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História Momentos intensos - Desejo - Capítulo Único


Escrita por: Nanawow

Notas do Autor


É bem hot \o/ A narração é em primeira pessoa. Vale?

Capítulo 1 - Capítulo Único


Depois daquele dia em que eu quase foi sequestrada por um bando  de meliantes à busca de vingança, meu pai, tenente da policia, não tirou os olhos de cima de mim um minuto sequer. Mas quando ele não podia estar sempre por perto, devido ao dia puxado e agitado do trabalho, ele mandava Kim Namjoon à nossa casa. Um policial extremamente sexy com um olhar provocativo. Eu estaria mentindo se dissesse que não estava interessada, porque eu estava, e muito. E havia grandes motivos para mim acreditar que ele estava também. Eu sentia, eu notava a tensão sexual entre nós, sempre que ficávamos sozinhos e sem assunto. 

 Era ele que me buscava na escola no meio da semana, era ele que me levava e trazia do curso de inglês aos sábados. Era ele que eu queria loucamente. 

Um dia estávamos na sala,  eu estava lendo um livro, ele estava parado embaixo da soleira da porta há longos minutos, me observando. Eu nem precisava olhar para saber, eu podia sentir o olhar dele sobre mim, sentir a presença dele. Eu estava ali,  às 11 da noite, porque não havia conseguido dormir aquele dia, então coloquei um robe, peguei  o livro e desci. Acendi a luz do abajur na mesinha aredondada ao meu lado e me encolhi no sofá, então ele apareceu e ficou ali em silencio durante todo aquele tempo. 

— Está tudo bem, _________? — Ele perguntou, finalmente. 

Me permiti dar uma olhada nele. Os braços estavam cruzados, o ombro estava encostado no batente. 

— Eu estou ótima, obrigada — sorri brevemente. Voltei a baixar os olhos para a página que fazia algum tempo que eu fingia ler. 

— Como está a sua mãe? — Namjoon perguntou, se movendo  entre os moveis até chegar perto de mim e se sentar ao meu lado. Fechei o livro entre o dedo, para não perder a parte que eu estava "lendo".

E voltei a atenção para ele, me perguntando como podia ser tão bonito e atraente. Tão perto e tão inalcançável! Às vezes parecia interessando em mim, outras não. 

— Ela está bem. —  respondi —  Acredito que depois do acidente da vovó, ela vá ficar lá por algum tempo. Deus, como ela ficou preocupada — suspirei. 

Minha vó havia se queimado enquanto tentava fritar uns bolinhos, fazia uma semana que minha mãe estava fora. Ela não estava aqui quando haviam me abordado na porta de casa,  e ela tinha tantos problemas que eu e meu pai concordamos em não dar mais um; ela não sabia de  nada.  Namjoon  concordou com a cabeça, compreensivo. 

O olhar dele desceu para outro lugar. Baixando os meus olhos,  percebi que meu robe estava caído, deixando boa parte do ombro a mostra, então tratei de subi-lo outra vez.  Namjoon desviou o olhar rapidamente, disfarçando. A conversa havia acabado e voltamos ao silencio. Eu não sabia qual era a dele, às vezes vinha conversar comigo, outras vezes ficava distante, apenas me observando, isso faria eu me sentir protegida se não fosse tão incomodo. 

— Quem era aquele cara que estava saindo da escola com você ontem? — perguntou ele, depois de muita enrolação. Ele não parecia arrependido da pergunta que tinha feito, apenas ficou me olhando seriamente, o que me deixou curiosa. 

— É um garoto novo. Ele...

— Não deveria ficar perto de alguém que acabou de conhecer — uma repreensão?

Deus, ele estava mesmo querendo bancar meu pai de novo? Larguei o livro sobre minhas pernas e cruzei os braços, sem poder esconder o sorriso irônico dos lábios. 

— Por que não? Agora eu não posso mais ter amigos ou conhecer pessoas novas? O que acha que eu vou fazer? Dar a louca e fugir com ele para Berlim? 

— Do jeito como as garotas da sua idade são tão tontas, eu não vejo porque não. — retrucou.

Ótimo, ele havia conseguido me irritar. Era inacreditável, às vezes ele era legal, porém outras ele vinha todo machão e protetor, se achando o dono da porra toda. Ele só me repreendia quando me via com algum menino, eu estava quase começando a suspeitar que tudo isso era puro ciumes. 

