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História Mon Petit Soleil (Larry Stylinson) - Capítulo 11


Escrita por: hesjagger

Capítulo 14 - Capítulo 11


Fanfic / Fanfiction Mon Petit Soleil (Larry Stylinson) - Capítulo 11

 

"Este momento precioso, quando o tempo é novo [...] sabendo que sentimos o mesmo sem precisar dizer."  All Through The Night - Cyndi Lauper


Louis

  
    Minhas pernas parecem gelatinas, na verdade meu corpo todo parece gelatina, enquanto olho para Harry não consigo tirar o sorriso do rosto, ele se levanta de forma abrupta e me parece meio tonto e cambaleia para trás e antes que ele perca o equilíbrio totalmente vou até ele, e o seguro e o levanto devagar, Harry fica ainda mais vermelho, e é muito fofo da parte dele se sentir assim perto de mim depois de tudo, afinal o bebê foi parar dentro dele de alguma forma, né?

    Ficamos olhando um para o outro, sem saber o que falar, tem tanta coisa para ser dita entre nos dois, mas ambos parecemos com medo de dar o primeiro passo.

- Oi Lou – Harry fala baixinho ainda nos meus braços, talvez envergonhado por ter me chamado dessa forma, não que eu me importe, na verdade achei adorável seu jeitinho de se dirigir a mim.

      Ele se levanta devagar e me puxa junto e me abraça forte, e sinto seu cheiro de frutas vermelhas em conjunto ao seu cheiro natural, me sinto embriagado nesse conjunto de odores que eu pensei que não sentiria novamente, na maciez de sua pele, o abraço com tudo que a em mim, porém com cuidado por ele já ser tão delicado e pelo bebê que ele carrega, e me sinto flutuar enquanto o abraço, enquanto estou aqui com ele sinto como se fosse capaz de qualquer coisa por esse doce garoto que esta nos meus braços.

   Com certa relutância faço uma separação do nosso abraço e meus olhos pousam em seu belo rosto e rapidamente pelo seu corpo, as mudanças mínimas já podem ser percebidas na região do seu ventre e quadril.

- Você esta tão lindo Harry, tão bonito como eu me lembrava talvez até mais. — digo enquanto olhando diretamente em seus olhos e tentando ao máximo ser sútil e não agarra-lo como eu bem queria.

- Err..você também esta Louis, parece até melhor. - ele diz cauteloso.

- E eu estou melhor doce, não tanto como você que parece que esta brilhando. - digo pegando a mão dele e o levando para caminhar no gramado, ele cora e desvia o olhar.

- A gravidez tem deixado a minha pele mais oleosa do que já é, estou tentando me acostumar com isso ainda, mas fazer o que. — ele diz fazendo uma careta de desgosto que me deixa com vontade de o apertar.

- Não seja bobo Haz, vamos nos sentar temos muito o que conversar. — falo e já não dou chance de ele retrucar e pego a mão dele.

    Andamos um pouco pelo jardim em silêncio, com nossas mãos juntas, posso ser muitas coisas, bobo não é uma delas, a chance que eu tiver de
ter contato com Harry, eu vou usar, sinceramente eu não sei como vai ser as coisas daqui pra frente, então tenho que aproveitar o dia de hoje.

      Ele fica encantado com a beleza do lugar, em como tudo aqui é simples ao mesmo tempo que é muito bonito, conversamos amenidades sobre a clínica até chegar ao mesmo parquinho infantil que conversei com minha mãe, acho que Harry adoraria sentar na grama, como eu normalmente faço mas ele esta grávido e todo cuidado é pouco, essa tontura repentina dele me preocupou.

     Quando chegamos no parquinho Harry solta minha mão e aperta as próprias bochechas, e eu meu coração falha uma batida com sua fofura, com a cena que acabei de presenciar. Nos sentamos e ele olha para o parquinho encantado, realmente é uma parte bem bonita e bem cuidada daqui, eles pensaram em tudo, só ainda não vi nenhuma criança por aqui, e isso me faz lembrar o porque de ele esta aqui. Vamos ter um bebê.

- Eu sinto muito Harry, eu sinto muito mesmo por ter estragado todos os seus planos, por você não poder ser um adolescente comum da sua idade, por você ter uma responsabilidade tão grande e eu não poder te ajudar no momento. — digo baixo, me sentindo envergonhado de ve-lo aqui, dentro de uma clínica de reabilitação. — Eu sinto muito por trazer a minha bagunça a sua vida, por complicar tanto, você não merece isso H, essa situação fodida.

   Digo quase chorando e não conseguindo mais encarar Harry, me sentindo pequenino diante toda a situação, diante a ele e o que eu fiz a sua vida. Surpreendentemente uma de suas mãos pega uma das minhas, e a diferença de tamanho entre elas me deixa vermelho, meus pensamentos paralisam quando sua mão livre toca de forma delicada e insegura o meu rosto, esse contato simples e ainda assim íntimo, de certa forma entre nos, deixa minha respiração um pouco mais difícil e meu estômago começa a formar borboletas batendo suas asas, com um simples toque dele.

