História Mon Petit amour - A volta Hawk Moth, o confronto final (part 1).

E mais um dia se passou, e nada de Marinette. Adrien já estava preocupado, procurou por todos os lugares que ela gostava de ir, sua casa e até em todos os cantos de Paris, mas não encontrou nada.

 —A encontrou?! -Alya perguntou preocupada.

—Nada. -Falou cabisbaixo.

—Adrien não fica assim, a gente vai encontrar a Mari.

—Alya, esse é meu medo. E se não encontrarmos ela?! -Ele não conseguiu conter as lagrimas, ele estava se sentindo um lixo.

—Calma amigo! E outra ela sumiu faz uns quatro ou cinco dias, se ela fugiu, não deve estar longe.

Ah, claro. Fala isso para quem tem um Miraculous e tem capacidade de poder pular de prédio em prédio- ele pensou.

—Hum... -Murmurou nem um pouco convencido- E os pais dela? Como estão?

—Por sorte, estão viajando. É melhor eles não saberem disso por enquanto, eles já estão com muitos problemas cuidando de uma parente que esta muito doente.

—Hoje vou procurar por mais pistas. Ela não pode ter sumido assim. -Ele negava pensar que algo muito ruim tivesse acontecido com sua Lady.

Mais tarde, naquele mesmo dia, Adrien foi à busca de provas, pistas, e tudo que ele conseguisse achar que o levasse a sua querida Marinette.

 Decidiu se transformar em Chat Noir, para ser mais pratico e foi novamente até a casa da desaparecida. Lá encontrou a janela da varanda de Marinette aberta, se sentiu feliz e por um momento achou que  ela podia estar lá, mas se enganou. Ao entrar no quarto ele estava vazio. Decidiu procurar por pistas mesmo assim e encontrou um bilhete em cima da escrivaninha:

“Querido Adrien, eu te amo muito! Muitíssimo. Mesmo com seu ciúme, um pouco, ou melhor, super bobo, eu te amo. E isso nunca, nessa vida e nem em outra, vai mudar. Mas você me chateou um pouco. E é por isso que acho que nós tínhamos...”

O bilhete não estava completo, no final havia rabiscos, como se ela não tivesse conseguido terminar de escrever.  Ao lado havia uma bagunça sobre a mesa e pequenos destroços de uma coisa preta.

Indignado e sem saber o que fazer, voltou para sua casa. Chegando lá se isolou um pouco em seu quarto, pois ele precisava pensar um pouco. Ele não sabia o que fazer, como reagir, tão pouco o que ela queria terminar de dizer naquele bilhete, e aquilo o destruía por dentro.

Então, ele ouviu ruídos, mas não sabia onde era. Depois veio os gritos e por fim uma voz familiar.

—Meus queridos Parisienses! Chegou a grande hora final. Prepare-se para seu fim. - Hawk Moth declarou.

Sem pensar duas vezes, Adrien se transformou em Chat e foi atrás desse vilão, o qual queria dar fim a muito tempo.

—Nem ouse Hawk Moth, você não vai estragar essa cidade!

—Ora se não é nosso querido gatinho! Que peninha, hoje não será um dia de vitória meu caro.

—A é? E como você sabe senhor borboletinha-nada-delicada?

—Digamos que eu tenho isso! -Disse enquanto diversas borboletas negras que formavam uma espécie de nuvem preta traziam Ladybug.

—Ladybug! -Gritou- M-mas como?!

—Fácil! A senhorita Dupain-Cheng, estava devastada. Triste. Desolada por culpa do tolo do namorado -Adrien se sentiu horrível naquela hora-, e eu enviei um dos meus akumas para ela. Mas a bobinha se esqueceu de que eu posso ver tudo e como a Ladybug, destruiu e purificou meu akuma. Quando descobri quem ela era, a sequestrar foi mais fácil do que eu imaginava.

—O que você quer?!

