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História Mono e a Espada do Santuário - O Grande Alba


Escrita por: Ob345

Notas do Autor


[Indica lugar, hora, ou situação]
{Indica pensamento}

Capítulo 2 - O Grande Alba


Fanfic / Fanfiction Mono e a Espada do Santuário - O Grande Alba

[Sol ao Meio (Meio Dia), Píer do Lago, Um Ano e Dois Meses após o Capítulo 1]
-{Como é lindo!} –Reflete Mono, soprando uma espécie de rosa, fazendo-a soltar as fracas pétalas pelo ar. O outono encanta o pequeno, as folhas amareladas caindo junto ao vento não fraco, mas também não incomodante. O tempo começa fechar e Mono resolve entrar em casa.
-Chuva ao meio dia? Isso é raro. –Afirma o Mestre, fechando a porta após Mono entrar. –Vamos subir Mono, antes que o macarrão esfrie.
-Macarrão!? Aí sim mestre! –Exclama o pequeno, abraçando o velho homem. A relação entre os alunos e o Mestre Shu não são de respeito completo, mas sim paternal.
-Comida! –Mono sobe para o segundo andar da casa, que possui uma vista do local, alguns quartos, cozinha e a mesa de jantar. Ao se sentar-se à mesa logo vê um homem de barba longa e um grande manto, possivelmente tinha a idade do mestre (Não me perguntem qual é). –Oi, quem é você?
-É o Senhor Alba Langous, aquele amigo de que o Mestre sempre falou. –Responde Sei, sentado a direita de Mono, tirando uma pausa depois de comer três pratos de comida.
-É verdade mestre? –Pergunta Mono, para tirar a dúvida. O mestre confirma e o garoto abaixa a cabeça em reverência, Alba repete a ação.
-Crianças, que tal contarem para o velho Alba o porquê estão aqui? –Pergunta o Mestre.
-Eu posso falar Mestre? –Pede Youni. O mestre faz que sim com a mão (Dobra o indicados e estica o mindinho). –Nossos somos órfãos, aprendizes do Mestre. Ele está nos treinando para podermos ser os melhores aventureiros de todos, para assim proteger os humanos e aliados.
-Então você se tornou um Mestre, Shu, você é de mais! –Elogia Alba. –Quantos anos vocês têm crianças?
-Eu, Mono, Sei, Taiki, Youni, Luaris, e Katakuso temos sete anos. –Afirma Yuki. –Felgin têm seis, John e a pequena Jiiu têm cinco, Gerry, Latos, Petunio, Caracun e Logunios têm oito anos.
-Interessante... Quantas missões cada um já fizeram? –Pergunta Alba alisando a barba.
-Hein? Nenhuma {Alguém o faz parar de alisar a barba, credo!} –Afirma Mono. –Só saímos em algumas explorações, mas nada perigoso.
-Como nenhuma?! Ele nunca deu nada além de histórias e excursões!? –Pergunta Alba, se levantando indignado. –Shu, quero saber, quantos não humanos estão entre eles!
-Se acalme Alba! –Pede o Mestre o colocando de volta na cadeira.
-Tudo bem... –Alguns segundos se passam e todos continuam a comer, quando de repente, Alba retira um frasco de pó mágico e o quebra no meio da mesa.
-O que está fazendo?! –Pergunta o Mestre.
-Eu só estou vendo o que são de verdade. –Marcas surgem no rosto de cada aluno. Imediatamente, o mestre cobre o rosto de Mono. –Muito bem, dois meio-plantimos (Homem Planta) (Aponta para Youni e Taiki), uma meio-sereia (Aponta para Luaris), e o resto são comuns... O que está escondendo Shu?
-Você não o pegará! –Exclama o Mestre, segurando o pequeno Mono e escondendo seu rosto. –Eu devia saber que faria isso Alba!
-Espere... O GAROTO É MEIO ANGERRA (Já explico)?! –Levanta Alba com felicidade e puxa o garoto dos braços de Shu. –A marca confirma! Você é como eu meu pequeno!
-O que? –Pergunta Mono, sem entender o que está acontecendo. Enquanto isso os outros também tentam entender a situação.
-É isso garoto! –Alba joga o manto ao ar, ficando de calção e soltando asas escamosas e tenebrosas.
-Nossa... –Contempla Mono. Todos se surpreendem com a ação do homem.
-Você também pode fazer isso! –Alba dá uma rasteira em Mono e o prende ao chão com as costas para cima. Antes que possa fazer qualquer coisa a mais, o velho homem recebe um soco do Mestre e cai no chão.
