História "Monster- Imagine BTS, Kim Namjoon Temporada 1" - XXIII

Namjoon's POV

Acordei com os olhos inchados e avermelhados, tomei um café forte e uma dor de cabeça horrível era presente. Eu mal consegui pregar o olho nessa noite, pensei no que poderia acontecer, o que S/N estaria pensando, o que Yoongi estaria fazendo com ela, se ela me perdoaria... Até que recebi uma correspondência anônima, tinha um CD e um bilhete que dizia:

“Caro Senhor Kim, estou com essa gravação para você provar à S/N sua fidelidade. Já que ainda não é hora de vocês terminarem, ainda.

Use essa fita, volte a ser feliz com ela, mas aproveite, pois esses momentos, logo, logo, acabarão.

Pensou que escaparia de mim mudando de continente? Hahaha estou mais perto do que imagina!”

Não acredito que esse filho da puta veio até aqui. Então realmente ele deve ser alguém próximo... mas quem? Tenho que permanecer de maneira arisca daqui em diante. Depois de me irar com aquele bilhete que eu amassei, peguei o CD e o reproduzi em meu notebook, e mostrava a cena de Emma se jogando pra cima de mim... Realmente ela não merecia morrer, era jovem e inteligente, tive que dar a notícia pra família dela com uma certidão de óbito falsa feita por um médico legista contratado e o corpo entreguei a família, que resolveram cremar, eu não compareci, não quero contato com eles.

Mas agora eu devia me encontrar com S/N o mais rápido possível, tenho que resolver essas coisas, e mantê-la a salvo com o nosso filho. Nossa, em meio a tanta adrenalina, eu quase ia me esquecendo... Agora mais do que nunca preciso protege-los.

A nova casa de Yoongi, eu não sabia o endereço mas vou já descobrir. Começo a ligar pra ele, chama e não atende. Eu ligo mais um vez:

------------------ Ligação ON ----------------------

- Alô? - Diz sonâmbulo, com voz de alguém que acabara de acordar.

- Oi Yoongi, eu preciso que me mande sua localização, preciso falar com S/N.

- Ah, Namjoon? - Ainda sonolento mas acordando. - O meu endereço?

- Não diz pra ele Suga, eu não quero vê-lo – Era a voz de S/N.

- O que foi isso? S/N dormiu com você? Yoongi, me passa a porra do endereço agora!

- Aaaann... eu não vou poder, S/N não quer que eu fale.

- Eu não me importo,você trabalha para mim!

- Desculpa chefe.

-----------------------------Ligação OFF ---------------------

Esse fedelho desligou na minha cara. Quem ele pensa que é? Se ele acha que isso irá me deter, está muito enganado, enquanto fazíamos a ligação eu rastreava sua localização. Agora já tenho o endereço e Yoongi está ferrado.

~2 horas depois~

Estacionei meu carro perto do prédio e adentrei no mesmo. Perguntei para o recepcionista sobre um tal asiático que chegou a pouco tempo, e ele não quis me dar a informação, pois segundo ele era sigilosa. Eu mostro então um bolo de dinheiro e entrego em suas mãos, ele fica estupefato e me diz o número do apartamento. Eu entro no elevador e penso nas inúmeras formas de matar Yoongi, ele não sabe do que eu sou capaz. Chegando em frente a porta, eu respiro fundo e começo a bater, não demora muito e aquele branquelo imbecíl abre a porta e sua cara de espanto é visível.

- Seu filho da puta!- Cerro os punhos e dou um soco certeiro em seu rosto, o jogando contra o chão.

- Meu Deus, o que você está fazendo? - S/N grita correndo ao nosso encontro.

Eu começo a socar Yoogi ficando por cima dele e acertando o seu rosto, sinto S/N me puxando e dizendo para eu parar mas eu não me importo, ele em um golpe rápido consegue me girar, ficando dessa vez por cima de mim e me acertando alguns socos. S/N chorava e segurava Yoongi por trás tentando o fazer parar, até que ele a acertou com uma cutovelada o que a fez cair no chão. - Seu idiota, olha o que você fez! - Grito com Yoongi e corro para S/N. – Hey, você está bem?

- Namjoon... - Respiração ofegante - A minha barriga, dói muito. - Ela fazia expressões de dor enquanto segurava seu ventre. Eu a carrego no colo e ela segura em volta dos meu pescoço.

- Isso ainda não terminou Yoongi. - Digo enfurecido em sua direção e saio em rumo ao hospital com S/N.

