História Moments-Delena - Courage

Moments – Capítulo 20

Tradução do capítulo: Coragem

Damon Salvatore

Quero ir lá e abraçá-la, dizer que está tudo bem que eu a amo. Que eu a amo, que não consigo viver sem ela. Mas o que me falta ultimamente é coragem. Estou sendo tão covarde que nem me reconheço mais, Elena mexe muito comigo me deixa forte com seu amor, mas quando brigamos a dor me enfraquece.

Não havia visto mais Elena estava saindo do escritório e andando em direção a grande porta marrom. Comecei a pensar em estratégias para que a mesma não descobrisse que eu a espionava, enquanto estava em um momento pessoal e emotivo, mas no fim eu fui pego por Klaus vindo até mim com dezenas de papéis em suas mãos.

Bom, é um jeito de me “disfarçar”.

- Damon, preciso de sua ajuda com esses papéis, Isaac não me ajudou em nada. Só fala de sua nova namorada. – Klaus se explica e rola os olhos de tédio.

Rio baixinho.

- Não se preocupe, logo ele será tirado desse cargo e voltará a servir cafezinhos. – digo em um tom irônico, mas sinceramente estou a fim de ir para casa e dormir, descansar a mente e recomeçar desde o começo.

- Agradeço. – sorri satisfeito.

- Então, qual é a dificuldade? -  me aproximo dele ficando da posição contrária que estava antes, assim ficando ao seu lado.

Klaus começou a me explicar a dificuldade que tinha no assunto. No começo prestei atenção, mas ouvi múrmuros, vindo da porta de Elena, e logo a mesma e Caroline saíram de lá, completamente diferente do que estavam antes. Elas estavam rindo, conversando alegremente. Franzo a testa. Elena me localiza e seu sorriso logo some de seu rosto.

Dou um sorriso gentil e a mesma continua com a cara fechada.

O que tenho que fazer Elena para conseguir o seu perdão?

Abaixo o olhar e volto a prestar atenção no que Klaus dizia, até que o mesmo começar a jogar palavras da boca que não tinham nada a ver com o assunto,estava com os pensamentos distantes, mas vejo que ele chamava Caroline.

- Caroline! – exclama o seu nome com seu sotaque britânico. A loura o encara e dá um sorriso largo, demora um pouco para chegar, pois parecia que ela e Elena estavam tentando entrar em um tipo de acordo se aproximavam ou não de nós, mas acabaram vindo. Elena caminhava de um jeito sexy em nossa direção.

Meu deus, Elena é uma deusa!

Ela me encara e eu abaixo o olhar, ainda estava confuso com sua forma de humor.

- Olá meninas. – Klaus cumprimenta e as mesmas retribuem com um sorriso. Eu continuo calado, não quero falar besteira perto de Elena.

- O querem garotos? – Caroline pergunta alegre.

- Por mim eu não quero nada – só o perdão de alguém  - mas Klaus sim. – digo com um sorriso malicioso, Caroline me encara com uma carranca brava, mas sei que está tentando não rir, pois suas maçãs do rosto estão rosadas.

- É, ãhn, sim. – suas palavras travaram em algumas partes, mas finalmente saltaram para fora da boca de Klaus. – Caroline, gostaria de conversar com você a sós? – Klaus solta um enorme suspiro de alívio quando Caroline exclama um “claro”. Os dois seguem até o escritório da mesma, deixando eu e Elena ali sozinhos.

Como agir? O que dizer? O que não dizer?

Estávamos distantes, bom não tanto, mas eu sentia o quão longe estava dela.

Elena permanecia calada com o olhar em suas unhas feitas, ela não me encarou em nenhum instante, não falou nada.

- Por quê? – Elena murmurou baixinho, sem me encarar. Franzo a testa.

- Como assim? – minha voz sai falha, era a primeira vez que ela se dirige a mim sem estar brava ou gritando.

Ela suspira e finalmente me encara com seus belos olhos.

- Por que me traiu? – ela me pergunta em um tom baixo.

- Já não conversamos sobre isso? – tento desconversar, não quero tocar nesse assunto maldito novamente.

- Não Damon. Nós tivemos muitas chances de esclarecer as coisas, mas não tivemos coragem o suficiente para tocar nesse assunto. Coragem é o que falta para que as coisas fiquem bem. – Elena diz, sua voz estava quase acabando, pensei na possibilidade de ser por causa do seu choro no escritório, mas não tenho tanta certeza.

Quero esclarecer as coisas, se assim conseguir me aproximar cada vez mais dela e de ter o seu perdão.

- Elena, depois daquele encontro, do nosso primeiro encontro. Quando eu me declarei para você e você não correspondeu, eu fiquei magoado. Você havia partido o meu coração em pedaços. Então Rebekah veio em minha casa, eu não estava em uma boa condição, e ela seria uma boa... distração.  – não era o melhor resumo para se dizer a ela, mas ela queria a verdade e eu a quero. – Eu sabia que aquilo que estava fazendo não era certo, mas eu não me importei, pois quem eu gostaria que estivesse ao meu lado ali, naquele momento, era você Elena, não ela. Eu só queria você. E quando vi o seu olhar sobre nós eu percebi a grande burrada que fizera, eu me arrependo amargamente pelo que fiz com você e com o nosso relacionamento. Perdoe-me Elena, me perdoe por te trair, me perdoe por te magoar, me perdoe por pensar que estava fazendo o certo em te esquecer, me perdoe por amar você e fazer as coisas com egoísmo só por que lhe amo. – digo com lágrimas nos olhos que escorriam pelo meu rosto quente e vermelho. Elena limpava as lágrimas, mas elas continuavam a cair.  – E hoje quando eu vi você chorando por minhas causa eu me liguei que eu tinha cometido um terrível erro, o pior erro da minha vida e eu nunca irei me perdoar. Elena eu te amo você é amor da minha vida, sei que pelo resto da vida, se continuarmos juntos, teremos diversas brigas, mas essa eu sei que foi a pior delas. Pois eu lhe magoei, e isso serviu como lição para mim.

