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História M.o.n.s.t.e.r. - Capítulo 23 - Eu te amo


Escrita por: Luhander

Notas do Autor


DESCULPA A DEMORA!!!!
1-fiquei com bloquei de criatividade
2-tava com 6 trabalhos para fazer
3-tinha meu curso de efeitos visuais e seus trabalhos de casa
4-estou em semana de prova agora
arrumei um tempinho pra postar e aqui está!!!!!
Mas de novo
desculpa a demora.

Capítulo 23 - Capítulo 23 - Eu te amo


Fanfic / Fanfiction M.o.n.s.t.e.r. - Capítulo 23 - Eu te amo

Já haviam se passado algumas semanas desde o primeiro encontro de Peter e Rafael. Desde então o mais alto não conseguia se segurar de tanta alegria. Depois de tudo que teve que passar para, finalmente, ter seu amado em seus braços era no mínimo gratificante.  

Se ele se arrependeu de ter se vendido para pagar uma dívida que o mesmo arrumou, só pra deixar Rafael a salvo? Não. 

Se ele se arrepende de passar anos nutrindo um sentimento unilateral pelo outro? Não. 

Se ele se arrependeu de não ter desistido do mais baixo, só porque ele disse que queria distância? Nunca. 

E é por isso que, agora, ele está feliz. Mas também quem não ficaria?  

Seu relacionamento ainda era secreto pelo simples fato dos pais de Rafa serem bastante homo fóbicos e de que seu pequeno ainda não estava pronto para encarar a sociedade assim tão cedo. Afinal, só tinha começado a sentir esse tipo de atração por homens apenas por ser Rafael. Ele não se considerava gay, ele se considerava amante de Peter e só isso. Só conseguia gostar dele e olhar de uma forma a mais pra ele. No fundo ele o amava, mas ainda desconhecia desse sentimento, aceitando que gostava do mais alto.  

Rafael continuou sentando ao lado do índio na sala, mas isso não impedia que Peter o enviasse bilhetes durante a aula falando o quando ele estava bonito hoje, que estava gostoso ou até mesmo que queria apertar sua bunda. Tudo para ver o mais novo envergonhado, mas claro, de uma forma boa.  

Cansou de sentir beliscões em seu braço quando falava rente ao ouvido do recém moreno coisas embaraçosas ao seu ver. Eles continuavam a discutir um com o outro por coisas bobas, as vezes bem desnecessárias, mas sempre voltavam ao normal depois que Peter lhe fazia um agrado. 

Como por exemplo quando brigaram porque Peter tinha faltado a aula por ter dormido demais, acabando por deixar Peter o esperando na rua. Não aguentando mais ficar de pé a merce da aparição do mais velho, acabou por ir para a escola sozinho. Nesse dia Peter foi o buscar na escola e recebeu um grande puxão de orelha do outro, que passou metade do percurso de volta para casa falando o quão irresponsável era e que tinha perdido muita matéria importante. 

Peter ria contido do outro, que por sua vez, não achava graça nenhuma da situação, apenas o olhava emburrado e de braços cruzados. Vendo a resistência do outro, deu a volta e o abraçou por trás dizendo: 

-Porque não tira esse bico enorme do boca e a usa pra me dar um beijo gostoso? - Falou carinhoso e sem nenhuma maldade nas palavras, fazendo Rafael rolar os olhos, se virar e dar um selinho no outro, logo para se afastar e seguir em direção a sua casa. - Só isso? - Perguntou indignado, correndo até o mesmo e lhe puxando para o canto da rua e dando-lhe um beijo de verdade. 

A relação era engraçada, saudável e os dois estavam aproveitando tudo de uma forma única e gostosa. Nenhum dos dois tinham pensado em passar do primeiro estágio, na verdade nem chegaram a conversar sobre isso. Peter não tinha pressa para fazer o mais novo seu, sabia que o outro era virgem e que tinha que ir com calma. Não queria o assustar, muito menos o afastar por desejos fora da hora. Então, esperaria até que o menor estivesse pronto para si. 

Bem, até aquele momento. 

-Peter, vem logo! - Rafael gritou da sala enquanto se deitava no sofá e arrumava a coberta sobre si. 

Já faziam mais de doze horas que os pais de Rafael tinham ido viajar novamente, mas dessa vez eles não passariam tanto tempo, só alguns dias. Nesses dias, o mais baixo pensou em  chamar Peter para dormir em sua casa, e quando o fez, o mais alto não pensou duas vezes antes de aceitar o convite. 

-Calma.- Falou aparecendo na sala com alguns pacotes de salgadinhos, uma garrafa de refrigerante debaixo do braço e equilibrando dois copos de plástico temáticos nos dedos. - Já cheguei, já. 

Colocou os copos em cima da mesa de centro, assim como o refrigerante e os pacotes de salgados. Se sentou na ponta do sofá e começou a servir os copos. Rafael o olhava com um sorriso bobo nos lábios não acreditando em como a relação deles conseguiu evoluir para esse tipo de coisa. Nunca em toda sua vida pensou que beijaria seu melhor amigo, quem dirá gostar dele dessa forma. 