-Corram pequenos! –Grita o Mestre, tentando tirar algum artifício de seu manto. Todos os alunos correm e rapidamente saem da casa e continuam em direção a floresta. Após alguns segundos os alunos conseguem ver Shu sendo jogado da casa. Logo em seguida, Alba vai em direção à floresta e começa a caçar Mono.
Após algumas horas, o trio, Yuki, Mono e Sei se juntam e se escondem em uma caverna de vaga-lumes. O coração dos três está a mil, os reflexos não param, qualquer alerta e o medo subirá a cabeça.
[Sol Perto do Meio (Três horas), uma Caverna de Vaga-lumes, mesmo dia]
-O que ele tem com você Mono? –Pergunta Yuki.
-Parece que os dois são meio humanos e meio angerras. –Afirma Sei. Os companheiros o olham com cara de dúvida. –Angerras são como anjos escamosos e não divinos.
-Então eu também tenho essas asas? –Pergunta Mono, flexionando as omoplatas.
-Provavelmente, se não teria nascido com garras enormes na mão. Pare, com certeza não é assim que se liberam as asas. –Afirma Sei.
-Você anda lendo os livros do Mestre de novo? –Pergunta Yuki.
-Isso não importa! Se eu conseguir abrir as asas agente pode pedir ajuda no reino da areia ou salvar o Mestre antes! –Exclama Mono.
-Eu posso lhe ensinar como. –Diz Alba entrando com tudo na caverna.
-O QUÊ! CORRAM! –Grita Yuki.
-Esperem! O que você ia fazer naquela hora, era libertar as minhas asas?
-SIM, finalmente você entendeu! –Grita Alba, com felicidade e alívio. –Posso libertá-las agora mesmo.
-Faça... –Pede Mono o encarando. Logo Alba dá um pulo para trás do garoto, segura suas omoplatas de costas, o levanta e começa a puxá-las. –QUE DOR INFERNAL!
-Pare! –Grita Sei, tirando uma faca do bolso e acertando uma asa de Alba. Com o golpe, o velho sente tanta dor que acaba por puxar de uma só vez as omoplatas de Mono, que incham e começam a formar asas escamosas e marrons. Mono para de gritar e desmaia, suas asas encolhem até desaparecer.
-Por que fez isso moleque... –Alba também desmaia de dor, mas só a asa não danificada desaparece.
Após uma checagem na respiração dos dois, Yuki e Sei resolvem voltar para casa com os desmaiados.
[Lua Perto do Nascer (Oito Horas), Leito de Berus, mesmo Dia]
O pequeno Mono acorda em sua “cama” (Estante) assustado, pensando que acabara de acordar de um pesadelo. O garoto vai até o banheiro e verifica suas costas, que permanecem como sempre foram, até...
-Ahh, que sensação esquisita... –Mono sente como se alguns novos músculos se formassem nas costas. Ao flexioná-los, as asas aparecem. –AHHH! NÃO FOI SONHO!
-O que aconteceu?! –Pergunta Alba correndo até o banheiro, novamente de manto, preocupado com Mono.
-SEU MONSTRO! –Grita Mono avançando em Alba, que o segura pelos braços e pressiona na parede. –ME SOLTA SEU CUZÃO!
-Se acalme Mono! –Grita o Mestre, entrando no banheiro com Jiiu. Os dois estão enfaixados e machucados.
-Mestre... –Mono se acalma e Alba o solta. –O que aconteceu?
-Isso não foi um sonho. O velho Alba realmente têm alguns problemas. Eu só queria livrá-lo dessa dor terrível que é a da liberação das asas. –Explica o Mestre. –Não precisa se acanhar, ele pagou todo o prejuízo e ainda acabou lhes colocando em uma tensa situação.
-Mas, o que aconteceu com a Jiiu? –Pergunta Mono preocupado.
-Eu não estou machucada, só estou me vestindo para o Dia das Bruxas de Yudan! –Responde Jiiu feliz e sorridente. –O mestre só estava me ajudando na fantasia.
-Ok, então tá... –Alivia-se Mono. –Eu já me arrumo, vou lá fora pensar um pouco.
Mono sai da casa e senta na escada, abrindo e fechando as asas enquanto pensa em tudo que aconteceu. Alba vai para fora conversar com o pequeno.
-Desculpe pelo que fiz garoto. Eu fiquei feliz ao ver mais um meio-angerra. –Afirma Alba.
-Tudo bem, pelo menos foi mais uma experiência para mim. –Retruca Mono se esticando.
