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História Monster - Sinopse


Escrita por: Chara34

Notas do Autor


Boa leitura.

Capítulo 1 - Sinopse


Sou uma assassina. Eu mato gente. Embora já tenha matado uma série de pessoas, não sou uma assassina serial, como ficou tão comum dizer desde que os filmes de serial killers se popularizaram; não se enganem, não sou uma obsessiva como das produções de cinema. Não crio tramas mirabolantes onde fico torturando e perseguindo alguma vítima. Não me esforço para deixar dicas para a polícia me encontrar e nem tão pouco sou orgulhosa por ter uma marca registrada que identifique os assassinatos como obras minhas. Não, nada disso funciona pra mim e não sou tão burra a ponto de dar chances para ser pega, pelo contrario, procuro planejar com cuidado meus passos e cobrir todos os rastros depois de satisfazer minha psicopatia. Isso pra mim não é um jogo, é uma forma que encontrei para fazer o mundo, o meu mundo, um lugar melhor.

Mas também não pensem que sou uma pessoa cruel. Não sinto prazer com o sofrimento de outro ser humano, não é essa a minha necessidade a ser saciada. Eu apenas escolho cuidadosamente minhas vitimas, seguindo critérios que eu mesma defini para mim. E não se iludam, não pensem também que sou algum tipo de justiceira cansada de injustiças e disposta a consertar o mundo com as próprias mãos. Essa também não sou eu. Mas vocês vão entender, se não concordar, e não espero que o façam, pelo menos entender quais são minhas motivações. Mas para isso, é preciso que conheçam a minha história.

Devo ter um dos empregos com maior rotatividade do mundo, mas sou uma exceção. Sou uma atendente de telemarketing há pouco mais de um ano. Sei que devem estar pensando que usarei o gerúndio inúmeras vezes durante o decorrer da historia ou que já devo ter ligado para sua casa alguma vez tentando vender algum cartão ou plano de premiação de um banco qualquer, mas não. Trabalho numa empresa de eletrônicos, no setor de suporte técnico, o que significa que não ligo pra ninguém, e isso não é uma metáfora, apenas atendo ligações de clientes insatisfeitos, curiosos ou buscando informações. Pelo tempo que estou nesse emprego, já poderia ser gerente, se quisesse. Ou melhor, se pudesse, já que faço faculdade durante a noite e isso me impediu de ser promovida quando tive a oportunidade. O que significa que tenho um supervisor, um garoto folgado e falastrão que talvez devesse entrar na minha lista. Mas estou me adiantando. E não quero que pensem que me tornei uma assassina assim, do dia pra noite, sem nenhuma razão. Não fui abusada quando criança e não tenho nenhum trauma de infância. Na verdade, sou uma pessoa absolutamente normal. A mais comum que você apontaria, se me conhecesse. Moro com minha irmã, tenho amigos, emprego, curso e faculdade e um namorado que, eu acredito, me ama verdadeiramente. Não posso dizer que sinta o mesmo por eles, apesar de ter afeição e não lhes desejar mal. Mas estou me adiantando novamente. E não é assim que quero começar a minha historia. Não quero produzir um texto fragmentado e incoerente; não quero, de forma alguma, brincar com a sua mente, na intenção de promover reviravoltas mirabolantes no ato final da narração, revelando que, na verdade, a verdadeira assassina era a empregada o tempo todo. Não, nada disso. Na historia da minha vida, a assassina sou eu mesma. Voltamos ao inicio e dali por diante. 


Notas Finais


Obrigada por ler.


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