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História Mon Petit Soleil (Larry Stylinson) - Capítulo 4


Escrita por: hesjagger

Capítulo 5 - Capítulo 4


"Como uma melodia famosa, oh, eu quero tomá-lo*, se você vier,  eu irei correndo." Wild - Kings Of Leon

Harry

Apaguei no sofá mesmo, e mal posso acreditar que hoje vou ir ao show da minha banda favorita, já acordei com vontade de gritar, não consigo parar quieto o dia todo, e minha irmã faz questão de me zoar por isso, mas o que eu posso fazer se vou realizar um dos meus sonhos? Só quem tem um grande ídolo sabe como é isso, sabe como amar alguém que muito provavelmente você nunca vai ver na vida, mas só ama-lo, apreciar o que ele faz já basta, só amar de longe e torcer por ele, já basta.

Passo a tarde fazendo um grande nada jogado no sofá da sala, hora enchendo o saco da Gemma já que ela está sorrindo como besta para o nada, pelo visto ela finalmente ficou com a menina a tal Eleanor, e hora fico trocando mensagem com o Niall e tentando aquietar o facho dele, já que pelo que parece o Ed fez um pequeno no show, em um barzinho da cidade vizinha e as meninas babaram com sua fofura, besta como se não soubesse que o namorado só tem olhos pra ele.

Recebo uma mensagem da Taylor também, me desejando um bom show, e falando que já conheceu os meninos da banda e que e eles são ainda mais gostosos pessoalmente, vaquinha de presépio, sempre conhece gente gostosa e eu nada.

  Não sei se eu que estou ansioso demais mas o dia passa de forma muito lenta e arrastada, e fico choramingando por isso com todos, Gemma, Niall, Taylor e até a mamãe. Taylor diz que é falta de sexo, pra ela é fácil falar, linda daquele jeito, alta e cada vez mais rica e deixando um rastro de baba alheia quando passa, e eu? Eu nem lembro qual foi a última vez que eu dei um beijo na boca, se foi bom, é pior ainda, socorro

" não precisa se preocupar tanto cupcake, quando você menos esperar vai ser pegado de jeito, por um bofe maravilhoso, você ainda esta desabrochando, meu doce."

Como se estivesse lendo meus pensamentos, Taylor me manda uma mensagem, e não consigo evitar e dou um sorriso tímido, mesmo que não tenha ninguém me olhando. E logo em seguida ela manda outra mensagem, nem me dando tempo pra responder a outra ainda

" você poderia também se vestir melhor né, poderia facilitar as coisas, tudo bem que do buraco de onde saímos não tem ninguém, mas agora você esta em LONDRES, aposenta esse óculos nunca te pedi nada."

Dou uma risada alta, chamando a atenção da minha irmã que estava muito bem entretida com o celular, e ela me olha como se eu fosse retardado mas seu celular vibra e ela da um sorrisinho olhando pra tela.

" saiba você dona Taylor, que eu estou de lentes desde ontem, obrigado, e talvez eu tenha cansado do meu óculos, talvez."

Sua resposta é rápida.

" e os anjos cantam aleluia no ritmo de Freedom do divo George Michael, agora eu tenho que ir cupcake, aproveite seu show e fique com alguém gostoso. xxx"

Taylor é louca, mas uma grande amiga com uma boca santa, porque olha sempre acerta, vamos ver hoje se ela acerta ou não.

Olho as horas no celular e decido já começar a me arrumar, faltam poucas horas para o show mas já não aguento mais ficar sem fazer nada, vou pro meu quarto e abro meu guarda-roupa onde coloquei minhas roupas, mesmo ficando poucos dias aqui, preferi tira-las da mala para não amassarem mais ainda.

   Escolho uma calça jeans preta que realça as minhas pernas, tenho que tentar valorizar o pouco que eu tenho né? Uma camiseta branca do Kings of Leon, e uma blusa xadrez azul, e separo meu all star branco, deixando tudo em cima da cama, sigo para o banho.

   Me deixo relaxar pela água quente do chuveiro, me lavando bem devagar, sem pressa, os momentos que estou debaixo do chuveiro, sempre me ajudam a ficar melhor e pensar com calma.

    Desde que acordei estou com a sensação que hoje alguma coisa vai acontecer, deve ser por causa do show, mas sei lá não da pra explicar essa sensação, essa sensação que me deixou inquieto o dia todo, louco pra saber o que me aguardar, isso é estranho, mas acho que seja normal, acordei em um dia bom.

                                                                    ***********

Porra, já estou no local onde vai acontecer o show e a ficha ainda não caiu, puta merda, é um lugar fechado e meu ingresso é para a pista, e as pessoas estão começando a chegar aos poucos, mas ainda tem bastante espaço, pelo que minha irmã me contou não foram todos os ingressos que foram vendidos, melhor pra mim que não vou precisar ficar apertado na grade pra tentar ver alguma coisa, e pra mim só de estar aqui já esta muito bom, mesmo sozinho, já que Gemma não comprou um ingresso pra ela, pra não ficar muito apertada, vida de universitário tem que contar as moedas, mamãe me deu dinheiro pra voltar de táxi depois do show.

Observo com grande curiosidade as pessoas chegando, pessoas da minha idade, mas a grande concentração de pessoas é de universitários, os mais diversos deles, e até mesmo algumas crianças com seus pais e pessoas um pouco mais velhas e aos poucos o lugar vai enchendo, não esta na hora de começar o show, faltam poucas horas e como não tem banda de abertura, o som de conversas paralelas predomina entre as pessoas.

Uma das coisas que eu mais gosto na música é isso, o poder que ela tem de conectar as mais diversas pessoas em único propósito, todos em uma mesma sintonia, não importa grana nem nada disso, to de boa até uma menina maquiada, mais ou menos da minha altura, bem bonita até, esbarra em mim com tudo e atrás dela alguém que não consigo enxergar muito bem, que esta de costas.                                                                                                                                    
- Desculpe desculpe, eu estava distraída, você machucou? ta tudo bem? - a menina dos cabelos platinados fala muito rápido, gesticulando várias vezes as mãos.

