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História Mon Petit Soleil (Larry Stylinson) - Capítulo 2


Escrita por: hesjagger

Capítulo 3 - Capítulo 2


Harry

 

 Tento me aconchegar no meu assento, na janela, agradecido por não ter nenhum desconhecido, ao meu lado, por mais que seja uma viagem até que rápida, não consigo me deixar relaxar, a ansiedade me corrói demais, tento reler um pouco de Histórias Extraordinárias, do Edgar Allan Poe, para me distrair, mas por mais que tente não consigo me concentrar, guardo novamente o livro na mala, pego meu iPod, que antigamente era de Gemma, e coloco um Jeff Buckley e me deixo levar, pela leveza de sua voz e a profundidade, de suas letras.

" Too young to hold on, and too old to just break free and run "

 

 E bem, estou na adolescência, e esperando por algo acontecer, não que me sinta preso, minha mãe não me limita somente a suas asas, ela se preocupa claro, ainda mais depois que meu pai morreu a 2 anos, mas nada que seja sufocante, eu só não tenho as mesmas vontades e interesses, que as pessoas da minha idade tem, sei lá, talvez eu foque demais na faculdade, como Niall sempre fala, e não vivo as loucuras que todos vivem nessa idade, não vivo no momento, e só quero o futuro, talvez ele esteja certo, talvez.

   Não é como se eu fosse virgem, ou nunca tivesse tomado um porre, a primeira e única garota com quem já fiz sexo, é Taylor, ela tem a minha idade, e estudavamos juntos, foi no ano passado, sempre a achei linda, mas ela nunca foi de se amarrar com ninguém, é um pássaro livre, como sempre falava e não se doía, por quem vulgarizava sua vida amorosa, uma garota incrível, aconteceu em uma festa de Josh, um cara mais velho do time de futebol da escola, tivemos um pequeno rolo, que durou uns 2 meses, não estava apaixonado, ela era uma das poucas garotas com quem se podia ter uma conversa decente naquela escola, como não se sentir atraído por ela?

  Ela se mudou para os EUA, para tentar sua carreira de modelo, e nos falamos ainda, ás vezes, a considero uma grande amiga, sempre aberta para conversar sobre qualquer coisa, tanto que foi pra ela que eu falei, que tinha curiosidade de ver pornô gay, e ela não só me incentivou, como me passou um link de um site específico, que segundo ela, é bem legal, como disse, ela é incrível e uma grande amiga, até hoje Niall se sente traído por mim não ter dito primeiro pra ele,típico do Niall.

  Por mais que hoje em dia, eu tenha um conhecimento razoável sobre sexo gay, adquirido de tanto ver pornô gay, nunca beijei nenhum garoto, alguns dos caras do último ano já deram encima de mim, diversas vezes, mas sei lá, esses caras não me atraiam, de todos que já tentaram, um em especial, eu quase beijei, o Drew, de tanto que ele me enchia o saco, me perseguia praticamente, mas na hora não consegui, foi uma puta torta de climão, mas ele parou ao menos de tentar ter algo comigo, depois.

  Niall diz que Drew não era bonito o suficiente pra mim, nem legal, que já que eu perdi minha virgindade, com a garota mais bonita e mais legal da escola, eu devo manter esse padrão, afinal não sou dos piores, não sei, eu só fico mesmo, com alguém, que me desperta algo, e não é só fisicamente, acho que por isso sou quase um celibato, vai saber que eu seja chato demais mesmo, ou a pessoa que me desperte algo de verdade, não só vontade de transar, não se encontra em Holmes.

    Bem em relação a minha orientação sexual, vou do seguinte conceito, freudiano claro, a sexualidade é de caráter móvel na vida do ser um humano, tem movimento contínuo no decorrer da vida, já que a bissexualidade é inerente a todos os seres humanos, e todo heterossexual, tem uma homossexualidade latente, assim como todo homossexual, tem uma heterossexualidade latente, se rotular só da dor de cabeça, e não estou preocupado com essa questão no momento, obrigado.

