olhos fechados.  Fiquei na luta pra recuperar o ar. Jiwon veio até mim e me beijou, fazendo eu sentir meu gosto. Então o empurrei para o lado. Prendi o corpo entre minhas pernas, segurei seu maxilar  e mordi o lábio inferior, as mãos de Jiwon foram para o meu bumbum, ele acariciou ali e então deu um tapinha antes de apertá-lo. Gemi. Chupei seu queixo, beijei seu rosto,  enterrei o rosto do pescoço dele para sentir aquele cheiro masculino tão delicioso, depositei um beijo ali. As mãos dele continuavam a explorar toda a parte do meu corpo que podia. Mordi o lóbulo da o orelha ele se remexeu abaixo de mim. Desci beijos do peito até o abdomen, aproveitando para acaricia-los. Então minhas mãos chegaram até a cós da calça, com pressa, o olhando profundamente, desabotoei, escorreguei zíper e, antes de enfiar a mão lá dentro, acariciei o volume por cima dos panos, ele jogou a cabeça para trás brevemente. 

— Não faz assim — Ele murmurou, então ficou me olhando com atenção, para ver o que eu ia fazer em seguida, com os lábios semiabertos e a respiração ofegante. Puxei a calça um pouco para baixo. Um pouco receosa, enfiei a mão lá dentro e o tirei para fora. Jiwon grunhiu. — ________...

Envolvi o membro  completamente duro e o masturbei, subindo e voltando a descer. Nunca tinha visto um desses tão de perto, fiquei entretida olhando o que eu fazia, mas então resolvi olhar para ele. Jiwon parecia completamente vulnerável, com o lençol preso entre os dedos, fazia um esforço para não parar de olhar para minha mão. 

— _______... Por favor... — implorou. Agora quem estava implorando era ele... Gosto disso! 

Sim, eu tinha ele nas minhas mãos, era todo meu... Mais poderosa que isso... Completamente louca com a cara de prazer dele, resolvi que gostava daquilo e queria dar mais, queria dar no mesmo nível que ele havia me proporcionado. Então abocanhei o que podia, o resto eu apenas continuei estimulando com  as mãos. Ouvi ele soltar um palavrão e dizer algumas coisas que eu não pude entender, então agarrou meu cabelo, mas não fez nada, apenas ficou segurando, impedindo que ele caísse na frente do meu rosto para que não atrapalhasse nosso contato visual, nem  a visão dele. Ele pulsava em minhas mãos, na minha boca, eu apenas ia mais rápido, movimentava as mãos com mais  força. Usava  a língua sempre que me lembrava. Jiwon agarrou meu pulso, tirei o membro da minha boca e olhei para ele, sem soltá-lo. 

— Vem — Ele pediu com dificuldades. 

Eu queria ter continuado até ele alcançar o limite, mas ele me pediu para subir e eu fui, ele agarrou minha cabeça e me puxou para um beijo intenso, quente e delicioso.

Ainda não tinha acabado, mas eu já podia afirmar e gritar para o mundo todo que essa foi a melhor noite da minha vida. Eu já não me lembrava como era maravilhoso aquilo, ter um homem ali, implorando pelo seu carinho, completamente seu, louquinho pelo seu toque. Trocamos a posição, mas ele não ficou sobre mim muito tempo, desceu da cama para tirar a calça.

— Fica de quatro pra mim... — pediu completamente excitado. Eu o fiz. — Toma anticoncepcional?

— A muito tempo que não... Mas... Eu quero te sentir assim, então amanhã eu compro um eu prometo, agora só... Por favor... — eu sendo completamente irresponsável. 

— Eu também quero te sentir assim... 

Ele voltou a cama, acariciou minhas nádegas e deu um tapinha mais forte.

— Puta que pariu, você é muito gostosa...— Ele afastou mais minhas pernas, e um pouco mais.

Eu estava completamente exposta, numa posição que eu nunca havia ficado antes. Me apoiei nos cotovelos. Jiwon me segurou pela cintura. Senti  ele abrir caminho para dentro de mim sem dificuldades, me preenchendo por completo. Gritei, minha mente ficou completamente em branco, meu corpo se estremeceu com tamanho prazer.

— Tão quentinha — murmurou ele extasiado, gemendo rouco enquanto recuava e voltava a para dentro de mim de uma só vez, intensamente, profundo.

