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História Monte Olimpo - Mais Segredos.


Escrita por: worldklaroline

Notas do Autor


Obrigado a todos pelo comentário! Espero que gostem do capitulo!
Estou postando hoje, porque eu realmente to muito atarefada essa semana, talvez o próximo capítulo sairá só dia 30! Não sei o exato. Mas peço que não me abandonem.

Capítulo 4 - Mais Segredos.


– Por favor, não o faça! Você é minha filha, sem formalidades. – Disse Atena para Caroline quando a própria reverenciava a Deusa.

– Deusa Atena, por favor! É uma obrigação, não me faça desviar de meus ensinamentos no acampamento.

As palavras de Caroline surgirá frias, sem emoção alguma. Mas será que não tinha uma emoção se quer?

Atena pareceu notar a frieza da filha para com ela.

Mas por tanto tempo, anos e anos de prática Caroline aprendeu a esconder o que sentia em relação a mãe. Aprendeu a esconder o seus mais profundos sentimentos, aprendeu a esconder a doce e meiga Caroline que já fora um dia, e agora tudo que lhe restava, é uma casca de mulher bruta e grossa. Que aprendeu querendo ou não, lidar com oque a vida lhe oferecia. E parecia que a vida não gostava de Caroline, porque só lhe oferecia monstros, sonhos horríveis para com ela na infância.

Caroline aprendeu a lidar com as emoções da puberdade. Ela sonhava em lidar com isso ao lado de sua mãe. Mas ao invés disso, aprendeu na marra, e na garra. Quando os conselhos poderiam ser confortativos e convidativos, eram apenas, lutas, estratégias, armas de fogo, armas gregas celestiais para se usar em batalhas grandiosas. Histórias de lutas e gloriosas no final. Sua vida era obscura, triste e solitária tirando o fato de ter duas amigas incríveis ao seu lado. Mas Caroline ainda sim, sentia-se como se algo tivesse faltando em sua vida medíocre. E ela sabia muito bem oque faltava. O amor de uma mãe e de um pai. O amor de uma família.

– Caroline, eu não sei por onde começar. Jamais faltou-me palavras para com as pessoas... – Atena antes de completar suas palavras Caroline logo interviu-se.

– Jamais lhe faltou palavras para com aqueles que tanto lhe ponhe ao topo Deusa Atena, mas para com sua filha, você esperou mais de 10 anos para procurar-me e saber como estou!

As palavras de Caroline sairá como um desabafo.

As palavras que ela tanto guardava para si, sentimentos expostos em palavras. Sentimentos de angústia, saudade, e curiosidade de saber o por que, a curiosidade de saber como é ter uma mãe para si. Mas ainda tinha muitas questões a ser resolvidas naquele meio. Algo não parecia certo para Caroline, suas práticas em comunicação com inimigo, permitia-se saber se ele estava dizendo a verdade ou a mentira.

– Não fale assim comigo Caroline! Eu sou a sua mãe, você me deve respeito!

– Me desculpe, Deusa Atena! Peço perdão pelas minhas palavras ofensivas, a grande Deusa. Se me permitir, com a sua licença procurarei aqueles que realmente me apoiará ao longo de minha vida. – Caroline irá virar os calcanhares quando as mãos de Atena a puxou com força e brutalidade para perto de si.

– