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História Mon Laurie - Insécurité


Escrita por: Hayzell

Notas do Autor


— O pequeno atraso foi devido ao fato de que fiquei doente e não estava conseguindo escrever.
— Resolvi alterar a cor dos olhos da Laurie, por esse motivo aqui são descritos de forma diferente.
— William é parcialmente inspirado em um amigo meu, entretanto o personagem é uma homenagem a ele.
— Espero que gostem do capítulo.

Capítulo 6 - Insécurité


Fanfic / Fanfiction Mon Laurie - Insécurité

Acordei cedo para meu treino diário com meu personal trainer, manter a forma é importante, e muito mais agora diante dos olhos de franceses que podem tornar meu sonho realidade. 

Max é muito mais que meu treinador, é um bom amigo e dentro desse homem com enormes músculos e uma voz grossa, há uma pessoa doce que sabe ouvir. Desabafo sobre o dia de ontem, falo sobre a pressão que senti com os representantes me olhando, mas digo também que as primeiras fotos foram fáceis, aquelas em que o fotógrafo novato havia tirado. Não foi nada extraordinário, confirmo que até relaxante, ele tem a voz doce e não me dá medo. O que me deixou com um frio na barriga foram os retratos em grupo, onde doze garotas foram reunidas — incluindo a mim — diante daquele fundo preto, poltronas e nada mais. Os olhares não foram desviados a nenhum momento, creio que esse foi o instante em que resolveram nos analisar e escolher suas favoritas, tais sortudas com certeza receberão mais atenção, isso é bom e ao mesmo tempo ruim. Bom porque serão uma das que terão uma maior chance de desfilar e ruim porque qualquer falha pode ser fatal e fazê-los perder o interesse. Não sei se para mim seria melhor ter chamado suas atenções ou não, posso conquistá-los ao longo do tempo ou só por tudo a perder, esse pensamento me assusta.

Após alongamentos, meia hora na esteira e trinta abdominais, fomos para um restaurante próximo.

— Realmente não sei se consigo comer alguma coisa — declaro.

— Laurie, você acabou de passar uma hora e meia se exercitando, gastou muita energia e a alimentação é importante para recuperá-las. — Reviro os olhos e sento-me à uma das mesas. — Conte-me o que ingeriu esta manhã.

— Suco de laranja — arqueia a sobrancelha como se esperasse que dissesse mais, mas é somente isso. — Eu sei que se preocupa comigo, contudo mal pude dormir a noite. Estou muito nervosa.

— Como pretende se destacar levando esse estilo de vida? — Bufo como uma criança birrenta porque sei que ele está certo, porém não posso controlar minha falta de fome ou sono.

Para satisfazê-lo, decido por comer croissant e tomar um chá de ervas.

Minha nutricionista também não aprovará a falta de refeições importantes como o café da manhã, porém a verdade é que coisas como essa não podem ser controladas, é algo que para em sua mente e controla suas vontades. 

Max começa a me contar sobre o quanto isso é comum na vida das modelos, diz que a obsessão pela perfeição pode levar a morte, todavia não presto atenção, estou perdida em meus pensamentos.

Recordo-me que quando mais nova, uma das primeiras coisas que me levaram a bulimia era a não aceitação do próprio corpo, tanto que esse era o assunto em que minha psicóloga mais focava, só iria sair dessa se começasse a amar o que vejo no espelho. Desde então não tive problemas com isso, amo cada centímetro e curvas, sei o quanto sofri para passar a fazer tal coisa e não ter amor próprio é algo tão grave que pode levá-la à loucura. Aprendi isso, da mesma forma em que aprendi que ninguém esbanja perfeição, todos temos defeitos, seja no corpo ou na personalidade — creio que nos dois —, e é isso o que nos torna únicos, certo? Nossas imperfeições e defeitos nos fazem sem igual. No entanto, não foi isso o que ouvi na primeira vez em que fiz um teste para seguir meu sonho.

