História Mon Petit amour - Precisamos de um tempo. Marinette cadê você?

Adrien estava enciumado. Não aguentou saber que sua amada estava falando com outro, ainda mais sabendo que esse “outro” era seu primo, Felix.

—Vocês podem me explicar o que esta acontecendo aqui?!- Gritou Adrien.

—Adrien, pare! Por favor. Você esta fazendo um papelão. - Pediu Marinette.

—Eu? Fazendo papelão? -Riu sarcasticamente- Só estou protegendo o que é MEU.

—Adrien, por favor. Eu não sou um objeto, não precisa ficar assim. E-eu só vim pedir desculpas para ele.

—Ah, sim. Claro! -Disse sarcástico.

—Calma garotão! - Felix disse calmamente- A moça esta falando a verdade. A amiga dela havia sido grossa comigo. Ela só veio pedir perdão pelo inconveniente.

—É verdade, Marinette? -Adrien se sentiu um bobo, ele havia feito um verdadeiro papelão.

—Se você acreditasse em mim saberia, não precisaria de outras pessoas para saber se eu contei certo ou menti! -A menina disse, já com lagrimas em seu rosto- Adrien eu pensava que você era diferente... -Adrien a interrompeu.

—My Lady...

—Não! É melhor a gente dar um tempinho nesse relacionamento, até você confiar em mim como disse antes. -Ao acabar de dizer, correu para algum canto. Ela se isolou. Precisava pensar em tudo que aconteceu.

Já Adrien estava acabado. Aquelas palavras soavam na sua cabeça “É melhor a gente dar um tempinho nesse relacionamento, até você confiar em mim como disse”, de fato, ele havia dito que confiava dela cegamente, ele sabia que não havia cumprido com sua palavra.

O intervalo acabou. Ninguém se propôs a falar nada, todos ficaram surpresos pelo desentendimento que havia presenciado. Entraram na sala, e a professora começou dar seu conteúdo.

—Ei, Alya. -Adrien tentou retrair a atenção da garota- Cadê a Mari?

—Ah, claro! Você acha que eu vou te contar? Saiba que isso é culpa sua, e se ela for akumatizada por causa de você, pode ter certeza que você nunca mais se redigira a nós novamente.

Adrien percebeu que a professora os encarava então se virou novamente para sua mesa.

Ele ficou pensando nisso. E se Mari fosse akumatizada? Como ele iria lutar contra o amor de sua vida? Ou melhor, como iria pedir desculpas? A reconquistar? Tanta duvida e nenhuma resposta.

A aula terminou. E novamente nada de Marinette. Adrien estava se preocupando, mas logo imaginou que ela devia estar em sua casa, e que ela precisava daquele tempo só, porque ele tinha feito algo errado.

Alguns dias se passaram e nada de Marinette.

 Ele acordou. Meio indisposto, pois mal conseguiu dormir na noite passada. Ficou pensando em Mari e de onde ela estava a noite toda. Levantou-se, colocou uma calça jeans, uma blusa regata com uma ilustração de gato com uma joaninha e colocou seu clássico all star laranja.

Chegou à escola, e rapidamente notou Alya chorando. Seu coração acelerou, doeu. E se tivesse acontecido algo com sua amada? Sem pensar duas vezes, foi até a garota.

—A-alya o que houve?

—A Marinette, Adrien! Ela desapareceu.

Ele sentiu seu mundo desabar. Aquilo não podia ser verdade.

—Não, não, não, não! É tudo culpa minha- Ele começou a chorar- Eu não devia ter sido um idiota ciumento.

—É sua culpa mesmo! -Ele a encarou- E fique sabendo que sim, eu vou tacar isso na sua cara para sempre. E-eu estou chateada contigo o perfeitinho! Você devia ter parado com aquele ciúme todo.

—Você esta certa.

—Que?!

—Esta certa. -Ele começou a chorar cada vez mais e se debater- EU não devia ter feito aquilo. Eu fui um monstro Alya! E-eu não devia ter sido ciumento, é tudo culpa minha. Ela desapareceu e agora eu vou ter que conviver com toda essa culpa. Você esta certa em não falar comigo.

—Ei, ei, calma. -Ela o abraçou- E-eu não queria o deixar assim. Desculpa-me, se eu não tivesse aberto minha boca, talvez ela estivesse aqui. A gente vai achar ela, Adrien. Eu prometo.

—Obrigada Alya, mas isso é minha obrigação. Eu que a fiz desaparecer, eu tenho que acha-la.

—Tudo bem, mas me informe de tudo. E pare de chorar, vai que você fique akumatizado.

—Não, não, não! E se ela for akumatizada?

—Tenho certeza que Ladybug e Chat noir vão resolver isso. Fique tranquilo.

Ele suspirou. Não, ele sabia. Ladybug não iria ajudar.

—O-obrigado.