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História Monster - III


Escrita por: Coralinie

Notas do Autor


olaaaa amoras tudo bem com vcs?

olha, eu sinceramente nao iria mais escrever essa história, contudo algumas pessoas realmente gosta dela. e eu sou extremamente grata por essas pessoas, elas são o real motivo de eu me dedicar e escreve-la com toda dedicação, amore carinho S2

com vcs mais um cap dessa história insana

Capítulo 3 - III


 O despertador toca incansavelmente, bato com força nele, mesmo assim o barulho ensurdecedor continua, com a visão embaçada custo identificar as horas. Seis e cinco de uma segunda feira chuvosa.
   Chuvosa?
   Perfeito, me mudei para um lugar estranho que na maioria das vezes está, ou chovendo, ou fazendo frio. Ainda não me decidi se gosto ou não, mas por hora não estou muito confortável com a ideia de morar aqui até me formar. Suspiro e me obrigo a levantar. Porque nos mudamos para cá pra começo de conversa? Eu acho que só porque a polícia desconfia de mim como principal suspeita de um crime, não significa que eu vá ser. Estava bêbada, drogada e não há evidências o suficiente que comprove que eu matei o babaca do Jeon Hoseok . Minha mãe tem medo se mim, e isso não é de hoje. Ela me considera uma pessoa sádica e completamente maluca, ela pode ver esses traços em mim desde os meus sete anos.
   Bati e cortei o cabelo de uma colega de sala , só pelo fato de odiar a voz dela e a considerar metida. A menina ficou traumatizada e eu fui expulsa da escola, a primeira de várias que vieram depois. Minha mãe me deu mais uma chance, a última, de me consertar. Jurou que, se por um a caso eu vier a aprontar qualquer coisa que fuja dos padrões "normais" da sociedade ela irá me internar numa clínica psiquiatra.
   Estou tentando me manter estável, mas com o clima desta cidade não está colaborando. Me arrasto até o banheiro, por um instante me olho no espelho. Estou acabada, meu cabelo esta oleoso, tenho fundas olheiras devido as incontáveis noites passadas em claro, seja pelas baladas da vida ou pelas minhas crises da ansiedade, resquícios de uma forte maquiagem ainda se destacam no meu pálido rosto, ignorando tudo isso, escovo meus dentes e prendo meu cabelo num rabo de cavalo alto. Como eu tinha dormido de calça jeans, apenas visto uma blusa e me enfio num moletom grande de capuz.
   — EunBi, você irá se atrasar, aprese-se – ouço minha mãe gritando 
   Contrariada, agarro minha mochila e coloco sobre os ombros, calço meu tênis e saio pela sala. Escuto minha mãe perguntando se não vou tomar café, apenas ignoro, ajeito o capuz sobre a cabeça, enquanto sinto finas gotas de chuva tocar a pele do meu rosto. A escola fica a poucos quarteirões da minha casa. A Instituição de Ensino Margaret Vaz, é bem conceituada pelos seus ótimos alunos, os gênios, tenho uma leve sensação que essa escola não é pra mim. Acho que eles tiveram pena da minha mãe e concederam me uma vaga, no meio do ano. Talvez ela fez isso de propósito, só pelo fato da escola ser rígida e eu terei que andar na linha.
   Chego no portão da mesma e observo todos aqueles alunos vestidos iguais, andando em sincronia, com seus guarda-chuva preto em mãos, eu pareço um cachorro vira lata no meio de gatos de raça. Olho para o chão e sigo a minha macha até entrar naquele prédio imponente, por sorte não demoro  a encontar a secretaria, eles sempre querem nos guiar até a sala e nos apresentar a turma.
   — Olá, eu sou a estudante transferida e gostaria que você me dissesse onde fica a sala 2 A – digo sem rodeios para uma senhora gorducha com óculos fundo de garrafa. Ela me examina critica por longos segundos, pela cara que ela fez, senti que, em vez de me ver ela estava se deparando com uma carcaça jogada por ai em processo de putrificação. Engoli em seco, para não a mandar tomar no cu com toda essa arrogância.
   — Só um instante, irei chamar o coordenador para acompanha-la. – fala por fim.
   Suspiro aliviada, ainda bem que não terei que ir com essa velha. Um minuto depois um homem alto, com cabelo raspado estilo militar me cumprimenta dizendo ser o coordenador, caminhamos por aqueles vastos corredores de pisos brancos, havia poucos alunos vagando por lá, pois o sinal já tinha tocado. Subimos num lance de escadas. Pelo o que pude notar, esse bloco tem três andares e em cada um fica um ano. Os primeiros no térreo, os segundos no meio e por fim no último andar os terceiros anos. Paramos na frente da sala 2 A, o homem bate na porta e pede licença ao professor.
   Todos os olhos voltam pra mim.
   — Turma, está é a Lee EunBi. A nova colega de vocês. Por favor, trate-a bem. Senhorita Lee, gostaria de falar alguma coisa?
   — Não, eu tô  de boa – respondo dando de ombros.
   — Há uma cadeira vaga no final da fileira perto da janela, sente-se lá – o professor se pronúncia áspero.
   Sem pensar muito faço o que ele falou, pelo menos o lugar é bom, ninguém vai poder ficar me encarando e quando as aulas estiverem chatas eu posso ficar olhando pela janela pensando num bom modo de tirar a minha vida. O coordenador deixa a sala desejando a todos uma boa aula e o professor, que eu descubro ser o que leciona história começa sua aula.
    Blá blá e blá é só o que eu escuto com o passar das horas. Sai professor, entra professor e eu continuo a não prestar atenção no que eles dizem. Contudo quando o sinal toca eu sou a primeira a sair da sala. 
   Comida.
   Comida.
   Comida.
   Com- alguém atrapalha meu mantra. Esse alguém está com a mão no meu ombro.
   Contato físico, odeio isso.
   Dou uma olhada de soslaio, vendo aqueles dedos pequenos, unha bem feita sem esmalte, pulsos firmes. Quando miro o rosto a primeira coisa que eu vejo é o sorriso. Zeus! Que sorriso. É de tirar o folego de qualquer pessoa, e o suficiente para me deixar completamente molhada. Eita cu. Nariz pequeno, olhos quase sumindo por conta do sorriso, um cabelo devidamente arrumado numa cor clara. Posso sentir um cheiro doce que emana. Eita cu².
    — Olá senhorita Lee, eu me chamo Park Jimin e como representante de classe e presidente do grêmio estudantil me vejo no dever de recepiciona-la devidamente, mostrar o colégio, recitar os deveres e direitos de todos os alunos e claro, ajuda-la no que for necessário. – ele diz.
    "No momento você terá que me ajudar a aliviar todo esse desejo que eu estou sentindo"
   – Claro – respondo um pouco rápido de mais – eu adoraria ser devidamente recepcionada por você, Park.
   — Ótimo, queira me acompanhar por favor.