Agência de modelos fajuta, foi esse o motivo de ter começado minha não aceitação. Minha primeira viagem à Miami, obtive todo apoio de meus pais e irmãos para tentar conquistar aquilo pelo qual sonhava. Estava esperançosa, pois tudo indicava que seria aceita e iniciaria minha carreira. Não parei para dormir no hotel ou comer, meu estômago simplesmente se recusava a receber qualquer coisa exceto água até que obtivesse uma resposta e foi destruidor.

Algumas horas sentada no meio de tantos jovens, as mãos transpirando, o frio na barriga, o sorriso bobo que se recusava a sair de meu rosto, sentia que aquela seria a hora. Um papo rápido e logo começou a seleção. Algumas foram recusadas logo no inicio, mas eu fui chamada com mais sete garotas para outra sala. Julgaram desde nosso peso aos sapatos. Disseram que eu era linda, contudo não o que precisavam. Teria mais chances se perdesse três quilos e alguns centímetros no quadril, se soubesse o que sei agora, teria a consciência de que não passava de uma grande mentira, porém, era sonhadora e acreditei neles.

Sai abalada do prédio, fui ao hotel e encontrei minha mãe. Ela estava animada, mas percebeu logo que sentei-me na cama que algo estava errado. Não falei muito, apenas menti de que estava tudo bem e iria superar isso, "não era para ser", foi o que disse para confortá-la. A verdade é que ainda naquele dia decidi que iria perder esses três quilos e voltaria para tentar meu sonho outra vez.

Meu jantar foi a primeira coisa que coloquei para fora, estava delicioso e reconheço que mamãe queria me agradar, fomos a um restaurante caro, pedimos até sobremesa, contudo estava tão focada no que os outros queriam que não pensei em como isso iria machucá-la caso soubesse. É esse o meu grande defeito: fazer o que os outros querem e esquecer de mim mesma.

Minhas amigas tem personalidades fortes e marcantes, são independentes e fazem o que querem, porém nunca consegui me encaixar nisso, estou sempre buscando uma forma para agradar a todos, talvez seja por esse motivo que aceito encontros com completos desconhecidos, necessito agradá-las e saber que estão felizes com minhas decisões. Entendo que esse é um erro que sempre causa arrependimento, mas eles ficam contentes, certo? O quanto isso pode ser ruim?

Ouço Max falar sobre o quanto sou linda e sortuda por estar onde estou, não devo por tudo a perder por causa de só mais um desfile.

— Sempre fiz tudo o que as pessoas querem — olho em seu rosto e ele balança a cabeça sorrindo, parece que percebeu que estava perdida em meus pensamentos e está feliz porque voltei a ouví-lo.

— E então, Laurie? Quando vai passar a fazer o que você quer?

— E se o que eu quero for errado?

— Pelo menos irá saber que foi uma decisão sua, não de outras pessoas — segura em minha mão e aponta para meu prato como se pedisse que termine de comer, sorrio e o obedeço.

 

Minha profissão sempre foi voltada a agradar as pessoas; rosto bonito, cabelo impecável, corpo livre de qualquer defeito, boa postura, simpatia e um sorriso que muitas vezes não é sincero. É nisso que penso enquanto caminho até minha casa. Provavelmente não era disso que Max falava, mencionou minha vida pessoal, minhas escolhas e o que realmente quero. E o que eu quero é desfilar em Marselha.

Sorrio espontaneamente em frente ao espelho ao me imaginar na passarela, pela primeira vez na França, os flashs por todos os lados, o orgulho de mim mesma por ter chegado até lá. Parece um sonho difícil de ser alcançado.

Desamarro meus cabelos os deixando cair pelos ombros, madeixas loiras e compridas. O azul de meus olhos conseguem disfarçar uma noite mal dormida. Sinto-me suja por conta da hora de exercícios e pelo percurso de caminhada até aqui, estou cansada e faminta, aquilo que comi não parece ter sido o suficiente

Abro as torneiras da banheira procurando por um uma temperatura estável para que possa simplesmente fechar os olhos e relaxar por alguns minutos. Enquanto espero que ela se encha por completo, tiro as peças de roupas que no momento colam em meu corpo por causa do suor. Enrolo-me a uma toalha e procuro pelo meu celular, não o peguei desde ontem a noite e imagino que deva ter mensagens.

