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História Mommy - Park Jimin - BTS - 22


Escrita por: Linques

Notas do Autor


Oi gente, boa noite!
Nem demorei taaanto assim né? Mas ainda assim, demorei e isso é bem chato, eu sei. Desculpa pessoal!
Nas notas finais tem uma One shot que eu fiz com o J-Hope.

Obs: Lembrando que o Otávio só chama a (S/N) pelo sobrenome, então (S/S) significa seu sobrenome.

Boa leitura pra todos vocês! ^^

Capítulo 22 - 22


Fanfic / Fanfiction Mommy - Park Jimin - BTS - 22

(S/N) POVS ON

O tempo parou por um único segundo. Meu coração iria sair de meu corpo, eu sei, eu estava sentindo! Minha boca entreaberta, meus olhos esbugalhados, meu corpo inteiramente congelado, eu estava literalmente petrificada. Não fui capaz de dar um passo sequer para que talvez quem sabe me colocar na frente de Jimin.

Fiquei com tanto medo que não consegui nem mesmo tentar salvar àquele que havia me declarado o seu amor. Eu nem tinha respondido o seu “eu te amo”. Jimin ia morrer e eu nem mesmo o tinha respondido.

Olhei para Jimin e ele encarava Otávio sério. Estava tão aterrorizado quanto eu, Jimin me encarou e me olhou de cima a baixo, depois segurou minhas duas mãos e começou a vasculhar meu corpo. Eu ainda estava parada apenas o seguindo com os olhos curiosos. Percebi que os olhos do mais novo ficaram vermelhos e quando piscou, suas lágrimas desceram.

- Você está bem? – Jimin perguntou-me ainda segurando minhas mãos. Ele passou seu toque para meu rosto e começou a observar meu corpo de novo, estava nervoso. Não fui capaz de responder, fiz que sim com a cabeça e o vi deixar soltar o ar preso dos pulmões com muita tensão ainda presente em suas feições. Então, Jimin encarou Otávio e eu continuei com o rosto virado para ele, agora era eu quem observava cada parte do corpo de Park. Não havia nada, absolutamente nada.

Mesmo assim, aquilo não tirou a minha preocupação. Eu já havia visto vários casos absurdos de pessoas que levam facadas na cabeça, tiros com bala de fogo em alguma parte do corpo, médicos que deixam agulhas ou qualquer instrumento cortante dentro do corpo de mães que tiveram bebês. Aquilo poderia ter acontecido com Jimin também, afinal, Otávio nos apontou uma arma e um disparo foi dado. Nós ouvimos. Tudo bem que não foi alto como nos blockbusters estadunidenses, mas nós ouvimos!

Ousei levar minhas mãos até os ombros de Jimin e o virei para mim, me sentindo levemente mais calma após não achar nenhuma gota de sangue em seu corpo. Ele custou a me olhar, ainda encarava Otávio.

- Você está bem, Jimin? – Segurei nele e toquei seus cabelos, tornei a analisar seu rosto e comecei a chorar. – Você está sentindo alguma coisa? Jimin! – Gritei, implorando ouvir que ele estava bem. Meu Deus, como eu gostaria de ouvir aquilo. Mas antes que ele me respondesse, ouvimos a risada maquiavélica de Otávio.

Aquela risada arrepiou cada pedacinho do meu corpo, era digna de ficção. Poderia ser usada para Lorde Voldemort, ou mesmo Yagami Light.

- Vocês dois realmente me enganaram. – Otávio girou a arma nos dedos e Jimin se aproximou de mim, ficando em minha frente, ele me deu sua mão e eu a apertei forte. – Esta é uma Taurus The Judge... – Encarou o objeto que girava em sua mão por alguns segundos antes de continuar. – Linda, não é? – Otávio nos encarou e riu mais um pouco, revirou os olhos ao ver nossos rostos cheios de pavor. – O problema (S/S) é que você não merece morrer, então, troquei uma bala por um pedacinho de papel dentro de um projétil. – Jimin me olhou minimamente, mas Otávio, incomodado com aquilo continuou a nos apavorar. – Mas você merece, Park Jimin.

E mais uma vez ele apontou a arma e a disparou. Nesse momento tudo o que consegui fazer foi apertar mais ainda a mão de Jimin e fechar os olhos, encostando meu rosto em seu braço esperando algo de ruim acontecer.

Mas não aconteceu.