-O meu pai era um angerra, o seu também poderia ser um não é mesmo? –Pergunta Alba tentando animar o pequeno. –Olha, eu sei que isso pode ter sido meio traumatizante, mas passa... Que tal algum dia eu te ensinar a voar com essas belezas?
-Contanto com que eu não saia machucado ou com dor... Beleza. –Afirma Mono se levantando e indo para a casa. –Vou improvisar uma roupa de demônio, as asas já tão feitas.
Todos os alunos vão à festa: Mono como um demônio, Sei como uma quimera, Yuki como um esqueleto, Taiki como uma fada (que nesse mundo são criaturas tenebrosas que fazem colônias e colônias com o objetivo de dominar um ecossistema), Youni, Felgin e John como Valgadres, Jiiu como “ressuscitado” (Criatura, no caso um humano, que foi temporariamente ressuscitada), Luaris como a princesa do Reino do Sol, e os outros como Roucos (são como humanos, mas com pele cinza, dura e possuem um estilo único de magia) jovens.
Para chegar à vila onde ocorrerá o evento, os pequenos andam cerca de 3 km em um caminho da estrada de terra. A vila do evento se chamava Centenarusia, importante local de confraternização entre espécies como humanos, roucos, valgadres, mestiços, loshis (primatas desenvolvidos que vivem nas árvores da floresta de Lacunia) e etc.
[Lua Perto do Meio (Nove Horas), Vila de Centenarusia, mesmo Dia]
-Nossa... –Os alunos se impressionam com a decoração que fizeram na vila, casas pintadas com estilos tenebrosos, aranhas gigantes decorativas, abóboras enormes (O Dia das bruxas nesse mundo é parecido com o nosso, mas tem outros propósitos), velas com fogo roxo, pessoas vestidas das mais variadas raças, incluindo Valgadres vestidos de humanos.
-Vamos à Mansão da Família Guliars, ouvi falar que eles abriram as portas para uma festança no salão principal! –Pede Yuki ansiosamente puxando os amigos.
-Tá falando de lá? –Pergunta Mono olhando arrepiado para uma casa ao longe, de onde se ouvem gritos de felicidades e saem luzes roxas e verdes, alternando entre si.
-Lá mesmo... VAMOS! –Grita Yuki, correndo em direção ao local. Logo os companheiros o seguem correndo também.
Em alguns minutos eles chegam ao lugar. Estava infestado de criaturas dançando, comendo, bom, festejando não é? Entre eles, fantasmas, humanos, valgadres, loshis, espectros, esqueletos, drogos (Lobos inteligentes de três metros, com pele pedrosa e pelos azuis ou pretos) e etc.
-É agora, todos se lembram daquele plano que eu bolei semana passada? –Pergunta Yuki.
-Sim! –Responde Sei.
-O da Vela... –Perguntava Mono até ser interrompido por Yuki.
-Não fala do plano. É sim, esse mesmo. –Responde Yuki.
-Vamos lá. –Sussurra Sei. O pequeno então sai da mansão e vai para o lado de trás do local.
-Desculpe garoto, volte para festa. –Afirma um segurança loshi, impedindo a ultrapassagem de Sei por conta da porta traseira da casa, que está sendo resguardada dos festeiros.
-Você é durão? –Pergunta Sei encarando-o.
-Sim, por quê? –Pergunta o segurança.
-PORQUE TEM UM LOBISOMEM ATRÁS DE VOCÊ! –Grita Sei com cara de assustado. Sem olhar para trás, o guarda sai correndo em direção a Floresta dos drogos gritando de forma nada máscula. –É incrível como isso sempre funciona.
-Tiooves, traga-me vinho. –Ordena senhora Mereditaroa Guliars ao seu mordomo, enquanto comia alguns doces da marca Chocoboni Exclus e assistia uma briga de criaturinhas de barro que acontecia em seu chão (Pois é não tinha TV então fazer o que né...). Os Guliars viviam na parte traseira da casa, que tinha acesso ao teto, que era o objetivo de Sei. Logo o pequeno entrou no local escondido e subiu ao teto. –Tiooves, ouvi algo vindo do teto, vá checar.
-Vou ver minha senhora. –O mordomo então rapidamente vai até as escadas e começa a subir.