Vou diretamente a caixa postal.

Há uma mensagem de Kath muito animada dizendo que a noite passada foi divertida, foram a um lugar que costumamos frequentar e tinha muita coisa para me contar sobre o fotógrafo. Conta que adoraria me encontrar na agência para que pudéssemos conversar sobre isso e depois ir ao shopping fazer coisa de mulher. Respondo com uma mensagem de texto que a encontrarei no mesmo horário de ontem.

Outra mensagem que ouço é de Amy, muito mais curta que a Kath deixou.

— Precisamos conversar, estou muito preocupada — sua voz é calma, o que não me faz entrar em desespero, mas sim me perguntar com o que está inquieta e porquê. 

Decido por retornar a ligação mais tarde.

Após mensagens respondidas, prendo os fios do meu cabelo novamente, procuro por boa música na minha playlist e deito meu corpo sobre a água quente, assim fechando os olhos e esperando não pensar em nada por algum tempo.

 

Acabei adormecendo na banheira por mais tempo do que esperava e ao acordar fico espantada ao imaginar que pela primeira vez me atrasarei para algo.

Procuro pelo meu celular jogado em cima de uma toalha e ligo à procura de um táxi disponível para levar-me à agência. Enquanto o espero busco por roupas e procuro por qualquer coisa que possa comer antes de sair. Uma maçã é tudo o que posso ingerir em cinco minutos.

Durante o caminho já dentro do carro, volto a conferir as mensagens, uma delas é de Evan, pergunta se estarei disponível no fim de semana para ir ao cinema, respondo que sim, afinal, ele é divertido e esse parece um programa melhor que ficar sozinha.

Treze minutos se passam e finalmente estamos em frente ao prédio, apesar de estar em cima da hora ainda considero isso como um atraso. Bufo e pago ao homem gentil a quantidade necessária.

O estacionamento está cheio de automóveis, porém vazio se tratando de pessoas, existe apenas um grupo de homens conversando próximo a lata de lixo, pergunto-me se isso não os incomoda. Sorrio ao imaginar que o assunto deve ser algo tão bom que o faz ignorar esse fato.

O som do toque de meu celular invade meus ouvidos, procuro desajeitadamente o aparelho dentro dos bolsos, mas desisto ao ver que o fotógrafo novato se aproxima, ele parece ser um dos que estavam entre aqueles garotos. As mãos enfiadas nos bolsos, o sorriso um tanto malicioso nos lábios, cabelos bem arrumados e seu perfume que invade meu espaço.

— Boa tarde! — exclama parecendo animado.

— Ei! — Dá meia volta e para à minha frente arqueando a sobrancelha.

— No que posso ser útil?

— Você conversou com os representantes franceses ontem, certo? 

— Sim, apesar de eu não ser fluente em francês entendi boa parte do que conversaram.

— O que eles disseram?

— Isso é confidencial.

— Se me contar vai continuar sendo confidencial. — Gargalha exibindo seus dentes perfeitos, tenta cobri-los com a palma da mão e em seguida balança a cabeça. Cruzo os braços e encaro seu rosto. Ele não é bobo.

— Não, porque esse é um assunto entre os fotógrafos e a equipe do desfile, não envolve as modelos.

— Isso é injusto — sorri e dá um passo a frente.

— Não é injusto. Todos sabemos que o que eles pensam a respeito das senhoritas importa muito para cada uma de vocês, e é ai que mora o problema. Se algumas forem melhores que outras irão andar por ai de nariz empinado se achando superiores, enquanto as outras sofrerão por não estarem entre as favoritas.

— Então algumas foram melhores que outras.

— Eles querem confiança, Srta. Cooper, e algumas de vocês não transpareceram isso.

— Estou em qual situação?

— Avalie-se e saberá.

Essa é apenas a segunda vez em que converso com ele e sempre sai parecendo desafiador, talvez seja disso que ele goste, desafios. Justin deve ser muito mais velho do que aparenta, não disse se quer uma palavra sobre o que conversaram, ele não é bobo. Realmente achei que seria como Katherine, somente uma palavra dita e o resto sairia naturalmente, contudo não foi tão fácil e acho que mesmo que tente novamente, não será.