Não resisto e inclino meu rosto procurando mais contato com a mão dele, quando ele me faz um carinho delicado no rosto. E com isso faz com que  nossos olhos se encontrem e se percam um no outro, mesmo se quisesse não poderia fugir da intensidade e força que suas belas esmeraldas me expressam, da segurança e paz que elas me transmitem.

Tem uma música do Guns N' Roses, que diz mais ou menos, eu procurei pelo mundo todo e encontrei nos olhos dela, eu a modificaria para eu procurei algo para me agarrar e me manter seguro em pessoas, nas drogas, mas achei no fundo dos olhos verdes de Harry Styles.

  
- Você não estragou nada Louis, eu ainda estou tentando aceitar essa vinda repentina de um bebê na minha vida, mas eu não te culpo por nada disso, aconteceu, eu posso espernear mas no que mudaria esse fato? Se tem um culpado nessa história toda, somos nos dois, aconteceu. — ele fala sério e nem parece um adolescente, vejo nos seus olhos que ele esta sendo sincero no que esta falando. — Não é todo mundo que quer mudar, que quer sair da sua zona de conforto como você esta fazendo, não esta sendo fácil aposto e mesmo assim você está aqui, você esta tentando.

- Mas Harry, você você não pode estar sozinho, alguém precisa te ajudar e eu, eu queria tanto estar lá por você, mas eu não posso, eu não sei. — digo tentando abaixar a cabeça e ele não deixa.

- E quem te disse que eu estou sozinho, Lou? Tenho minha mãe, meus amigos, sua mãe, suas irmãs, enquanto você não puder estar lá comigo e o bebê, outros vão estar, mas nosso filho ou filha assim como eu, vamos estar esperando por você, eu quero esse filho Louis, ele pode não ter vindo em um bom momento, estou com medo de não conseguir ser um bom pai, mas eu quero, eu quero essa criança que ainda não nasceu mas é uma parte de você, eu a quero tanto quanto eu quero você. E você pode dizer o que for, que eu não vou desistir de nenhum dos dois. — ele diz confiante e cada palavra dele me atinge tão profundamente que o puxo  repentinamente para mais perto.

  Harry esta praticamente no meu colo, seus braços ao meu redor, e meu rosto enterrado nos seus cabelos, sua fé em mim e mais ainda seu desejo por mim, me deixa mais desorientado do que já estava, eu não sei o que fazer, não sei o que pensar sobre o bebê, o nosso bebê.

- Eu não sei o que fazer Hazz, a ficha ainda não caiu de que vou ser pai, sinceramente eu não sei como isso aconteceu, err eu até sei mas é tão surreal, caramba um bebê. — digo tentando descontrair.

  Harry da uma risadinha, e se mexe um pouco e sem querer eu acho, seu nariz pelo meu pescoço, e eu me arrepio todinho, esse menino quer me enlouquecer, e eu tento muito disfarçar isso, ele balança infantilmente e se separa um pouco de mim, com seus cachinhos balançando, ele realmente esta sentado no meu colo agora e esta com suas duas mãos na pequena protuberância em sua barriga, e ele esta sorrindo tão grande que não tem tempo de se sentir envergonhado por eles estarem tão próximos e parecendo tão íntimos.

- Olha o bebê esta dentro de mim e a minha ficha ainda não caiu também, imagina a sua que só sabe a poucos dias, eu pensei em adoção Lou, eu estava assustado mas um amigo abriu meus olhos, eu só tenho 17 anos sim, mas se eu entregasse ele ou ela, passaria minha vida toda me perguntando como essa criança seria, como seria se eu tivesse com ela, esse é bebê é nosso, é inesperado mas é nosso. - ele diz e espera que eu diga alguma coisa.

- Sim, é o nosso bebê. — eu coloco minha mão em sua barriga e ele sorri e fica vermelho. — Mas eu não sei Harry, ter um bebê não é simples assim, estou com medo de estragar tudo, com ele, com você e com a minha família de novo.

- Eu também estou com medo, muito, eu não faço ideia de como cuidar de um bebê, meu corpo esta mudando, estou comendo como um louco e ainda tenho a escola pra terminar, só que também eu tenho um casal de amigos que estão sempre ao meu lado, minha mãe que tenta deixar a minha gravidez menos assustadora e eu tenho sua mãe e suas irmãs que me ligam todos os dias, tenho uma amiga e uma irmã quase saindo no tapa para ser a madrinha do bebê. — ele diz com um sorrisinho mas tão rápido ele vem, mais rápido ela vai. — Você pode não querer esse bebê Louis, mas eu e nossas famílias queremos.