— Faça apenas seu trabalho! — exclamei furiosa, deixando claro — Não se meta na minha vida. Não tem o direito de me dizer com quem eu falo ou não... Afinal, a que... — Namjoon me interrompeu, agarrando minha nuca e tomando meus lábios avida e loucamente.

A principio fiquei surpresa, muito surpresa. Eu sinceramente não esperava essa reação dele, tão repentina. Meus ombros relaxaram, eu fiquei mais calma. A raiva que eu sentia minutos atrás havia se dissipado por completo, minha mente já estava em branco. Apenas me entreguei, erguendo minha mão e a levando até a curva de seu pescoço. Ele me pediu permissão com a língua e eu concedi. Namjoon não fazia ideia do quanto eu havia ansiado por isso. A língua tão quente e suave acariciando a minha de todas as formas, me levando a loucura.

A mão dele fora para a minha cintura, tentando, de alguma forma, me puxar para mais perto. Fazendo o possível para não me afastar dos lábios que devoravam os meus, deixei tudo de lado e, dominada pelo desejo que só aumentava dentro de mim, fiquei sobre ele. Namjoon colocou as mãos no interior nas minhas coxas, subindo até a curva do meu bumbum, penetrando minha camisola e parando por ali. Uma faiscazinha se acendeu na minha intimidade, me fazendo suspirar, querer  cada centímetro do meu corpo colado ao dele. Fui preenchida por um fogo, uma necessidade que jamais havia sentido antes, diferente de todas sensações que eu havia experimentado. Eu não era eu... 

Ouvimos a porta se abrir e voltar a se fechar, os passos se aproximando, então me afastei ofegante e voltei a me sentar onde estava. Peguei meu livro de volta, o abrindo em qualquer parte. Meu coração estava pulsante, eu tinha certeza que até ele poderia ouvi-lo. Namjoon respirou fundo, se apressando para ficar de pé. 

— Chega por hoje, oficial — disse meu pai, entrando sorridente pela porta da sala. 

— Boa noite, senhor. — Ele se despediu de mim com um inclinar de cabeça, então foi em direção a porta. Olhou para trás brevemente antes de sumir. 

Não preguei os olhos aquela noite, fantasiando, pensando no que poderia ter acontecido naquele sofá. O que e como ele faria. Eu ansiava por vê-lo outra vez, aquele dia, mais que nenhum outro. Ainda não podia acreditar no que ele tinha feito, no que eu tinha feito, nós! O que faríamos... 

Tínhamos que terminar aquilo.

...

Para minha decepção fora meu pai que me buscara na sexta. Fiquei um pouco frustrada, claro, depois do dia todo louca para terminar as aulas e poder vê-lo. Se ele tivesse ido, talvez terminaríamos aquilo ali no carro mesmo, sem necessidade de uma cama ou sofá confortável. Mordi o inferior, olhando pela janela do carro.  Me remexi no assento, apertando  as coxas, completamente incomodada. Eu nunca tive uma experiencia sexual, mas eu queria muito, de um tempo para cá essa necessidade havia aumentado, eu ansiava por ser tocada, desejada, ansiava por isso. E desde que conheci Namjoon isso havia ficado cada vez mais intenso e difícil de controlar, a noite anterior fora a prova disso. Senti meu rosto esquentar. Inspirei e expirei demoradamente. Eu estava com calor... 

— Está tudo bem? —  perguntou meu pai, me olhando pelo retrovisor interno. Deus, meu pai estava bem ali.

— Não dormi muito bem — disse colocando a mão na testa — Estou me sentindo um pouco cansada...

— Vamos dar uma passada na sua tia e depois voltamos para casa. Vou para delegacia um pouco mais tarde hoje. Namjoon  ficará  com você o resto da noite.

Assenti animada. Mal podia esperar...

...

Já passava das 8, meu pai já havia saído há algum tempo. Namjoon estava em algum lugar no andar de baixo. Me esperando? Ele iria até mim? Bem, não me importava, eu faria questão de descer por conta própria. Eu já havia tomado banho, cuidei para estar o mais cheirosa possível, mas sem exageros. Dei uma última olhada no espelho, aquela camisola me parecia curta e decotada demais. Eu ia pegar o robe, mas resolvi ousar um pouco. Eu fui a boazinha toda minha vida, sempre andei na linha, agora eu estava cansada. Eu era uma mulher, tinha desejos e não me envergonhava disso. Queria mandar o  medo e a timidez para o inferno, pois eles  já haviam me privados de coisas que eu ainda me arrependia de não ter feito. 

