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História Mono e a Espada do Santuário - O Pequeno Mono e seus Amigos!


Escrita por: Ob345

Notas do Autor


[Indica lugar, hora, ou situação]
{Indica pensamento}
ATENÇÃO:
As Histórias contadas nesse episódio (tirando pela inicial) não tem extrema importância

Capítulo 1 - O Pequeno Mono e seus Amigos!


Um velho professor, barbudo com manto amarelo segura um livro e conta a seguinte história aos alunos:

“Um final de tarde nublado e frio dominava um campo florido em algum lugar, em algum tempo, em alguma realidade. Dois homens se encaravam com olhares assassinos, cobertos de sangue.”

“Usavam malhas de ouro e botas de prata. Carregavam espadas, a de um estava quebrada, suja e arranhada, já a do outro, mesmo pequena, estava em perfeito estado, nem parecia ser verdadeira. A lâmina de ambas as espadas eram parecidas.”

“Conforme se olhavam, mais aquele campo se revelava um gramado, sujo de sangue, com retalhos de corpos e armas, era algo assustador. Nesse dia um confronto acontecia, e era algo sério, mas do que uma disputa de territórios e títulos, mas era o destino de todo um planeta, literalmente, dividida entre dois homens. A Espada do Santuário do Deus da Criação.”

“Era cobiçada durante eras naquele enorme planeta, planeta esse que teve a honra de guardá-la. Muitos a queriam, mas o guardião responsável por sua proteção era forte de mais para ser derrotado. Este mesmo sempre se perguntava o porquê de ser nesse planeta, tão hostil e perigoso, o lar do item que representa Deus em arma. A única resposta que recebeu do criador foi o reflexo da espada, que mostrava as paisagens maravilhosas do planeta e suas enormes faunas e floras.”

“Com o tempo as raças pararam a disputa e desistiram da espada. O mundo entrou em paz e se uniu. Os preconceitos entre raças iam sumindo de tempos em tempos. Em certo momento, o planeta se tornou um paraíso, moderno e limpo.”

“Eis que a missão da espada ali acabou, agora aquela era a nova morada divina. No bilionésimo aniversário do Universo, Deus emergia da espada, como um maravilhoso ser de luz. Esse era o fim do mal universal, mas... O guardião não queria aquilo... Ele queria poder, e sem o conflito entre bem e mau isso não existiria”

“O guardião então se revoltou, puxou a espada de seu lar nas montanhas e a quebrou em dois pedaços. Nesse momento o mundo desabou junto. As revoltas começaram e paz nunca mais voltou entre os grandes lideres. Buracos de minhoca começaram a surgir, ligando dimensões umas com as outras. O mundo não era o mesmo. Durante esse período até o momento da história atual foram milênios de dor, amargura, tristeza, mas também, uniões, e felicidade.”

“A Espada do Santuário se tornou só mais uma lenda para se acreditar. O mundo passou por guerras intermináveis, mas as coisas vinham ficando melhores com o tempo... Até que encontrassem os pedaços, divididos, mas poderosos. Reinos distintos encontraram pedaços distintos, iniciando uma guerra pela espada que os daria capacidades divinas.”

[Continuando a história inicial]

“O homem do pequeno pedaço retirou o cabo falso e segurou a lâmina com a ponta dos dedos. O outro então avança antes de qualquer golpe inimigo, usando a parte não quebrada da espada para cortar o adversário, mas ele se agacha e esquiva do golpe. Logo depois, o mesmo empurra o adversário ao chão e com um golpe na barriga acaba com o conflito.”

“Vitorioso, ele se senta e junta sua lâmina com o cabo e o resto, mas nada acontece. A espada não agiu como pensava que seria, se juntado ao encostar de partes. Frustrado o homem a enfia na garganta, jorrando sangue e mais sangue...”

-Mestre! O Mono saiu na parte em que você falou "nublado"! –Afirma a pequena Taiki, apontando para a porta arreganhada.

-DROGA! MONO VOLTE AQUI! –O velho corre e sai pela porta. No lado de fora vemos uma linda paisagem, com flores de cores exuberantes, grama verde, árvore altas, montanhas incríveis e etc. –{Para onde ele foi!?} MONO! VOLTA AQUI!