   Wow fico surpreso com a última frase do Harry, e ele se afasta totalmente de mim e esta com o cenho franzido e uma expressão zangada, como um gatinho protegendo seus filhotes, fofo, mas não deixa de ser uma verdade, de qualquer forma. Ele só precisa entender que eu não sou o inimigo, eu só estou confuso com toda essa situação, caramba eu não imaginava tudo isso, enquanto eu estou tentando viver com meus próprios demônios.

Passo as minhas mãos pelo meu rosto e meus cabelos, me sinto frustrado e mal compreendido, Harry nunca entenderia, ele não faz ideia de como eu sou, de como minha vida é, eu só queria um cigarro agora, eu nem ao menos consigo lidar com o que eu sinto no momento sobre essa gravidez, imagina explicar esses mesmos sentimentos a Harry.

- Eu sou uma bagunça, sou um dependente químico, tive uma overdose que por muito pouco não me matou, atualmente estou em uma clínica de reabilitação muito longe de casa, estou tentando ficar legal, eu realmente estou tentando sabe, mas as coisas não são tão simples, no momento estou tendo crises de abstinência, meu corpo esta gritando o tempo todo pedindo uma só coisa, e eu ainda descubro que vou ter um filho com o cara mais bonito que eu já vi na vida, com o único cara que eu me apaixonei na vida e que eu pensei que nunca mais veria, e... — vou falando e falando, até que meus olhos param em Harry e ele está com a boca aberta em choque e chorando o que parece rios.

E eu fico desesperado, e vou até ele e o levo aos meus braços e ele chora abertamente no meu peito, e mais uma vez ele se agarra a mim hoje, e ele esta tão pequeno e indefeso agora, oh não, ele continua me entendendo errado.

- Desculpe, me desculpa, eu estou com medo, muito medo de você não querer a gente, de não querer esse bebê também, não rejeite nosso filho quando sair daqui por favor. Não importa senão ficarmos juntos, mesmo  eu também estando apaixonado por você, prometa Louis que não vai rejeitar ele ou ela, eu sei que estou te pedindo muito mas por favor prometa, eu preciso de você mas o bebê precisa muito mais. — Harry agarra firme minha camiseta, e eu me inclino para olhar fundo nos seus olhos, com minhas mãos na sua cintura.

- Eu nunca vou rejeitar esse bebê Harry, por mais confuso ou perdido que eu esteja, ele ou ela é uma parte de nos dois, eu vou assumir minha responsabilidade, eu não sei como vai ser o amanhã, mas eu te prometo mon petit, eu vou estar com vocês, eu quero tanto você mon petit soleil, tanto que me assusta, ainda mais agora com a vinda do bebê, eu só estou com medo de estragar tudo, por favor entenda. — falo suavemente tocando seu belo rosto.

   A respiração de Harry engata quando fico ainda mais perto dele, meu nariz toca delicadamente sua bochecha e ele cora, mas continua agarrado a mim, agora com seus braços ao redor do meu pescoço, seu corpo pressionado ao meu, e como sou um tantinho mais alto que ele, coisa que eu adoro mas acho que não vai ser assim por muito tempo, Haz esta na ponta dos pés, continuo passando meu nariz ali querendo que esse momento dure por mais tempo.

- Eu preciso de você Louis, você não tem ideia de como eu fiquei quando soube o que aconteceu, fiquei com tanto medo de te perder, antes mesmo de ter você.

- Você me tem desde o momento em que nos vimos pela primeira vez, desde a primeira frase que trocamos, não tem um único dia que eu não pense em você, nos seus olhos, no seu sorriso que parece o sol, o meu sol, e eu estou melhor agora, melhor do que estive em um longo tempo. - digo com toda a sinceridade que há em mim.

Harry suspira e eu sinto seu hálito quente no meu rosto, de tão próximos que estamos, até que ele coloca sua mão gelada na minha nuca, me surpreendendo e quebra a pouca distancia que restava, primeiro ele toca meu nariz com o seu, e é um gesto tão delicado mas que já me aquece totalmente por dentro, e ficamos só assim por uns minutos como nos reconhecendo, e eu suspiro e ele me beija.

   Um beijo que começa com um leve selar de lábios, e vai ficando suave e com todo o cuidado, mas quando nossas línguas se reencontram depois de tanto tempo acreditando que isso não ia acontecer novamente, a realização disso faz o nosso beijo se tornar ainda mais apaixonado e repleto de saudades, como se fosse possível junto ainda mais Harry a mim, e suas duas mãos estão mexendo, levemente puxando meus cabelos, me sinto já duro, só com esse beijo e sinto que Harry também esta, ele começa a esfregar sua ereção em minha coxa e geme na minha boca. Puta merda, minhas mãos que estavam em suas costas, vão para sua bunda, e eu aperto com certa força, com receio de o machucar, ele solta um grunhido.

    Parece horas que estamos nos beijando, e quase quando o ar nos faz falta, escuto um pigarreio e depois uma tosse fingida pra chamar minha atenção, e acaba chamando mesmo relutante finalizo nosso beijo e me viro irado para quem quer que esteja atrás de mim, já com uma expressão nada boa, porra eu estava beijando meu garoto.

