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História Mon Crazy Love - Gastina(parada) - 1. Então pode me entender?


Escrita por: MandyKopelioff

Notas do Autor


OII AMORES 💞
PRIMEIRO CAPÍTULO 💜 UHUUUL!!
Obrigada pelos comentários do prólogo 😍 AMO VOCÊS ❤️
Boa Leitura 💞

Capítulo 2 - 1. Então pode me entender?


P.O.V Gastón On:

Eu estava muito ansioso para ver minha mãe. Acho que não irei conseguir controlar minhas emoções até amanhã, eu sinto muita falta da Dona Clarisse no meu pé, e por mais que ela esteja nesse estado, vou tentar me comunicar com ela de alguma maneira.

Matteo insistia para que eu dormisse logo e parasse de perturba-lo, mas não consigo.

— Você pode para de falar um pouco? Eu já entendi que amanhã você vai ver sua mãe. Tenta controlar suas emoções, ou te expulso da sua própria casa e, você fica falando com as almas lá fora. — meu amigo resmungou novamente.

— Nossa, como você é delicado, sabia? — disse ironicamente. — Só estou animado para amanhã.

— Animado? Você passou do nível de animado. Eu hem! Chega de falar, vai dormir agora, eu estou com sono. — Matteo disse pela centésima vez.

— Tá bom, mãe. —brinquei e enfim fui dormir(demorou bastante).

* * * 

P.O.V Gastón Off.


P.O.V Nina Simonetti On:


Agora uma enfermeira penteava meus cabelos longos e lisos. Era sempre assim. Uma chatice esse lugar, eu gostaria muito de voltar para minha casa, voltar para minha escola, voltar a ver minhas amigas constantemente, voltar a folhear um livro, que era minha paixão, mas eu não posso mais fazer isso, estava sendo obrigada a ficar nesse lugar, ao qual eu acho que fico mais louca ainda. Ninguém fala comigo mesmo. A única que eu tento falar mas nunca consigo é uma paciente da clínica. O nome dela é Clarisse e, é mais velha que eu, só que ela não consegue se comunicar comigo, mas sinto que a mesma gosta da minha presença. Às vezes canto pra ela, ou até mesmo conto algumas histórias de livros antigos que eu lia. As pessoas que trabalham aqui me acham mais estranha por isso, não é nem pela minha insana loucura pelos livros.

A moça termina de pentear meus cabelos:

— Pronto querida, agora durma, e nada de sair caminhando pela clínica de madrugada, tudo bem? — assenti com a cabeça e antes da enfermeira sair eu protestei.

— Espera! — ela parou e me olhou. 

— Fale.

— Amanhã alguém vem me visitar? Eu sinto falta dos meus amigos. — indaguei.

— Sinto muito querida, mas nenhuma pessoa marcou de vir lhe ver. — a mulher disse infelizmente.

— Tudo bem. Até amanhã. — deite-me assim ela saiu.

Meu rosto começou a queimar e meus olhos a arderem. Era o sinal de que eu iria derramar-me em lágrimas. Não se preocupem, isso acontece constantemente, estou acostumada a chorar, infelizmente.


* * *

P.O.V Nina Off.

DIA SEGUINTE(Sábado):

Nessa manhã Gastón acordou soltando fogos pelo ar, seu amigo Matteo ria da felicidade descontrolada do amigo, era raro ver o loiro dessa forma, tão feliz.

— Você vem comigo? — indaga Gastón enquanto saía de casa com o Matteo.

— Perdão amigo, tenho que ir na empresa do meu pai. Diz ele que tem algo para me dar. — o Italiano se animou da última frase.

— Espero que seja coisa boa. — o loiro sorriu.

— Esperamos. — Matteo arrumou a mochila no ombro. — Então até logo. — o moreno seguiu seu rumo deixando o amigo sozinho.


Gastón entrou no carro e deu a partida, colocou em seu GPS o destino que queria seguir e, dirigiu de acordo com o aparelho. A clínica não era tão longe, então nem demorou pra chegar no lugar.

O loiro passou alguns dados na recepção e logo foi direcionado até um jardim, onde sua mãe estava sentando em um banco junto a uma enfermeira. Gastón sorriu involuntariamente.

— Vou deixar vocês a sós. — a moça sorriu e saiu.

Gastón sentou ao lado da mãe e acariciou seus cabelos loiros e ondulados.

— Eu estava com muita saudade de você. — o loiro disse quase emocionado. — Estão te tratando bem, aqui? — ele indagou mas não recebeu resposta. — Olha, vamos fazer assim, se você me entender pisca uma vez pra "sim" e, duas vezes pra "não", tudo bem? — propôs Gastón.