-{Droga, se ele me pega o plano vai por água abaixo} –Pensa Sei. O pequeno então resolve fazer logo o que planejava: Cortar um buraco no teto e ficar em cima da abóbora gigante. Ao realizar o corte com sua espada (que estava guardada na toca de quimera), bem no momento em que iria pular na enorme lanterna Tiooves aparece e o segura pela perna.
-O que está fazendo mocinho? –Exclama o mordomo.
-Me solta seu maluco! –Sei acerta o pulso de Tiooves, que o solta. O pequeno cai em cima da abóbora. Tiooves tira dois punhais das mangas e pula junto. Assim os dois começam a brigar em cima da abóbora.
-{Só mais um pouco...} –Reflete Mono enquanto pega quatro garrafas de um tipo de suco e mistura com outros artifícios. Os líquidos começam a reagir entre si de forma esquisita então Mono os fecha. Mesmo assim, isso parece proposital.
A luta começa a engrossar e com o movimento dos dois em cima da abóbora a mesma começa a balançar bastante, chamando a atenção de todos.
-{Aff, o que eu faço agora, eu não me organizei... Já sei!} Pessoal tem um lobisomem dentro da abóbora! –Grita Yuki, fazendo com que todos entrem em desespero e corram da Mansão. –É sua hora Mono.
-Beleza! –Mono corre até o jardim da mansão e retira uma das lonas que protegem os florais da família Guliars. O pequeno rapidamente estende a mesma no salão principal com a ajuda de Yuki e então os dois pegam as garrafas, agitam e encaixam nas pontas da lona. Com a agitação, as garrafas abrem e levam as pontas até o teto, prendendo a enorme lona lá (Explicando, a lona foi usada assim para assegurar que ninguém ou algo caia de lá de cima).
-O quê? –Se pergunta Tiooves ao se ver isolado pela grande lona. Logo depois o pequeno efetua um corte no rosto de Tiooves, que agoniza de dor e desiste da luta.
-Desculpe! –Exclama Sei, percebendo que exagerou. Logo depois, o mesmo corta uma parte da abóbora (que se mostra falsa) e entra nela onde encontra uma enorme vela de fogo roxo e verde. O pequeno enfia a espada em uma parte amarelada da vela, transformando-a em um cristal, não muito pequeno, mas leve. –Bom, minha missão aqui acabou.
Sei sai da abóbora com um cristal, faz um corte na lona e pula, caindo em uma mesa de doces.
-Corre! –Grita Yuki. Os três saem correndo do local antes que a guarda da cidade veja e vão em direção ao leito.
[Lua perto do meio (Dez horas), Alguma trilha escondida para o Leito, mesmo Dia]
-Muito bem, estamos quase lá. –Afirma Mono, reconhecendo o local. –Não acredito que fizemos isso Sei, tudo por mais um artefato. Isso é roubo cara!
-Você acha mesmo que alguém em santa consciência venderia isso aos Guliars? É óbvio que roubaram de alguma mina, usando todo seu dinheiro e influência, pelo menos foi isso que o garimpeiro Dejeu disse... –Afirma Sei retrucando Mono.
-Esse cristal então é capaz de se transformar em qualquer objeto? –Pergunta Yuki, após rever alguns pensamentos.
-Não, só os construídos pelos Ionos (civilização humana antiga) e registrados nessa belezinha. Qualquer contato perfurante a transforma em vela. Qualquer objeto Iono que encontrarmos poderá ser registrado.- Responde Sei. Após cerca de mais dois minutos andando, o trio começa a ouvir barulhos de asas batendo aos céus.
-O que é isso? –Pergunta Mono, abrindo suas asas e tirando uma faca do bolso. Seus amigos também se preparam e olham ao redor, deixando o cristal entre eles, o que foi um erro...
Uma criatura misteriosa desse dos céus em direção a eles. Na hora do ataque todos pulam para os lados e a criatura pega o cristal, subindo novamente e fugindo.
-Vai atrás dele Mono! –Pede Yuki, animado em ver a perseguição.
-EU NÃO SEI VOAR! –Exclama Mono com raiva.
-Então vamos para casa... –Dizia Sei até ver a criatura contornando a rota e voltando em direção a eles. –Gente olha!