Nada.

Vi no chão que agora haviam dois projéteis.

Jimin tocou meus cabelos e abri os olhos vendo a mesma cena de antes: Um Otávio rindo terrivelmente enquanto brincava com aquilo.

Os próximos acontecimentos aconteceram de maneira muito rápida. Quando me dei conta do que estava havendo bem diante de meus olhos tentei ir atrás e impedir, mas não consegui.

- O que pensa que está fazendo? – Park partiu para cima do mais velho e lhe deu um soco no queixo.

O rosto do loiro ainda tinha um sorriso cínico. Jimin o segurou pelo colarinho de sua blusa social e começou a socá-lo sem parar. Como disse, tentei intervir, mas Jimin me deu um empurrão quando eu tentava puxá-lo pelo braço. Nunca o tinha visto daquele jeito tão cheio de raiva, sua atenção era total a Otávio. A boca de Otávio já estava cheia de sangue, não conseguíamos nem mesmo ver seus dentes enquanto seu riso estava estampado. E o mais estranho de tudo era que Otávio nem tentava revidar, ele estava quieto rindo feito uma pessoa louca.

Tomei o revólver que havia caído no chão em minhas mãos e gritei para que Jimin parasse, não uma, nem duas vezes, talvez umas cinco vezes e só então ele parou.

O abracei de imediato, seu peito subia e descia assustadoramente rápido.

- Por favor, não o bata mais. – Olhei para seu rosto, que estava avermelhado e muito suado, enquanto ele me abraçava e olhava-me de cima. Apesar de ser mais velha que Park, ele era mais alto do que eu.

Ele não falou nada, apenas me abraçou.

- Me diga, (S/S). – Otávio falava enquanto se recompunha em cima da cadeira. – O que acha que um juiz acharia dessa sua relação nojenta com seu próprio filho?

- O que ele está dizendo? – Jimin me perguntou de imediato já que Otávio voltara a falar em português. Vi seus olhinhos preocupados rapidamente e me preparei para responder aquele monstro sentado a nossa frente, o meu coração ficou abalado quando ele me ameaçou, mas não tinha um motivo sequer para aquilo já que Jimin era maior de idade e não tínhamos laço de sangue. Fiquei de frente para o mais velho e inspirei profundamente.

- Você perdeu, Otávio. Acabou.

- É o que você acha?

- Jimin, fique de olho nele. Não deixe que ele saia daqui, eu vou pegar meu celular.

Ele assentiu e sem pensar mais, corri apressada para pegar o aparelho eletrônico que estava em cima do criado-mudo. Disquei para o número da polícia enquanto retornava para a sala.

Tudo ainda estava do mesmo jeito e me senti aliviada por saber que agora Otávio não tinha escapatória, ele iria ser preso.

Disquei para a polícia e eles me disseram que em cinco minutos estariam ali.

Mentira.

Passaram mais de cinco minutos e eu e Jimin fomos obrigados a ouvir as idiotices que Otávio falava.

- Quando você estiver na cadeia, vou esperar alguns meses pra te soltar, sabia (S/S)? – Ignorei. Otávio voltara a falar em coreano e tenho certeza que era apenas para irritar Park. Jimin respirou forte e olhou para Otávio, mas temi que ele rebatesse o que o outro estava falando, pois afinal, era isso que Otávio queria. Queria nos ver perder o controle, a razão e isso eu não poderia permitir. – Pra ver se você aprende alguma coisa lá dentro. Eu não queria que isso acontecesse, mas... Adotar um garoto órfão apenas para o seu prazer carnal... – Ele sentou ereto na cadeira e pôs cada mão em um joelho. – Isso é doentio. Ele era só um garoto órfão. – Olhou para o teto parecendo apreciar a decoração da casa, Otávio apesar de estar com a boca ensanguentada, estava calmo demais e não fazia expressão de dor nenhuma. – O desastre natural que tirou toda a família... Oh pobre Jimin. Mas, está tudo bem querido, não se preocupe. Os problemas psicológicos que você adquiriu depois disso são perfeitamente aceitáveis. Foi um trauma muito grande, o seu corpo precisou reagir de alguma forma e te deixar com sequelas mentais é o de menos. Tenho certeza que um bom asilo cuidará de você.