Ela me parece mais estabanada que eu, como eu não sei, e a forma como ela falava muito rápido me deixou meio que sem saber o que responder, escuto uma voz melodiosa dizer enquanto permaneci olhando pra menina mudo e provavelmente com cara de idiota, novidade

- Lottie respira não tem pra que ter tanta pressa, você nem deu a chance do cara falar e não calou a boca, ta tudo bem, curly?

Assim que ele me perguntou, e veio pro meu campo de visão e Jesus Cristo, que menino lindo, aliás lindo é muito pouco para descrever a beldade que esta na minha frente, pele amorenada e macia, parecia ao menos, um rosto delicado com o nariz mais bonito que eu já vi, maçãs do rosto em evidência, boca fina mas não menos deliciosa, o que? Os olhos de um cristalino e intenso azul, que eu nem sabia que era possível existir, e o corpo? Pai amado, que corpo é esse? Curvilíneo, cintura fina, um peito forte, barriga definida, coxas grossas, a bunda deveria ser enorme, eu não sei o que fazer, nunca vi alguém tão gostoso como ele, tudo isso em uma calça preta tão apertada quanto a minha, uma camiseta com uma estampa que não entendi e vans nos pés, totalmente delicioso, me deixando com vontade de lamber aquele corpo todinho, ele é real?

Fico o encarando como o imbecil que eu sou, não conseguindo parar de olhar pra ele, desde que ele falou comigo, não consigo não olhar pra qualquer parte que seja dele, é muito bom pra ser verdade, seus lindos olhos azuis me olham intensamente, tanto quanto eu olho pra ele, para todo o meu corpo e no final no fundo dos meus olhos, me sinto invadido, acho que ele me olha tanto porque esta esperando uma resposta, que eu não dei por estar babando com essa visão do paraíso na minha frente.

- Err, eu estou bem sim, não não foi nada, ta tu-tudo bem. - isso Harry, estrague a única oportunidade de falar com a pessoa mais bonita que seus olhos já viram, isso mesmo.

- Oh eu posso ver que esta tudo bem, você me parece delicioso, digo bem. - ele diz mordendo os lábios, me comendo com os olhos na cara dura.

  Eu deveria achar um absurdo ele falar isso, não deveria? Se fosse qualquer outra pessoa, já tinha colocado ele no lugar dele, mas no momento estou muito ocupado tentando não desmaiar, ou gritar, um deus desse me falando uma coisa dessas? Ele só pode estar brincando com a minha cara, e com o pensamento que na mais remota possibilidade de ser verdade, me sinto mais envergonhado do que já estive em toda a minha vida, tenho certeza que estou totalmente vermelho e nem sei onde enfiar a minha cara.

- Wow quanta timidez big bro, olha como você deixou nosso amigo curly vermelho, não querendo atrapalhar o momento de vocês, mas eu quero uma bebida, e você que vai pagar, seu indiscreto. - Lottie falou fazendo assim nosso contato visual quebrar, e que bom porque a tensão estava me deixando paralisado.

- Não foi minha intenção te deixar desconfortável curly, só falei a verdade, mas qual é o seu nome? - ele disse com um sorrisinho, duvido que ele não tenha dito de propósito só pra me deixar nervoso, o maldito.

  Ele confirmou que queria mesmo dizer aquilo, anotado, mas não posso surtar, não agora, quem sabe mais tarde quando ninguém estiver olhando.

- Meu nome é Harry, e você seria...?

- William, como o príncipe você sabe, está sozinho aqui ou esperando alguém? - ele diz e sua irmã arqueia uma sobrancelha, olhando diretamente pra ele, seu olhar o queimando, e William finge que não é com ele.

- Sozinho, mas estou animado para o show, é a minha banda favorita. - digo sem gaguejar ou vacilar, sorrindo só de lembrar onde estou e porque estou aqui.

- Aw, você tem covinhas, que fofo. - Lottie diz enquanto aperta as próprias bochechas levemente e faz um biquinho.

Não sei qual dos dois irmãos quer me deixar mais vermelho e sem graça.

- Lotts, você não disse que queria uma bebida? Por que você não vai na frente, e eu e o curly aqui vamos logo depois, vai vai. - no final da frase, ele já diz fazendo sinal com as mãos pra ela se afastar.

- Espero vocês lá na frente, e não demorem. - e Lottie sai andando desfilando.

William ri, balançando a cabeça em negação e olhando feio pra quem ficou encarando sua irmã.

- Olha Harry, realmente me desculpe pelo que eu disse aquela hora, é que eu realmente te achei bonito, tanto que meu filtro mental falhou e eu disse sem pensar, eu não sou tão pedreiro assim, huh? - ele diz sincero, olhando pros meus olhos, enquanto ajeita a franja para não cair nos seus olhos.

- Obrigado, tudo bem William, sem problemas, acho melhor irmos atrás da sua irmã. - digo vermelho mas sem gaguejar, uma vitória.

Pareço normal e tranquilo por fora, mas por tenho vontade de sair pulando por aí, não é todo dia que uma pessoa bonita desse jeito, me fala uma coisa dessas, minha auto estima esta no teto, que noite, e o show ainda nem começou. Ele assente e começa a contar um pouco sobre ele, que estuda em Oxford, e me pergunta se eu sou daqui mesmo, e eu digo que sou de Holmes Chapel e só vim pra Londres para ver o show.

- Então parece que o destino quis que nos conhecêssemos curly, no meio de tantas pessoas que estão aqui, eu também vou embora da cidade amanhã. - ele fala e sorri, só agora reparo nas ruguinhas que se formam nos seus olhos quando ele sorri, fofo.

    Encontramos Lottie, e William insiste em pagar algo para eu beber também, quando digo que não gosto de cerveja, ele pergunta minha idade e aperta minhas bochechas me chamando de beber, nem preciso dizer que fiquei corei pelo contato, Lottie acaba rindo alto e eu a acompanho para tentar disfarçar que eu me arrepiei com o toque dele, e ficamos conversando um tempinho ali, os dois irmãos são engraçados e francamente meio doidos, e atraem atenção das pessoas em volta, nem preciso dizer que fico vermelho e fico me perguntando o porquê de eles puxarem tanto assunto comigo.