  Me deparo com duas criaturas, uma enfermeira já senhora, Rose e Stanley, porra ele esta vermelho e seus olhos vão de mim para Harry, mais vezes do que posso contar, e Harry repara também e esconde seu rosto no meu peito, com seus braços ao meu redor, cheio de vergonha, ele é muito fofo e eu dou uma risadinha.

- Senhor Tomlinson desculpe interromper sua visita com o senhor Styles que parece bem interessante. — ela diz risonha, que desaforo. — Mas gostaria de avisar que hoje esta dispensado da terapia em grupo, por algum motivo o doutor te deu essa regalia, mas não se acostume, mocinho.

- Que doce o doutor, obrigado por avisar Rose, fui dispensado por ser um bom rapaz, você pode me difamar como quiser, mas eu sou assim.

- Nem te digo nada senhor Tomlinson, estou de olho no senhor. — ela diz e Harry ri e eu adoro o som de sua risada. — E você senhor Styles, não fique com vergonha de ir até a cozinha, você é bem vindo aqui e não queremos que nem você e nem o bebê fiquem com fome quando estiverem aqui.

  
Ele se vira para ela com seu doce sorriso envergonhado e concorda com a cabeça. Stanley ao lado dela que ficou mudo o tempo todo, agora esta com os olhos arregalados com a informação dita por Rose, não me seguro e acabo rindo, e seus olhos param em mim, Harry também nota e me aperta em seus braços, olho pra ele e sua expressão birrenta é de um gatinho marcando território. Esse garoto de bobo não tem nada.

- Vamos senhor Lucas, já atrapalhamos muito os jovens senhores. — ela já diz empurrando de leve Stanley para andar na sua frente e ele vai. — Não fique só agarrando o menino, seu filho esta crescendo e precisa estar alimentado, eu torço que não seja um mini-Tomlinson, imagina...– ela diz já se afastando.

   

Rose é a enfermeira mais velha daqui, e com ela não tem papinho e nem enrolação, ela fica em cima para tomarmos banho e nos alimentarmos direito, cumprir as atividades, tipo aquela inspetora de escola que fica gritando pra você fazer as coisas certas e ela sempre sabe de tudo, parece até que tem pacto com o tinhoso.

  - Eu quero tanto que o bebê tenha seus olhos, não importa se for menino ou menina, mas se tiver seus olhos..— Harry diz suspirando e faz um biquinho.

    Não resisto e deixo um beijo ali e começo a dar beijinhos por todo o seu rosto, e Harry solta várias risadinhas e é o som mais lindo do mundo. Mas percebo que ele parece meio cansado mesmo demostrando que esta alegre, puxo a mão dele para ele me seguir e caminhamos em um silêncio agradável, me sento no meio da grama, e o coloco sentado entre minhas pernas, depois do flagrante qualquer resquício da minha ereção se foi.

   Harry se acomoda da minha frente, quase deitado no meu peito e eu fico mexendo em seus cachos enquanto conto um pouco da rotina da clínica e do que eu gosto de fazer aqui, sobre Perrie e ele me conta sobre a escola, e como seus amigos estão com ele o tempo todo, e totalmente ansiosos pelo bebê.

- Suas irmãs me ligam todos os dias também, Fizzy e Lottie parece que estão competindo pra ver quem é a tia mais coruja, Daisy e Phoebe juram que vai ser uma menina que esta na minha barriga, porque segundo elas as meninas Tomlinson que mandam. — Haz  disse rindo e eu ri também, sinto tanto a falta delas.

- Sinto saudades delas, sinto falta dos gritinhos, delas bagunçando minhas coisas, parece que já passou tanto tempo que eu estou aqui.

- Elas também sentem sua falta Lou, principalmente Lottie, eu percebo cada vez que converso com ela, que ela sente sua falta. — ele diz cauteloso baixinho.

- Todas são minhas garotinhas Haz, eu amo todas de diferentes formas, mas Lottie. Lottie é minha parceira no crime, minha conselheira mesmo que eu não peça, e foi ela que me encontrou no meu pior momento. — digo suspirando pesado.

- E ela continua sendo, você continua sendo o irmão mais velho dela, o irmão que cortava os cabelos das bonecas dela, que quebrou a cara do primeiro garoto que quebrou o coração dela, eu sei porque ela me falou que, você é a pessoa mais forte que ela conheceu e nada muda isso.

  Deixo duas lágrimas caírem do meu rosto e as limpo rápido, ficamos em silêncio por um tempo, depois disso.

- Você acha que vai ficar aqui por um ano mesmo, Louis? Depois que o bebê nascer, vamos nos mudar para Londres, pra perto da sua família, nenhuma das nossas mães querem perder alguma coisa do neto ou neta. — ele diz distraído.