Mordeu o lábio inferior e passou a brincar com seu pé, alisando o braço do namorado. Bem, não oficialmente namorado, mas já o considerava dessa forma. Abrindo um largo sorriso, Peter disse: 

-Vai me fazer derramar isso aqui! - Avisou enquanto colocava o copo que servia em cima da mesa e pegou o outro.  

Rafael sem conseguir se aguentar parado, passou a alisar o ombro do maior e esse deu um beijinho no dedão, fazendo cócegas nesse. Depois que terminou sua tarefa, se virou lentamente, enquanto se posicionava entre as pernas do menor e ia engatinhando em direção aos seus lábios. O beijou de forma doce, se apoiando com uma mão nas costas do sofá e a outra ao lado da cabeça do menor.  

-Implicante. - Peter sussurrou rente aos lábios alheios, para logo depois os selar rapidamente e se jogar para trás. - Vamos ver o que? Fala ai.  

-Estava pensando em algum de terror. Sempre quero ver, mas tenho que dormir sozinho. Vou aproveitar que você está aqui pra isso. - Falou depois de suspirar e se ajeitar no sofá, apoiando sua cabeça no ombro largo de Peter. 

-Quer dizer que vamos dormir juntos hoje? - Perguntou de forma sugestiva, deixando o outro um pouco envergonhado. 

Diferente do que achava, Peter não recebeu nenhum beliscão, muito menos algum xingamento, Rafael apenas abaixou o olhar e ficou calado. Preocupado, Peter não tarda a dizer: 

-R-Rafael! N-Não foi o que eu quis dizer, eu não queria te... - Não conseguia terminar uma frase direito. Estava completamente desconcertado e sem jeito. 

-Peter, posso te fazer uma pergunta? - Perguntou sem jeito e não conseguindo olhar nos olhos do mais alto. 

-Claro, meu anjo! Pergunte o que quiser.- Disse depois de um longo suspiro. Enquanto falava, pegou nas mãos do mais baixo e isso fez com que o mesmo conseguisse olhar, finalmente, para si. Não aguentou por muito tempo e desviou o olhar novamente. 

-Porque você nunca me ... me tocou de uma forma... você sabe... - Se embolou nas palavra. - de umas forma a mais? - Peter pode sentir as mãos do outro tremerem sobre as suas, e sorriu ao perceber o quão fofo o outro ficava com vergonha. Mas seu sorriso morreu ao escutar a segunda parte. - Você... não gosta do meu corpo? - Perguntou inseguro. 

Rafael nunca tinha pensado em ter relação sexual com Peter até aquele momento. Ele não queria deixar a entender que queria fazer agora, mas estranhou o namorado não demonstrar esse tipo de interesse. Achava que não conseguia agradar o outro e por isso decidiu fazer a pergunta. 

Mas se tinha uma coisa nesse mundo que não era feio aos olhos de Peter, era Rafael. Ele era tão pequeno e fofo e ... não tinha palavras pra descrever o quanto sua pele era bonita e macia, o quanto seus cabelos eram brilhantes e delicados, o quão intenso eram seus olhos e quão apaixonante era aquele ser por completo. Ao ouvir aquilo, Peter quase engasgou com o ar que respirava. Arregalou os olhos e disse: 

-Como? Rafael, é claro que eu gosto! -Falou exasperado e Rafael só sabia esconder seu rosto. - Amor, olha pra mim. - Disse mas não teve retorno. - Rafa. - chamou mais uma vez e, timidamente, o outro se atreveu a levantar o olhar. - Eu amo o seu corpo, eu amo você. Pode parecer muito cedo pra falar isso para você, mas pra mim não. Passei mais de nove anos escondendo esse sentimento. - suspirou e beijou a mão do menor.- Por ser tudo muito novo pra você, eu decidi esperar mais um pouco, pra gente ir com calma e eu não te assustar. Entendeu?  

Rafael balançou a cabeça positivamente e então Peter perguntou: 

-Porque essa pergunta tão de repente? - Passou a brincar com os dedos do menor. 

-Eu... nada. Só estava pensando. - Falou vagamente.  

-Não pense nessas coisas ruins. - Falou emburrado enquanto passava suas pernas para ficar uma de cada lado do corpo do menor que estava de lado para ele. O abraçou e deixou seu queixo encostado no ombro de Rafael. - Mas foi bom ter falado, agora fica tudo esclarecido. - Beijou a bochecha do outro que sorriu com vergonha. - Psiu. - Chamou a atenção do outro que virou o rosto para lhe encarar e sussurrou: -Eu te amo.


Notas Finais


DESCULPA A DEMORA!!!!
1-fiquei com bloquei de criatividade
2-tava com 6 trabalhos para fazer
3-tinha meu curso de efeitos visuais e seus trabalhos de casa
4-estou em semana de prova agora
arrumei um tempinho pra postar e aqui está!!!!!
Mas de novo
desculpa a demora.


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