Conversamos sobre filmes, séries, bandas e o que eu e Lottie pretendemos cursar na faculdade, William diz que gosta muito do seu curso, mas que não é nada do que ele esperava quando começou a fazer lo. Ambos são atualmente solteiros e eu vibro internamente por isso, porque como assim, um deus grego desse é solteiro? Só pode ser por opção.

   O interessante de William é que ele não diz nada que seja mais pessoal sobre ele, até quando ele fala dos seus gostos fala de um jeito superficial, e quando isso entra em cena, Lottie se desanda a falar dela, ou de alguma de suas irmãs, eles tem mais três irmãs, e mais dois a caminho, fico imaginando a bagunça que não deve ser a casa deles.

- Era mais bagunçada quando esse aqui morava lá, ele consegue ser mais bagunceiro, que todas nos juntas, até nossos pais tem medo de entrar no quarto dele. - ela diz e seu irmão mostra a língua em resposta.

    Conversa vai, conversa vem, chegamos no tópico de sexualidade, Lottie diz que gosta de homens mas tem curiosidade em ficar com garotas, William é assumidamente gay, e não tem nenhuma vergonha ao falar isso, diz que sempre soube e que não se importa com que os outros acham disso.

- E você amigo curly, é hétero, bi, bicha? - ele pergunta divertido com uma de suas sobrancelhas arqueadas, Lottie não aguenta e ri da sua sutileza.

- Eu gosto de pessoas, não me preocupo em me rotular, até porque acho que isso é só uma característica e não define quem eu sou.

- Belo jeito de pensar, então você é pansexual, por assim dizer? Mas no momento o que mais te é atraente? - ele pergunta interessado, balançando seus belos cílios, assim fica difícil.

- Bem pode se dizer que sim, realmente não me preocupo em dar nome, bem digamos que caras? Na minha cidade basicamente todo mundo conhece todo mundo, então não tenho muita opção e nem experiência.

- Nossa, parece que você esta falando de Doncaster, um ovo com as mesmas pessoas de sempre. - Lottie diz e ambos concordamos.

   Começamos a andar de volta para onde estávamos, já que falta muito pouco para a banda entrar, e enquanto andamos percebo os olhares nos seguindo, principalmente em William, ele chama muita atenção por onde passa, seja pelo seu rosto, seu cabelo colorido, seu corpo, ou o conjunto da obra mesmo, e ele não olha para ninguém que esta a volta babando e dando passagem para passarmos, somente olha pra mim ou para Lottie, enquanto vamos cada vez mais para frente, e uma de suas mãos estão nas minhas costas, queimando minhas costas melhor dizendo, me guiando a continuar andando.

   Ficamos praticamente na grade da pista, sem estarmos amontoados nela, fico me perguntando como as pessoas simplesmente foram nos deixando passar na frente delas, para ficarmos mais perto, já fui em outros shows pequenos e isso não acontece, olha o poder desses irmãos, eu não reclamo, lógico que não, estamos na frente e da pra enxergar o palco, por ser um pouco mais alto que eu, William esta atrás de mim, mas não colado e Lottie ao meu lado, não parando de falar e eu só dou risada do que ela fala, sendo acompanhado por seu irmão.

   Estamos conversando e rindo sobre as histórias que Lottie conta, quando de repente as luzes apagam, Lottie e eu gritamos ao mesmo tempo, como todos a volta, e William ri, começa a tocar um prelúdio e eu começo a tremer, caramba é agora, e William segura uma das minhas mãos, tremo mais ainda com a gentileza do seu toque, mesmo sendo mais novo, minha mão é maior que a dele, que é pequena e delicada, extremamente macia e quente em contato com a minha, elas se encaixam perfeitamente, mas não tempo muito tempo pra surtar com isso, vejo a banda no palco e começo a gritar, como todo mundo que esta li, e foco totalmente no palco, eles começaram a primeira música e eu começo a cantar junto, ainda meio em choque, tanto que não fico pulando, como Lottie ao meu lado que não para de pular, na verdade em show eu fico tão impressionado que nem pular eu consigo, eu fico meio travado olhando pra frente, cantando junto como um louco.

  No decorrer do show, fico cada vez mais animado e começo a pular em algumas músicas , saindo daquele estado "eu to aqui, eles estão na minha frente, socorro não sinto meu corpo", Lottie não para quieta, e William atrás de mim também não, ele fica cada vez mais próximo de mim, começou com a mão na minha cintura, depois me abraçando por trás e pulando junto comigo, falando coisas aleatórias no meu ouvido me fazendo rir, não me assustei com sua aproximação, foi aos poucos e foi como se fosse pra ser, o que é muito doido, mas é o que eu sinto e queima dentro de mim.

 Será que soa muito estranho e desesperado da minha parte, dizer que estou começando a me apaixonar por ele? Ele é tão incrível, engraçado, sexy e fofo ao mesmo tempo, confiante, nunca conheci uma pessoa tão interessante como ele, e ele me trata tão bem, me faz sentir tão bem.

  Começa os acordes de 17 e ele canta no meu ouvindo com sua voz melodiosa me arrepiando :

" Oh, he's* only 17 "

 Ele tem uma voz linda, e cantamos juntos a musicas, até que chega na última estrofe e ele deixa um beijo na minha nuca, e canta no meu ouvido :

" I could call you baby, I could call you dammit, it's a one in a million, curly"

 Se eu estou vermelho, e sorrindo como idiota? Imagina, só me fez sentir especial. E depois fica passando seu nariz nos meus cachos, que eu lavei com o shampoo de morango da minha irmã, e eu estou amando o show e como ele esta próximo do meu corpo, quem vê de fora deve pensar que somos um casal, mas pouco me importa, parece que nos conhecemos desde sempre e isso é muito bom, por mais que ele sempre me deixe vermelho, ele também me deixa a vontade como ninguém.