-NUNCA! –Grita o garoto de olhos verdes, rosto gordinho, cabelos morenos e cheios e pele queimada de Sol (não muito). Ele está em cima de uma árvore comendo uma espécie de doce dentro de um cone verde.

-Uff... Sai logo daí de cima moleque, essa árvore é enorme! –Avisa o professor.

-Tudo bem, mas só por que o doce acabou! –O pequeno pula da árvore e cai de cara em um enorme galho. –Ai...

-SEU LERDO OLHA POR ONDE PULA! –Grita um aluno que saía pela porta para ver o que estava acontecendo.

-Sei, volte para a escola! –Ordenou o professor apontando para a pequena e rústica casinha (que seria a escola). –Agora vá logo Mono!

-Tudo bem! –Mono se levanta para pular mas o galho o segura, como se fosse uma mão. –É UMA VIVIGNO (Como uma árvore evoluída, ou mágica simplesmente)!

-SE ACALME EU CUIDO DISSO! –O velho homem retira um cajado inteiro de seu manto. Ele era de madeira com tons brancos e azuis. Ele aponta o instrumento para a árvore e diz: –Corra criatura e me entregue a criança.

Nesse momento, a casca da árvore cria duas aberturas simétricas e uma luz vermelha sai delas, eram como olhos, olhos de uma árvore ambulante. A enorme criatura solta o garoto no chão (como se fosse lixo) e tira as raízes do solo, correndo do local. Preocupado, o velho vai até Mono e pergunta:

-Você está bem? –Ele coloca a mão nas costas do pequeno.

-Eu estou... Eu estou... ÓTIMO! –Grita Mono se levantando e assustando o professor. –VOCÊ VIU O TAMANHO DO VIVIGNO!? ERA ENORME!

-{Filho da mãe!} Vi, vi, mas eu já falei para tomar cuidado quando subir em árvores, imagina se tivesse te machucado!? Pior ainda, você saiu da aula enquanto eu me distraia contando a história da espada!

-Mas mestre, o senhor já me contou essa história a cinco anos!

-E como você pode lembrar!? Tinha um ano na época!

-Eu tenho uma boa memória... Mas de qualquer jeito, o Yuki me disse que eu poderia ficar com o cone-doce se subi-se na árvore. –Apontou Mono, para o garoto que os olhava pela porta da escola.

-Vamos resolver isso na sala. –Os dois voltam à escola. –Yukan, venha cá!

-É Yuki professor, mas tá bem –Afirma Yuki, um amigo de Mono que sempre o seguia, tinha cabelos castanhos, olhos pretos e levemente azuis, sua pele era um pouco mais queimada que a do amigo.

-Apostar aquilo por um cone-doce! Está maluco, no começo da aula ainda por cima!? –Reclama o Mestre guardando o cajado no manto.

-Desculpe senhor, eu não farei mais isso. –Afirma Yuki se curvando em sinal de respeito. Os alunos voltam ao lugar.

A aula prosseguiu, explicando melhor a história para as crianças.

[Sol ao Meio (Meio Dia) na mesma Escola, no mesmo Dia]

-Crianças, estão liberadas agora. –Alerta o mestre.

Todos saíram correndo para fora, mas Sei não permitiu que Yuki e Mono fossem. Os três se encaram friamente.

-Bom... Vamos tomar cone-doce? –Pergunta Yuki quebrando a seriedade da cena.

-Não, vamos fazer a parada... –Retruca Sei.

-É, a parada... –Repete Mono.

-Você não sabe o que é não é? –Pergunta Sei, decepcionado abaixando a cabeça.

-Não... –Respondia Mono até levar um pescotapa e cair no chão. –Ai, qual é?!

-Vamos sozinhos as Ruínas de Detheus, no Reino da Areia! –Grita Sei, animado.

-É mesmo, eu tinha me esquecido. –Afirma Mono.

-Eu não sei não Sei, pode ser perigoso... –Afirma Yuki.

-Eu comprei 10 caixas de Chocoboni. –Retruca Sei.