Então era isso? Ele ainda se mantinha pedante e cheio de si mesmo estando errado. Depois de tudo que ele havia me feito, ainda tinha a coragem de me ameaçar através de delírios. Meu corpo encheu-se de fúria e quis pular em seu pescoço para apertá-lo até vê-lo implorar por ar. Respirei pausadamente e cerrei os punhos.

- Cala a boca! – Explodi e até Jimin reagiu àquilo, ele arqueou as sobrancelhas e me puxou para sentar no sofá. – Eu te odeio tanto, Otávio... Tenho nojo de você! – Voltei a me por de pé e berrar usando toda a potência de minhas cordas vocais. Sentia o rosto queimar e meu coração bater apressado. – Você acabou com a minha vida, eu tenho pesadelos terríveis desde quando... – Parei e lembrei que Jimin estava no mesmo cômodo que nós e ele não sabia que fora Otávio o meu estuprador, e sabendo do que ele era capaz quando estava com raiva, achei melhor voltar a minha calmaria. – Desde quando você apareceu na minha vida.

- (S/N), senta aqui por favor. Escuta. – Jimin pegou meu rosto o olhando fixamente. – A polícia já está vindo, não está? Você ligou pra eles, meu amor. Não grite com ele, não vale a pena. – Me puxou para si e encostei minha cabeça em seu peito.

Estava com tanto ódio que ele começou a exalar de meu corpo através de lágrimas. Lembrei de tudo detalhadamente que Otávio fez comigo há algumas semanas atrás. Os seus toques agressivos, seus beijos dos quais eu não queria, sua possessão... Meu coração doía. Eu queria morrer de vergonha em pensar que teria de contar a polícia aquele ocorrido. Precisaria contar tudo e consequentemente, Jimin também seria convocado para depor, e ele também iria ficar sabendo daquilo.

Meu Deus.

Não quero pensar nisso, não consigo imaginar a reação que Jimin terá se descobrir que Otávio me estuprou há pouco tempo atrás.

- Nós precisamos conversar. – Falei tímida apertando Jimin.

- Sim, tem tanto que eu quero saber. – Olhou para Otávio, que agora, estava em silêncio apenas observando a nós dois com uma cara séria. Era sobre ele! Jimin queria saber sobre Otávio, mas não era para menos. Ele veio em minha casa de praia e ele era meu noivo, Jimin sabia disso. A cabeça do jovem rapaz deve estar uma confusão.

Recebi uma mensagem no celular e acabei levando um tremendo susto diante de tudo que estava ocorrendo. Deslizei os dedos sobre a tela e era uma mensagem de Cristal.

Cristal – Enviada às 08:36 a.m. – Sábado

Vou dizer de uma vez e espero que você não surte. Yoongi teve uma overdose e estou com ele no hospital. Ele está em coma. (S/N), você sabia que ele usava cocaína?

 

Minha mão tremeu tanto que o celular caiu em meu colo.

- O que foi? – Jimin pegou o celular, mas não entendeu nada. – (S/N), o que foi?

Não dava para responder. Não sabia. Era muita informação nova em pouco tempo. Yoongi estava em coma! Ele se drogava. Desde quando isso? Por que eu nunca percebi?

Apoiei as mãos na cabeça e joguei o corpo para frente, ficando apoiada sobre os joelhos.

- Eu não acredito que aquele idiota usa isso. Eu não acredito, eu não acredito, eu não acredito... – Repetia baixinho só para mim mesma. Quem sabe assim eu poderia acreditar em minhas palavras e não na mensagem de Cristal.

Que droga. Ela não brincaria com uma coisa daquele nível.

Tomei o celular novamente em mãos e a respondi.

(S/N) – Enviada às 08:40 a.m – Sábado

Mande-me o endereço. É claro que eu não sabia dessa merda. Chego aí assim que puder.

 

Pronto. Acho realmente que tudo de ruim que estava para acontecer enquanto eu vivesse sobre a Terra já aconteceu.

- Yoongi teve uma overdose, Jimin. – Desabei em lágrimas e ele passou o braço por cima de meu ombro, me levando para próximo de seu corpo, com sua outra mão livre, acariciou meu joelho. Chorava de soluçar, era muita dor, muita preocupação, muito ódio, muitos sentimentos ruins se sobrepondo aos bons. Eu não estava mais aguentando. – Ele está em coma e... – Tentei falar, mas nem eu mesma sabia o que. – Jimin, cadê a polícia?