  Quanto a banda tocar Closer, eu começo a chorar não por nenhum motivo em especial, mas essa música sempre mexeu muito comigo, ela me toca profundamente todas as vezes que eu a ouço, é tão linda, mesmo não tendo vivido nada parecido, é como se eu sentisse tudo o que ela fala, só de ouvi-la, sabe? Confuso mas me sinto assim, William vê que estou chorando e fica fazendo carinho no meu cabelo, e murmurando a música ali.

   Me recupero de Closer, e volto a pular em algumas musicas, rindo de Lottie que parece uma doida, e sinto a risada de William atrás de mim, ele fica dando beijinhos delicados na minha nunca, e ombros, de primeira meio que me assusto e me arrepio, depois falto ronronar, e com suas mãos na minha cintura, sinto que posso derreter a qualquer segundo, ele me toca de forma tão delicada e carinhosa, que se ele não tivesse me segurando e atrás de mim, eu já estaria todo mole e caindo, certeza.

 Eu curto o show com os dois irmãos beldades e me divirto como nunca, seria perfeito se Ned e Gemma estivessem aqui, mas me sinto tão a vontade e me divirto tanto com os dois, como se nos conhecêssemos desde sempre, e o show acaba sendo melhor do que eu imaginei que seria, rimos juntos, cantamos e pulamos juntos.

  William começa a meio que me embalar, balançando nossos corpos juntos enquanto seu rosto esta apoiado no meu ombro, cantamos juntos e Lottie nos olha sorrindo, e isso fica em várias músicas, e eu me sinto tão bem nos braços dele, que eu deveria !e sentir mal por ficar assim com um estranho praticamente mas não me sinto, eu me sinto muito bem, como se estivesse no lugar certo.

 A banda é ótima ao vivo, interage com o público e deixa tudo ainda mais especial pra mim, mas como tudo que é bom dura pouco, o show esta mais próximo do fim, e os gritos em volta ficam ainda mais altos, eles jogam palhetas pro povo da frente, cantam mais duas músicas como bis, e se despedem, e eu faço um biquinho já com saudades, mas foi um show incrível, sem dúvidas uma experiência que sempre vou guardar comigo, ainda mais por ter conhecido pessoas tão incríveis, a realidade chegou, me deixando satisfeito e triste ao mesmo tempo.

 O pessoal começa a ir embora, Lottie fica vendo se sua maquiagem na tela de seu celular, William ainda esta com os braços ao meu redor, murmurando alguma música que não reconheço, como se não tivesse quase uma zona ao nosso redor, pessoas indo embora e falando absurdamente alto, até que ele me vira de repente, e seu rosto esta absurdamente perto do meu, e nossos olhos se encontram, verde no azul, azul no verde e não existe mais ninguém ao nosso redor, não tem nenhum barulho, extremamente clichê mas não menos incrível, encaro seus lindos olhos azuis que me fitam intensamente, nossos narizes se tocam, sinto sua respiração quente próxima da minha boca, e não consigo não olhar para sua boca fina, que parece ser tão macia.

  Nossos lábios se encontram delicadamente de primeira, um leve selar, mas não nos contentamos com isso por muito tempo, e logo após e ele pede passagem para intensificar o beijo e eu cedo praticamente derretendo em seus braços, com as minhas mãos em seus macios cabelos coloridos, enquanto suas mãos estão na minha cintura, fazendo um leve carinho ali e me puxando cada vez mais perto de si, como se isso fosse possível, tudo ao meu redor fica quente, sinto sensações que nunca senti antes e não posso explicar mesmo se quisesse, sinto tudo aquilo que jamais achei que sentiria beijando alguém, como em livros, minhas pernas ficam moles, parece que tenho borboletas no meu estômago, minhas mãos começam a suar, tudo isso só beijando William.

  Mas chega uma hora que o ar se faz necessário, paramos o beijo com diversos selinhos, e encostamos nossas testas tentando recuperar o fôlego.

- Você é incrível curly, mas mas eu não sou, você é tão novo, você não faz ideia de como eu sou. - ele diz inseguro pela primeira vez desde que nos conhecemos, mais cedo, com os olhos fechados, e tenta se afastar de mim, eu não deixo.

- Shh, eu sei que sou muito novo e não sou tudo isso para ficar com você William, mas eu quero você mesmo assim. - digo rápido, agora segurando suas mãos, fazendo carinho nos dedos mais gordinhos que os meus.

Ele me da um selinho demorado.

- Você é a pessoa mais bonita que eu já vi, quando eu te vi tive vontade de te apertar porque você é muito fofo, e seus grandes olhos verdes transparecem tanta pureza e eu, eu Harry, eu não sou assim, você é demais pra mim. - ele diz me encarando com seus olhos azuis cristalinos brilhando sinceridade.

  Não consigo evitar ficar vermelho e sorrir com o que ele diz, toco seu lindo rosto, eu não vou deixar ele passar assim na minha vida, eu não posso deixar, eu nunca me senti assim com ninguém antes, só temos essa noite, depois cada um vamos seguir nosso caminho.

- Eu quero você, nunca quis tanto alguém como eu quero você. - falo com os olhos grudados nos dele.

- Você não sabe como eu sou Harry, eu sou cheio de problemas, que eu nem sei, eu quero você demais, mas não quero te machucar, agora eu não posso, quem sabe um dia, mas agora não, eu não estou bem. - ele fala um pouco falho, tenho certeza que é um assunto delicado e ele esta se abrindo comigo, falando de algo que não gosta.

- Só temos essa noite William, depois sabe Deus se vamos nos encontrar algum dia, nessa noite vamos não pensar nos nossos problemas, por favor. - eu tento convencer ele, com a verdade, temos caminhos diferentes e eu quero ter mais lembranças com ele, sinto que preciso demais dele.

- Harry Harry, eu não sei, você não merece ser machucado e eu sou complicado, eu gostei muito de você mesmo te conhecendo só hoje, e isso não acontece muito comigo, eu não sei o que fazer, eu não estou acostumado a ficar com alguém por ter gostado dessa pessoa, eu não posso te dar nada hoje, não posso te prometer nada, porque eu eu, estou em uma fase difícil, não parece mas eu estou e não quero te machucar por isso. - ele fala como se tivesse tentando explicar algo pra uma criança de 5 anos, e eu sorrio por isso.

