História Monte Olimpo - Prólogo

Caroline Forbes

Se um dia a tristeza fosse considerada ser um crime, eu estaria presa nesse exato momento. O fato é que minha história não é um conto de fadas como todos os humanos imaginam ou os outros meios-sangue pensam.

Há verdade é que minha história desde do começo venha ser muito complicada. E por ser complicada é uma história completamente obscura e triste.

Desde dos dias em que minha mãe me colocou ao mundo, minha vida não é muito das fáceis, e todos acham que por ser filha de uma Deusa, eu tenho regalias e luxos sem fim. O que não é uma mentira. Mas você não tem o luxo de falar com sua própia mãe, para saber como ela está, de poder ouvir sua voz, e saber o quanto ela te ama. Essa é uma das meras coisas que eu nunca vou saber.

De quem sou filha?

Sou a filha de Atena, a primogênita da Deusa da Sabedoria. Isso para mim é um orgulho, mas nem tanto. Não sei se sou um orgulho para minha mãe, já que pelo fato de eu ter nascido completamente por acaso. 

Não é uma história que eu vá me orgulhar tanto. E de que sinceramente, nunca contara a ninguém. Mas devem está se perguntando, de como eu fiquei consciente de minha história de nascimento ou como fui colocado no ventre de minha mãe.

Quíron me contara, ele sabia que quando crescesse e atingisse uma idade que tudo eu compreenderá, me contou. Não fiquei feliz, muito menos orgulhosa. E o porque de eu não escrever em um diário? Bom, aqui quero manter palavras do presente, e não de meu passado. 

Minha vida no acampamento Meio-Sangue, é boa, nada posso negar. Tenho alguns amigos, mas não tantos, e quando digo amigos, são quero dizer em uma amizade apenas feminina, exceto por uma pessoa, a qual é o meu protetor, e ele se chama Kai, com ele tudo posso contar, mas aprendi a não confiar muito em ninguém, principalmente em homens. Homens me dão nojo, são impulsivos e acham que apenas em uma olhada, as garotas já os querem. 

Digo isso por mim, pois aqui todos me respeitam. 

Tal dia, quase arranquei a vida de um meio sangue. Filho de Hefesto, sim, tinha que ser desse podre! Ele estava me assediando, dando em cima de mim, e eu aguentava suas piadinhas a todo custo, porque sabia que atacar alguém do acampamento era totalmente errado, muito menos em épocas difíceis quando os campistas saíra para campos de batalha fora da rede de proteção que tinha em volta do acampamento. Perdemos alguns campistas, Hades estava querendo mesmo provocar a briga entre os Deuses, mas nada conseguiu. 

Minhas melhores amigas, se chamam Elena e Rebekah, ambas filhas de Afrodite. Não é de meu porte essas coisas de amor, flores ou que for. Mas ao ser amiga das filhas da Deusa do amor, tem lá seu lado bom. Elas me apoiam e me aconselham no fato de que minha mãe possa me amar, e se não ama, possa chegar a amar algum dia pelo meu desempenho no acampamento. 

Tenho fé que isso vá acontecer. 

Tenho vários campistas guerreiros aos meus lados, o fato de não gostar de homens, não significa que eu não vá trabalhar com eles, mas se eu pudesse, escolheria que meu exército fosse inteiro de mulheres guerreiras!  Séria bem mais fácil, mas não posso deixar de lado a forças que os homens tem. 

Bom, já que estou falando que eu nunca gostei de homens, quando certo Semi-Deus chegou, ai que eu passei a odiá-los mais ainda. Seu nome era Niklaus Mikaelson. Filho de Zeus com Hera. 

Esse garoto me enche, parece uma cabeça de alga! Eu o odeio com todas minhas forças, ele é nojento e metido! 

Todas as garotas do acampamento são apaixonadas por ele, não sei o que viram nesse idiota. 

Ele é tão...tão... Não tenho palavras para descreve-lo, ele me da nos nervosos!

– Olá amor, escrevendo o que? 

Klaus. 

– O que você quer Filho de Zeus? Não tem nada melhor para fazer? E já falei para não me chamar assim, não te dei esse tipo de liberdade. – Me recompus e levantei do tronco que eu havia sentando perto de meu chalé. 

– Bom, eu estava batalhando, mas vi que minha adversaria havia faltado no treino, vim ver se ela estava bem.  

Klaus me seguiu por todo trajeto até o meu chalé que não ficava muito longe de onde eu a alguns minutos atrás estava. 

Trinquei meus dentes ao escutar ele falando cada palavra, como ele conseguia me irritar tão facilmente? Argh! Inútil! 

– Bom, não é de sua conta filho de Zeus, não sou sua adversaria! Isso é apenas um treinamento, não confunda as coisas, você pode ter a força ou o poder que for! Mas sua inteligência é do tamanho de um cérebro de uma minhoca! 

– Minhoca tem cérebro, sweet? – Disse Klaus me fitando com um olhar engraçado, seus lábios se contorciam de diversão. 

Eu simplesmente o odeio mais que tudo! 

– Eu já lhe disse para parar com esses apelidos ridículos! Eu não sei e nem quero saber Niklaus, agora por favor, se não quer acabar sendo morto igual ao outro campista, me deixe em paz! – Gritei ao dar uma última olhada em sua expressão que não mudará nada e bati a porta de meu chalé assim que adentrei o mesmo. 

Todos os dias era assim, mesmo que falasse para Niklaus me deixar em paz, ele simplesmente não ouvira. Entrava em um ouvido e saia no outro sem dar a miníma importância. 

Em nossos treinamento de batalhas, ou seja o treinamento que nós tínhamos juntos, ele não perdera a oportunidade de ficar tão próximo de mim.  O principal treinamento que fazia o detesta cada vez que o via, era o de espadas, que tinha que dar vários golpes para desarma-lo, e por conta dos movimentos precisos, nossos corpos se chocavam de vez em quando. E isso me irritava bastante, então evitava ele ao máximo. E isso, era somente com Niklaus e eu odiava profundamente com isso. 

Mas eu não podia escapar, já que todos os dias nós treinamos juntos, mas eu iria aguentar, eu sempre aguentei, então por que não agora? 

Isso não era por ele, ou por mim, e sim para ela. Minha mãe. 

Eu daria orgulho para ela em toda batalha que eu enfrentasse. E sairia vitoriosa, mas eu nunca a vi ou falei com ela, fico imaginando. 

Será que ela tem ou teria orgulho de mim futuramente?