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História M.o.n.s.t.e.r. - Capítulo 25


Escrita por: Luhander

Notas do Autor


MIL DESCULPAS
ESPERO QUE GOSTEM!

Capítulo 25 - Capítulo 25


Fanfic / Fanfiction M.o.n.s.t.e.r. - Capítulo 25

                Acordar naquela manhã parecia uma tortura, seu corpo queimava; seu quadril principalmente; sua cabeça girava, mas seu corpo aqueceu quando viu as largas costas de Peter diante de si. O sol que vinha da janela contornava o corpo alheio, seus cabelos escuros estavam um castanho claro e sua bochecha estava avermelhada pela exposição ao calor da manhã.

                Rafael sem fazer muito movimento, se virou na cama e pegou seu celular que, graças a Deus, estava em cima do criado mudo, desbloqueou a tela e tirou uma foto de uma das imagens mais bonitas que já vira. Aquele tipo de imagem que aquece todo o seu interior, que faz você sorrir sem motivo e perder o fôlego. Quase a mesma sensação de estar olhando para um horizonte desenhado por Deuses.  

Após guardas e celular, foi se arrastando até colar seu corpo ao do maior, que ao sentir a aproximação, despertou.

O menor passou o braço pela cintura do mais alto e esse segurou sua mão, como se estivessem de conchinha.

-Bom dia. – Rafale sussurrou para o outro que deu um sorriso mas continuou na mesma posição.

-Vamos ficar só mais um pouquinho aqui, ok? Depois a gente levanta. – Falou sonolento o que tirou um sorriso do mais baixo, que sabia que o outro estava assim por pura preguiça, já que já tinham descansado o suficiente.  Seguiu com beijos nas costas até a nuca para dizer:

-Pode ficar aí então. Eu estou morrendo de fome. – Sorriu e soltou o outro com rapidez, antes que fosse detido.

Se levantou, colocou a cueca que estava jogada por ali e saiu do quarto, mas não antes de olhar a bela bunda do outro que se encontrava desnuda.

 

-Pensei que demoraria mais para você aparecer. – Rafael fala assim que vê a carranca do namorado passando pela porta da cozinha e puxando uma cadeira para se sentar.

-Hum. -Resmungou e apoiou a cabeça em cima dos braços sobre a mesa. – Você é cruel. Podíamos ter ficado na cama mais um pouco. – Reclamou.

O mais baixo deu a volta na mesa e abraçou o namorado por trás sorrindo para logo depois de beijar sua nuca.

-Não temos tanto tempo para curtirmos sozinhos, então vamos aproveitar, tudo bem? – Rafael disse baixinho perto do ouvido do maior que se arrepiou com a aproximação do outro.

Peter respirou fundo, se virou e beijou o rosto do menor dando um sorriso largo logo depois. “Acordar assim o resto da minha vida não me parece uma ideia ruim. ” O maior pensou enquanto olhava para o menino radiante diante de si. Será que depois de tudo que ele fez de ruim ele tenha acertado pelo menos uma vez? Será que agora ele poderá viver bem? Ser feliz? Pelo menos uma vez?

- Quer comer o que? – Rafael perguntou tirando o maior do transe.

-Ah, eu não sei. – piscou algumas vezes e voltou a se focar na realidade. -Pega meu celular, por favor? – Pediu quando o mais novo se afastou. – Está no bolso da jaqueta.

-Tudo bem. – Disse se virando para ir até a porta.

Vasculhou todos os bolsos da jaqueta até achar o bendito celular, mas junto a ele tinha um panfleto. Não hesitou em ver do que se tratava e quando viu achou incomum. Foi andando a passos lentos até a cozinha, Peter quando se virou e viu que o menor lia algo em sua mão ficou tenso.

-Peter? – Rafael perguntou e logo depois olhou para o maior. – Você quer se alistar?

-E-Eu...

 Peter não sabia o que falar. Ainda não tinha pensado o suficiente no assunto, mas já tinha uma ideia do que queria. Não se via motivado para nenhum tipo de profissão em específico, procurou bastante e então se lembrou que desde pequeno queria pilotar aviões, até que passou a pesquisar sobre.