   Além do show do Kings of Leon claro, eu quero conhecer alguém em Londres, mas precisamente algum cara, estou extremamente curioso, e em uma cidade do tamanho de Londres, não é possível que nenhum cara me interesse, por favor né.

     Gemma esta animada quanto a isso, Niall também, eu estou também, mas estou tentando não criar expectativa alguma, vai que continuo na mesma. e isso é algo que realmente quero tentar.

   Niall que teve uma grande sorte, quando se mudou da Irlanda para Holmes, a 6 anos, e lá encontrou o amor, no meu melhor amigo de infância, o ruivinho paz e amor Ed, é nitído de longe, o quanto eles se gostam e fazem um ao outro felizes, e todas vezes que os vejo, me pergunto será que um dia terei algo assim com alguém? será que eu quero ter isso com alguém?

  Nunca ter se apaixonado com 17 anos, quando seus melhores amigos são um casal fofo, e todos a sua volta estão praticamente, todos acompanhados, é puxado, por mais que eu fingia que isso não me abala, eu fico meio mexido sim, acho meio triste, mas não é algo que eu possa controlar, e se tem algo que eu não sou é desesperado, aprendi muito com o divórcio dos meus pais, mesmo sendo pequeno na época, ficar com alguém só pra não ficar só, é muito egoísmo e falta de amor próprio e falta de consideração com o outro.

   Eu passo muito do meu tempo pensando nessas coisas, e não chego a lugar nenhum, mas não é como se eu tivesse algo pra fazer agora né, mesmo estando no último ano da escola, e faltando só um semestre pra acabar, minhas notas estão muito boas, e não tenho que me preocupar tanto com isso, sempre fui um bom aluno, e nem sei se quero fazer a universidade em Londres, e me recuso a ir pra Oxford e ficar longe da minha mãe e dos meninos.  

  Ás vezes eu acho, que se eu fosse como todos os adolescentes, ou revoltado com as coisas, seria mais fácil lidar com tudo isso, mas nah que preguiça.

  Talvez meu mal seja esse mesmo, a preguiça, e o fato de eu só me entregar verdadeiramente, para algo que me tome por completo, que me desperte o interesse, sempre com um objetivo, só que isso ainda não aconteceu, mas espero que pelo menos nesse final de semana, eu me permita viver o momento, pensar no aqui e agora e irei.

 

                                            ***

 

  E com todos esses pensamentos rodando minha mente, e com Jeff Buckley ainda tocando, chego ao meu destino, me levanto com calma, e deixando os passageiros mais apressados passarem na minha frente, conhecendo minha irmã certeza que vai se atrasar, um pouco, o que não é de todo problema, me da mais tempo com meus pensamentos.

   Assim que, saio do vagão, prendo o ar, e solto, ah Londres, que saudades, e vou olhando as pessoas ao meu redor, umas atrapalhadas, outras na correria, outras sorrindo em conversas animadas, até que meu olhar para, em uma pessoa que está a minha frente, andando em direção a saída da estação, e meus olhos se arregalam, quando avalio a pessoa um pouco mais alta que eu andando gracioasamente e,

Porra, que bunda é essa?

 

 

 Não sei se é homem ou mulher, já que esta de costas, mas pelas curvas bem delineadas, presumo que seja uma garota, e que corpo Cristo, chega estou suando, como o adolescente fervendo de hormônios que eu sou, esta com uma touca na cabeça, o cabelo que aparentemente vai somente até a nuca, até que vira de lado, com um celular na orelha, e posso ver metade do seu rosto, e puta que la merda, é o rosto mais delicado que eu já vi, como pode alguém ser tão lindo assim? Mesmo de longe, é um rosto lindo, tão lindo que nem parece real, só pode ser esse ar de Londres, que deixa as pessoas bonitas assim, só aqui pra ver uma coisa dessas. E vai se afastando cada vez mais, até que não vejo mais.

Respiro fundo, digo pra mim mesmo, " calma Harry, parece que nunca viu alguém bonito na sua vida, não é pra tanto."