- Eu também gostei muito de você William, eu entendo, mas por favor vamos aproveitar essa noite, que estamos juntos, sim? - falo com um biquinho e com uma carinha pidonha que uso com a minha mãe.

- Tudo bem vamos aproveitar essa noite juntos, mas não esquece o que eu disse, ta? Eu não quero te machucar, mas eu estou em uma fase horrível. - ele diz e eu o beijo levemente e seguro sua mão.

Procuramos Lottie a nossa volta e não achamos, agora estamos de mãos dadas.

- Ela já deve ter ido pra casa, não somos conhecidos como pessoas pacientes. - ele falando sorrindo e passando um dedo pelo meu rosto delicadamente, como se o quisesse guardar na memória.

  Saímos juntos da casa de show, e como não esta tão tarde vamos até um lugar que ele conhece para comermos alguma coisa, e chegando lá a lanchonete esta cheia, por ser um sábado, e ele começa a contar como é crescer em uma família grande com muitas mulheres, eu falo da minha irmã e da minha mãe, dos meus amigos e de como na minha cidade não tem nada pra fazer, conversamos sobre várias coisas, mas nada muito pessoal, percebo que quando se trata de si mesmo, William fala de forma superficial ou bem negativa, e quando ele faz isso faço questão de tocar em alguma parte do seu corpo, seja seus braços, seus cabelo, seu rosto e não falo nada, nem tento forçar ele a falar, ele aparenta ser bem confiante, mas no fundo não é, e ele é tão legal, como ele não vê isso?

  - Então quer dizer que você nunca ficou com nenhum garoto da sua cidade, e só transou com a Taylor que agora é sua amiga? - ele pergunta com uma sobrancelha arqueada e um sorrisinho presunçoso no rosto.

Tímido eu digo que sim, e falo que nunca me interessei por ninguém da minha cidade, que eu conheço todo mundo da minha idade desde sempre, ele diz que desde que se mudou para Londres e se assumiu, saiu com vários caras mas nunca gostou de verdade de nenhum, que sempre foi muito fechado em relação aos seus sentimentos, mesmo sendo uma pessoa que fala com todo mundo, e que nunca se apaixonou ou achou alguém interesse a esse ponto de despertar isso nele, não que ele tenha dado chance também

- É muito difícil eu conversar com alguém como estou conversando com você, curly, falando tanto sobre minha vida, mas com você eu não consigo parar de falar. - ele diz rindo e eu rio junto.

 Ele começa a falar que sempre foi muito sexual, ainda em Doncaster no início da adolescência, e eu coro, o que desperta risos nele e ele falar cada vez mais de sexo, que já teve alguns parceiros sexuais, mas nada muito sério, por ele não deixar ninguém se aproximar dele, emocionalmente.

- Eu até tento mas não consigo Harry, eu sou muito desconfiado e acabo sempre criando ando pra afastar as pessoas, eu sou complicado mas não sei explicar como. - ele diz olhando pra algum ponto isolado da parede a sua frente e eu seguro sua mão e ele coloca a outra mão em cima da minha e sorri pra mim.

Ainda sobre sexo, ele começa a falar dos pornôs gay que ele assiste, que são alguns os mesmos que eu vejo, é estranho o qual a vontade eu me sinto falando sobre isso com um quase desconhecido, e que ainda por cima eu estou ficando, não sei, mas com ele eu me sinto mais seguro pra falar coisas que que eu normalmente não falaria, só por ser ele. E mesmo sabendo que não encontrarei ele novamente, não tendo essa certeza, eu quero ter algo com ele, quero muito, não da pra evitar isso.

 
Quando terminamos de comer ficamos um tempo sentados conversando sobre psicologia, e como eu estou ansioso pra começar logo a faculdade, e ele escuta tudo o que eu digo parecendo interessado, e me avisa pra ir com calma, porque faculdade a gente pensa que é uma coisa, mas é sempre outra, mas que é bem melhor que a escola, com certeza.

 E quando estamos saindo para ir embora, ele solta a mão que estava segurando a minha, e segura minha cintura e me gira, arrancando uma risada alta de ambos e me fala que juntos parecemos personagens dessas comédias românticas francesas, e meio que dançamos na rua, atrapalhados mas nos divertindo na presença um do outro, até que ele me puxa para si, e me beija, um beijo desses de cinema mesmo, de tirar o ar até de quem esta vendo, nunca fui beijado assim antes.

- Eu deveria te levar para a casa agora, mas eu não consigo soltar você, não quero soltar você, não quero parar de te tocar e de te beijar, curly o que você fez comigo?

- Então não me solte, não me deixe ir William, eu quero você e ninguém vai me fazer mudar de ideia quanto a isso, nem você, por favor vamos lá você disse que era só essa noite,  então ficaremos juntos só hoje.

- O que fez comigo, Harry? Deus eu não consigo soltar você, eu queria ter te conhecido em outra fase, você é tão bonito e tão tudo, e eu sou tão fudido, você não tem ideia do quanto.

  O beijo para ele falar, não importa agora nada disso, eu só quero ele, enquanto eu ainda posso ter, e como eu disse nada vai me fazer mudar de ideia quanto a isso. Ele parece convencido, tanto que depois de nos beijarmos, segura a minha mão e chama um táxi, e assim que entramos nele, ele se vira e fala

- Vamos até um lugar que eu gosto de ir, para pensar sozinho em paz, onde eu me sinto em paz, é um hotel aconchegante onde posso me desligar, acho que você vai gostar. - ele diz sorrindo e eu balanço a cabeça de forma afirmativa.

 Eu quero ele, quero transar com ele, quero sentir sua mão pelo meu corpo, sentir seu peso em cima do meu, quero que minha pele fique com seu cheiro, quero beijar toda a sua pele macia amorenada, droga ele é tão gostoso, seu beijo me deixa nas nuvens. O táxi para na frente de um hotel muito fofo, parece ser bem modesto, mas como William disse bem aconchegante, ele paga a corrida e me puxa para fora do carro, na calçada ele para e coloca suas mãos nos meus cabelos.