—Pode repetir, por favor.- Hawk Moth falou, dando sem seguida um sorriso sem mostrar os dentes.

—O que você quer?! -Desta vez, Chat gritou.

—Os miraculous!

—Chat não! -Ladybug gritou.

Adrien quase retirou o anel, mas antes falou.

—Eu lhe dou o meu miraculous. Mas antes, me prometa que você não fará nenhum mal a ela.

—Sim, claro! -Mentiu.

—Por favor, Chat! Não faça isso.

—My lady confia em mim?! -Ele sorriu sereno e ela assentiu.

—Ande me entregue essa droga de anel!

—Claro que dou borboletinha! Mas deixe-a sair dali primeiro. -Disse enquanto apontava para Marinette

—Se você me entregar os Miraculous eu a solto! Vamos!

—Temos um acordo. Primeiro solte ela!

Hawk Moth a soltou. E antes que o garoto o desse o anel, Ladybug o atacou e puxou Chat para perto de si.

—Que coisa feia! Tentando ser mal com animais? Você não sabe que é crime maltrato aos animais? - A heroína Brincou.

—Traidores! -Ele olhou para ambos jovens, furioso- Vocês não sabem com quem mexeram! Entreguem seus Miraculous e nada de ruim irá acontecer.

—Olha amigo, vai com calma aqui. O que você vai fazer? Jogar borboletas em nós?! -Chat e Ladybug se entreolharam e não conseguiam parar de rir.

—Acham graça?! - Hawk Moth partiu em direção de Chat a fim de atingir o garoto.

—Não desta vez meu senhor!

—Ladybug e Chat Noir, eu já vi diversas batalhas desse tipo. Se não quiserem o fim de vocês, me entreguem o Miraculous!

—Já te dissemos que não. E isso quer dizer nunca mesmo!

—Que assim seja, se não querem me dar por bem, será por mal.

Hawk Moth começou atingir a ambos. Primeiro conseguiu dar um soco em Chat, porém o mesmo se recompôs e revidou. Ao notar que sozinho não ia conseguir prosseguir com aquela luta, convocou um exercito de pessoas, que ficaram inconscientes, virando “mortos vivos” ou como preferir “zumbis”.

—Agora não tem escapatória meus jovens! -Ele riu malignamente.

Ladybug e Chat Noir começaram a lutar contra todos. Aquela cena monótona durou cerca de duas horas. Eles já estavam exaustos e nada de conseguir derrotar aquele vilão.

—Desistam, vai! Isso vai durar uma eternidade.

—Ora, a senhora vai ir tomar um chazinho?! -Chat zombou.

—Cale-se! E me de logo esse miraculous, antes que...

—Antes que, o que?!

—Quer mesmo saber gatinho?! -Hawk Moth disse apontando para Ladybug que estava lutando contra um exercito de pessoas comandadas pelo vilão.

—Não, não, não, não! Você não seria capaz.

—Quer tirar essa duvida?!

—Não! Não faça nada a ela.

Hawk Moth atirou uma espécie de poder em Ladybug, que a desmaiou na hora.

—Opa! Foi sem querer. -Disse sarcasticamente.

—Não, Ladybug! -Choramingou e buscou sua Lady, colocando-a em seu colo- S-seu cruel! Você vai ver! Eu vou fazer você pagar por isso.

—Vai, claro que vai! -Sorriu- Vai me entregue esse miraculous!

—Nunca! E-eu te odeio Hawk Moth!

De repente uma borboletinha negra encostou-se a Chat Noir, o transformando em Chat Blanc.

—Olha só que coincidência. O gatinho preto virou branco! Agora vamos, se alie a mim.

—Nunca- sussurrou, ainda com Ladybug em seu colo.

—O que disse?

—Nunca! -Gritou.

—Agora que estou de Chat Blanc, ganhar de você será fácil!

—Tente! Eu D-U-V-I-D-O.