 Saio do meu transe, e continuo passando os olhos na estação, até que vejo uma garota de cabelo lilás, atrás de mim, perto do vagão, parecendo avoada e procurando alguém, e lógico que essa é minha irmã, se perdendo e sendo confusa, é um dom hereditário dos Styles. - Gemms, o que está procurando maluca? - falo alto bem-humorado indo em direção a ela.

- Urrgh, procurando você mesmo, demônio, vamos traga essa sua bunda magra até aqui, e me de um abraço. – ela abre os braços, sorrindo grande.

   Vou de encontro a ela, e a abraço aperto, como senti a falta dela, de tudo dela.

  Gemma, sempre foi minha melhor amiga, não só irmã mais velha, me entende melhor do que ninguém, com ela, assim como com o Ed, eu não preciso usar palavras, para expressar qualquer coisa, eles me conhecem e me entendem melhor do que eu mesmo.

 Quando nossos pais se separaram, Gemma já esperava que isso acontecesse, e no fundo até torcia por isso, meu pai sempre foi um homem distante, e ela, achava que minha mãe merecia mais amor, e ainda acha, mesmo sendo 3 anos mais velha que eu, Gemma foi a adulta da casa na época da separação deles, sempre ao meu lado, quando eu chorava inconsolável, devido as brigas frequentes, e por não entender o que estava acontecendo, eu só queria que minha família fosse como antes, mas aos poucos tudo foi se ajeitando, e no final, meus pais agiram de forma civilizada, ficamos com nossa mãe, e nosso pai quando se lembrava, que tinha algo na vida, além do trabalho, nos visitava, era estranho mas acabamos nos acostumando, ele sempre foi assim.

  Estavamos, em casa, era um dia da semana qualquer, quando o telefone tocou, e Gemma correu pra atender, e ficou pálida, ligaram para nos informar, que nosso pai, morreu em um acidente de trabalho, ele era um engenheiro, algo não deu certo, em alguma das construções, e ele acabou não sobrevivendo, assim como, mais dois operários, não sei ao certo, estava em choque demais, para saber os detalhes, Gemma ficou sem reação alguma, quando nos contou, e no enterro, e esse é o único assunto, ao qual ela não fala, jamais, sobre nosso pai.

 Minha família ganha uma pensão, pelo acidente que meu pai sofreu, pela construtora que ele trabalhava, um tempo depois da morte dele, um outro engenheiro foi acusado de usar materiais mais baratos, e faturar o dinheiro que era pros materiais necessários da obra, assim como vários outros desvios.

   Vivemos de forma confortável, minha mãe possui uma pequena floricultura, que era da mãe dela, que ela ama demais, e mais com o dinheiro da pensão do meu pai, nem Gemma, nem eu precisamos nos preocupar muito com dinheiro, e minha irmã atualmente faz um estágio, alguns dias por semana, com uma estilista reconhecida em Londres, tudo vai bem. E meu pai, desde que nascemos criou uma conta, para guardar dinheiro para nossas faculdades, por mais que nunca tenha sido presente, morou por muito tempo conosco mas não o conhecemos de fato, foi bom saber que de certa forma ele se importava, nem que seja somente com nosso futuro, e não por nós.

 Vamos caminhando em direção a saída, da estação de trem, com meus braços ainda sobre os ombros de Gemma, depois do abraço, e ela vai me perguntando como estão as coisas por lá, com nossa mãe, com Ned, a escola, e a minha inanimada vida amorosa, ela mora a 5 quadras da estação de trem, e pelo caminho vamos conversando, ela me conta como a chefe dela sabe ser uma bela megera quando os desenho que ela faz não ficam tão bons quando saem do papel, e do carinha bonitinho da faculdade que ela pegou uns tempos atrás e que ainda corre atrás dela, é bom estar com ela de novo, talvez fazer a faculdade aqui, não seja tão ruim afinal.