Com minha frustração e raiva, adentro no prédio à procura de Kath, a conhecendo imagino que esteja no bar, então é para o último andar que vou.

O silêncio do elevador parece perfeito para me auto avaliar. Lembro-me do exato momento em que começamos a posar em grupo. Era bem claro e transparente que muitas estavam nervosas, inclusive eu. Um dos conselhos que meu booker havia dado quando me indicou para esse casting, foi de não olhar para os representantes do desfile enquanto estivesse tirando as fotos e falhei nisso. Há uma pressão óbvia que envolve cada teste, porém não podemos demostrar o medo e ansiedade que nos domina diante das câmeras. Queremos saber se eles estão gostando, para qual das modelos suas atenções estão sendo desviadas e esse se torna mais um motivo para as reuniões não serem discutidas conosco. Querem que façamos nossos trabalhos, não que criemos esperanças em cima de algo que pode não acontecer.

Assim como imaginei, encontro Kath rindo com duas modelos no bar, aproximo-me e as cumprimento. O assunto é um look usado por Kim Kardashian recentemente, ouço atentamente e tento distrair-me de meus pensamentos. 

Nervosismo pra hoje não, por favor.

 

A noite no bar foi maravilhosa, segundo Kath. Justin é um homem engraçado, tem bom humor e parece ser calmo e maduro. Os garotos simpatizaram com ele, conversaram bastante e pretendem sair juntos mais vezes. Devo ir na próxima, declara ela. Talvez eu faça isso.

Contou-me detalhadamente quais foram os assuntos discutidos e que Alex o indicou minha bebida favorita, Justin aprovou. No fim da noite, ele foi embora com alguns antigos amigos e o namorado dela foi buscá-la, provavelmente não confiando que tenha bebido a quantidade que declarou. Kath não é do tipo que abusa de bebidas alcoólicas, no entanto, seu namorado é do tipo contra álcool e tabaco, então é rígido e quer protegê-las desses maus, acho pegajosa a forma como cuida dela, mas não nego que é meigo.

A conversa foi boa o bastante para distrair-me.

O segundo teste envolve mais uma vez a fotografia, nenhum dos responsáveis por isso disseram uma palavra a respeito, como já era de se esperar.

Hoje estaremos sozinhas posando para fotógrafos, meu estômago se revira, posso jurar que a qualquer momento irei passar mal e sujar um lindo vestido, todavia balanço a cabeça todas as vezes em que pensamentos parecidos vem à tona.

— Parece que iremos trabalhar juntos hoje de novo — viro a cabeça imediatamente para o lado e Justin está lá, os braços cruzados e a sobrancelha arqueada. Aproxima-se e se senta na poltrona ao meu lado. — Sabe, quando somos crianças imaginamos variadas profissões para nosso futuro, queremos ser professores, jogadores de futebol, bombeiros... Acredito que com nós dois tenha sido totalmente diferente, já nascemos sabendo o que queremos ser.

— Sempre quis ser fotógrafo?

— Sim, pelo menos desde que ganhei minha primeira máquina fotográfica — sorri e seus olhos brilham, parece ser uma boa lembrança para ele. — Você nasceu para isso, Laurie. Observei-a enquanto era fotografada e apesar do nervosismo que cerca esse lugar, acredito no seu talento. 

— Por que está me dizendo isso?

— Nós precisamos de uma palavra de incentivo ás vezes — volta a se levantar. — Isso está no seu sangue, entende? Assim como está no meu, só que de maneira diferente. — Percorre os dedos pelos cabelos e encara o chão antes de voltar sua atenção ao meu rosto. — Passei anos fotografando animais em selvas antes de estar aqui. Lembro-me da primeira vez em que o fiz, os olhos de leopardos encarando a equipe eram como aqueles franceses olhando para cada uma de vocês. Entendo que sente medo e está ansiosa, entretanto, sabe que é capaz, certo? Mostre isso a eles. Esse é um talento natural, algo que vive em você, não esqueça disso.

— Muito obrigada — mais uma vez se distancia sem dizer uma palavra.

