História "Monster- Imagine BTS, Kim Namjoon Temporada 1" - XVIII

S/N’s POV

Estava eu e Bae em nossas conversas e soltando gargalhadas, e então repentinamente ouvimos um puta tiroteio.

- Eles chegaram.- Bae avisa, já recarregando sua pistola.- Eu tenho que ir.- Ele diz indo em direção à saída.

- Hey, espera.- Eu vou correndo em sua direção e o abraço, o que o espanta. - Nunca mais suma dessa forma, eu te amo demais irmão.- Digo em uma súplica enquanto o aperto em meus braços.

 - Eu não vou mais sumir, vou estar sempre contigo.- Ele me envolve em um abraço longo e reconfortante

- Você promete?

 - Prometo! Ainda vai ter que me aturar bastante.- Ele sorri e o abraço é desfeito.- Toma isso aqui é pra você, caso precise.- Ele diz me entregando uma bela arma.

- Obrigada, vou precisar sim.- Digo admirando a mesma.

- Tchau. Não saia daqui, eu já volto e tome cuidado.

- Você também.

Perfeito, estou sozinha em uma cabana no meio de um tiroteio, estou pedindo pra ser morta, só pode. Esse som parecia infinito, eu estava louca pra sair daqui. Bae sempre muito protetor, pedindo para que eu o esperasse. Ele iria queimar o sistema elétrico da mansão, logo a área de vigilância, como as câmeras de monitoramento, iram ficar inativas, esse era o plano, o seu objetivo mas espere... Os disparos cessaram, talvez seja a hora de sair.

Andando em direção a porta e já com minha arma em mãos, quando... “POW” acabo de ouvir um disparo entretanto dessa vez foi mais perto do que os demais, em seguida um som do que parecia um corpo caindo com tudo ao solo. “Alguém morreu” pensei. Ok agora sim, eu preciso sair. Mas fui evitada de sair, um cara entrou dentro da cabana, já com sua arma apontada, mas eu fui mais rápida e desviei, em seguida dei uma sequência de 3 tiros direto em seu peito e o miserável caiu que nem um pacote de bosta no chão, já morto. Eu saio da cabana e já fico atenta a qualquer som, e só escuto uma respiração pesada, baixa e falhada. Vou cautelosamente seguindo ao som, quando me deparo com ele... Ferido e ensanguentado.

- Namjoon!- Grito desesperada e corro para socorre-lo ao que me parece estar inconsciente porém respirando, eu tento anima-lo com batidinhas e gritando seu nome mas não obtendo êxito, ele precisa ser salvo agora mesmo!

Bae's Pov

 Pronto. Sistema inativo, essa é a hora que eu sempre esperei para acabar com a vida daqueles que me deram a mesma. Não vou ter nenhum arrependimento disso, pelo ao contrário, seria um bem a humanidade.

Essa hora, o casal de covardes devem estar em seu esconderijo mega protegido, no subsolo da mansão, área protegida com um portão de aço maciço. Pelo menos eu teria acesso nessa área, essa é a minha vantagem.

 - Acho melhor vocês escoltarem lá fora, só tenho que terminar com eles lá em baixo. Vamos ter outra carnificina. - Disse aos meninos aliados de Namjoon.

- Não podemos deixar você ir sozinho, ainda não confio em você.

Um branquinho, que se chamava Yoongi, se não me falha a memória, disse com um olhar sombrio.

- Yoongi, ele já nos mostrou muita lealdade, eu confio nele. - Jin falou, eu gostava dele.

- Eu entendo de não confiarem em mim, entendo mesmo. E não me importo com isso, eu vou fazer o que tem de ser feito, com vocês confiando ou não em mim. Mas agora eu preciso que saiam, preciso resolver sozinho e vocês vão atrás de Namjoon. S/N está em uma pequena cabana perto daqui, saiam agora.

- Você não me dá ordens, eu poderia te matar agora mesmo. - Um cara de cavalo me ameaçou apontando uma arma pra mim, eu não demonstrei nenhuma reação, pois estou convicto de que ele não me mataria.

- Hoseok, já chega! - Jin ordenou, já disse que gosto dele?- Yoongi, Jung-kook, Taehyung, Jimin e Hoseok vamos procurar o chefe agora, o resto deixa com Bae.

- Só por que você pediu Jin.- Hoseok dá as costas e sai em passos largos e zangado.

Os outros meninos fazem o mesmo, indo em direção à saída, porém ainda tenho uma coisa a fazer.

- Jin!- Dou um grito que o faz virar e vir até mim.

- Diga.

- Preciso que entregue isso à S/N, caso eu... Não volte. - Entrego uma caixinha à ele.

Ele pega a caixinha em silêncio - Eu acho que não vou precisar entregar isso, você mesmo vai entregar, mas vou guardar pra você em quanto isso.- Ele solta um sorriso de canto.

- Obrigado - Agradeço e ele assente, e vai em direção à saída.