- Não vamos fazer nada que você não queira, eu trouxe até aqui porque é um lugar que eu gosto muito, e eu nunca trouxe ninguém aqui comigo, é tão fofo como você. - ele disse sorrindo e me beijando rapidamente mas de forma carinhosa.

- Eu sei, e não vou fazer nada que eu não queira, eu só quero você. - disse com certeza parecendo um bobo, mas eu não ligo.

  Ele me conduziu até a entrada do hotel, e caramba por dentro parece uma casa de boneca, tudo em tons claros e delicados, quadros bonitos nas paredes, e móveis antigos bem cuidados, é tudo tão bonito e fofo, que não da nem vontade de tocar, vai que quebra, parece ser tão frágil, é um lugar muito bonito, me sinto dentro de uma casa de boneca no meio de Londres, fico observando tudo sorrindo, não tem como não admirar, enquanto William reserva um quarto para nos dois.

- Eu disse que você ia gostar, os quartos são ainda mais bonitos.

 Lembro que não avisei minha irmã de onde estou, e mando uma mensagem pra ela, falando que estou bem, e que estou acompanhado, pra ela não contar pra mamãe, e que vou tomar cuidado e quando der volto pra casa dela, que sei me cuidar e que vou curtir um pouco a cidade com alguém, e desligo o celular em seguida, nunca fiz isso, mas ela sabe que sou responsável, posso ser desastrado e desligado, mas sei me cuidar.

  Ele me guia até uma pequena escada até o andar de cima, o corredor um pouco estreito é de um rosa bem claro, as portas dos quartos são roxas, mas não berrantes. Chegamos ao nosso quarto, e eu entro primeiro, e fiquei encantado com o quarto, me senti nesses quartos que tem fotos no tumblr, é tudo muito delicado e bonito, em tons claros, viro para William bem na hora que ele acabou de fechar a porta, verde no azul, azul no verde, acontece muito rápido, nos beijamos vorazmente, nossos beijos anteriores foram bons, mas esse é estupidamente mais quente, suas mãos estão por todos os lugares do meu corpo, assim como as minhas, não resisto e aperto sua mão, benzadeus essa bunda, ele solta um gemido com a boca na minha ainda, e espalma a mão no meu pau e aperta, agora quem gente sou eu, ele para de me beijar depois de um tempo.

- Tire sua roupa Harry, eu quero ver você, quero ver sua pele imaculada, vamos.- fala e tira sua camiseta e eu falto babar com a visão a minha frente.

Tiro minha camiseta rápido também, e começo a tirar meu all stars, e ele seu vans, é estranho que enquanto tiramos nossas roupas, fazemos os mesmos movimentos e isso nos faz rir, parece tudo sincronizado, e agora só com a boxer, olho curiosamente para seu corpo, que é agora ainda mais bonito, sua pele é tão bonita, seu corpo parece ter sido desenhado parte por parte, e ele me olha da mesma forma, e eu me sinto quente, vermelho de vergonha e excitado, muito excitado só de olhar pra ele e William não parece muito diferente.

- Não fique com vergonha curly, você é tão bonito, e o que é bonito é pra ser mostrado, e não se sinta pressionado a nada, eu só vou fazer o que você quer fazer, eu quero fazer você se sentir bem, não esqueça. - ele fala enquanto anda em minha direção e me beija me conduzindo até a cama, acaba caindo em cima de mim e começa a rir.

  Ficamos rindo como bobos, e ele sai de cima de mim e se deita ao meu lado, e começa a contar como conheceu o lugar e das vezes que vem aqui para pensar, ou para ficar sozinho, e fala de coisas aleatórias, me dando um ou outro selinho enquanto conversamos.

                                         ******

-  Você é a pessoa mais bonita que eu já vi, tudo em você é bonito, caramba até seus pés. - não me aguento e falo dando uma risadinha pra não ficar com tanta vergonha.

William me encara sorrindo de lado, e cara como o sorriso dele é lindo, quando ele quer sorrir de verdade, sorri com o rosto todo, é como assistir um por do sol.

- Curly boy, curly boy, já se viu no espelho? Fala sério, estou me sentindo um gato atropelado por um caminhão perto de você, mon petit soleil. - ele diz, fazendo um biquinho, que me da vontade de morder, e passa seu nariz no meu pescoço me arrepiando.

Me inclino para ficar ainda mais perto do seu corpo, e sinto suas mãos passeando pelo meu corpo delicadas mas firmes, me deixando cada vez mais quente, se eu pudesse mergulhar nele, nos seus olhos, eu mergulharia, aproveito a chance e vou tocando seu corpo, o conhecendo mais, fico besta em como nos encaixamos bem.

  Ficamos um momento em silêncio, trocando singelos carinhos enquanto nos tocamos carinhosamente, eu poderia ficar com ele para sempre aqui, falamos sobre umas músicas baixinho nunca deixando de nos tocar, sempre delicado e mesmo desejoso, não é desesperado, pelo menos agora.

- Sabe estava pensando, seu maxilar já é tão bonito agora, quando for mais velho, curly você vai ser a cura do heterossexualismo de muitos homens. - ele fala enquanto sinto seus dedos no meu rosto e quando começo a rir coloca seu dedinho na minha covinha.

- Heterossexualismo, William? - pergunto rindo muito

- Curly, pertencer a essa norma heterocentrista auto imposta, é doentio, tira a possibilidade das pessoas, os limita, e pra mim tudo o que limita as pessoas a serem elas mesmas, é desumano, ismo é algo doente, algo que não esta bem, e pra mim a sociedade é doente, avançamos sim, mas ainda somos desumanos com humanos. - ele diz sério, olhando pra parede mas não parando seus carinhos na minha pele.

É o que eu penso também, as pessoas fazem outras pessoas sofrerem, ficarem doentes, isso me assusta e revolta, tudo é tão egoísta. Ficamos em silêncio, e eu fico com minha mão no seu cabelo macio e lisinho.