- Eu não sei sinceramente, acho que depende de como eu for indo durante o tratamento por que?

- Porque vamos ter um filho juntos Louis, e não tem como negar esse fato por mais que queremos, ele ou ela vai participar da nossas vidas, aliás o bebê vai depender totalmente de nos por um longo tempo. — ele diz mortalmente sério.

- Eu sei Harry, mas eu estou assustado com tudo isso, minha ficha ainda não caiu, eu não sei o que fazer.

  Ele se afasta de mim, até estar sentado com pernas de índio na minha frente.

- Você acha que eu não estou assustado, Louis? Tem um ser humano em formação crescendo dentro de mim, eu divido meu tempo entre comer e passar mal, o meu corpo esta mudando para acomodar o bebê, eu estou cansado o tempo inteiro, e se eu quiser terminar a escola logo tenho que me matar de estudar, mas como se uma hora eu estou sorrindo e outra estou chorando meus olhos fora? Como se eu não faço ideia de como se cuida de um bebê e agora vou ter um pra cuidar, meu bebê pra cuidar. Admitido que o resultado que eu esperava daquela noite era um coração partido, não um bebê dentro da minha barriga, por Deus eu nem sabia que podia engravidar, às vezes eu acho que tudo isso é só um sonho, mas fica cada vez mais real com o passar dos dias. — ele começa irritado praticamente gritando comigo, e termina escondendo o rosto nas mãos, mas eu sei que ele está chorando.

E eu não sei o que fazer com ele chorando na minha frente, e ele esta certo, se eu estou assustado imagina ele? Ele que esta carregando o bebê, ele esta tentando lidar com a situação a mais tempo que eu, eu só sei a uns dias, e ele é mais novo que eu, eu ao menos terminei a escola, ele nem isso e eu sei como a escola pode ser ruim, ainda mais para um adolescente grávido, ainda não da pra perceber sua barriga, e quando estiver? Quem é que vai estar lá por ele para o proteger? Me sinto totalmente impotente mais do que já senti em qualquer momento da minha vida, eu não posso deixar ele sozinho, nem o bebê mas eu estou lutando pra ficar limpo, lutando contra meus problemas, tentando quebrar as barreiras que eu mesmo construir em volta de mim.

Eu não sei o que fazer, só não posso deixa-lo sozinho e eu não quero deixar ele sozinho, puxo meu cabelo da nuca com certa força, eu tenho que pensar em algo. Enquanto isso vou até ele e fico de joelhos em sua frente, e tiro delicadamente suas mãos de seu rosto e limpo com cuidado suas lágrimas, sua pele é tão macia que eu poderia a tocar pelo resto da minha vida.

- Eu não posso te prometer que estarei sempre com vocês Harry, hoje eu estou bem, amanhã eu não sei, eu não sei de muita coisa mas de uma coisa eu sei, eu sei que eu quero você, eu sei que quero ter nosso bebê mesmo ele me assustando mais que o inferno, eu vou tentar o meu melhor, isso eu posso prometer, eu não quero deixar vocês sozinhos, esta bem? — digo segurando seu queixo e ele concorda com a cabeça.

Ele se acalma visivelmente e eu continuo ajoelhado na sua frente tirando um cacho perdido no seu rosto.

- Com quem você acha que o bebê vai parecer, Lou? Dizem que menina puxa mais o pai e menino puxa mais o mãe, o que você acha? — Harry diz adoravelmente e cora quando percebe que ele no caso é a mãe, já que o bebê esta em sua barriga e aw.

- Sinceramente eu não sei H, só sei que vai ser um bebê muito fofo afinal vai nascer de você e bem, eu não sou de se jogar fora. — digo atrevidamente levantando as sobrancelhas e ele revira os olhos e nos dois rimos.

- Você é a pessoa mais bonita que eu já vi, Louis.

- Você é a pessoa mais bonita que eu já vi, Harry. — eu digo e o beijo com todo o cuidado que jamais beijei alguém antes.

   Ficamos ali juntinhos, com ele parcialmente deitado sobre mim trocando beijando delicados e preguiçosos e conversando sobre nossas famílias e eu fico muito aliviado em saber que minha família esta aceitando como também cuidando dos dois enquanto eu estou aqui, enquanto eu não posso fazer isso.

   Fico morto de vergonha quando Harry me conta que ouviu minha confissão apaixonada por ele no telefone com a minha mãe, na verdade todos ouviram até a mãe dele, com essa informação sinto todo o sangue do meu corpo se concentrar no meu rosto e isso arranca gargalhadas de Harry, eu finjo um bico entristecido e ele deixa várias beijinhos no meu rosto me arrancando risadinhas e segura o seu rosto bem perto do meu, azul no verde, verde no azul e o beijar com todo o sentimento que a dentro de mim.