Senti o corpo dele se estender sobre o meu, joguei a cabeça para  trás, ele apoiou as mãos o colchão  e começou a beijar o meu pescoço. Uma das mãos  apertaram meu seio brevemente antes de voltar para o lugar.  Estiquei  o braço para trás, queria toca-lo. Acariciei a sua cabeça. Ele estocou com força, eu gritei e  agarrei os lenções, enquanto ele metia e metia outra vez com mais furor, com  mais intensidade. 

— Jiwon... Ah! —  Ele se afastou, voltou a me segurar pelos quadris e a meter mais forte, atingindo sempre o ponto certo, fazendo minha cabeça dar voltas.

Então ele saiu de dentro de mim me virou, se posicionou no meio das minhas pernas. A boca dele buscou pela  minha com certo desespero, e outra vez voltou para dentro de mim, engolindo meu gemido. Agarrei as costas dele, arranhei a pele com força. O beijo era quente e erótico, mas  logo  nos separamos. Jiwon encostou a testa na minha, nossos lábios se roçavam a cada investida, o cenho ele estava franzido, os olhos brilhavam,  gemiamos juntos, ele rouco e baixo, eu, alto e em bom som. Eu sentia que estava chegando lá, a perceber isso ele foi com mais intensidade na próxima  investida.

— Assim, assim! — consegui dizer, envolvida em tanto prazer.

Ele se deleitou olhando para mim, quando eu finalmente  seguei ao orgasmo. Gritei ainda mais alto. Aquele fora ainda mais intenso que eu outro,  aquele orgasmo havia acabado de vez com o restinho de força que eu tinha. Meu braços caíram sobre os colchão, sentia o suor escorrer sobre minha testa. Por um momento, achei que eu eu fosse apagar, que eu ia realmente perder a consciência. Então ele apertou o corpo contra o meu e se desfez no meu interior. Nunca haveria sensação melhor que essa. Ele resfolegou contra meu pescoço, o corpo suado colado ao meu, podia sentia seus batimentos descompassados. Depois procurou minha boca e me beijou docemente. Então se jogou exausto para o lado.  Ambos ofegantes, olhando para teto. 

— Valeu a pena esperar tanto tempo — disse ele, com certa dificuldade.

 Eu ri e me aproximei dele.

— Sim — falei acariciando seu abdomen.— Essa foi a melhor noite da minha vida.— disse e lhe beijei, depois deitei a cabeça sobre o ombro dele. Jiwon ficou todo sorridente.

— Posso fazer uma pergunta pessoal? 

— Claro?

— Há  quanto tempo você não... 

Meu rosto esquentou.

— Bem... — comecei receosa — Um ano e meio...

— É  por isso... — disse ele, não parecia surpreso.

— É  por isso o quê? — perguntei confusa. 

— É por isso que você é tão estressada. 

— Vai se ferrar! — bati de leve no peito dele. Ele riu. 

— Não diga essas coisas, não combina com você...

— Hum... Vai ficar? 

— Vou, hoje a amanhã e depois... 

Eu ri e ele também...

— É sério,_________. Hoje não foi o suficiente para me saciar, faz meses que eu tô a fim de você... Precisamos transar mais vezes... 

— Hum... Gosto da ideia. — Eu falei, ficando sobre ele e o beijando outra vez... — Que acha de tomarmos um banho gelado? 

— Gosto da ideia... — Ele me levou no colo até o banheiro, sem deixar meus lábios.

E foi como ele disse, ele  ficou no outro dia e no outro,  e voltou noite seguinte e na outra e na outra...

Meus vizinhos que me aguentem agora... 

Fim!


Notas Finais


Adoro escrever isso... ( ͡~ ͜ʖ ͡°) Haverão mais dessas se vocês quiserem... A próxima de Momentos intensos, provavelmente será com... um dos integrantes do NCT U! Mas vai ser só mês que vem...

Agora eu só volto semana que vem atualizando History. E depois no Halloween com um especial, que será com alguém do Bts, ñ vou dizer quem é porque é surpresa...

E se lerem, não esqueça de dizer o que achou, é importante...

Outra coisa MUITO IMPORTANTE. Eu vou excluir mais duas fics para reescrever: Vendida e O irmão do meu marido.
As fics que voltaram são : O imagine com Jackson do dia dos namorados, My Dear Doctor com o Jin, e (minha primeira fic) Porque eu te amo com Lee Joon, que vai voltar com um nome diferente - ainda n decidi.
É isso.

Desculpa qualquer erro, sempre faço o possível para não haver, mas sempre me escapa alguma coisa T.T
~Bjim.


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