- Louis, meu primeiro nome é Louis, quando te conheci disse William pra quem sabe te impressionar, como o príncipe, você sabe. - ele fala sem graça e estranhamente tímido, muito muito fofo, como um ursinho.

- Louis, huh? Já te achava ainda mais bonito que o príncipe, mas Louis sim combina com você, tão lindo como seus olhos azuis, como o seu sorriso com ruguinhas. - eu digo rindo, divertido porque nossa, falar o segundo nome, pra impressionar como ele disse, ele já me impressionou sendo ele.

- Falou o príncipe Harry, mas obrigado curly boy, você é tão doce como um cupcake, tão bonito quanto, e bem me parece tão delicioso quanto. - ele começa dizendo todo fofo e termina atrevido, e eu nem me surpreendo.

- Você é tão incrível Louis, tão lindo. - eu respondo, falando como um bobo mas não posso evitar, e começo a dar beijinhos em seu pescoço, e seguro levemente sua cintura fina, o puxando para mais perto.

- E você curly, você é como o sol, aquece as pessoas, seu brilho reluz no mundo e nas pessoas, seu sorriso é capaz de fazer uma pessoa vazia como eu, se sentir inteiro, se sentir pertencente a algum lugar, e olha que só te conheci hoje, e mesmo que nunca nos esbarremos de novo na vida, mon petit soleil, isso não vai mudar, só de pensar em você eu vou me sentir assim novamente, eu posso ser muito pouco para você, o mundo pode ser muito feio, as pessoas também, mas você Harry, você é todas as coisas mais belas do mundo, se não a mais bela. - ele diz olhando profundamente em meus olhos e me seguro para não chorar, eu estou tão apaixonado por ele.

E só tenho essa noite com ele, e torço para ser a primeira de muitas, que assim como hoje o destino fez nossos caminhos se encontrarem, que isso aconteça de novo e que ele esteja melhor, já que disse que não esta em um momento bom. Eu queria que as coisas fossem diferentes. Mas elas não são.

 O puxo e ele fica em cima de mim, e começamos a nos beijar lascivamente, as mãos mais ousadas e o clima todo fica ainda mais quente, ele é tão gostoso, tocar nele é tão bom, eu adoro a forma como ele me toca e o que me causa seu toque, seus beijos.

 Ele começa a beijar meu maxilar, pescoço e demora um pouco ali e vai descendo aos poucos, me arrepio e inclino mais meu corpo em sua direção, ele levanta os olhos e sorri pra mim, chegando em meus mamilos ele os lambe e morde levemente, e eu acabo gemendo, e ele continuar descendo com seus beijos, quando chega na barra da minha boxer, Louis levanta o olhar para mim, como pedindo permissão para tira-la e eu balanço a cabeça ficando vermelho, ele a abaixa devagar olhando nos meus olhos, e quando ele a tirou totalmente, seus olhos ficaram fixos no meu pênis, já ereto nessa altura das coisas, e lambeu os lábios.

- Harry eu suspeitava que você era grande, mas não enorme e porra como é lindo. - disse pegando a base do meu pênis e lambendo a glande, gemi alto, que língua macia, Cristo.

  Louis olhou para cima, e piscou inocentemente para mim, ainda segurando o meu pau, a cara do pecado, sorriu e logo após voltou sua atenção ao meu pênis, o colocando todo em sua boca e o chupando com vontade, deixando suas bochechas fundas, puta merda como a boca dele é gostosa e como ele faz isso bem, me sinto no céu, ele me chupa fortemente por um tempo, sinto sua garganta ao meu redor, e ele engasga uma vez levemente, estou quase gozando e o aviso e ele para, lambendo seus lábios e depois beijando a parte interna de minhas coxas, tudo que ele faz comigo é incrivelmente gostoso.

 E ele sobe pelo meu corpo, raspando sua unha pequena na minha pele, me encarando como um predador, e eu estou mais excitado do que nunca, e ele me beija forte com o seu corpo pressionado ao meu, e eu sinto o quanto ele esta duro por mim, e acabo gemendo em meio ao beijo, e ele da uma risadinha e para o beijo.

- Curly, você quer ser tops ou bottom? - direto e reto, e ai porra e agora.

  A bunda dele é maravilhosa, mas eu preciso sentir ele, é minha primeira vez com um homem, eu quero que ele seja o primeiro a estar dentro de mim.

- Bottom.

Ele sorri e volta a me beijar, e pergunta no meio ouvindo, sussurrando se eu quero o chupar, eu respondo que sim, roxo de vergonha e digo também que não sei como fazer isso, já que nunca fiz, ele disse que me ensina se eu quiser, e pergunta onde eu quero o chupar, e eu gaguejo e não sai nada, ele ri e fala que eu posso fazer o que quiser no seu corpo e que ele vai me mostrando a fazer como ele gosta. Ele tira sua boxer preta rapidamente e wow, além de grande ele é grosso.

   Eu vou descobrindo aos poucos o corpo dele, com as minhas mãos e a minha boca, e porra como ele é delicioso, sua pele é tão macia e cheirosa, enquanto isso ouço seus murmúrios e delicados gemidos, que me fazem ficar ainda mais duro, como se fosse possível, Louis vai me explicando passo a passo, mas eu não sou uma porta, é minha primeira experiência com homem apenas, e os pornôs que vi devem servir para alguma coisa afinal, e consegui surpreender Louis enquanto pagava um boquete pra ele, pra um novato eu engasguei umas duas vezes só, ele me avisou quando estava para gozar e eu me afastei.

  Louis da um sorrisinho sapeca e fica de quatro na cama, empina sua enorme e deliciosa bunda, deixando sua pequena e apertada entrada praticamente piscando para mim, e porra. Me aproximo devagar, e começo deixando beijinhos na parte interna de suas coxas e sua bunda, ele começa a me dar instruções de como o tocar, finjo que não escuto e continuo com os beijinhos, até que ele se irrita e bufa, chama o meu nome de um jeito super gostoso e eu acabo cedendo e seguindo suas instruções, no começo foi meio estranho, mas foi ficando cada vez melhor, o fato de Louis ser absurdamente limpo e gemer cada vez mais alto, deixou tudo ainda melhor, ele era de fato uma delícia. Mas uma vez ele me para quando esta quase gozando, o que eu acho bom, porque eu quero que ele goze enquanto me fode.

