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História Monótono demais - Uma ligação, uma história


Escrita por: Angell_Eucliffe

Notas do Autor


Eu estou numa vibe totalmente presa em casa kkkkkjjkjjkkkk
DirkJake não é meu OTP mas ainda shippo eles hehe
espero que gostem

Capítulo 1 - Uma ligação, uma história


Fanfic / Fanfiction Monótono demais - Uma ligação, uma história

Jake pov





         O clima quente e seco do Kentucky sempre me incomoda, não importa o quanto as janelas do carro estejam abaixadas, ele sempre será um incômodo. No rádio toca uma música conhecida. Hot Mess. Adoro ela. Um ritmo bom, letra quente e combina perfeitamente com o ambiente desta viajem não programada. O loiro ao meu lado batuca os dedos no volante, seguindo o ritmo da música e cantarolando uns versos dela.

         - Dirk, estaciona naquela parada ali. Preciso fazer uma ligação - ela apenas confirma com a cabeça e guia o carro até o acostamento, estacionando.

         Desço do carro e pego meu celular do bolso, discando o número do meu primo.

        Chamando.... chamado.... atendeu.


- Alô?... John? 

- Aí meu Deus, Jake! Onde você está? Minha tia, digo, sua mãe tá procurando você faz duas semana! Você só deixou um bilhete escrito "Vou fazer uma viagem, até algum dia" QUAL O SEU PROBLEMA?! Onde se meteu seu lunático irresponsável?!

- Bem... isso meio que é uma longa história cara.

- Você some por duas semanas e a única explicação que me dá é essa?! "uma longa histórias"?! Comece a se explicar English!

- Bem... ah... - começo a coçar minha nuca nervosamente. Dirk começa a buzinar em sinal de eu ter que me apressar. Cubro o celular com a mão e grito - CALMA AÍ CARAMBA! - tiro a não do celular e me sento no meio fio.- ok... o que aconteceu foi o seguinte...

        "Rotina era uma coisa constante e, para mim, insuportável em minha vida. Detesto o previsível, o inevitável e o completamente óbvio. Era sempre assim; acordar, se arrumar, pegar o ônibus, ir pra faculdade, não ficar burro e desperdiçar o dinheiro dos meus pais e depois voltar pro meu apartamento pequeno, o 411."

- Essa era pra ser a história da sua vida ou era pra ser um resumo do que aconteceu com você ?!

- Cala a boca e só presta atenção - ouço ele dar um profundo suspiro.

- Ok.

         "Enfim, Engenharia-tecnológica era o que eu cursava na faculdade Homestuck (um trocadilho idiota do diretor Andrew Hussie) e tinha apenas uma coisa que eu gostava na minha monótona e chata rotina: Dirk Strider, meu vizinho desempregado do 413. Ele é o tipo de cara completamente imprevisível e incrível que sempre que vejo está fazendo algo diferente. Ele é um cara legal de se ter por perto de vez em quando. Ou sempre, quem sabe.

         Eu me aproximei dele depois de completar um mês no curso de Engenharia-tecnológica e ouvir um som de explosão no apartamento ao lado. Ainda me lembro daquele dia estranho."

- Como assim explosão ?

- Só presta atenção.

         "Eu tinha acabado de chegar da faculdade e estava prestes a colocar a chave na fechadura da porta quando um grande BOOM! veio do apartamento 413. A porta tinha sido aberta no momento em que eu tinha destrancado a porta do meu apartamento. Dela apareceu um cara tossindo muito e abanando a mão pra dissipar a fumaça que saia da porta.

 alto, loiro, de óculos escuros pontiagudos e com uma capa e galocha de chuva. Sinceramente eu tinha estranhado aquilo. O Cara-alto-loiro-e-gato diz:"

- Opa, Opa. Gato? Jake seu vizinho é gato???

- Cacete, John! Se me interromper de novo eu corto essa sua língua fora e olha que eu faço mesmo.

- Tá, continua.