-Chocoboni, tô dentro! –Afirma Yuki animado.

-Como você comprou?! –Pergunta Mono. –Deve ser umas cinco moedas de Secuneo (O equivalente a uns 750 reais)!

-Eu vendi o nosso tesouro. –Respondia Sei. Nesse momento, Mono e Yuki começam a ficar vermelhos de raiva. –É brincadeira, não foi todo o tesouro, só um pouco.

-Beleza, uff. –Aliviou-se Mono.

-Quando nós vamos? –Pergunta Yuki.

-Daqui a pouco, o mestre não vai nem perceber que sairmos se chegarmos antes do jantar –Responde Sei. –Vamos embora.

-Tchau mestre te vemos em casa. –Os garotos se despedem.

Os pequenos então vão a pé em um caminho de terra até em casa. No caminho se vêem lindos bosques do local, animais maravilhosos e fantasiosos, criaturas intrigantes e contagiantes, em quanto isso, os amigos conversam sobre os perigos e lendas que podem encontrar em Detheus.

São jovens mas cheios de curiosidade e censo de aventura. Ainda não tem um motivo de vida, só querem se divertir e ver as pessoas felizes como eles. Eles tem apenas 6 anos cada um, mas já fazem de tudo e são muito mais arriscados que as outras crianças.

[Sol perto do Meio (1 Hora da Tarde), perto do final do Caminho de Terra, mesmo Dia]

Os pequenos já avistam um portão vermelho e enferrujado. Logo depois, eles chegam até ele, o abrem e fecham. Assim entram no maravilhoso Leito de Berus:

Um local com morros o rodeando, um lago cheio de peixes exuberantes e lindos e uma enorme casa onde vivem todos os alunos do mestre. Ao lado, uma casa menor onde vive o mestre.

Sei, Yuki e Mono dividem o mesmo quarto, que é pequeno, mas eles se arriscam a dizer que caberia até mais um ali. O pequeno local tem duas camas (onde dormem Yuki, por ser mais novo um pouco, e Sei, por ter ganhado em um jogo contra Mono), um armário pequeno, três estantes comuns e uma onde dorme Mono. Também tem uma janela e uma porta.

As crianças correm para o quarto e abrem um mapa da região onde eles vivem:

-Aqui, beleza... Vamos para lá pela Rota do Búfalo de Bunda Queimada... –Afirma Sei.

-Mas e se ele não gostar, a gente não vai ganhar presente no dia da feira dele? –Pergunta Yuki.

-Yuki, eu tenho que te falar uma coisa... O Búfalo de Bunda Queimada não existe, é uma lenda. –Responde Mono, deixando Yuki paralisado de surpresa. –Aff, ele vai ficar assim uns dois minutos...

-Eu sei, isso aconteceu quando eu falei que a Rena Vermelha era lenda... –Parece que Mono não sabia disso... –Qual é Mono, sai dessa.

-Eu só to brincando {Não pode ser, ela não... Existe ;-;}. –Respondeu Mono rindo.

-Acordei. –Yuki volta ao normal.

-Beleza, então juntem as caixas no carrinho de mão lá fora, eu arrumo as mochilas.

-Tudo bem. –Mono e Yuki arrastam as caixas até um carrinho de mão parado perto do píer do lago e vão até a casa com ele. Em alguns minutos está tudo pronto e eles seguem jornada.

[Sol perto do Meio (Duas Horas da Tarde), Caminho do Búfalo de Bunda Queimada, mesmo Dia]

-Estamos andando a uma hora, quando vamos parar? –Pergunta Yuki.

-Agora. –Afirma Mono parando de andar e olhando para o Reino da Areia logo em frente.

Eles entram e logo veem feiras, lojas, prédios (Tudo bem rústico e simples) e pessoas de diferentes raças, como humanos, valgadres (Diferentes criaturas de cores escuras, escamas, bico, e altura baixa) e mestiços entre os dois. Os garotos vão até uma cabana de informação:

-Senhor, para onde é a Cidade de Detheus? –Pergunta Mono.

-O que querem lá crianças? –Pergunta o gerenciador da cabana.

