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História Mondays - Segunda-feira


Escrita por: daans

Notas do Autor


Olá, pequenos anjos ~♡
Eu queria ter publicado isto na segunda. Sério. Era o plano. Mas
Esqueci-me que tinha perdido TODAS as minhas fotos de INFINITE e tinha de procurar para fazer a capa. E não gosto de publicar as coisas sem capa fico triste. Então... Depois de um longo momento a sofrer para um fansite do Woohyun, cá está q
É uma fic bem fofinha e cheia de amor então espero que gostem ainda assim! Boa leitura ~

Vou meter aquele gif do Woohyun ali porque acho relevante sim desculpem

Capítulo 1 - Segunda-feira


Fanfic / Fanfiction Mondays - Segunda-feira

Sunggyu conseguiu ouvi-lo quando abriu a porta devagar e entrou no quarto, aproximando-se da sua cama. Sabendo já o que se seguia, suspirou e rebolou em direção à borda do colchão, ficando deitado de lado. Não tinha a menor ideia de que horas poderiam ser, mas tentou convencer-se de que poderia ficar a dormir por mais uns minutos, só porque precisava desse tempo para terminar de reunir toda a força necessária para trabalhar mais uma semana inteira.

Estava quase a cair de novo num sono profundo, embalado pela respiração alheia, quando o seu despertador tocou. O seu tempo tinha acabado.

Sentiu os dedos de Myungsoo na sua cara, puxando-lhe as pálpebras para lhe abrir um olho.

 - Papá, já é hora. – o menino informou, sendo apoiado pelo som irritante do despertador.

Suspirou de novo, remexendo-se e passando uma mão pela cara antes de se erguer até ficar sentado no colchão. Quando o corpo pequeno subiu para o seu colo, Sunggyu rodeou-o com um braço para o segurar, logo sentindo novamente as mãos pequenas na sua cara, agora pousando-lhe nas bochechas. Levou a mão livre a calar o maldito despertador.

 - Devias deixar o papá dormir mais um pouquinho. – lamentou-se num tom manhoso, logo sentindo as mãos do menino pressionar as suas bochechas.

 - Não sejas assim, Gyu! – resmungou, no mesmo tom e nas mesmas palavras que aprendera da avó, e o adulto riu antes de o olhar. – Eu tenho de ir para a escolinha, é segunda. Se dormires mais vamos chegar tarde. – argumentou, sério.

 - Está bem, está bem. – respondeu-lhe, ainda a rir de leve, e deixou-lhe um beijo na testa. – Vamos lá, então. Já lavaste a cara? – disse depois, ao que o menino negou com a cabeça antes de se apressar a sair do seu colo, praticamente correndo para o quarto de banho.

Iniciou a rotina semanal com pouca vontade, ajudando o filho de quase cinco anos a preparar-se para o infantário enquanto ele próprio se preparava para ir trabalhar logo depois. Como de costume, Myungsoo estava imensamente entusiasmado sobre o início de mais uma semana e Sunggyu ainda não conseguia compreender realmente o motivo para tal.

Certo, existiam miúdos que adoravam ir à escola e tudo mais. Mas Myungsoo nunca tinha sido realmente um deles. Não que não gostasse de ir à escola, porque até gostava, mas isso nunca antes o tinha incentivado para querer sair da cama tão cedo. O pequeno sempre fora do tipo que obrigava Sunggyu a tirá-lo da cama ao colo, praticamente dar-lhe o pequeno almoço na boca e tratar-lhe da higiene antes de conseguir que ele acordasse de verdade.

No entanto, desde há alguns meses que o pequeno parecia ter ganho um entusiasmo especial para ir ao infantário. Sunggyu não sabia ao certo o que era, mas fazia Myungsoo acordar mais cedo todos os dias da semana e esperar até o seu despertador tocar para o acordar e lembrar que não podiam atrasar-se. Também o tinha feito chorar, recentemente, quando um feriado nacional calhou a uma segunda-feira e Sunggyu lhe disse que não havia escola naquele dia. Segundas pareciam ser especiais, pois eram quando o pequeno ficava especialmente entusiasmado – em contraste com as sextas, quando voltava para casa com um beicinho triste. Sunggyu só queria conseguir perceber o motivo, mas algo estava a escapar-lhe.

