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História Mon Crazy Love - Gastina(parada) - ESPECIAL DE NATAL


Escrita por: MandyKopelioff

Notas do Autor


OOI TUKI TUKIS ❤🌈
"Especial de natal depois de 5 dias depois do Natal? Mandy você está louca?"
Então... Preguiça 😵
O capítulo está fofo sim! E é de matar!
Capítulo dedicado à ~Sophiavalente 💓 Amo demais 💕

Boa Leitura ❤🌈

Capítulo 7 - ESPECIAL DE NATAL


 

ESPECIAL DE NATAL

 

 

Nina Simonetti 


Véspera de Natal, a época do ano que a clínica toda fica enfeitada, inclusive meu quarto. Anna fez toda a decoração e eu que não aguentei, ajudei ela a fazer e ficou tudo muito bonito.

Eu estava muito ansiosa para 01:00 da manhã do dia 25 de dezembro, passar o natal com Gastón vai ser maravilhoso, e confesso que avisei pra Anna sobre isso, o que foi ótimo, pois ela vai me ajudar a sair desse inferno. 

Fui até o espelho e coloquei o gorro de Papai Noel, ficava uma graça com aquele gorro.

Alguém entra no meu quarto e vejo que era Anna, e segurava um pequeno embrulho na mão.

— Olá... — sorri. — O que é isso? 

— Seus pais te mandaram como presente de natal. — Anna sorriu e me entregou o mini-embrulho.

Revirei os olhos com "generosidade" dos meus pais e abri o presente.

Um colar. Um colar com um pingente de um... livro com uma chave.

— Eu não entendo eles. — mostrei o colar pra ela. — É um livro! Está vendo? 

— Estou... Seus pais são estranhos, sabemos disso meu bem. — ela me olhou sorrindo. — Mas então, o tal Gastón, vem mesmo? 

— Vem sim. — sorri. — Mas é só às 01:00, então calma. Você vai me dar cobertura né? Ninguém pode entrar aqui quando eu estiver fora.

— Claro, pode deixar comigo pequena, e tome bastante cuidado quando estiver saindo pelos muros, se lembra do que houve na última vez que tentou escapar, não lembra? 

— Sim, sim, eu lembro, mas eu não vou cair novamente, terei ajuda de Gastón e de Delfi. 

— Delfi a outra amiga dele? — indagou ela.

— Sim, ela vai me emprestar uma roupa. — andei novamente até o espelho. — Não aguento mais essa roupa gigante em mim. — reviro os olhos. 

— Vou ter que concordar com você pequena, são horríveis. Mas você ficou meiga com esse gorro.

— Estou entrando no clima do Natal. — arrumei o gorro na minha cabeça.

 

* * *

 

Olhei pro relógio do meu quarto e marcava 00h55min, indica que faltam 5 minutos para Gastón aparecer nos muros.

Abri a janela e ventou forte no meu rosto.

— Parece que vou ter que enfrentar esse tempo. — pulei pra fora do quarto e fui pra onde Gastón pediu que eu pulasse. — Ótimo, como eu vou escalar isso? 

Observei ao meu redor e encontrei uma escada.

— Maravilha! — peguei a escada e coloquei no muro.

Comecei a subir os degraus e quando cheguei lá em cima procurei por Gastón. Ele não estava. Estava frio, o loiro precisa aparece logo! Que droga!

— Nina? — ouço uma voz masculina e olho para baixo.

— Achava que não viria mais. — sentei no muro.

— Isso nunca iria acontecer, anjinho. — seu sorriso se expandiu. — Pula que eu te seguro.

— O que? Eu vou cair! 

— Não confia em mim? Vou segurar sim anjinho Noel, pode pular.

— Tem certeza? — perguntei um pouco incerta.

— Claro que tenho, vai pule. — ele estendeu o braço.

— Tudo bem. — fechei os olhos e me joguei do muro.

Senti um calafrio na barriga ao cair da parede alta e meu coração estava acelerado ao extremo. Abri os olhos e vi Gastón olhando pra mim, seus braços fortes me seguravam firmemente.

— Eu disse que ia te segura. — ele me olhava com seus olhos brilhantes. — Vamos para o carro, alguém está te esperando lá. Ah, antes de pedir, eu não vou te pôr no chão. — revirei os olhei enquanto ele ia até o carro.

— Estou com frio. — me encolhi nos seus braços e aterrei minha cabeça no seu pescoço sentindo seu perfume maravilhoso.

— Estamos chegando pequena, as roupas que a Delfi te trouxe vai te aquecer, não se preocupe. — o loiro depositou um beijo na minha bochecha.

Gastón andou mais um pouco e chegamos até o carro. Ele me colocou no chão e abriu a porta de trás do carro, o qual eu entrei.

— Olá Nina. — Delfi olhou para atrás do banco do passageiro e sorriu. —  Já estou com as roupas aqui, eu espero que goste do que eu escolhi no meu guarda-roupa.
 

O loiro entrou no carro e dirigiu até uma casa grande. Quer dizer, casa não, uma mansão.

— Nina, aqui estar as roupas. — ela me entregou uma sacola. — Antes que me pergunte, tenho que ficar pra ceia que está tendo aqui em casa. Se divirtam e feliz natal. — a morena saiu do carro e entrou pelos grandes portões da casa.

— Agora vamos para a minha casa. — ele deu a partida no carro e seguimos para sua casa.

* * *

A casa de Gastón era muito bonita e estava em perfeito estado para uma casa que há dois meses moravam dois homens. 

— Tem um lugar aqui em casa, que eu nunca mostrei pra ninguém, nem mesmo pro Matteo, nem pra Delfi e nem pro Simón, que é um amigo que você ainda não conheceu. — disse o loiro nos guiando pra algum lugar.

— Vai me mostrar, não vai? — indago seguindo ele.

— Claro que vou. — ele abriu a porta de um dos cômodos. — Esse é meu quarto, se troca aqui, vou ver se tem algum restaurante 24 horas, aliás, estamos com fome. 

— Tudo bem, vai lá, me troco rapidinho. — entro no seu quarto e ele sai.

Tranco a porta e tiro as peças roupas da sacola. Eram lindas, Delfi tinha realmente um gosto maravilhoso.

Era um vestido preto, um pouco solto em baixo, um moletom tipo cropped em um tom avermelhado quase vinho e calça legging preta. Uma maravilha por conta do tempo que estava frio e não era pouco. 

Me vesti e procurei por Gastón, que estava na cozinha da sua casa.

— Ficou incrível em você, mas cadê o gorro? Ficava uma gracinha com o gorro.  — o olhei com tédio.

— Eu não sou uma criança, pare de falar assim comigo. — cruzei os braços.

— Já que não é, vou falar umas verdades. — ele foi para trás de mim. — Está com muita roupa, baby. — Gastón sussurrou em meu ouvido e eu me virei bruscamente.

— Que safado você, Perida. Saiba que eu estou ótima com o tanto de roupa que está no meu corpo. 

— Olha, ficaria muito sexy se vestisse uma roupa de mamãe Noel, saiba que eu super apoio. — ele sorriu com malícia.

— Estou te desconhecendo, Gastón. Cadê o meu amigo fofo? 

— Agora, o seu amigo fofo foi embora junto com a Nina "criança". 

— Eu estou com fome, Gastón. — fui pra mesa de jantar e ele foi junto.

— Eu pedi comida japonesa. 

— Que estranho... Vamos comer comida japonesa no natal.

— Não me julgue, eu não sei cozinhar.

— O que comeu durante esses dois meses? 

— Aqui em casa tem uma lista de telefones de vários tipos de restaurantes e fast-foods, então, peço comida todos os dias.

— Hmmm... — ficamos em silêncio por um minuto. — Mas então, que lugar é esse que quer me mostrar? 

— Depois que comermos, te mostro. Tenho certeza que vai amar o lugar, sem duvidas. 

— Assim você me deixa mais ansiosa. — assim que falo a campainha toca.

— Vou atender, deve o nosso pedido. 

Gastón saiu da mesa e foi atender à porta. 

Estava até sendo legal ficar longe daquele inferno e estou vendo que alguém aqui é uma pessoa bem safada, isso me assusta, mas quem eu estou querendo enganar, eu amo o lado safado dele, me sinto mais íntima.


— Vamos comer? — ele voltou com a comida.


* * *


Estávamos indo para o tal lugar que Gastón nunca mostrou pra ninguém, e não vou negar. Estou muito curiosa pra saber o que é esse tal lugar.

Sua casa era grande, pra esconder um lugar nela não devia ser difícil.

Ele destrancou uma das portas e deu pra um cômodo com muitos livros. Tinha um sofá, uma TV, um aquário repleto de peixes lindos, uma estante cheia de livros e outra com filmes. Um lugar incrível. Ah, não esqueço da árvore de natal, que iluminava um pouco com as luzes.

— Uau... Quantos livros... Gosta tanto assim ler? - indago encantada.

— Sim, eu coleciono livros, deixo só alguns no meu quarto, e alguns filmes também. — disse ele trancando a porta assim que entramos. — Quando estou sozinho, venho pra cá, é um ótimo lugar.

— Se eu morasse na sua casa, não ia querer sair daqui. É encantador, Gastón. — o olho e fui em direção ao aquário. — Quantos peixes... São lindos. Eu tinha um aquário.

— Tinha? — ele se aproximou.

— É, eu tinha, e nele tinha vários peixinhos, assim como o seu. Mas uma vez que eu peguei vários em um pote de vidro e sem querer deixei cair no chão, não tive reação e morreram por falta de água.

— Nossa... Você é uma assassina de peixes. — ele riu e eu também.

— Não foi porquê eu quis. — andei em direção ao seus filmes e ele me seguiu.