Abri a porta. É agora! 

O avistei do topo da escada. A casa era iluminada por uma luz exterior, estava tudo apagado do lado de dentro. Ele estava de costas para mim, falando no celular. Respirei fundo e desci. Ele se virou para trás, olhando para mim enquanto ouvia a outra pessoa do outro lado da linha. Então por algum motivo ele voltou a se virar rapidamente. Confusa, eu continuei descendo. Namjoon  se despediu da pessoa, que por algum motivo acreditei que fosse meu pai. Então sem poder me controlar o abracei por trás. Ele tinha um cheiro tão bom, seu corpo, mesmo que estivesse vestido, era tão quente. 

— Oi — Eu disse sorrindo como uma boba. Senti as mãos dele nos meus pulsos, deslaçando as minhas, tirando meus braços de volta do seu corpo. Namjoon se virou para mim, dando dois passos para trás. Eu só podia me perguntar o que havia acontecido de errado. 

— Já está tarde para ficar andando por ai. — começou ele, seriamente — Se não precisar de nada, suba para seu quarto. Seu pai disse que você precisava dormir e amanhã cedo vamos para o curso.

Eu sorri e me aproximei.

— Eu estou bem, não tenho sono na verdade...

— __________, sobe! — exclamou ele,  de um jeito firme, eu dei um pulo para trás. Namjoon esticou o braço na direção da escada ás minhas costas.

— Mas... Não entendo, ontem...

Ele suspirou, acariciou a mandíbula e logo parou os dedos sobre os lábios.  

— Esquece o de ontem, ___________...

— Mas...

Eu simplesmente não pude acreditar no que eu estava ouvindo. Tentei me aproximar e ele se afastou mais, estendendo o braço entre nós, me pedindo para parar, para me manter longe como se seu fosse um animal. 

— Foi um erro meu. — admitiu ele — Me desculpe... Agora, se não precisa de nada daqui, suba por favor... — ele parecia estar me implorando.

Por que tudo aquilo? Me deixou na expectativa, mesmo que a gente não fosse ter o que eu queria, eu gostaria de ficar ali com ele. Me senti boba e envergonhada, uma palhaça. Mas eu não iria chorar, não por causa disso, mas eu tive vontade, meus lábios chegaram a  tremer, eu tinha que sair dali. Me virei e subi a escada, não só com vergonha, mas também com raiva. Quando cheguei no meio, olhei para baixo. Ele estava lá, com a mão no corrimão, olhando para mim. Ou  para minha bunda. A camisola era curta o suficiente para dar uma bela vista para ele. Eu não liguei, simplesmente continuei subindo. Idiota!  Ele era simplesmente mais um homem babaca na minha vida!

....

Um gole de leite quente e um suspiro. Eu já estava pronta para ir para o curso aquela manhã. Se a noite de quinta-feira tinha sido ruim, aquela tinha sido péssima, mas desta vez o que me tirou o sono não foi o fato de quase ter feito sexo no sofá da sala, ou o fato de ter ganhado um beijo incrível, e sim o fato de estar com raiva, chateada e... Que desgraça! Eu simplesmente fui dispensada pelo infeliz. O que era aquilo? Ele realmente achava que era assim que a banda tocava, que ele me teria quando quisesse e quando não estivesse afim me jogaria  para escanteio bancando o policial correto e bonzinho? Pro inferno com essa de bonzinho e correto! Larguei a xícara vazia na mesa e me levantei. 

— Vamos? — perguntou o infeliz desgraçado, entrando na cozinha, como se nada tivesse acontecido. 

— Vamos... — respondi sem nenhuma emoção, sem nem olhar para cara dele, passei por ele e subi para pegar minhas coisas, escovei os dentes rapidamente. 

Fomos toda a viajem em silêncio. Havia me arrependido de não ter sentado no banco de trás. Fiquei olhando  para fora, com os  fones no último. Queria evitá-lo. Ele porém, não parava de olhar para mim vez ou outra. Quando o carro parou, tirei o cinto e desci. Sem dizer nada,  entrei no prédio em passos rápidos e furiosos. 