 - Namu-hyung! – o menino exclamou mal entrou no edifício da escola, interrompendo os pensamentos do pai e largando-lhe a mão para correr em direção a outra pessoa. E Sunggyu sentiu-se ofendido, pois Myungsoo nunca o trocava assim por ninguém.

Foi ao seguir a criança com o olhar que encontrou a peça que lhe faltava no quebra-cabeças.

Myungsoo tinha largado a sua mão para correr ao encontro de um jovem, que Sunggyu não reconhecia mas que só podia ser uma presença frequente por ali porque o menino não iria simplesmente agir assim com alguém que não conhecesse muito bem. Em resposta, o jovem tinha-se baixado para ficar da altura do pequeno e tinha-o recebido nos seus braços com um carinho óbvio, observando-o depois com um sorriso radiante.

 - Bom dia, Soo. Tive muitas saudades tuas. – disse para o pequeno, que tapou a cara com as mãos e se escondeu contra um ombro alheio. O jovem riu, só então notando Sunggyu a aproximar-se. – Suponho que é o pai do Myungsoo. – começou, agarrando o pequeno e mantendo-o no seu colo ao levantar-se. – Nam Woohyun. – apresentou-se, estendendo-lhe uma mão para o cumprimentar. – Também conhecido por Namu-hyung. – acrescentou, enquanto Sunggyu lhe apertava a mão, ao que este abafou um riso.

 - Kim Sunggyu. – apresentou-se também, tirando depois um momento para observar o próprio filho. Myungsoo  apoiava um braço nos ombros do jovem e observava-o atentamente. – Ele bem que falou de um Namu-hyung, mas pensei que fosse algum dos outros meninos. – comentou, vendo o outro lançar à criança um olhar que o fez encolher-se de vergonha, tapando novamente a cara. – Como é que não nos encontrámos antes? – inquiriu.

 - Oh, eu costumava vir fazer apenas umas horas, porque tinha aulas neste horário e ao final da tarde. – Woohyun explicou, enquanto ajeitava os cabelos curtos do menino que segurava. – Só esta semana é que vou começar a tempo inteiro. – tornou a olhar Sunggyu, parecendo lembrar-se de algo. – Na verdade, deveria agradecer-lhe. – disse, recebendo um ar confuso antes de continuar. – Estava ainda com dúvidas sobre o meu futuro profissional, mas o seu filho ajudou-me imenso a perceber o que quero. – continuou, fazendo uma leve reverência ao mais velho. – Agora somos uma equipa, não é assim? – disse para o pequeno, mostrando-lhe a palma de uma mão. Myungsoo sorriu ao assentir e bateu com a sua mão pequena na palma do outro, ganhando-lhe mais um sorriso doce.

Sunggyu sorriu para si próprio. Aquilo não era habitual, pois sabia perfeitamente como era o seu filho e todas as educadoras daquele infantário sempre se tinham queixado que não sabiam realmente como lidar com Myungsoo. O pequeno sempre fora o tipo de menino que se isolava e preferia ficar no próprio cantinho a brincar só do que participar nas atividades com o resto dos meninos na sala.

Quando ele começara a mostrar tanto entusiasmo por ir à escola e a comentar sobre o tal Namu-hyung, Sunggyu pensou que ele tivesse finalmente feito um amiguinho entre os colegas. Aparentemente, não estava tão longe da verdade.

Woohyun não era um menino da idade de Myungsoo, mas parecia tê-lo conquistado totalmente. E notando todo o carinho com que o jovem tratava o menino, Sunggyu finalmente compreendeu o que deixava Myungsoo tão entusiasmado para ir à escola. Especialmente à segunda-feira, quando Woohyun insistia em receber o menino com um abraço cheio de carinho e declarar que sentira saudades dele.

 



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