Quem diria eu aqui, completamente apaixonado por esse doce garoto e sendo correspondido, garoto que caiu de repente na minha vida no meu pior momento mas que mesmo assim me faz agir, pensar e sentir de uma forma que eu achei que não seria capaz nunca? Que agora carrega um filho nosso, que nos une de certa forma pra sempre e que é a prova viva do que sentimos um pelo outro?

Não foi só sexo, foi encontro de almas, encontro de algo que eu sempre quis e não sabia.

    Tento tranquilizar Harry quanto ao cuidar do bebê, como nossas famílias são unidas vamos ter ajuda, conto que sempre ajudei minha mãe com as meninas e nem minha mãe, nem a dele vai nos deixar ser um total desastre, vai ser foda no começo mas as coisas sempre se ajeitam no final de alguma forma.

        Ele me conta todos os seus medos, medo de como vai ser quando a escola e todos saberem, a cidade é pequena, e eu não aguento e dou risada quando ele me conta que estava com medo de conhecer minha mãe e de me ver novamente, medo da minha reação ao saber do bebê e o odiar, engraçado que esse também era meu medo, de ele me odiar. E o seu principal medo que é o mesmo que o meu, medo de fracassar e ser um péssimo pai e fuder com a vida da criança pelo resto da vida, não disse com essas palavras, mas com essa intenção.

Mas acho que todos os pais de primeira viagem tem esse medo, o nosso caso é que um dos pais tem 17 anos e o outro é um dependente químico em reabilitação, é.

     Conversamos sobre nossa infância e não conseguimos deixar de pensar em como seria se nos tivéssemos crescido juntos, será que estaríamos como estamos agora? Ele me conta como sofreu com crises constantes de asma e o divórcio dos pais e eu agradeço internamente por não estarem me deixando fumar, imagina a merda que podia não da? E faço uma nota mental de não fumar perto dele futuramente. Me permito contar as coisas boas da minha infância com várias irmãs menores, dos biscoitos da minha mãe, minhas primeiras apresentações no teatro da escola e claro o futebol.

    O tempo para e ao mesmo tempo voa quando estamos juntos, como naquela noite e é algo novo para mim expor tanto da minha vida pra uma pessoa praticamente desconhecida e saber dele em troca, mas eu descubro que gosto muito disso, gosto muito de conhecer mais e mais sobre Harry, mas o céu já esta escurecendo e eu lembro do que Rose disse de alimentar Harry, pelo que ele disse a última vez que comeu foi no carro da minha mãe vindo pra cá, pensando nisso o alerto e levantamos da grama.

Mas antes disso preciso fazer uma coisa antes, apresentar Harry a Perrie.

    De mãos dadas o levo para conhecer a clínica por dentro, e enquanto andamos algumas pessoas nos cumprimenta e sorriem para Harry que fica ainda mais tímido quando falam que nos formamos um belo casal. Deixo a parte da cozinha por último, e vamos até a entrada dos dormitórios atrás de Perrie, e encontramos a loira batendo boca com uma das senhoras mais conservadoras que acha um absurdo nos aceitarem aqui por sermos homossexuais. A senhora que nem faço questão de lembrar o nome esta vermelha de raiva e Perrie com um sorriso irônico no rosto.

- A senhora deveria estar preocupada é com o fato da sua filha está fazendo de tudo lá fora pra ter atenção, invés de cuidar da vida dos filhos dos outros, até os enfermeiros falam da sua filhinha porque ela inventou ta grávida de um famoso e nunca esteve grávida. — ela diz em um falso tom de simpatia. — Só quero que lembre que essa droga aqui que você está é em grande parte financiada pelas indústrias Edwards e eu Perrie Edwards não tolero nenhum tipo de preconceito, se eu ouvir se eu souber de mais um comentário homofóbico ou racista seu, eu mesmo chuto sua bunda enrugada daqui.

- Você não tem esse poder todo aqui e minha filha-

- Apenas me teste, nos seus mil anos não percebeu como sou próxima do diretor geral daqui? Ele é meu padrinho, lembre-se disso na próxima vez que abrir essa latrina que chama de boca, e eu não quero saber da sua filha, não da pra esperar muita coisa vindo de uma mãe como você. — o olhar que ela dirige a mulher é intenso e eu nunca a ouvi falar tão friamente assim antes.

     A senhora até tenta recrutar mas o pessoal ao lado dela a faz ela recuar e sair até seu quarto, o que ela faz reclamando mas vai, e o resto dos pacientes assim como Harry estão chocados com a cena que presenciaram e eu estou me segurando pra não rir, enquanto a observo agora mais calma conversando com uma moça nova aqui.

Danada, isso explica muita coisa, o porque de ela ter liberdade pra participar ou não das coisas, do horário de dormir que ela sempre ultrapassa e nada acontece, ela deve ter até um celular escondido, vadia sortuda manda na porra toda. Pensando nisso não consigo não sorrir ladino.