A volta para casa fora igual, só não tinha o refujo do celular, já que ele havia descarregado. 

— Como... Como foi o dia hoje? — Ele perguntou, cauteloso. Ignorei, olhando os carros que passavam do outro lado. Ele suspirou — Saquei...

E acabou por ai. Realmente não dava para entendê-lo. 

.....

Passei a tarde toda o evitando. Tentando esquecer o fato de que ele estava em algum lugar lá embaixo e de que, a qualquer momento, eu teria que descer. E era exatamente isso que eu estava prestas a fazer. Medo de quê? A casa era minha! Eu podia descer se eu quisesse, podia dormir no sofá se me desse vontade. Eu já tinha me arrumado para dormir, mas resolvi descer para pegar um copo leite quente e talvez umas bolachas.

Não o vi, parecia que ele não estava em lugar algum. Peguei o leite e coloquei o copo no micro-ondas.

— Seu pai ligou — virei um sobressalto. Ele tinha pés de gato, não era possível!  — Desculpa. — o tom de voz dele era quase conciliatório, como se estivesse arrependido e quisesse voltar a se aproximar. 

— Tudo bem.

Ele estava ali na minha frente, apenas com um moletom, apenas isso. Me virei e coloquei um minuto no aparelho. 

— Ele mandou perguntar como foi seu exame no curso hoje.

—  Foi um pouco difícil  — me virei para ele outra vez — Não sou boa em inglês. 

— Eu sou bom... — sorrindo, ele se aproximou, tirando as mãos dos bolsos da calça vermelha. Parando bem na minha frente. Eu  tinha um empecilho atrás de mim e não podia me afastar. Logo as mãos quentes tocaram na minha pele, os dedos se afundaram nos meus braços. Eu engoli em seco. Ainda com um sorriso um tanto perverso, ele se aproximou mais, sussurrando sensualmente ao meu ouvido:  —  I... need to feel you...  I need to touch you...  I want make love to you. 

Engasguei com a minha própria saliva. Deus, ele não disse isso. Minha respiração ficou alterada, ofegante. Senti um arrepio se estender por toda minha pele, endurecendo meus mamilos, fazendo que apenas o toque da seda neles fosse o suficiente para eu sentir prazer. Namjoon se afastou do meu ouvido, agora já não sorria, estava completamente sério, olhando profundamente nos meus olhos, com tesão. Ele me queria... Eu sabia que ele me queria. Eu não  tinha ideia do motivo pelo qual ele havia me chutado da outra vez, mas já não me importava agora. Namjoon colocou dois dedos sobre meus lábios, eles escorregaram, caíram sobre meu colo e desceram mais até chegar no decote. Ele encostou a testa na minha e permaneceu olhando para baixo, puxou o pano sedoso o afastando da minha pele para poder olhar lá dentro. Então um sorriso safado se formou nos seus lábios. 

—  Quero eles na minha boca, _________... — arquejou ele, olhando para os meus seios com luxuria. 

—  Namjoon... —  consegui dizer. Eu estava quase lançando meu corpo contra o dele, sem nem mesmo me dar conta disso.

Minhas pernas vacilariam a qualquer momento. Eu já não aguentava de tanto desejo, eu estava prestes a perder a compostura —  se eu já não tivesse perdido —  Estava prestes a me atirar nos braços dele, implorar para que ele me deitasse naquela mesa e fizesse  o que quisesse comigo. Esfregando as coxas, eu choraminguei. Os dedos dele roçaram meu mamilo, por cima do pano, e eu mordi o inferior. Ele revirou os olhos e mordeu o inferior também, envolvendo minha cintura e  juntando nossos corpo, acabando com cada centímetro de distancia entre nós, ele estava pegando fogo, eu estava pegando fogo. Senti a ereção dele contra meu sexo, ele estava duro, duríssimo.  Namjoon  se fastou de mim, agarrei a bancada as minhas costas, respirando arfante, enquanto ele continuava se afastando com a mão na cabeça

—  Eu não posso... —  murmurou ele, mais para si do que para mim. 

—  Por que não? —  perguntei —  Namjoon, eu não te entendo. Realmente —   respirei fundo. Deus, eu precisava de ar — ... não te entendo. Você me quer ou não? Deixe claro por favor... Estou cansada de bancar a idiota.  E, se não me quer, deixe de me provocar... Por favor...