— Que tal assistirmos um filme? Tenho várias opções e tenho um que você vai amar. 

— Então... Vamos assistir. — sorrio docemente. — Faz muito tempo que não assisto um filme.

Ele pega o tal filme e coloca no homer theater. Sentamos no sofá e deitei a cabeça no ombro, logo em seguida encolhendo as pernas.

— Simplesmente Acontece é o nome do filme. — ele me olhou sorrindo.

— É de romance?

— Sim.

— Não sabia que gostava de filmes românticos. — sorri divertida.

— Não é só garotas que podem gostar de filmes românticos, viu gracinha? — ele deu atenção pro filme e eu também.


* * *


Gastón Perida


A olhei e ela estava dormindo. Dormia feito um anjo, uma pena que daqui a pouco teria que acorda-la. 

Acariciei seus cabelos castanho-escuros e desci a mão para sua bochecha corada por conta do frio que fazia. 

Era bem provável que começasse a nevar, mas isso não pode acontecer, tenho que levá-la para a clínica depois.

Seus olhos olhos se abriram lentamente e acho que ela percebeu que eu a olhava.

— Acordou anjinho... — sorri.

— São que horas? — ela perguntou sonolenta.

— Deve ser quase quatro da manhã... Daqui a pouco tenho que te deixar na clínica. — disse calmamente.

— Eu não quero ir, quero ficar aqui com você. — ela abraçou meu corpo e fechou os olhos

— Infelizmente não pode ficar, anjinho. — a observei.

— Posso vir outra vez? — ele me olhou manhosa.

— Quantas você quiser. Sua presença é algo maravilhoso. 

— Então venho mais vezes. Eu gostaria muito de ler um dos seus livros. — ela sorriu.

Nos olhamos intensamente. Seus olhos eram tão lindos, poderia ficar o dia todos olhando para eles. Seu sorriso magnífico.

Eu gostaria de ter ela comigo pra sempre. Poder fugir pra algum lugar bem longe de todos. Não aguentava vê-la naquela clínica, que parecia mais uma prisão.

— Vamos, minha baby? — ri.

— Já disse pra não me tratar como uma criança. — ela deu um leve tapa no meu rosto.

— Prefere a ideia de eu falar que precisa diminuir a quantidade de roupa? — indaguei e ela ficou calada. — Entendi. Vamos? 

— Vamos. — ela se levantou junto a mim.

Saímos do cômodo que estávamos e ela foi no meu quarto trocar de roupa.

— As roupas da Delfi eram tão confortáveis... — ela apareceu na sala.

— Você vai vestir elas mais vezes. 

— Eu realmente não queria ir embora. — Nina cruzou os braços.

— Falei que pode vir mais vezes. 

— Ok, ok, ainda vou tentar me conformar. 

Saímos de casa e fomos para o carro.

Ela estava com a cabeça encostada no vidro do carro e tinha uma expressão triste no rosto.
Não queria que ela ficasse assim, íamos nos ver na segunda-feira, e o dia se passa rápido. Eu também queria ficar com ela o resto do Natal, mas não tinha como.

Segurei sua mão e ela me mirou abrindo um sorriso fraco.

Chegamos na clínica e saímos do carro. 

Segurei Nina no colo e ela soltou um gritinho agudo que me fez rir.

— Me põe no chão!

— Não vou te colocar no chão, baby. 

— Tudo bem, melhor que eu não canso. — suas mãos se entrelaçaram no meu pescoço e sua cabeça pousou no meu ombro.

Não pude evitar de abrir um grande sorriso. Meus sentimentos por ela, eram grandes demais.

Tínhamos chegado no muro, mas eu ainda não tinha soltado ela.

— Não vai me soltar seu bobo? — ela sorriu divertida.

— Calma Nina... 

Ela me olhou profundamente com aquele sorriso e eu não consegui me conter. Tomei seus lábios rosados em um beijo, que no começo não foi correspondido, mas logo ela cedeu abertamente. Os lábios dela eram tão macios. Nossas cabeças se moviam conforme o beijo deixando tudo mais gostoso e suas mãos acariciava meu rosto.
Ah Nina... Você é um anjo.

Nos separamos por conta do ar que faltava e eu coloquei ela no chão.

— Me desculpa. — cocei a nuca um pouco preocupado.

— Não tem problema. Eu adorei o beijo. — ela deixou escapar um sorrisinho tímido. — Me ajuda a escalar o muro?

— Claro. 

Ajudei ela a subi e logo ela já estava lá em cima.

— Obrigada pela noite, Gas...

— De nada anjinho... Feliz Natal. 

— Feliz Natal pra você também. — ela acenou e por fim desceu.

 

[...]


Notas Finais


Fofura ao extremo né? 😍🌈
Comentem ❤ Me deixa muito feliz, vomito arco-íris 😂🌈❤
Fantasminhas apareçam 💓 Eu também amo vocês ❤

Amo vocês 💕❤
Besitoos 😚❤🌈💓


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