   Até que ela finalmente nos vê e solta um gritinho animado e abraça Harry, o surpreendendo e ele abraça de volta e solta sua mão da minha, e quando eles finalmente se soltam ela o avalia com seus grandes olhos expressivos e me entrega.

- Agora eu entendo o motivo desse chato ao seu lado, sonhar acordado e perder noites pensando em você, menino você já pensou em ser modelo? Você é lindo, que belas pernas. — a loira diz no seu tom animado de sempre o deixando vermelho e balançando a cabeça negativamente.

- Oh Pezz, não assuste senão ele não vem nos visitar mais. — digo e ela revira os olhos pra mim e o leva até nosso dormitório.

     Ela mostra o seu lado do quarto e faz milhões de perguntas a Harry, sobre ele, sua família e amigos, e eles falam e falam e eu fico totalmente de fora, só os observando sorrindo, a única coisa que ela diz sobre ela é que é uma Edwards e eu seu fiel súdito e eu reviro os olhos ainda sorrindo. Até que a loira maluca começa a falar de mim, de como eu sou bagunceiro e choramingo para fazer qualquer coisa e claro me envergonhar, sobre como eu fico suspirando por Harry e com cara de bobão mais que o normal segundo ela.

    E claro o bebê, ela quer saber sobre tudo relacionado ao bebê, quantas consultas ele já foi, se já começou a comprar o enxoval e várias outras coisas que ele me contou ao longo do dia, ele responde tudo animadamente e Perrie faz biquinho falando do meu bebê, e quando Harry conta que vai ouvir o coração dele pela primeira vez ainda essa semana, quem faz biquinho sou eu, isso ele não me falou, e eu não consigo deixar de pensar que vou perder esse momento e quem sabe outros mais e isso me entristece e eu tento disfarçar. A loira percebe e levanta uma sobrancelha em questionamento, enquanto ainda fala com o Harry, e eu balanço os ombros, sei que mais tarde ela vai me perguntar sobre isso.

     Ela se levanta do nada assustando Harry e eu, e o puxa até a cozinha porque segundo ela eu sou um desnaturado que esqueceu que o grávido sente muita fome o tempo todo. Eu não esqueci, é que ela não calava a boca mesmo pra eu o levar pra comer alguma coisa.

    Harry se recusa a comer comida mesmo, porque segundo ele, ele vai passar mal na hora de ir embora se comer algo muito pesado, nem eu e Perrie ficamos contentes com isso, mas como não queremos que ele passe mal daqui até Holmes, a loira consegue se enfiar no meio da cozinha e pega para ele torta de maçã e sorvete de creme, o cheiro é maravilhoso e Harry geme baixinho ao dar a primeira colherada e eu tensiono no meu lugar ao lado dele, como um adolescente cheio de hormônios. A loira esta em pé pegando mais sorvete e torta para nos.

- Não é uma viagem muito longa daqui até sua casa, Harry? Deve ser ainda mais cansativo para você que está grávido, não seria melhor dormir em Londres e amanhã ir embora? — ela pergunta preocupada

Harry limpa sua boca, mas seu queixo também esta sujo e me inclino até ele para o limpar, ele sorri agradecido antes de responder.

- Sim, eu perdi as contas de quantas vezes dormi e acordei antes de chegar até aqui. Essa noite vou passar com as meninas Tomlinson para uma festa de pijama que as gêmeas me intimaram a ir, quando souberam que eu passaria na cidade. — ele disse falando com carinho delas.

   E mais uma vez me sinto perdendo momentos importantes, Harry conhecendo minha família sem eu estar por perto, mas agora é o momento de aproveitar sua companhia, quando eu ainda a tenho. Diante o silêncio que se instala, Perrie pergunta se pode pintar as unhas de Harry, ela diz que suas mãos são lindas e que é um desperdício elas não serem mais valorizadas e nisso eu concordo com ela.

    Ele concorda corado e enquanto ela vai até o dormitório pegar suas coisas, Harry termina de comer e levanta o meu rosto gentilmente e deixa um beijo no meu nariz.

- Seu nariz é muito fofo. — ele diz rindo e eu roubo um selinho longo dele.

Escuto o barulho de alguém se aproximando e me afasto um pouco, já tivemos constrangimentos demais para um dia só.

- Só o nariz é fofo, não se engane, Harry. — Perrie já diz se sentando entre nos e já começando a lixar as unhas dele e eu mostro a língua pra ela.

    Eu e a loira ficamos trocando farpas entre nos enquanto ela lixa e pinta as unhas de Harry, e eu não consigo ver que cor elas ficam e eu bufo.

- Imagina se o bebê de vocês tiverem os olhos de Louis e os cachos de Harry, suas covinhas. De qualquer forma vai ser uma criança linda, afinal a gayzada sabe fazer bebês, chora heteros. — ela diz admirando seu trabalho e faz uma dancinha da vitória estranha, e eu e Harry nos acabamos de rir.

   Quando eu vejo que o esmalte que Perrie escolheu lembram a cor dos meus olhos, eu me derreto todo por dentro.