Sinceramente, eu já estava cansada dos joguinhos dele.

—  Eu não consigo. É mais forte que eu. —  admitiu ele, segurando-se no encosto da cadeira. Respirei fundo mais um vez e me aproximei. Ele esticou a mão e acariciou meu rosto —  Eu transo com você 24 horas por dia, de todas as formas, em vários lugares. Eu te toco, eu te provo, te beijo, te tenho nua na minha cama; algemada algumas vezes, no sofá, no chão, no banheiro, no meu carro... —  Ele afastou a mão do meu rosto e cutucou a própria  cabeça, então concluiu:  —  Tudo isso aqui dentro, na minha mente. E deve continuar assim.

Agarrei o braço dele. Depois dessas palavras eu o queria mais que nunca.

—  Por que não? Se eu quero e você também?

—  __________, eu não estou aqui para isso. Não estou aqui para satisfazer seus desejos sexuais, nem os meus —  Namjoon segurou minha mão, a afastando do braço dele. —  Me desculpe por isso. Juro que a partir de hoje eu vou ficar longe de você...

— Namjoon,  por favor não me deixa assim —  penteei o cabelo com as pontas dos dedos —  Desde a primeira vez que eu te vi, aquele dia que foi me buscar na escola, eu...

—  ________...

—  Me deixa falar —  o interrompi, levantando uma mão, ele baixou  a cabeça. —  Eu fiquei interessada. Talvez a principio tivesse sido um desejo sexual, talvez fosse isso. Mas... Acho que...  me dei conta que... Eu gosto de você. —  mordi o inferior —  Gosto de estar com você, de conversar, de tudo. Eu sei que eu tenho apenas 17 anos, mas isso não faz de mim uma criança. —  Ele me olhou deliberadamente. Me me aproximei e toquei em seu rosto, ele fechou os olhos, ele era mais forte do que eu pensava, eu estava quase desistindo —  Por favor, Namjoon. Nem que seja só por hoje... —  aproximei o rosto do dele, seu corpo se retesou...

—  _________, por favor, não...  — insistiu ele. 

Me afastei. Eu não era tão desesperada assim, não podia ficar mendigando por sexo, não devia estar implorando nada para ele. Desisto! Nem se quer peguei o leite que há essas alturas já devia ter esfriado. Simplesmente subi, frustada mais uma vez. Bati a porta do quarto quando entrei. Se ele não me queria, problema era dele. Simplesmente dele! Nunca mais, eu nunca mais iria me render aos encantos de Namjoon... Então a porta se abriu com tudo, num rompante ele me envolveu em seus braços, murmurando algo, como se tivesse mandando tudo a merda e me beijou ardentemente. Assim, simplesmente assim. E mais uma vez, eu esqueci por que estava com raiva. 

—  Então é assim? —  perguntei ofegante, me separando de seus lábios. 

—  É assim... 

Namjoon  me levou até a cama, segurou minha cintura me guiando para baixo, fazendo com que eu me sentasse na beirada dela. Simplesmente não pude tirar os olhos dele, não sabia se ele estava ali realmente ou se era apenas mais uma fantasia minha. Namjoon se ajoelhou  na minha frente, se encaixando entre minhas pernas, segurando minha cintura. Me inclinei um pouco para trás e apoiei as mãos no colchão. Aquele fogo voltara a se acender dentro de mim, eu estava pronta de novo, mas morria de medo de que ele saísse correndo outra vez, que ele sumisse. Então Namjoon selou nossos lábios, mas agora o beijo era calmo e explorativo, porém não deixou de ser excitante. Eu já estava no meu limite, já não me aguentava, ele tinha me ganhando completamente, era impossível não me render. Tudo o que eu queria era que ele fizesse o que quisesse comigo, só isso... 

—  Delicia —  murmurou ele, se afastando de mim extasiado.

Ele passou a língua no próprio inferior e dirigiu para o meu pescoço, colocando o nariz contra minha pele e aspirando. Fechei os olhos por um breve momento, sentindo como meu corpo se arrepiava cada vez que ele beijava minha pele e a sugava, como minha respiração ficava cada vez mais ofegante. E lá vamos nós... 

