História Mon Petit amour - O nascimento de Emma

As semanas passavam voando. Marinette, já tinha feito seus 18 anos e não via a hora de segurar sua princesa no colo. Fez um enxoval completo, escolheu de tema gatinhos e joaninhas, por algum motivo um tanto quanto obvio aquilo a confortava.

Com o decorrer do tempo Mari terminou o colégio e iniciou na faculdade de moda internacional Mod’ Art e Alya fez faculdade de jornalismo, como eram perto um do outro, as duas meninas sempre se encontravam para tomar café e comer um lanche na padaria ali perto.

Faltava apenas duas semanas para o nascimento de Emma, porém a bebê podia nascer a qualquer hora, e esse era o assunto abordado na conversa entre as duas amigas.

—Mari, você já sabe o que vai fazer quando a Emma?!

—Bom, quando ela nascer vou ficar na casa dos meus pais até me formar, que seria uns três a quatro anos ou até eu ter um emprego bom para sustentar minha princesinha por minha conta. Depois vou comprar uma casa para nós duas.

—Eu estava me referindo ao Adrien, bobinha. Você ainda não contou pra ele não foi?

Marinette fez que não com a cabeça.

—Moça, você vai ter essa criança daqui a pouco, basicamente, e ainda não contou que Adrien é o pai?

—Eu sei Alya, mas nunca consigo falar com ele, sabe o celular dele nunca funciona.

—Sei. Você não consegue falar com ele por causa do celular ou porque tem medo?

—Ta bom... Eu vou ligar para ele.

Marinette então liga para Adrien. Uma, duas, três tentativas e cai na caixa postal, de novo.

—Desisto, ele nunca vai me atender.

—Mari tenta só mais uma vai.

Ela liga novamente. Espera um pouco e...

—Alô?

—A-adrien...

—Bugboo?

—Eu queria falar algo importante para você. Teria algum minuto?

—Tenho sim... -Ele para por um instante e ouve barulhos de uma possível briga- Ei, solta meu celular! Não, vai cair!  -E por fim vem um barulho de algo quebrando e o celular desliga.

Marinette fica confusa, mas não liga novamente, imaginou que Adrien não queria conversar com ela e inventou aquela desculpinha esfarrapada só para fugir dos problemas.

—Eai? O que aconteceu? -Alya questiona.

—Desligou. Na verdade ele criou uma desculpa boba e desligou na minha cara. Dá pra acreditar nisso?!

—Poxa... Ele não aprendeu mesmo. Bom, você deu chance dele saber que é o pai da Emma, se ele não quer saber, é problema dele!

—É.

Marinette começa sentir uma dor. Ela sente um liquido escorrer pelas suas pernas, e a barriga doendo muito.

—Alya. -Ela disse desesperada- A Emma! A Emma vai nascer! Rápido.

—Ai santinho do céu, meu sinhor, a menina ta parindo aqui! Help!

Os funcionários da loja já eram grandes amigos das meninas, de tanto elas irem lá. Colocaram-se a ajudar a Marinette e levou ela para um hospital próximo.

Enquanto isso, Adrien se irritava cada vez mais com tal atitude de Lila. A menina pegou o celular de Adrien e tacou no chão, o que fez o mesmo quebrar em vários pedacinhos.

—Você é louca? A Mari ia me contar algo.

—Esquece essa vai! Essa coisinha nunca vai te querer de volta.

—Não fale besteira. Ela ainda me ama, eu sei disso! E eu ainda a amo também!

—Tenho certeza que ela até já te esqueceu! Já deve ta ligando pra dizer que ta em outra.

—Não é isso. Ela ia me dizer algo importante e por sua culpa eu perdi o numero dela de novo! Já é a segunda vez que tu faz isso, que droga!

Voltando a Marinette, ela estava dando a luz à pequena Emma.

Ela nasceu branquinha, olhos verdes e cabelos pretos azulados. Os parentes de Marinette e o Felix vieram visitar a nova bebezinha.

—Que linda! -Exclamou os avós de Emma.

—Ela tem os olhos do Adrien com o teu cabelo Mari! -Nino disse, porém levou um pequeno tapa de Alya por ter falado aquilo.

—Não tem problema Alya. Ela tem sim os olhos de esmeralda do Adrien, e isso combinou com minha pequenina! Ela é linda. -Disse acariciando a cabecinha do bebê, que lhe devolveu um sorriso, todos se admiraram.

—Ei filha, diga aos seus amigos aquela coisinha. -Disse Tom enquanto piscava para a filha.

—Ah sim, Nino e Alya vocês aceitam ser padrinhos da Emma?

—Sim! -Disseram juntos.

Marinette estava tão feliz sendo mãe. A única coisa que lhe incomodava era o fato de que Adrien não estava presente ali, vivenciado aquilo junto a ela.

Felix, aproveitando a situação se aproximou um pouco mais de Marinette, embora a mesma sempre deixasse claro que não iria rolar nada. Sempre que conseguia levava diversos presentes para Emma e para Marinette.

Emma crescia cada vez mais bonita e esperta, como a mãe encantava todos pelo seu jeitinho único, meigo e fofo de ser, porém puxou o pai em alguns aspectos, era brincalhona, fotogênica e esperta. Com um ano teve uma linda festa de tema de gatinhos, já que era seu animal favorito, aos dois ela e sua mãe, se mudaram para sua casa própria e aos três, quando sua mãe terminou a faculdade de moda e começou a trabalhar numa empresa concorrente ao de Gabriel Agreste, a menina entrou na escolinha infantil Joy Garden.

Emma sempre indagava a falta do pai, mas Marinette sempre tentou não mentir e ao mesmo tempo não ferir os sentimentos da filha, dizia que o pai estava trabalhando muito e que não podia ficar com elas, embora fosse difícil para a pequena, ela sempre tentara entender compreensivamente.