" Enquanto ele abanava a mão e tossia eu fiquei encarando ele. A fumaça tinha diminuído e o cara estava quase entrando pro apartamento dele quando pareceu notar que eu o estava encarando. Enfim, o Cara-alto-loiro-e-gato diz:

- sup?

 Eu nunca fui de me socializar e você sabe disso. Então fiquei quase sem ação diante dele.

- Ah... Desculpas mas que barulho foi esse? - perguntei, me agachando pra pegar minhas chaves do chão. Nem tinha percebido que tinha deixado elas caírem.

- Era só minha maquina de fumaça que deu um curto. Nada demais, eu estava tentando dar um jeito nela mas parece que não foi a melhor das idéias - Ele ri um pouco.

- Percebi - Exclamei irônico.- Ei, eu posso te ajudar se quiser.

       Ele levantou a cabeça, encarando o teto do corredor e depois virou a cabeça, observando o apartamento cheio de fumaça.

- É, por que não.

       E então ele me deu passagem pra entrar naquele lugar esquecido por Deus e pela limpeza chamado O Apartamento 413. Smuppets, armas ninjas, sacos de Doritos e bonecos de ventríloquo dominavam aquele espaço. Era assustador. Eu estava abismado com aquilo.        

- Espera aqui um pouco - Ele apontou pra um sofá no meio daquela bagunça.- Eu vou no banheiro lavar meu rosto e tirar essa fuligem da minha cara.

- Ok - me sento no sofá. Quando ele estava se virando pro corredor eu tinha me tocado que ele não sabia meu nome e nem eu o dele.- A propósito eu sou Jake English.

    E sem me virar, me olhando por cima dos ombros, ele me responde:

- Dirk Strider mas pode me chamar de Bro. Todo mundo me chama assim. - completa dando de ombros.

         Então ele some naquele corredor. Espero alguns minutos até ele finalmente voltar, mas sem aquela estranha capa e galocha de chuva.

- Ahn... você conhece uma coisa chamada vassoura, balde ou espanador?

Ele me olha como se eu tivesse acabado de falar a coisa mais estúpida de todas.

- É claro que sim - aqueles óculos podem não mostra os olhos dele mas eu sei quanto alguém revira os olhos.

- Então por que, pelo suvaco de Hércules, você não arruma esse apartamento?

        Uma outra voz responde minha pergunta:

- Por que nós odiamos bagunça e fazemos isso por fins irônicos - Um garoto mais jovem e loiro de óculos de sol surge de uma porta do corredor. Foi quando eu conheci Dave Strider e sua ironia."

     - Pera, então você já conhecia o Dave antes de eu namorar ele? - pelo tom de voz percebi que ele estava surpreso.

     - Sim mas deixa eu continuar.


         "Enfim, depois de uma curta apresentação, Dirk me guia pela casa até o quarto dele, onde supostamente está a maquina.

       Eu consertei a maquina dele e depois disso começamos a conversar. Eu não perguntei o porquê daquela roupa mais cedo e nem queria saber pra ser sincero. Dias se passaram e dias viraram semanas e semanas viraram meses e iria completar um ano e meio desde que eu conheci o Dirk e me tornei seu melhor amigo. Não vou mentir, eu já sentia uma forte atração por ele desde que o conheci e percebi que ele lançava muitas "indiretas" bem diretas. Tipo, quando ele elogio minha bund-"

      - MUITA INFORMAÇÃO, CARA!

      - hehe foi mal.

       " Continuando, quando o Dirk fez aniversário resolvi dar um presente diferente pra ele, se é que me entende."

      - AIMDS! Me diga que não é o que estou pensando.

      - Sim, nós transamos.

      - Não. Não, não, não, NÃO! eu, definitivamente, não precisava saber disso.

      - Relaxa cara é só sexo, nada demais - rio de leve, de repente eu arregalei os olhos com algo que me veio a cabeça.- não vai me disser que ainda é virgem?