Estávamos próximos um do outro, meu desejo é de beijar seus lábios, abraçá-la.

Mas eu quero que ela me diga o que sente em relação a isso que eu acabara de dizer.

Elena mantinha sua expressão séria, enxugava suas lágrimas e encarava o chão, mas não se movia e nem falava nada.

Ela finalmente me encara, seus olhos estão vermelhos de tanto chorar.

- Qual foi o seu pior erro? – Elena diz com um tom de voz falhado e fraco.

Dou mais um passo em sua direção e ponho meus braços ao redor dela, a mesma não diz nada sobre isso. Tenho que fazer algo para que demonstre que eu a quero de volta.

- Meu pior erro é ter te magoado. – lhe respondo com a maior sinceridade.

Ela chora cada vez mais, eu não sei o que fazer, quero lhe abraçar,mas não sei se estou perdoado.

- Me abraça, Damon. – pede e eu me alegro.

A abraço, sua cabeça fica escorada em meu peito, enquanto ela chora eu acaricio o seus cabelos lisos morenos.

- Me desculpe Elena.

Ela limpa as lágrimas e fica me olhando, mas sem dizer absolutamente nada. Começo a ficar nervoso, o que ela está pensando nesse momento? Ela irá me perdoar algum dia?

Minhas perguntas são respondidas quando um belo sorriso sai de seus lábios rosados.

Ah,como eu quero beijá-la.

Elena aproxima seus lábios para perto dos meus e finalmente sinto como era bom tê-los grudados em mim novamente. Agarrei o corpo de Elena contra mim e continuamos a nos beijar, nossas línguas disputavam uma a outra. Fomos aos amassos até o meu escritório, a maioria dos funcionários já teria ido embora, então não teria que me preocupar com alguém nos espiando.

Elena me prendeu contra a parede e continuou a me beijar. Suas mãos puxavam os fios pretos de meu cabelo, enquanto eu a agarrava para cada mais perto de mim, espero por esse dia a anos. Elena e eu sempre ficamos mais no amasso, mas se hoje acontecer a nossa primeira vez, me lembrarei para sempre deste dia. O dia que eu mais a amei.

Paramos por um segundo de nos beijarmos e ela me encarava com um sorriso no rosto, tinha que lhe perguntar.

- Você tem certeza do que quer? – lhe perguntei, ainda com a respiração abafada.

Quero tê-la.

- Se for com você, sim eu tenho certeza do que quero. – diz com um sorriso sincero e malicioso nos lábios, aquelas palavras foram uma das melhores coisas que eu já ouvira.

Voltamos a nos beijar, as coisas começaram a esquentar, Elena me deixava louco, eu a amo tanto.

Literalmente arranco o vestido de seu corpo, deixando a mesma seminua. Observo-a ela era mais linda. Suas curvas eram maravilhosas, Elena tirou minha camisa, passando suas mãos pelo meu peito, me deixando arrepiado, era muito bom ser tocado por ela. Levo-a para a mesa que havia ali, jogando todos os itens presentes ali no chão, quebramos alguns objetos, mas não liguei. Coloquei Elena em cima da cama, ficando em cima dela. Fui beijando seu pescoço, tiro o sutiã presente nos seus seios. Elena gemia baixo de um jeito prazeroso. Passo meus dedos pelo seu seios, massageio-os, dando lhes  beijinhos. Elena abaixa as minhas calças e jogando-as em um canto qualquer da sala. Acaricio suas coxas, vou até a barra de sua calcinha e arranco-a, massageio, sua vagina estava toda molhada. Começaria devagar, não quero assustá-la, enfio um dedo em sua vagina devagar. Ouço um gemido alto de Elena o que me fez sorrir contente, massageio o local e volto a beijá-la.

Depois de um tempo Elena exclama entre gemidos:

- Por favor faça logo...

Rio baixinho.

- O que? – sabia muito bem o que ela queria.

- Ah Damon, aquilo! Você sabe... Por favor! – implora.

Sorrio malicioso.

- Claro, meu amor.

Tiro a minha cueca, Elena estava passando suas mãos pelo meu corpo com prazer. Beijava cada parte de seu corpo, Elena me fazia sentir coisas loucas e isso me fazia bem. Encaro-a por alguns instantes e sorrio ao ver a garota que eu amo. Enfio o meu membro em sua vagina devagar, e a mesma solta um gemido alto, começo a acelerar e fazendo movimentos de vai e vem. Minutos depois Elena gozou, e eu sorri com aquilo, era bom saber o controle que eu tinha sobre ela.

Deito ao seu lado e sua respiração estava ofegante a minha também. Elena colocou sua cabeça em meu peito e eu a envolvi em meus braços.

Instantes depois decidimos dizer algo.

- Eu te amo Damon.

- Eu te amo Elena.