                            ♠♥♣♦

   Minhas mãos estão tremendo, isso tá acontecendo desde o final do intervalo. Não sei dizer se é fome, abstinência ou o leve choque de ter aquela pessoa ao meu lado. Talvez seja apenas uma crise de ansiedade, não sei.
   Eu realmente não lembro de absolutamente nada da escola ou das regras, apenas me lembro de decorar cada pedaço do rosto dele, cada contorno, traços, toque e cheiro. Merda. O que está acontecendo? Não estou gostando nem um pouco desta sensação, sei que o caminho que irei traçar me levará a um beco sem saída.
   O som do sinal anuncia a fim das aulas, eu sequer toquei no caderno. Merda².
   Meu coração esta batendo em um ritmo acelerado. Preciso me acalmar, preciso de um cigarro. Agora. Seguro minha mochila de qualquer jeito e caminho em direção a saída. Uma vez lá fora vasculho os bolsos do meu moletom em busca da minha carteira de cigarro e do esquerro. Respiro fundo, inalando o máximo que posso daquela fumaça considerada maléfica. 
   Cigarro.
   Esse é um dos meus vícios. Assim como, bebida alcoólica, maconha e sexo. Encosto no muro fumando tranqüilamente enquanto observo aqueles alunos sorridentes voltando para casa calmos, como se a vida deles fosse um paraíso. Tudo falsidade. Algo se destaca no meu campo de visão. Algo não, alguém. Um ser de cabelo claro, andar confiante e com cheiro suave.
   Suspeito que agora eu vá aderi a um novo vício. E esse vício tem nome e sobrenome.
   Ele se chama Park Jimin.

                            ♠♥♣♦


Notas Finais


espero que tenham gostado
beijokas


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