Ele pegou meu celular com calma não deixando de acariciar meu ombro com sua mão, e aparentemente discou para o último número que eu havia telefonado. Quando eles atenderam, Jimin entregou para mim.

- Peça mais uma vez que venham.

Pus o celular no ouvido e pedi aos prantos, a moça, coitada, não tinha culpa do mau funcionamento da polícia e estava ouvindo minhas reclamações. Contei tudo a ela de uma maneira rápida e bastante resumida, ela disse que a viatura iria chegar em cinco minutos. De novo, a droga dos cinco minutos.

Resolvi esperar, afinal, era a única coisa que eu podia fazer naquele momento.

E em poucos minutos, não foram cinco, ouvimos as sirenes.

Levantei apressada e disse para Jimin ficar de olho em Otávio. Abri a porta e deixei que os policiais entrassem.

- Ainda bem que temos a presença de policiais agora. – Otávio falou fazendo uma terrível cara de vítima. Não é possível alguém acreditar nisso. Cerrei os olhos em sua direção tamanha raiva.

- Ele invadiu a minha casa com esta arma. – Entreguei o objeto a um dos três policiais presentes.

- Senhores, essa mulher está tendo relações com um menino que tem problemas mentais. Tenho provas no meu carro, se os senhores puderem me acompanhar. Ele está logo ali atrás, encostado debaixo de uma árvore.

- Não. Por favor! – Implorei. Tive terríveis pensamentos de que aquilo era uma desculpa para ele conseguir fugir.

- Senhora, se acalme. Vamos ouvir todos vocês, começando por você aí. – Apontou com o queixo para Jimin, que estava atrás de mim. O silêncio se apresentou e o policial pareceu irritado. – Filho, você é surdo? Fale o que está acontecendo aqui.

- Ele não fala português.

- Tudo bem então, vamos começar pela senhora, dona... – Ele falou interrogativo.

- (S/N).

- Muito bem, dona (S/N). Conte-nos tudo.

- Tudo começou há poucos meses quando esse homem se apresentou como novo diretor-executivo da empresa que eu trabalho. Ele começou a me fazer ameaças... Caso eu não fosse sua. – Abaixei o olhar sentindo o corpo encher-se de vergonha ao relembrar o sentido que a palavra “sua” tinha. – Ele me prometeu que faria algo de ruim a Jimin.

- E quem é Jimin? – O policial perguntou inquieto.

- Ele. – Apontei com uma virada de cabeça para o rapaz ao meu lado e segurei sua mão, ato que o policial fez questão de encarar, então ele levou suas mãos até o colete que vestia e as pendurou. – Eu o adotei. Depois disso, ele me estuprou e agora isso... Invadiu minha casa.

- Esse homem estuprou a senhora e não disse nada a nenhuma autoridade? – Apenas neguei com a cabeça e a abaixei de novo. – E por que não fez isso?

- Eu não podia arriscar... E se ele fizesse algo contra Jimin?

- Bem, caso a senhora tivesse avisado a polícia que aquele senhor estava lhe ameaçando, poderíamos chamá-lo para depor e assim, não ficaria mais em perigo. Nem a senhora nem o japinha aí.

- Claro que sim. – Falei baixo para que só eu ouvisse. Era patético escutar aquilo. – Então, quando vão prendê-lo?

O policial baixo, acima do peso e cabelos meio grisalhos que estava falando comigo estendeu a palma de sua mão para mim me mandando esperar quieta, e então, virou sua atenção para Otávio.

- O senhor gostaria de se defender?

- Claro que sim. Primeiro que tudo isso não passa de uma mentira e segundo, eu tenho provas, como já disse antes. Posso mostrá-las, agora?

- Costa, acompanhe o homem até o carro que ele diz estar estacionado aí na frente e... – Levantou o dedo indicador enquanto olhava para o tal policial Costa. – Muito cuidado. Zé, acompanhe os dois.