A criatura avança lança o cristal em direção a eles, com a intenção de esmaga-los, mas o trio escapa por pouco. Caídos e cansados, eles não tem forças para correr do pesadelo voador que chega cada vez mais perto para atacá-los. Nos últimos instantes, Mono pega o cristal e o usa para defender o ataque. O dano é contraído pelo artefato que vai para o estado de vela. Os pequenos veem a chance e viram a vela, queimando a criatura. Com o fogo e a iluminação o inimigo se revela:
-ALBA!? –Exclamam os três.
-Crianças?! Arg... Por que vocês pegaram o cristal?! –Pergunta Alba enquanto agoniza de dor. Yuki tira uma garrafa de água de seu bolso e apaga as chamas do corpo do velho homem.
-Por que tentou nos matar?! –Pergunta Sei desesperado.
-Eu não sabia que eram vocês! Eu só queria o cristal. –Responde Alba.
-Isso ainda não explica o porquê tentou nos matar! –Afirma Mono.
-Ninguém poderia saber disso, me desculpem por isso... –Pede Alba.
-Tudo bem... Vamos logo para casa, eu estou com frio, terminamos a conversa lá... –Pede Yuki.
[Lua perto do meio (Dez horas), Leito, mesmo Dia]
-O que aconteceu crianças?! –Pergunta o Mestre ao ver os pequenos entrarem em casa machucados e pelados (Tomaram um banho no lago para se limpar). Alba entra logo depois
-Senta que lá vem história... –Os pequenos se vestem com uma outra roupa e contam o que fizeram.
-Mas, Alba ainda não explicou o porquê de querer o cristal. –Afirma Mono, terminando a história.
-Shu, queria usar o cristal para registrar a espada de Matoines, conseguir matar a Hidra e ganhar o respeito do meu filho, Romam. –Responde Alba.
-Entendo... –Afirma Shu.
-Para para! Quem é Matoines, como assim a Hidra? –Pergunta Mono, mais confuso e embolado que antes.
-Olha, eu sei que Matoines era um rei Iono e a Hidra, bom, é uma alga ou tipo isso... –Respondia Sei até ser interrompido por Alba.
-Não essa Hidra. Estou falando de um bicho de sete cabeças, enorme, reptiliano e invencível. –Retruca Alba, assustando o trio. –É brincadeira, tem vários jeitos de vencer, como usando essa espada.
-Tá, mas o que têm esse Romam, que o torna tão especial. –Pergunta Yuki.
-É um Shey! –Responde Alba.
-Tudo bem, e o que é isso? –Pergunta Yuki, ainda confuso.
-Não acredito que você não prestou atenção na aula... –Afirma o Mestre. – Sheys são seres de poderes altíssimos, descendentes dos oito criadores. Cada um desses criadores foi responsável por criar algo: O Primeiro pela base da energia universal; A Segunda pela manipulação dessa energia para assim gerar reações; A Terceira pela matéria; O Quarto pelas Almas; O Quinto pelo Tempo; O Sexto pelo Ciclo de Começo e Fim; O Sétimo pelo Equilíbrio e o Oitavo pela antimatéria.
-Na minha juventude (Alguns séculos atrás) eu me relacionei com uma maravilhosa mulher de olhos azuis e cabelos negros, era a Segunda Criadora. Dessa relação nasceu Romam. Quando eu descobri que ele era um Shey tudo mudou. Nunca mais mimei meu filho e o fiz sofrer bastante enquanto pequeno. Mas ele sempre teve alguém a quem recorrer por carinho, minha irmã Dália. Um dia a vila de Dália foi atacada pela Hidra, a coitada não teve chance, quando cheguei para ajudar não consegui vencer o monstro. Desde então meu filho me odeia por não ter sido forte o suficiente para Hidra e acabar por deixar Dália morrer.
-Sinceramente, eu não acho que matar a Hidra deixe Romam mais sereno. –Afirma Mono.
-Se matar a Hidra eu terei poder para salvar a alma de Dália.
-Isso sim o deixaria feliz, agora vai Alba você consegue! Que comece a caça! –Exclama Yuki, animando Alba para ir logo com o cristal. O velho homem então sai e se despede.
-{Velho, velho Alba, essas crianças não fazem ideia do que de mais aconteceu conosco nessas épocas tão antigas...} Bom crianças, já estou indo buscar os outros lá da vila, não vão aprontar... –Afirmava o Mestre até perceber que os pequenos pegaram no sono. –Crianças, ai ai...
FIM DO CAPÍTULO!

Notas Finais


[Indica lugar, hora, ou situação]
{Indica pensamento}


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