Eu posso fazer isso! Sim, sem transpirar ou tropeçar no próprio pé. Posso mostrar a eles que sou capaz e que mereço estar em Marselha. É isso o que farei. Ou pelo acho que vou.

O som de meu celular vem novamente me fazendo bufar, esse não é o momento mais adequado para ligações. Na tela aparece o nome de William, meu irmão mais velho.

— Will — digo ao atender. 

— Pequena Laurie. Como está?

— Pressionada, nervosa e ansiosa — ele ri baixo.

— Os testes se iniciaram? Está se saindo bem?

— Não sei ainda, eles não dizem nada.

— Você pode dizer — está falando de auto avaliação.

— Avaliando o que passamos até agora posso dizer que tenho que melhorar minha confiança.

— Acredito em você.

De repente a linha fica silenciosa, como um vazio, sinto que Will tem algo a mais para dizer.

— Você não ligou só para saber como estou.

— Imagino que esteja na agência e não quero atrapalhar.

— Se for importante estou disposta a ignorar o trabalho e qualquer coisa ao redor. Por favor, diga — ele suspira, e soa tão pesado que parece estar carregando muita coisa em seu peito.

— A mamãe — duas palavras e mil pensamentos vem em minha mente. Desde que ela foi diagnosticada com câncer estamos sempre esperando pela grande notícia. Balanço a cabeça na tentativa de não cair em lágrimas e afasto-me buscando por privacidade.

— O que houve?

— Ela esteve muito mal esta manhã, tivemos que levá-la ao hospital.

— Ela está...

— Não, pequena. Agora está tudo bem.

— É um alívio saber disso.

— Ela ficará conosco quando sair da UTI, e provavelmente irá voltar a quimioterapia.

— Mamãe estava a tanto tempo sem recaídas.

— Ela é forte e ficará bem. Ligo se tiver qualquer notícia e se cuide, sim? Boa sorte com os testes!

— Obrigada, Will.

Uma loira de cabelos trançados faz um sinal para mim chamando-me para iniciar a maquiagem e cabelo.

 

Fomos divididas em três lugares, com três fotógrafos, três modelos por hora e apenas um tipo de vestido para todas. Tive a sorte de estar com alguém que parece transparecer positividade e meu booker apareceu para dar apoio e mais conselhos. Tento demostrar a confiança que eles esperam de nós, contudo não é tão fácil após o telefonema de meu irmão mais velho.

Imaginar minha mãe na UTI e saber que estou tão longe me traz um sentimento de culpa. Queria poder viajar agora mesmo para Dakota do Sul e vê-la.

A última vez em que nos encontramos foi à duas semanas, ela estava bem, sorridente e muito feliz. A hora da despedida é sempre dolorosa desde seu diagnóstico, fico com a terrível sensação de que pode ser a última vez em que irei vê-la, mesmo sabendo que há grande chance de cura. É inevitável porque sabemos que existe a reviravolta, as coisas acontecem repentinamente e quando menos esperamos, como dessa vez. 

Will se mudou para Sioux Falls com sua esposa e filhos para estar perto dela, meus outros dois irmãos moram em cidades diferentes, assim como eu. Costumamos nos falar nos fins de semana e sempre tocamos no assunto de que daremos um jeito de ir vê-la e tudo o que diz é: "— Vocês tem uma vida profissional, estão felizes ai e eu estou bem, não se preocupem comigo." Como não nos preocuparíamos se perdemos o papai a tão pouco tempo? Eles dois foram maravilhosos conosco e tudo o que queremos é retribuir isso, os dois merecem. Estar presente é o mínimo que devíamos fazer.

— Precisamos que encare a câmera, Laurie, não o chão. — Uma voz grita me tirando do devaneio.

— Desculpe.

— Quer um tempo? — Justin pergunta.

— Está tudo bem — ainda assim ignora e mostra cinco dedos para a equipe indicando que iremos descansar.


Notas Finais


Quero agradecer por todos os comentários, saibam que todos são lidos e respondidos com carinho.
Digam o que acharam desse capítulo, expressem suas opiniões, é muito importante.

Mais um enredo que vocês deviam ler e acompanhar:
https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-6-years-5232936


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