- Pra você não pensar que não gosto de você, bonequinho. — ela diz baixinho pra mim e pisca.

  Essa garota é incrível. Harry espera o esmalte secar admirando suas unhas, ficaram lindas, deixando ele ainda mais bonito e delicado, suspiro e ele se vira pra mim sorrindo e eu me deixo aquecer pelo meu sol, o sorriso de Harry.

- senhor Styles, o motorista dos Tomlinson já esta o esperando. —  Rose aparecendo do nada e trazendo com ela a realidade.

       Eu amei cada minuto com Harry, sabendo mais sobre ele, até os momentos que eu achei que ele ia me bater mas agora ele tem que ir embora e eu vou continuar aqui. Harry arregala os olhos e eu já vou até ele antes que ele caia ou chore e o abraço, ai ele chora mesmo, o aperto e passo meu nariz pelos seus cabelos enquanto ainda posso fazer isso, mas eu não posso desabar agora, agora eu tenho que o amparar. O abraço até ele se acalmar e conseguir falar. Como ele esta sentado ainda, me abaixo na altura dos seus olhos e seco suas lágrimas e beijo seu nariz assim como ele fez comigo e ele solta uma risadinha fraca olhando pra mim.

- Não chore mon petit soleil, dessa vez não é um adeus como da outra vez, é um até logo e você pode me visitar quando quiser, eu vou estar aqui pra ficar melhor pra mim, pra vocês, huh? Agora você tem que ir se divertir e cuidar das minhas meninas, não há motivos para chorar. — eu digo sorrindo mas quase chorando também, eu queria tanto estar com eles, tanto mas sei que tenho o que melhorar antes.

    Harry balança a cabeça em concordância e se levanta, eu seguro sua mão e a beijo e ele fecha os olhos, depois entrelaçado nossas mãos até a entrada onde vamos nos despedir, caminhando até lá a passos largos com Rose e Perrie atrás de nos quietas. Não é uma caminhada muito longa e quando chegamos Harry solta minha mão, cumprimenta o motorista e eu também levemente com a cabeça, ele faz o mesmo enquanto Harry vai até Rose e cumprimenta simpático e depois troca um sorriso com Perrie e a abraça, eles cochicham um pro outro mas estou ocupado demais tentando me preparar para nossa despedida iminente que nem me importo.

    Ele para na minha frente e toca meu rosto suavemente e eu coloco minhas mãos na sua cintura, tentando desfrutar ao máximo desses toques.

- Deixe Lottie te visitar por favor, você disse que ela te viu no seu pior então deixe a ver você se esforçando, você melhor, por favor. — seu pedido me pega de surpresa. — Pense nisso.

  Harry nem me da chance de qualquer coisa e me beija apaixonadamente, devagar quente e molhado, a melhor sensação que já senti beijando alguém, estando com alguém, foi com ele porque tem muito mais significados do que só atração física. E quando nos separamos do beijo ele esta vermelho, ofegante e com um sorriso tímido no rosto, afinal não estamos sorrindo e dou a ele melhor sorriso que tenho, aos poucos ele vai se soltando de mim, depois soltando pouco a pouco nossas mãos, até que ele esta a caminho do carro e não olha pra trás, mas quando ele abre a porta ele se vira e fala.

- Até mais amor, nos estamos te esperando, não esqueça. — ele fala amoroso e entra no carro e o carro da partida assim que eu concordo com a cabeça.

- Então agora você tem um propósito pra ficar bem pelas próprias pernas e dar o fora daqui? — Perrie diz enquanto acende um cigarro.

- Sim, eu tenho dois. — digo sorrindo abertamente e ela sorri de lado já fumando.

- Vocês formam um casal bonito, agora levante essa bunda grande e os agarre, senhor Tomlinson. — Rose diz e se vai.

Eu e Perrie nos encaramos e começamos a gargalhar, ela coloca um braço pelos meus ombros e nos conduzir até onde costumamos fumar.

- Bom saber isso bonequinho que vocês os quer, e não vai desistir só porque esta na merda agora, você se colocou nessa, é mais do que capaz de sair por si só, você é mais forte do que pensa. — ela diz e me balança rindo. — Assim eu não vou precisar fazer muita coisa pra cumprir a promessa que fiz a seu Harry.

   Confuso arqueiro uma sobrancelha.

- Não vou te falar dela bonequinho, vamos para nosso canto pra eu te contar o que andou acontecendo enquanto você tava de namorico. — ela praticamente berra e eu reviro os olhos, sabendo que o que eu quero saber não vou arrancar mesmo dela.

 

É, talvez eu não esteja mais tão perdido e sozinho agora, eu tenho motivos para querer continuar.

 


 


Notas Finais


oi como que ta o nível de açúcar no sangue de vocês depois desse capítulo? dkfkfkf

Larry apaixonadinhos awwwww

xx


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