Uma de suas mãos deixou a minha cintura. Ainda entretido com o meu pescoço,  enfiou um dedo por baixo da fina  alça da minha camisola e a baixou, o suficiente para que meu seio ficasse a vista.   Senti meu rosto esquentar ainda mais, não podia ser que, depois de tudo, eu ia começar a sentir vergonha, mas eu cheguei até ali, e não ia parar. Os beijos desceram para clavícula, estavam quase onde eu queria que estivessem. 

Os bicos do meu seio estavam duros, doloridos, sensíveis, o simples toque da língua de Namjoon em um deles... sentir ele o chupando com tanta vontade, fez com que todo meu corpo estremecesse. Fora impossível controlar o gemido.

—  Namjoon... —  arfei.

—  Tem roupa demais aqui... —  Ele puxou as duas alças da camisola, logo já haviam saído dos meus braços.

Levantei o quadril para que ele pudesse puxar a peça para baixo, logo eu estava sem ela. Ele voltou a se dedicar aos meus seios, focando na pele macia envolta dos mamilos. Namjoon depositou um beijo entre meus seios e foi descendo. Meus cotovelos vacilaram, mas me mantive firme, me inclinando para trás só mais um pouco. Fiquei observando como ele descia pelo meu abdômen, como chegou até um pouco abaixo do umbigo, então engoli em seco, pois sabia  para onde ele estava indo. Ele segurou as alças da minha calcinha...

—  Precisamos tirar isso... —  comentou ele, com a voz rouca, excitada. Ergui o quadril outra vez, para que ele se livrasse da última peça. Ele olhou para mim intimidade e mordeu o inferior, eu estava me segurando para não fechar as pernas. Estava ali, completamente aberta para ele. —  Meu Deus, você está toda molhadinha, amor...  Deita e coloca os pés na cama.  — Eu o fiz, ele segurou meus tornozelos os fastando ainda mais. —  Assim... —  Ele veio, depositando um beijo embaixo do meu umbigo outra vez.

As mãos dele encontraram as minhas, que estavam deitadas sobre a cama. Então ele enterrou o rosto entre minhas coxas, penetrando minha cavidade completamente úmida com a língua, subindo até o clitóris, me fazendo gritar, soltar uma de suas mãos e agarrar seus cabelos. 

Eu queria prende-lo ali, para sempre. Ele deu uma sopradinha no meu clitóris, fazendo eu jogar meus quadris para frente. Aquele prazer, os tremores pelo meu corpo, eu estava completamente fora de mim. Logo os tremores aumentaram, meu coração acelerou, apertei  os olhos, sem que eu percebesse, comecei a rebolar sobre a boca dele, então joguei a cabeça para trás e cravei os calcanhares na cama, me desfazendo sobre a boca de Namjoon, gritando de prazer. Ofegante, soltei seus cabeços, levei as mãos ao rosto e respirei fundo. Estava calor, Deus, como estava quente. Minha intimidade estava latejando. Ele se afastou dali. Desesperada, olhei na sua direção, para ver se ele estava indo embora. Não, ele estava apenas tirando as poucas peças de roupa que usava.  Me ajeitei na cama, deitando aos pés. Para mim já não importava qual  era o lado certo ou não, o importante era que desse para ele subir logo e... Deus, eu estava muito desesperada. Fiquei tanto tempo ansiando por isso, já não podia controlar minhas emoções. Ele subiu na cama, estendeu o corpo sobre o meu e me beijou, seus lábios ainda estavam úmidos. O toquei, nos ombros, no peito, no abdômen, desci mais a mão e toquei na ereção dele, ele mordeu meu inferior.

—  Tira a mão dai, se não eu vou gozar agora —  arquejou ele. Eu não queria isso, então o obedeci. Agarrei suas costas, quando ele começou a me penetrar lentamente. A primeira vez foi realmente muito devagar, não foi tão bom como eu havia imaginado, ter ele dentro de mim fora algo um pouco incomodo, mas logo eu fui me acostumando. — Você é tão quentinha...

Com o corpo colado ao meu, Namjoon começou a se mover, ainda gentilmente. Mas depois de um tempo, aquela gentileza já não estava me satisfazendo. 

—  Por favor —  consegui dizer.

Namjoon sorriu e se afastou, ficando de joelhos no colchão, entre minhas pernas, agora estava fora de mim. Ele segurou meu quadril e o ergueu  de encontro com a sua pelves, me penetrando de novo.

