História Mon Petit amour - Papai

Lá estavam os dois. Juntos, novamente.

—Mari, por favor. –Adrien pergunta ansioso.

Marinette ficou um pouco pensativa. Voltar a namorar o Adrien era tudo o que ela mais queria naquele momento.

Estar ao lado do garoto era diferente, incrível! A fazia se sentir única e especial. Mas a cima desse desejo, ela tinha responsabilidades e uma filha agora, não poderia largar tudo para voltar a um namoro de adolescência. Ainda mais, ela tinha insegurança de Adrien não estar pronto para continuar o relacionamento, ou melhor, ela não estar pronta.

—Adrien... Sabe você acabou de chegar de viagem, acho que deveríamos ir com calma. Por mais que eu nunca tenha lhe esquecido, acho que deveríamos ir devagar, reconstruir esse muro de confiança, você me entende? –Adrien concorda.

—My lady, saiba que eu estou concordando, porém meu pedido ainda está de pé. Nem que demore vinte anos, eu ainda irei lhe esperar. Porque você é e sempre será minha Bugboo!

–Obrigada Adrien. Obrigada mesmo! Saiba que eu ainda te amo muito! E-eu só quero dar tempo ao tempo.

Adrien se despede de Marinette e se redireciona até Emma, que brincava calmamente com seus bonecos de Ladybug e Chat Noir.

—Ei gatinho bobo, vamos salvar Paris? –Emma diz tentando imitar a voz de Ladybug. -Sim my lady! –Agora a menina fez a voz do herói.

Adrien a admirava, um pouco triste, afinal ele havia perdido quatro anos da vida de sua filha.

—Moço? –Emma perguntou- O que foi?

—Ei pequenina. Me desculpe, estava viajando nos meus pensamentos. -Ele ri- O que você esta fazendo?

—Brincando, dã. –Ela ri- É que eu gosto muito desses bonequinhos, pena que nunca vi esses heróis de verdade. –Emma faz carinha de bonequinha.

—Ei, ei. –Adrien tenta acalma-la – Posso te contar um segredo? –Emma assentiu.

—Eu conheço o Chat Noir e a Ladybug - Cochichou para a menina.

Adrien observa os olhos da filha brilharem.

—Jura?!

—Juro. -Ele riu- E sabe... Vou falar pra ele te visitar uns dias desses.

—Obligada moço! -Emma sorri de um modo encantador.

—Tchau princesa!

—Tchau.

Adrien então vai embora. Feliz. Dançando pela rua, enquanto todos os outros adultos sérios o observava.

Chegando a casa, o rapaz correu pelos longos corredores da casa, chegando até um escritório, onde seus pais estavam.

—Pai, mãe. Tenho uma noticia boa para lhe darem.

—Diga querido. –Amélia diz.

—Bom... E-eu sou papai!

Os pais do rapaz se surpreendem com a noticia maravilhosa.

—Certeza querido? Sabe ela pode ter mentindo... -Amélia questiona.

—Não mamãe! Eu tenho certeza que a Emma é minha filha, ela tem até meus olhos! Eu sou pai! Dá pra acreditar.

—Querida, somos avós! -Gabriel ri. –Temos que comemorar! Mas me diga como ela é?

—Por incrível que pareça ela é a mini Marinette só que com meus olhos. E é muito esperta, fala muito bem.

—Quantos anos ela tem meu querido? -Amélia pergunta.

—Quatro. Mari engravidou dela assim que eu soube que ia viajar e provavelmente minha pequena vai fazer cinco esse ano. -O rosto de Adrien fica cabisbaixo.

—O que foi filho? -Gabriel questiona.

—Sabe só não me conformo ter perdido quatro anos longe delas duas. De ter perdido a mulher da minha vida ter se formado, virado uma grande pessoa. De ter perdido o nascimento da minha filha, seus primeiros passos, dentinhos, falas. De ser ausente pra elas duas. Elas são as coisas mais importantes da minha vida!

—Calmo amor. -Amélia fala- Não foi sua culpa querido, as coisas aconteceram porque tinha que ser. Agora que tal você ligar pra Mari e a chamar para vir aqui? Hã? Quero conhecer minha querida netinha e minha nora.

—Boa ideia mãe!

Adrien então sobe até seu quarto. Leva uns pedaços de queijo para Plagg e liga para Marinette- agora ele tinha o número dela novamente.

—Alô. Quem gostaria?

—My lady, sou eu Adrien.

—Ah, oi!

—Sabe, meus pais gostaram muito de saber que são avós.

—Que bom! Fico muito feliz.

—Eu tava pensando se você não gostaria de vir aqui, sabe como são os pais querem conhecer a Emma para...

Marinette o interrompeu.

—Pra saber se realmente é sua filha. Adrien se quiser nós fazemos um exame de DNA, pode ter certeza, eu não estou te enganando.

—Não, não princesa! Eu sei que Emma é minha filha, eu confio em você! Eles querem conhecer a Emma para poder repor todo esse tempo que perderam dela.

—Mas Adrien...

—Diga querida.

—Emma ainda não sabe que o pai dela é você.

—Hum... Isso podemos resolver. Encontre-me na sorveteria do shopping, ah e leva minha mini Bugboo! Beijos.

—Tudo bem. Tchau Silly Kitty.

Marinette saiu do trabalho. Colocou Emma na sua cadeirinha do carro e sentou no assento da frente, para começar a dirigir.

—Filha.

—Sim mamãe?

—Vamos ao shopping, que tal? -Emma comemora, dando gritinhos. -Mas você sabe por quê?

—Não mamãe.

—Pois alguém muuuuuito especial quer lhe ver.

—Quem? Quem?

—Lembra que eu disse que o papai ia voltar de viagem um dia?! Então, ele chegou princesa, e quer te ver.

—Mamãe e se ele não gostar de mim? -Emma sabia que o pai nunca tinha a visto, pelo menos ela pensava.

—Ele vai gostar princesa, alias quem seria o louco de não gostar de você? Me diz. -Ambas riram.

—Plomete mamãe?

—Prometo filha. Ele vai te levar para tomar sorvete!

—De chocolate com baunilha?

—Sim amor. De chocolate com baunilha.