  O atual apartamento da minha irmã, era a antiga moradia do nosso pai, quando se divorciou, apesar de ter morado só, o apartamento era grande, com 4 quartos, não era luxoso, seus comôdos eram amplos e arrejados, bastante confortável, bem localizado, não muito longe, da estação King Cross, nem do metrô, atualmente muito melhor decorado, do que estava com seu antigo dono, Gemma não se importa de morar sozinha em uma lugar tão amplo, pelo menos nunca reclamou, está sempre fazendo algo, ocupada não só com suas matérias, e estágio, mas mudando toda a decoração de 3 em 3 meses, ela nunca gostou da mesmice, e manda fotos e mais fotos, animada com o que de novo fez no apartamento, testando diversos estilos, alguns bem estranhos, outros adoravelmente agradavéis, como o estilo atual, tons suaves e flores por todos os lados, delicado mas sem ser casa de bonecas demais, minha irmã sempre sabe o que fazer, afinal das contas.

 Assim que chegamos, fui para meu quarto, o quarto que sempre fiquei quando visitava meu pai, e estava do mesmo jeito, que estava da última vez que vim para cá, nas férias, com a grande cama de casal no meio do quarto, que estava com lenções limpos, a mesinha de cabeceira, do lado da janela, com as paredes pintadas de um verde bem claro, com um guarda-roupas embutido, com algumas roupas que deixei aqui, e com um mural de fotos pendurado, com fotos da família, minha infância, e vários momentos meus com Niall e Ed, a maioria de passeios e algumas pequenas viagens que fazemos juntos, quando não temos nada melhor pra fazer nos finais de semana, também nas paredes estão posters do Kings of Leon e dos Stones, me lembro como me surpreendi com esse mural com essas fotos aqui quando vim pra cá nas férias, foi ideia da minha irmã, para que o quarto não ficasse tão impessoal e frio, como era antes, para se parecer mais comigo, e eu aprecio muito isso nela, o quanto ela faz pra eu me sentir confortável, seja onde for, ou com o que for.

  Não somos ricos, mas sabemos viver com o que tinhamos bem, e ajudamos uns aos outros, minha mãe trabalha na floricultura quase todos os dias, minha irmã agora tem um estágio legal, mas ainda sim um estágio, enquanto não termina seu curso, e eu ajudo minha mãe, quando ela pede, ou quando quero passar mais tempo com ela, e quando canso de só ficar mofando dentro de casa.

  Me sento na cama, depois deixar minha mala, perto do guarda- roupa, Gemma está na cozinha provavelmente, ou se arrumando para seguir, para sua aula a tarde, e depois para o atélier onde trabalha, como estagiária, durante a semana, acabo me deitando na cama, meio sentado, e me dando conta do quanto estou com sono, quase não dormi a noite passada, por estar ansioso demais, tiro meus all stars brancos surrados, e me esparramo na cama, olhando para o teto, e acabo dormindo.

  Quando abro meus olhos novamente, de primeira não sei bem onde estou, mas pela claridade da luz do quarto, me oriento, esfregando os olhos, aos poucos me levanto, e olho para baixo, dormi com os óculos e de calça jeans, como consegui dormir com essas calças tão apertadas, eu também não sei, as uso porque gosto da forma que se moldam as minhas pernas.

 Meu corpo ainda não se desenvolveu totalmente, mas pelo que tudo indicava, eu serei um cara alto, minhas pernas estão começando a ficar bem compridas, e segundo o Niall bem delineadas, como as de modelos, mas ainda sou considerado meio baixo, se comparado com o Niall ou o Ed, como meu pai era bem alto, um homem de fato grande, mamãe acha que vou ficar mais alto que Gemma, ela verá quem será tampinha quando eu sair dessa fase de desenvolvimento.

  E dizem alguns oftalmologistas que aos 21 anos, a miopia para de aumentar, a minha não é tão elevada, estou acostumado a usar óculos, mas minha mãe me deu lentes de contato no meu último aniversário, a 2 meses, ainda acho meio difícil de me acostumar, uso óculos desde os 14 anos, e só as uso em ocasiões especiais, até me acostumar com elas, o que é o caso desse final de semana, quero estar impecável para o show, não é sempre que vou em grandes eventos, ainda mais sozinho.

