Hesitante em sua decisão, (s/n) caminha cautelosamente em direção ao quarto de D.O. "O que havia acontecido...?". Ao abrir calmamente a porta, (s/n) encara a escuridão do quarto. Mas mesmo assim, ela via D.O nitidamente. Ele estava sentado em uma poltrona encarando o teto. Seus olhos estavam fechados.
- Não se aproxime (s/n). - Diz KyungSoo, quebrando o silêncio.
- Por favor KyungSoo... - Sussurra ela, com os olhos lacrimejados.
- NÃO! - Indaga KyungSoo. Ele se aproxima bruscamente de (s/n), a encurralando na parede. Seu olhar era de puro ódio. Ele se afasta, se dirigindo para a janela. (s/n) se ajoelha e começa a chorar. D.O se aproxima calmamente dela e se ajoelha. Ele a abraça com força. (s/n) se afasta calmamente dele. E retira parte de sua blusa, deixando à mostra o pescoço - Ela se volta à chorar novamente.
- Você precisa se alimentar... - Sussurra ela.
- Não... Eu não posso fazer isso. - Indaga KyungSoo. Ele se volta para a jaqueta que estava à esquerda dele, e a coloca em (s/n).
- Eu não vou me perdoar se algo acontecer com você. - Indaga KyungSoo.
- Eu perdoo você D.O... - Sussurra (s/n). Ele novamente se afasta dela.
- Não. Eu não aceito o seu perdão. - Replicou D.O.
- Por que...? - Pergunta ela, com tristeza.
- Porque eu não amo mais você, (s/n). - Indaga KyungSoo.
Aquelas palavras foram ditas com tanta frieza que (s/n) Não pode acreditar no que acabara de ouvir. A voz de KyungSoo, assim como o seu olhar, estavam frios.
Antes que (s/n) pudesse reagir, ele bruscamente sai do quarto pela janela. Ela voltou para o seu quarto, totalmente desconsertada. Em sua cama, ela dispersava rios de lágrimas, chorando desesperadamente. Logo após o choro, ela ardomeceu.
No dia seguinte, (s/n) se levantou, na esperança de que o acontecimento da noite passada tivesse sido um sonho ruim, um pesadelo. Mas D.O não estava. Em nenhum lugar encontrava-se a presença dele. (S/n) se entristeceu novamente. Ao lembrar das palavras ditas por ele, ela se pôs a chorar de novo.
- (S/N)...? - Ela ouve uma voz ao longe.
- Kyumi... - Indaga ela. Fitando a cicatriz no rosto de Kyumi. O choro cessou.
- Precisamos conversar. - Diz Ela, seriamente.
- Esta bem... - Sussurra (s/n), a voz fraca e trêmula.
Ambas se confortaram no sofá. O ar estava frio, tépido, triste. Parecia que algo estava faltando. Kyumi se pôs a falar, quebrando o silêncio.
- (s/n)... - Começou ela. - (s/n), há algo errado com KyungSoo. Ele não é mais o mesmo. - Indaga Kyumi.
- Eu sei... - Respondeu (s/n), com muita tristeza.
- (s/n), preciso lhe contar uma coisa. - Disse Kyumi, seriamente.
- O que Kyumi? - Perguntou (s/n).
- Ao contrário do que as lendas contam. Os Ghouls podem ser mortos. - Indaga Kyumi.
(S/N) Ficou paralisada, mas engoliu a informação em seco.
- Como...? - Perguntou ela, não sabendo se gostaria da resposta.
- Há duas formas, a forma mais antiga é cravar uma estaca de carvalho branco no coração. Era muito utilizada pelos meus ancestrais, para punir os Ghouls que desrespeitavam as regras impostas naquela época. - Afirmou Kyumi.
- E-E a outra forma? - Perguntou ela, trêmula.
- Descepando-lhes a cabeça. - Replicou ela, friamente.
- C-Certo... - Sussurrou (s/n).
(S/N) se levanta, pegando sua jaqueta e se dirigindo até a porta. Ela estava com os olhos lacrimejados, mas estava decidida a procurar KyungSoo. Kyumi não impediu, apenas alertou.
- (s/n), tenha cuidado. Muito cuidado. - Indaga Kyumi.
Na escuridão da noite fria. (S/n) procura KyungSoo por todos os lados, por todo os locais, por todos os ambientes. Em nenhum lugar encontrava-se a presença dele.
Após horas à procura de D.O, ela estava exausta, e sem esperanças. No caminho de volta para casa, (s/n) percebe ao longe em um beco, duas silhuetas cuja uma delas era familiar. Ao se aproximar, mas não o suficiente para que pudessem perceber sua presença. (S/n) se sobressalta em um sentimento de raiva e tristeza. KyungSoo estava beijando uma garota.
(S/n) se assusta. D.O percebe a presença dela e se afasta calmamente da garota. Ela foge às pressas. (S/n) se aproxima dele e intervém com desgosto e tristeza.
- Por que...? - Pergunta ela. Lágrimas de dispersavam em seu olhar.
- Por que... O que? Por que eu estava beijando ela? - Indaga KyungSoo. (S/n) afirma com a cabeça, sem forças para falar.
- Eu estava só...provando a mercadoria. - Responde D.O com desdém.
- Seu traidor... - Sussurra Ela.
KyungSoo encara (s/n) com frieza. E se afasta, deixando ela à deriva da escuridão, totalmente sozinha. D.O havia se tornado um canalha. Ele não era mais o mesmo. Kyumi estava certa, havia algo errado com ele. Algo muito errado.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.