      - O que?! Eu-- q-quer dizer claro que não!

      - Caralho Egbert, pensei que, agora que tinha namorado, já tinha tirado esse seu atraso - digo da forma mais falsamente surpresa.

        - N-Não vamos mudar de assunto que o foco aqui é você!

       - Ok, Ok. Não vou insistir mais nesse assunto.

        "Então, depois disso ele me pediu em namoro e eu aceitei. Quando finalmente chegou o dia da minha formatura, eu estava nervoso mas o Dirk estava lá pra me dar apoio. Eu vesti aquela roupa e coloquei o chapéu, estava inquieto e um pouco inseguro mas tudo ocorreu bem.

          Agora eu tinha meu diploma mas não sabia o que fazer, John, você sabe que eu nunca gostei de Engenharia-tecnológica mas sim de sair por aí, buscar aventura, conhecer lugares e gente nova mas meus pais queriam que eu tivesse um diploma então, algumas semanas depois eu decidi que iria viajar. Não sabia pra onde, só queria ir. Então eu e Dirk decidimos que faríamos isso, faríamos acontecer."

John leva alguns minutos pra voltar falar, como se estivesse escolhendo as palavras certas. Ou talvez só estivesse confuso. Ele diz:

      - Em resumo, você fugiu com seu namorado pra um lugar não planejado e sem data pra voltar? É isso? Podia ter dito isso ao invés de me contar essa história toda - ele suspira pesadamente.- onde você está?


        - No Kentucky - respondi, balançando a mão e fazendo pouco caso.

        - Kentucky?! Sabe o quanto isso é longe?! Sua mãe tá igual uma louca tentando te ligar e você não atente! Ela chegou ao ponto de quase chamar a polícia, sorte sua que a impedi antes dela fazer isso.

        Percebi que ele estava quase ao ponto de ter um ataque mas eu não estava com paciência (nem créditos) pra aguentar ele falando por horas a fio.

        - Para de surta e se controla - repreendo ele.- eu sou um adulto e não preciso levar sermão de um menino de 16 anos.

          - Eu tenho 17 - exclama revolto.

          - tanto faz - dessa fez quem suspira sou eu.- Olha eu só liguei pra avisar que eu estou bem e ligarei sempre que possível, não queria deixar vocês tão preocupados assim.

         - Mas deixou - inspira profundamente e solta o ar aos poucos.- Certo, apenas me prometa uma coisa: que vai estar aqui na festa de ano novo.

         - Sabe que eu odeio promessas - digo desconfortável.

         - Prometa - ele insiste.- prometa, prometa, prometa, prometa!

        Sua voz estridente de adolescente em fase de mudança machuca meus ouvidos e isso me faz ceder.

         - Certo, certo eu prometo! Agora cala a droga da boca - ouço ele dar um pequeno "Yeah!" de comemoração. Mais buzinas são ouvidas, olho em direção ao carro e vejo Bro fazemos gestos impacientes.- tenho que desligar, meu destino me aguarda.

         - Você quer dizer seu namorado.

         - da no mesmo, até.

         - Até, ligue assim que puder.

        Não vi necessidade de responder então simplesmente desligo o celular e me levanto do meio fio.

       Um carro passar por mim em disparada e o vento que ele causa é, estranhamente, libertador.

        Ainda me sinto meio culpado por ter deixar minha família preocupada comigo mas eu não podia continuar com aquela vida de antes. Era sufocante e Dirk foi minha válvula de escape. Agora está na hora de fazer as coisas segundo as minhas regras.

        Caminho até o carro, entro nele e digo ao meu namorado:

         - Liga esse carro, já tenho um destino em mente - ele da um sorriso de canto e me puxa para beijo longo e intenso.

Dirk se afasta um pouco e liga o carro, me perguntando:

          - Qual o destino, Jake?

          - Las Vegas.

Notas Finais


Se gostou comente pq eu amo saber o que vcs acham do que eu escrevo
até


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