A mãe do garoto piscou uma vez e ele se alegrou.

— Então pode me entender? — indagou o loiro e sua mãe piscou uma vez. — Responde minha pergunta, estão te tratando bem? — Clarisse piscou uma vez. — Isso é ótimo. Está recebendo companhia de alguém? Ou sei lá, algum paciente que seja seu amigo ou sua amiga? — ela piscou uma vez. — Quer dizer que a Dona Clarisse tem um amigo aqui? E quem é? — sua última pergunta falhou. — Ah, me desculpa, eu me empolguei demais. 

* * *

Nina estava recebendo os medicamentos, que eram muitos. Pra ela era desnecessário tudo aquilo de remédio, aliás, ela não era nenhuma louca, diferente de muitos que tinham naquele lugar.

— Olha, é desnecessário tudo isso. Eu sou uma pessoa normal. — ela reclamou com a enfermeira. — Loucos são esse um monte de gente que vocês cuidam. Acredite, eles precisam de mais remédio que eu. — Nina falava para a moça, mas era como se estivesse falando sozinha. — Por que você não fala comigo? — a morena revirou os olhos com a ignorância. — Posso ir lá pra fora? Quero ver Dona Clarisse.

— Dona Clarisse está com visita. — finalmente ela respondeu.

— E o que tem isso? Quero vê-la, é muito chato ficar nesse quarto, sem falar que vocês nem conversam comigo. 

— Na sua gaveta tem folhas e lápis para desenhar, passe o tempo desenhando. — a mulher disse enfim e saiu do quarto de Nina.

A morena pegou as folhas e os lápis e foi para sua penteadeira. Ela começou a escrever:

"A família é tudo o que você tem."

"É tudo mentira." - pensou ela e logo passou um risco em cima da frase.

Nina largou o lápis e se levantou para ir até sua janela.

— É baixa, dá pra pular. — ela disse pra si mesma.

A morena deu impulso com os braços e pulou pra fora do quarto. Olhou para os lados e conferiu pra ver se não tinha ninguém.

Nina foi andando até o jardim e procurou Dona Clarisse. Ela a achou, mas estranhou sua companhia. Um garoto jovem e pelo visto, muito bonito. Ela se aproximou dos dois e o loiro a olhou diferente. Clarisse sorriu ao ver a morena. 

— Quem é você? — o loiro indagou.

— Sou a Nina, uma paciente daqui. E você, quem é?

— Gastón. Filho dessa bonita aqui. — ele disse se referindo a mãe e sorriu.

— Quer dizer que a senhora tem um filho e nunca me falou? — Nina cruzou os braços fingindo estar brava.

— Você nem parece ser uma paciente desse lugar. 

— Por mim, eu nem estaria aqui, mas meus pais me fizeram vir para cá a força. — ela revirou os olhos.

— Me desculpa ser intrometido, mas por quê? — ele perguntou.

— Eu sou uma garota fascinada por livros, e se me conhecesse a um bom tempo, seria complicado falar comigo, eu passava todo o meu tempo lendo. — ela sorriu.

— Bom... Isso parece loucura dos seus pais, não sua. Se quiser pode se sentar aqui do lado, minha mãe parece gostar da sua companhia. 

— Ah sim, eu e sua mãe somos grandes amigas. — Nina pegou uma mecha do seu cabelo e começou a enrolar a mesmo no dedo, ela estava envergonhada com a presença do garoto.

— Isso é ótimo, né Dona Clarisse? — ele olhou para mãe e ela piscou uma vez sorrindo. — Mas... Você está autorizada a ficar aqui? — dessa vez ele olhou para Nina.

— A verdade é que... — assim que Nina ia terminar de falar uma enfermeira chegou.

— O que está fazendo aqui Nina? Te falei que Clarisse estava com visita. — a moça reclamou com Nina. — Me desculpe, eu já irei levar ela para o quarto, não irá acontecer novamente. — ela falou para Gastón que tinha mudado a expressão ao ver o jeito que tratavam a morena.

— Mas não é legal ficar naquele quarto! — Nina se levantou.

— Vamos garota, acho que já incomodou demais. — ela pegou o braço de Nina e a levou para o quarto. 

 

[...]


Notas Finais


Eu quero bater nessa enfermeira! Que droga! 👌
Comentem o que acharam 💜 Me deixa super FELIZ! 💙
Beijos com muito amor ❤️


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