—  Ah, Namjoon —  gemi e mordi o inferior.

As estocadas ganharam força, intensidade. Eu já não gemia mais, gritava, sem me importar com nada, gritava. Se ele  não estivesse me segurando firme eu já teria caído da cama, minha cabeça já estava quase toda para fora. Minutos depois, quase sem forças, ele voltou a se estender sobre mim, se apoiando nos cotovelo , gemendo contra minha boca vez ou outra. 

—  ________, por favor... Por favor... —  Ele já não se aguentava, mas duas estocadas certeiras foram o suficiente para que eu chegasse ao me limite, cravei as unhas na pele dele e gritei outra vez. Foi como se eu tivesse perdido a consciência, a visão, e logo elas voltavam pouco a pouco, meus olhos estavam úmidos. Nunca havia sentindo tanto prazer na vida, fora tão forte. Genial! Senti ele se desfazer dentro de mim, apertar o corpo ainda mais contra o meu.

Agora estávamos deitados no lugar certo, cobertos. Estava com cabeça a sobre seu ombro, com a mão pousada em seu peito e a perna sobre seu corpo. Não havíamos usando camisinha, eu deveria me lembar de acordar cedo para ir na farmácia no dia seguinte. 

— Tudo bem ? — peguntou ele. Eu ergui meu olhar.

— Sim... — respondi sorrido. Eu não fazia ideia do motivo pelo qual eu estava tão alegre. Talvez fosse a noite maravilhosa, talvez fosse o fato de ter sido satisfeita, ou talvez o simples fato de estar ali com ele.

— Sabe, senhorita. Eu deveria denunciá-la.

— Por quê? — curiosa, perguntei.

— Hum... Fica me atiçando, dando em cima de mim, me obrigando a baixar a calça e fazer coisas... 

Eu ri, sem poder me controlar.

— Do que está falando? — perguntei num tom divertido. — Nunca aticei você. 

— Não? E ontem? Subindo a escada daquele jeito, me dando uma vista maravilhosa do que tinha perdido,  fazendo eu me sentir um idiota. Aquilo me rendeu uma noite longa de punhetas. 

Não pude me controlar, tive que rir outra vez, imaginado a noite incansável dele. 

— A minha noite não foi muito melhor que a sua — falei fazendo beicinho. Ele ficou sério. 

— Eu só não queria misturar as coisa entende? Eu estava aqui para trabalhar.

Deus, como eu podia ter esquecido, às vezes me fugia da memoria que ele era policial. 

— Entendo. Mas e agora? — perguntei cautelosa. Eu não queria que aquela fosse a última vez, eu não queria que a gente só se encontrasse para fazer sexo, queria algo mais, mas não tinha certeza se seria possível, se ele queria o mesmo. De repente,  fiquei meio deprimida, aguardando a resposta que parecia nunca vir. — Não quer ter nada comigo, não é? — Ele sorriu, se ajeitando de uma forma que pudesse aproximar o rosto do meu, então me beijou docemente. 

— É claro que eu quero, amor. Eu quero muito. 

 E foi assim que viramos namorados. 


Notas Finais


*As frases em inglês estão corretas? - Era para ser - Eu preciso sentir você, eu preciso te tocar. Quero fazer amor com você. - Serio, eu de inglês não sei nada, o Google tradutor está dizendo q está certo :'v
Espero que tenham gostado da narração, porque de hoje em diante pretendo continuar narrando assim. Acredito que seja melhor para detalhar certas coisas, sentimentos...
Bem, isso é o que eu escrevo, eu gosto de escrever histórias eróticas. Não sei, às vezes eu acredito que vocês não gostam muito quando eu posto histórias com uma pitada mais erótica, visto que essas tem menos comentários e sei lá, é meio desanimante postar Oneshots por aqui, ainda mais com o trabalho que dá para escrever...
Não prendendo mais fazer fics com mais de um, ou no minimo, dois cap. Pretendo voltar a postar regularmente, mas sempre historias diferente, chega de continuações, já não me apetecem mais.
Se eu ver que vale apena, vou postar uma ou duas dessas na semana. Gente, calma, as com continuação, vou conclui-las o mais rápido possível.
Agora preciso de uma sugestão para a próxima história. Como quem devo fazê-la?


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