Chegando ao hospital eu me encontrava deveras aflito gritando pedindo um médico dizendo que ela estava grávida e rápido à levaram e eu fui junto. Na sala em que estávamos, S/N estava na cama e eu ao seu lado segurando sua mão, ainda nervoso e ansioso pela resposta do médico que estava fazendo um ultrassom e não tirávamos o olhar do monitor, era engraçado porque eu não via nada mas sabia que algo estava ali. E S/N sorria alegre enquanto o médico dizia que estava tudo bem com o nosso filho, mas deveríamos ficar longe de grandes emoções e nos primeiros meses os cuidados eram maiores do que nunca. Eu assenti e o médico saiu e uma enfermeira adentrou no quarto ela me olhou e tomou um susto eu não entendi, ela olhou o monitor e perguntou se eramos casados.

- Somos noi... - Eu comecei a falar e olhei para S/N que estava de cabeça baixa. Encerrei a fala.

- Puxa, você está com um belo machucado em sua boca! - A enfermeira diz se aproximando de mim, eu até tinha me esquecido que estava com ferimento. Eu estava sentando ainda segurando a mão de S/N e ela começou a limpar delicadamente minha boca e eu fechei os olhos em sinal de dor e ela disse "calma" nessa hora percebi S/N me olhar de soslaio e soltar minha mão e cruzou os braços, depois de um pequeno curativo a enfermeira sorrio e piscou pra mim saindo dá sala. Olhei o rosto de S/N e o ciúmes era visível em sua face, com um biquinho e a cara de brava.

- Você fica super fofa com ciúmes. - Digo me aproximando de seus lábios. 

- Não pensa que isso muda alguma coisa entre nós. - Ela me dá um leve empurrão e fica emburrada.

- Hey meu amor, trouxe algo que vai provar minha inocência. - Digo entregando meu celular para S/N já aberto no vídeo

- O que é isso? - ela diz sem entender nada.

- Dê play e você verá...

Ela então começa a assistir minuciosamente, e se dá conta que são as cenas do episódio passado. Ela observa tudo com atenção, tanto no vídeo como na fala. O vídeo termina e ela se prepara para dizer algo, entretanto eu digo primeiro:

- Como pode ver, eu nunca teria a audácia de lhe trair, você é a única que eu preciso. Quando te conheci eu não quis mais ninguém, você me magoou também duvidando da minha palavra, da minha fidelidade mas eu te amo demais pra deixar nossa história pra trás e também temos o nosso filho agora. - digo passando a mão na sua barriga e ela já começava a ter lágrimas sob os olhos. - Eu quero construir uma família com você, como eu nunca quis com outra pessoa.

- Namjoon... - Ela faz uma pausa e passa a mão sob os olhos. - Eu lhe devo desculpas. Eu fiquei com muito ódio daquela mulher e fiquei desolada ao pensar que você estava com outra, isso me feriu muito, não raciocinei direito e sei que foi erro meu não lhe dar nem o direito de resposta e quero que me perdoe eu te amo demais e não conseguiria viver longe de ti jamais. - ela começa a chorar e eu não aguento, me aproximo, segurança seu queixo e selo nossos lábios, estava com a famigerada saudade de seus lábios quentes e doces. Ela se espanta mas logo prossegue e cessa as lágrimas, movo uma mão para sua nuca, agarrando as raízes do seu cabelo com o meu punho, foi como se meu corpo não me obedecesse mais, não resistia aquele encontro de desejos. Eu subi em cima da cama e fiquei por cima dela, o beijo tranquilo virou um desesperado, nossas línguas estavam fazendo a festa em um ritmo perfeito, eu precisava dela. Minha mão chegou a sua cintura e eu apertei e ela se contorceu, comecei a beijar seu pescoço e a dar algumas chupadas.

- Namjoon, aqui não. - Ela diz empurrando meu peito.

- Desculpa. - Digo e saio de cima dela. -Então... Vamos pra casa? - Ela ri e assente.

Pego os papeis da alta com o doutor e depois de alguns minutos vamos para casa, ele me dá as recomendações para fazer o pré-natal, sobre a alimentação, fazer atividades regularmente, e diminuir o consumo de cafeína além das grandes emoções que ela não deve ter e o estresse também deverá ser evitado. Fomos para casa, e durante o trajeto houve um grande silencio, mas um silêncio bom se assim posso dizer, as coisas entre nós estavam resolvidas, mas ainda tinha algo que me incomodava, aquela carta e o seu remetente misterioso, preciso descobrir quem ele é e executa-lo antes de S/N descobrir qualquer coisa, e agora mais do que nunca não podia dar essa notícia à ela.