– Eles mataram centenas de nós! – Jully gritava.
– Nós matamos milhares deles! – Zack rebateu.
Eles ja estavam discutindo e gritando a uns 25 minutos. Jully se sentou na mesa e colocou a mão no rosto.
– Você não pode fazer isso – dizia Zack – Depois que "vingança" entrou na sua cabeça você não tem mais sido a mesma... – confessou o irmão.
Depois de pondera, Jully ja vestida com uma reluzente armadura dourada e prata se levantou. Ela prendeu seus cabelos em uma trança lateral, pegou a sua melhor e mais afiada espada e olhou para Zack.
– A mamãe tem orgulho de você, mas o nosso pai, que morreu nas garras de um monstro inútil, não ficaria tão feliz ao saber que você partiu pro lado deles. Eu vou e não tente me parar.
O plano de Jully era simples: ir até a base dos monstros com um exército de 748 homens fortemente armados e destruir tudo. Zack ja havia alertado que era loucura, mas ela não deu ouvidos.
Assim que a irmã saiu pela porta, Zack lembrou-se do porque deles serem tão diferentes...
Jully e Zack, 4 anos.
O pequeno garoto corria atras de uma borboleta no quintal. Sua mãe estava em casa e seu pai, bem, trabalhado. O garotinho, acidentalmente, tropeçou e perdeu a borboleta de vista, ele olhou ao redor, estava pouco longe de casa, mas, mesmo assim, se sentiu muito solitário.
Zack ouviu um barulho dentre os arbustos e árvores que haviam alí, ele se aproximou e quase caiu ao ver um monstrinho rosa do mesmo tamanho que ele saltar pra fora do mato.
– Quem é você? – perguntou o Mosntro.
Zack estava muito assustado pra reaponder. O monstro rosa se aproximou e o abraçou. O garotinho quase morreu de susto mas retribuiu o abraço. O monstro rosa desfez o abraçou e sorriu.
– Não fique com medo, garotinho, vai ficar tudo...
– Peguem-no!! – gritou a mãe de Zack.
Dois guardas apareceram, um deles levou o garoto até a mãe e o outro correu atrás do monstro rosa.
Enquanto o garotinho cobria o rosto no peito da mãe ele ouviu, sons de espadas e grunidos de um ou dois monstros mais velhos. Depois disso um silêncio se instalou e o outro guarda voltou um pouco sujo.
– Eram dois adultos – disse ele – Bem, não são mais!
– E o rosa que quase matou meu irmão? – perguntou Jully que assistiu tudo.
– Aquela pereba? Há! Fugiu, mas não era perigosa e provavelmente não vai sobreviver.
– Mas ela quase matou meu irmão! Peguem ela! – protestou a garotinha.
– Calma, calma – confortou o guarda – Quando você crescer pode ir até ela por conta própria. Boa sorte.
Os guardas se despediram e se foram.
[…]
Por algum motivo, Zack se lembra disso como se tivesse sido ontem, e o fato desse monstro não te-lo matado o faz querer impedir a irmã.
– E é isso que eu vou fazer! – disse Zack como se lesse os pensamentos do narrador.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.