Mesmo sabendo que essa opção tomaria muito seu tempo e as vezes teria que ficar longe por muito tempo, mas em troca disso ele ganharia bem e teria plano de saúde para sua família. Queria que Rafael fosse sua família, então aquilo parecia o certo a se fazer, mesmo não sabendo como o menor iria lidar com isso.

-Que incrível! – Disse animado quando viu que o maior estava tendo um debate interno para saber o que falar. – Fico feliz que procure uma motivação, vamos ver se assim você estuda. – Sorriu enquanto passava pelo mais alto e lhe dava um soco fraco no ombro. – Toma. – Entregou-lhe o celular e o folheto.

Peter sorriu em saber que o menor não via problema naquilo, o que na verdade não era bem assim. Rafael, enquanto procurava algo para que os dois pudessem comer, pensava em como seria daqui pra frente caso o maior realmente fosse para a aeronáutica. A academia ficava do outro lado do país e bem distante da faculdade que queria. Como iriam ficar no final?

Não que ele estivesse pensando em casar, ou morar junto ao maior, mas também não era uma ideia ruim. Se amavam, eram melhores amigos, porque não podia construir uma família? Será que eles conseguiriam ir até o fim com isso?

Cada um em seu pensamento, foi assim que a manhã se passou, não falavam muito e apenas viam algo na televisão enquanto faziam carícias leves. Já durante a tarde, saíram para fazer uma caminhada até que a noite caísse.

-Acho que eu já vou indo. – Peter disse assim que paramos do lado de fora da casa do menor.

Peter tinha recebido uma mensagem de sua mãe, avisando que chegaria na manhã seguinte, então os dois não poderiam arriscar tanto assim ao dormirem juntos novamente.

-Eu queria não precisar disso... – Rafael suspirou quando o maior juntou as testas e lhe segurou a cintura. – Tem certeza que não quer ficar? – Perguntou pela terceira vez desde que recebeu a mensagem, recebendo uma risada do maior.

-Sabe que não podemos arriscar tanto, pequeno. – Beijou a bochecha do mais baixo que sorriu com o ato.

O silêncio se fez presente então Rafael levou seus braços até os ombros do maior e logo após começaram a dançar na frente da porta da casa. Dançaram uma música só deles, com os corações conectados e ritmados. Peter sorriu e perguntou:

-Casa comigo? – Rafael o olhou rapidamente. Os olhos do maior estavam nublados e o sorriso bobo no rosto. Sorriu sem graça.

-Você é maluco. – Riu. – Nem namoramos ainda como você já quer se casar comigo? – Perguntou achando graça.

-Porque eu sei que passar o resto da minha vida ao seu lado vai valer a pena. – Disse simples tirando o sorriso do rosto do menor que se afastou.

- Você está falando sério? – Perguntou bobo, mas ainda sem demonstrar alegria ou algo do tipo, o que preocupou o mais alto, mas não a ponto de o fazer voltar atrás.

-Estou sim, não tem o porquê mentir. – Disse.

Rafael virou de costas e foi até uma das plantas de sua mãe. Desamarrou o barbante que segurava a flor junto a uma madeira e voltou para perto do maior. E foi ali mesmo, ao meio da noite, onde só a lua era a testemunha de uma promessa, que ela se fez. Uma promessa que mudaria a vida dos dois jovens drasticamente.

-Me de sua mão. – Pediu e foi obedecido. Relutante, Peter levantou sua mão e o menor segurou em seu pulso. – Eu aceito me casar com você, mas antes... – Fez uma pausa enquanto amarrava firme o barbante no pulso do namorado. – Você tem que se alistar, passar na prova e virar um grande soldado, como você sempre quis ser. – Sorriu ao olhar novamente para o mais alto, que tinha um sorriso bobo nos lábios.

Não conseguindo se segurar, Peter puxa o mais baixo para um beijo urgente e repleto de sentimentos nos quais até ele mesmo se confunde.

Agora ele tinha uma meta, e nada, nada mesmo, podia o parar antes que conseguir ter o que tanto deseja. Seu sonho. Não a aeronáutica, mas sim, colocar uma aliança no dedo do amor da sua vida.



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