  Depois de tirar minha calça, e substituir o óculos pelas lentes de contato, fico apenas de boxer e com uma camiseta de tamanho um pouco maior que o meu, quando a vi na loja me apaixonei e não me importei com seu tamanho, por mais que não me arrume pra ir pra escola, gosto de me vestir bem pra sair por aí, mesmo já conhecendo todos os lugares para se ter alguma diversão em Holmes Chapel, por isso que eu e os meninos, ás vezes, quando estamos muito entediados ou muito aventureiros, vamos conhecer cidades vizinhas, ou vimos pra Londres mesmo, no carro do Ed.

  Vou caminhando em direção a cozinha, já faz horas que não como nada, e chegando lá, vejo um bilhete de Gem, na geladeira “ fui cuidar da vida de universitária ótaria, tem comida pronta na geladeira e congelados também, se vire mas não queime minha cozinha, até mais tarde little bro.”

  Dou uma risada alta sozinho, quem vê pensa que sou eu quem destruio a cozinha toda, quando tento cozinhar algo, apesar de ser mais novo, sou muito melhor que minha irmã cozinhando, sempre gostei de observar minha mãe fazendo comida, e quando tive ideia suficiente, ela foi me ensinando, e eu gosto muito de cozinhar, senão não quissesse tanto cursar psicologia, iria fazer gastronomia ou nutrição.

   Acabo esquentando a comida já pronta, e vou comer na sala, ligo a televisão, em algum canal qualquer, onde passa um filme que já vi e fico ali, dou uma olhada no relógio da sala, já é quase cinco horas da tarde, e após terminar de comer, e fico jogado no sofá, assistindo o filme.

                                                ***

- Não Gemms, não to afim de sair hoje não, amanhã tem o show e eu não quero ir acabado, dessa vez eu passo de conhecer pubs LGBT, vá se divertir que eu fico aqui sem problemas. - enquanto falo, ela bufa e ergue as mãos em rendição.

- A gente tenta fazer a pessoa sair da seca, mas não adianta, fica aqui então mofando vendo filme, enquanto eu dou uns beijos na Eleanor, que hoje vai. – ela diz o final da frase já pulando animada em direção ao seu quarto.

Reviro os olhos, e me estico no sofá pra pegar o controle remoto, ah Eleanor, nome de mulher velha, e pela foto que Gemma me mostrou, eu queria ver o que ela viu de tão encantador na garota, achei sem graça, uma beleza comum demais, e ela está tentando pegar a menina desde que ela foi transferida pra sua sala, no início do semestre, por mais que goste mais de garotos, minha irmã já ficou com garotas bem mais bonitas, eu nem falo nada, gosto é gosto.

  Desde que chegou em casa, a umas duas horas, minha irmã tentou de tudo pra me arrastar pra sair pra um pub LGBT com ela, já que ela já tinha combinado de ir com os amigos da faculdade, a uns dias, por mais que eu tenha um lado mega curioso pra ir, nunca fui a lugares frequentados pela comunidade LGBT, quase que exclusivamente, em Holmes não tem nem barzinhos direito, e os que tem todo mundo conhece o dono, em questão de vida noturna, Holmes é praticamente inexistente, e eu não gosto de baladas, pelo menos não as das cidades vizinhas, e o lado predominante diz pra ficar na minha hoje, que amanhã é finalmente o show, e não quero ir de ressaca, ou nada disso, sei que terei novas oportunidades de conhecer os lugares que Gemma vai, esse ano termino a escola, e a chance de fazer o curso aqui é bem grande.

    Acho um canal que esta passando um filme da Drew Barrymore, que nunca vi antes, chamado “ Os Garotos da minha Vida”, está começando agora e aw ela está novinha nesse filme, eu adoro os filmes dessa mulher, ainda mais os antigos, abro um grande sorriso, enquanto aumento o volume da televisão.

   Fico tão ligado no filme, que só sei que Gemms, saiu por causa do barulho da porta, e não poderia me importar menos, ela é mais velha e sabe bem o que faz da vida dela, e a minha noite aqui, está muito boa, obrigado, só poderia ficar melhor se desse o intervalo comercial, pra eu fazer pipoca e chá.

 

 

 

 

 



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