Costa era o mais novo dentre os três, eu diria que ele tivesse por volta dos 30 anos de idade, enquanto o policial que falava comigo e o tal Zé talvez tivessem... O que? Uns 60? 62? 65? Deveriam estar trabalhando ainda? Isso era uma das coisas que me irritavam em cidades de interior – como aquela em que minha casa de praia ficava – parecia um lugar esquecido por todos. É claro que era muito bem frequentado por turistas, mas me refiro especificamente à polícia quando digo isso... Não sei por que, mas me lembrei dos filmes “O massacre da serra elétrica” e um frio percorreu a minha espinha. Em algumas versões, pelo que me lembro bem, as autoridades máximas da cidade sabiam de tudo. Sabiam de todo o mal que acontecia naquela cidade que devia ser pacata e nada diziam aos desavisados que chegavam. Talvez aquele Zé e aquele João Albuquerque – o policial que falou comigo o tempo todo, descobri após ver o nome em sua farda – estivessem naquele emprego desde os tempos em que eu era uma criança e mamãe me trazia para cá.

- Vai ficar tudo bem, amor. – Passei a mão no rosto de Jimin e nos abraçamos.

Senti o olhar torto de João sobre nós dois e tomei coragem para encará-lo.

- O que a senhora disse pra ele?

- Que ia ficar tudo bem.

- Hum... – Ele fez pouco caso e grunhiu entediado. – Iam à praia? – Perguntou se referindo ao fato de que Jimin estava sem blusa. Assenti sem muita vontade de manter uma conversa. – De onde mesmo a senhora disse que ele era?

- Eu não disse. – Olhei seus olhos e não gostei de sua expressão, parece que estava enojado de estar ali. – Ele é da Coréia do Sul.

- A Coréia não é um país isolado, dona?

- Não. O senhor deve estar falando da Coréia do Norte, que fica acima da Coréia do Sul e...

- Senhor. – O tal Costa voltara segurando Otávio e um envelope dos grandes nas mãos. – O senhor precisa ver isso.

- O que tá acontecendo? – Jimin cochichou em meu ouvido, preocupado, ele apertava minha cintura querendo chamar minha atenção.

Mas, o envelope de cor amarela que o policial Costa segurava me abriu uma gigante curiosidade. O que diabos Otávio tinha ali?

O policial mais jovem entregou a João e este me olhou friamente antes de abrir e tirar os papéis que havia lá dentro.

Ele olhou para aqueles pedaços de papel e depois de muito tempo as encarando, tirou um pedaço quadrado de papel de dentro e me mostrou.

- A senhora quer falar disso aqui agora ou prefere na delegacia? – O policial que comandava aquela ação me mostrou uma foto minha e de Jimin, em um momento muito íntimo. Reconheci o local, era a minha casa! Na sala de estar... Aquela havia sido a nossa primeira vez.

Jimin apertou minha mão e um arrepio – muito ruim – percorreu minha espinha.

- O senhor não acha que as coisas que ele disse é verdade, não é? – Berrei atordoada demais para lembrar que ele era uma autoridade e eu não deveria gritar. – Jimin é maior de idade, eu posso provar, é só pegar o passaporte dele que... – Virei o corpo insinuando que queria subir as escadas e pegar o documento que provaria sua idade.

- Calminha aí. Não se mexa ou teremos que prendê-la. Acho melhor irmos todos à delegacia. Zé, encaminhe o japinha. A senhora vem comigo.

- O que? Não! – Gritei e dei alguns passos para trás. – Não! Ele está mentindo, Jimin não tem problemas mentais... Ele não... O senhor... Está com ele. Eu sei que está, vocês tem o mesmo nome. – Apontei para o nome na farda do policial. Ambos eram Albuquerque.

Jimin vinha para perto de mim, ele estava visivelmente perdido sem entender nada do que estava acontecendo. Ele queria me acalmar, com certeza, percebeu que ainda não tinha acabado para Otávio.

- Senhora, por favor. Não dificulte o nosso trabalho. Ninguém aqui está lhe acusando de nada. Você acionou a polícia, chegamos aqui e tinha uma arma e um cara ensanguentado na sua poltrona... – O policial retirou um par de algemas que estava presa a sua cintura. – A senhora contou uma versão, ele contou outra, ele disse que tinha provas e ele nos mostrou isso. – Balançou o envelope na minha mão. – Entende que devemos ouvir o depoimento de todos vocês? – Assenti e ele então guardou as algemas novamente de onde as havia pegado.

(S/N) POVS OFF


Notas Finais


Link da one shot com J-Hope: https://spiritfanfics.com/historia/eu-te-amo-jung-hoseok-9928411

Foto da arma mencionada: https://alistadelucas.files.wordpress.com/2012/06/taurus_judge_4510tkr3ss-011.jpg?w=720

E aí, o que vocês acharam? Gostaria muito de saber hehe

Boa noite!


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