Dou um suspiro, subo para o meu quarto e pego meu clássico fuzil AK-47, uma das armas mais bem sucedidas e a de mais ampla utilização entre todos os tipos já produzidos de armas e sigo em direção ao esconderijo. Entrei em um elevador com senha para digitais, que levava até o meu destino, chegando lá passo por dois seguranças conhecidos meu, troco umas três palavras e enfio a faca diretamente no estômago de ambos, cada mão para cada homem, eles arregalaram os olhos e se contorcem de dor, retiro a faca deles e por fim com um golpe em cada eu corto suas gargantas. Limpo as laminas e coloco no compartimento escondidas em minha botas pretas, minha AK-47 tinha uma correia o que facilitava demais os meus movimentos com armas brancas. Depois de passar por algumas portas e matar mais homens, chego em fim ao portão de aço maciço. Coloco o código e ele se abre, ao abrir lá estava papai e mamãe apontando suas armas pra mim.

- Ah que susto meu filho, eu quase te matei - Disse o meu pai.

- Ah Bae que bom que está aqui, sinal de que conseguimos não é? - Mamãe diz toda alegre, mal sabendo que está prestes a morrer.

- Sim, nós vencemos. Mas vocês não. - Digo e pego minha AK-47 apontando pra eles.

- O quê? Você nos traiu seu miserável? Eu nunca devia ter confiado em você e devia ter te matado junto com aquela vadiazinha.- Ele grita cheio de ódio. 

- Calado! - Eu me irrito e o metralho na hora. Mamãe olha horrorizada aos prantos. 

- Filho você não precisa fazer isso, eu sou sua mãe!- Ela soluçava se ajoelhando no chão - Eu te amo Bae.

- Cala a boca você não me ama, não ama ninguém, só a você mesma.

- Tudo bem.- Ela se levanta enxugando as lágrimas. - Eu tentei, mas se você me matar, você vai para o inferno junto comigo. - Quando de repente ela aperta um dispositivo que estava em seu bolso, eu fico extasiado, sem reação só pude escutar os bips e os milhares de galões de líquido inflamáveis sendo explodidos.

Desculpe S/N eu não mantive minha promessa, não vou estar com você pra sempre.

 S/N's Pov

- Namjoon, por favor acorda. Eu não sei o que farei sem você!- O abraço, e o seu rubro sangue se junta a minha roupa e ao meu pranto.

- Achei que nunca ia ouvir você dizer isso.- Ele abre os olhos ainda sonolento e diz como um sussurro.

- Namjoon, meu amor. - Eu choro mais ainda de felicidade. - Vem, eu vou cuidar de você.

Eu o levanto pegando seu braço e colocando no meu ombro, o levo para a cabana. O deito no chão mesmo, e arranco sua blusa, em outra situação isso poderia ser excitante mas não agora, pois é um caso de vida ou morte. Procuro entre os pequenos armários algum kit de primeiros socorros e nada, mas encontro uma tesoura e algumas agulhas, tinha já o precisava. Vasculho nos bolsos da calça de Namjoon e lá está, o seu cantil de bolso cheio de Vodka que ele sempre andava, vou precisar dele para esterilizar.

- Namjoon, fica comigo por favor.- Ele só balança a cabeça, o seu estado era de dar dó em qualquer um.- Vou precisar que seja forte agora e confie em mim.

Vou primeiro em seu peito e com a Vodka, eu esterilizo o local e ele faz um cara não muito boa, então eu pego a tesoura e vou abrindo o local em que a bala perfurou seu peito, era horrível ouvir os gemidos de dor de Namjoon, mas aquilo era preciso. Vejo que o projétil ainda estava lá, eu rapidamente tiro o projétil com as agulhas, rasgo minha blusa pegando pequenos fiapos da roupa para costura-lo e estancar o sangue para ele não ter uma hemorragia.

- Pronto, você foi muito bem, agora falta só mais uma.- Digo depois de esterilizar seu peito e costura-lo.

- Você é tão boa nisso. - Ele diz sorrindo, o que faz sorrir também, só em saber que ele tem uma chance maior de sobreviver, isso me alivia.

Então percebo que seu braço só foi um tiro de raspão, o projétil nem estava lá, só estava ferido devido ao rojão que teve alta temperatura. Limpei e amarrei o local, fiz isso tudo e ele ia dizer algo mas sua fala foi interrompida por um estrondo de tremer o chão e um barulho ensurdecedor. Aquilo só poderia ser uma explosão.

E então nossa cabana é invadida nos fazendo levar um baita susto, contudo percebemos que eram os meninos nos deixando despreocupados.

- Oh meu Deus! O que aconteceu aqui?- J-Hope pergunta desesperado enquanto todos os meninos vem ao nosso encontro se ajoelhando.

- Namjoon levou um tiro eu removi a bala mas ele precisa de um médico. O que foi essa explosão?

- Isso com certeza foi obra daquele fedelho.- Suga diz irritado.

- Quem?

- Seu irmão.- Jimin se pronuncia.

- Vocês deviam ter mais respeito por ele, pois ele que me manteve a salvo aqui e se foi obra dele, por que ele não está aqui com você?- Eu os questiono.

- Ele disse que queria fazer aquilo sozinho, mas não sabia que ia ter uma explosão, caso eu soubesse eu não teria...- Jin explica.

- Como assim? Ele estava na explosão? Vocês não o viram depois disso ?- Eles balançam a cabeça negativamente, minha cara de desespero era notória.- Não acredito, que meu irmão...- Nessa hora não vi e senti mais nada, apenas desabei para um sono profundo.

 《《 Continua 》》