   Ele me joga na cama e sobe em cima de mim, nos beijamos loucamente, e eu puxo seu cabelo, ele segura nossos pênis juntos nos masturbando, e a gente geme um na boca do outro, Louis coloca dois dos seus dedos e me pede para chupa-los, faço de bom grado nunca quebrando o contato visual com ele, quando ele acha que esta bom, me pede para abrir as pernas, eu as abro, e ele desloca e eu sinto um de seus dedos rodando em minha entrada, eu arco e ele começa a introduzir ali devagar, dói mas ele vai com muita calma e cuidado, vou me acostumando e pedindo pra ele mover o dedo dentro de mim mais rápido, a sensação é ótima, logo peço por outro dedo, estou praticamente quicando em seus dedos, quando ele coloca o terceiro dedo arde mas vou me acostumando, Louis é extremamente paciente comigo, me preparando para recebe-lo com calma.

 Depois praticamente cavalgar em seus dedos, digo a Louis que eu estou pronto, e ele se leva e pega uma camisinha de dentro da sua carteira, e coloca em seu membro, seus olhos no meus, e meio que em câmera lenta, ele sobe na cama e em cima de mim, abro minhas pernas, e ele se acomoda melhor entre elas, ele me deixa de forma lenta e terrivelmente quente, suas mãos nos meu cachos, sinto sua glande roçando na minha entrada e me arrepio, ele continua me beijando e força a sua entrada em mim, eu arfo e intencionalmente me retraio, dói muito e isso porque ele esta colocando só a glande e devagar, ele diz pra eu relaxar, se não vai ser pior ainda, assinto e ele volta a me beijar devagar, enquanto também devagar vai entrando pouco a pouco em mim, quando já estava totalmente dentro de mim, Louis grunhiu e eu gemi dolorido, ele era grande e eu nunca tinha tentado introduzir nada ali, e ele não se moveu dentro de mim, continuou me beijando, e uma de suas mãos estavam passeando pelo meu corpo, outro nos meus cabelos, as minhas estavam uma em seus cabelos, outra em seu ombro.

  Quando sussurrei para que Louis se movesse, ele foi devagar mas a primeira estocada doeu como o inferno, ele perguntou se eu estava bem e eu disse que sim e para ele continuar, que logo eu me acostumaria, e foi o que estava acontecendo, doía cada vez menos e pouco a pouco fui tomado pelo prazer, até que chegou um momento que eu gritava de tão bom que estava sendo, e Louis aumentou seu ritmo, eu coloquei minhas pernas em volta da sua cintura, para facilitar seu acesso a mim, o quarto era inundado por nossos gemidos, eu não sei quem geme mais alto, eu ou o Louis, que mesmo estando suado, com sua franja grudada na testa continua absurdamente lindo, minhas unhas muito pequenas agora nas costas dele, enquanto ele me penetra cada vez mais.

Nós dois gememos e gritamos palavras desconexas, e principalmente o nome um do outro, meu corpo todo esta sendo tomado pelo prazer que o corpo de Louis esta me proporcionando, ele estocava cada vez mais rápido e fundo em mim, esta muito muito gostoso, não imaginava que seria assim tão bom, mal consigo deixar os olhos abertos, e os rolo mais vezes do que sou capaz de reparar no momento, agora tudo é Louis Louis Louis.

  Sua glande roça em algo dentro de mim, que mais gritar ainda mais alto, Louis percebendo isso, começa a surrar minha próstata, eu poderia ficar para sempre assim, sentindo isso, que não me importaria, o prazer que Louis me proporciona é indescritível, e estou na borda, falta muito muito pouco para gozar, e Louis pelo visto também, pelo que ele sussurra em meu ouvido.

    Louis esta estocando ainda mais forte, atingindo duramente minha próstata, até que eu chego no meu limite e goza em uma grande quantidade, em nossos abdômens, e minha entrada se aperta ao redor dele, e em com sua boca em um perfeito "o", Louis goza dentro de mim na camisinha, mas eu não sei, mas acabo sentindo um pouco do seu gozo em mim, é uma sensação estranha que eu não sei se é real ou não, e ele sai lentamente de mim, se levanta e joga a camisinha usada fora, ele se deita ao meu lado e eu sorrio cansado pra ele, e ele sorri de volta para mim, ele pergunta se me machucou, balanço a cabeça que não, cansado demais para falar, e ele me da um longo selinho, e me deita em seu peito lisinho e macio, a última coisa que ouço antes de apagar em seus braços é

- Durma mon petit soleil, que eu vou estar aqui com você.

E ele beija meus cabelos, e eu durmo em seus braços satisfeito.

          ************************** 


Notas Finais


N. A. / Ufa, peço desculpas pelo smut pobrinho, mas é o meu primeiro e peguem leve comigo, sim? E ah, alguém reparou que os Larry quase se encontraram na estação de trem, lá no início? fjkdjgkfjg, pois é. Eu sei que é chato, e eu também não gosto disso, mas comentários me mostram o que vocês que leem estão achando da história e dos personagens, e me animam a continuar a fic, acredito que a fic vai começar mesmo a partir desse capítulo, e tenho muita muita coisa planejada pra essa história, o plot dos próximos 4 capítulos já estão prontos, deem uma chance por favor, acho que vão se surpreender, eu espero.

Meu semestre atual esta sendo o pior de todos, o mais pesado até aqui, estou no começo do quarto ano da faculdade, e ta me sugando total, mas minhas férias estão chegando, e vou conseguir me dedicar mais para a fic.

Eu amo ir em shows, mesmo não tendo dinheiro, tendo dar um jeito de ir, e vocês? Quais artistas já viram ou querem ver? Eu já vi os Jobros, Aerosmith, Marilyn Manson, já perdi mais shows do que posso contar ):, e queria ver as monas do oned )):

Preparem o coração para o próximo capítulo, sim?

Até mais,


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