-Vamos às Ruínas de Detheus. –Responde Yuki.

-É só pegar um Ibullus (Cavalo de Fogo, geralmente velhos ou novos de mais para soltar fogo) até lá na Estação do outro lado da rua. Tomara que eu tenha sido útil para vocês pequenos turistas.

-Vamos lá para explorar e saquear os baús. –Retruca Sei atravessando a rua.

-Ah, legal {Esse pivetes, sempre são assim nessa idade, explorar e saquear}. –Reage o homem.

Eles pegam o Ibullus e vão direto para Detheus.

[Sol perto do Meio (Três horas da tarde), Ruínas de Detheus, Mesmo Dia]

As crianças chegam a cidade e avistam as ruínas, um enorme buraco com estilhaços de antigas construções e pessoas do reino antes ali localizado, o Reino de Detheia, que hoje é homenageado com a cidade de Detheus.

-Tirem as espadas! –Grita Sei, tirando um pano de dellã, perfeito para esquiar entre os enormes estilhaços de prédios. Todos se armam e descem até o fundo com o pano.

-Nossa aqui é assustador... –Afirma Mono se enrolando com o pano de dellã. –Vamos entrar naquela porta.

Eles entram por um buraco em uma construção.

-Que escuro, não deve ter nada aqui... –Afirmava Yuki até Sei acender um tocha e revelar dezenas de baús, cheios de ouro e joias. –Nossa... Quantos Secuneos tem aqui?

-Não vamos falar em Secuneos, que tal Tecuneos (100 Secuneos) ou até Kokunos (10 Tecuneos), ESTAMOS RICOS! Graças a minha intuição, que é tão boa quanto minha memória. –Afirma Mono, pulando em um baú de ouro. –Ei quem tá me cutucado?

-Tira a pata do meu ouro! –Grita uma cabeça de esqueleto que estava enterrada debaixo do ouro. Logo em seguida ela morde o bumbum de Mono.

-Sai! –Grita Mono, tirando a cabeça dos países baixos e quebrando-a no chão. –Seu crânio maluco!

-Eu achei o corpo... –Afirma Sei segurando os braços do esqueleto. –Ataca logo ele, tá foda aqui...

Yuki ataca a costela do esqueleto com um golpe de espada que joga Sei no chão.

-Isso garoto! –Parabeniza Mono.

-Encham os bolsos da mochila com ouro, que a escalada vai ser difícil. –Pede Yuki. Todos o fazem e começam a escalada.

-Caralho, eu tenho seis anos, isso é muito para mim... –Reclama Sei.

-Se tá difícil para você imagina para mim, o Yuki não solta meu pé! –Reclama Mono

-Mas eu to aqui do seu lado... Um esqueleto!

-Ahhh! Larga do meu pé chulé! –Grita Mono, desesperado. O esqueleto o joga para baixo e logo faz isso com os outros. Todos caem cerca de 20 metros e ficam desacordados.

[Sol ao Final (6 Horas da Tarde) em algum prédio da Ruínas, no mesmo Dia]

-O que tá acontecendo... –Mono acorda confuso e com visão meio turva. Quando a visão volta o normal ele se vê rodeado de esqueletos, que atacam ele e seus amigos. O grupo não tem chance de vencer ou de fugir. Mas por sorte o mestre aparece e usa um feitiço de imobilização nos esqueletos.- Mestre, é você?

-Sim, sou eu. Eu acho que alguém me deve explicações... –Afirma o Mestre.

-Todos nós, nos desculpe senhor. –Pede Mono se curvando com os outros.

-Agradeçam ao Criador por eu ter lhes ouvido na escola, agora vamos, devem estar com fome...

-Nós deixamos no topo da Ruína algumas caixa de Chocoboni... –Afirmava Yuki.

-Ah, eu estava com fome então... Sabe como é, velho come muito. –Retrucou o Mestre.

-Tá quite Mestre Shu, tá quite. –Afirma Mono

-Não me chame pelo nome, vamos embora.

FIM DO CAPÍTULO


Notas Finais


[Indica lugar, hora, ou situação]
{Indica pensamento}


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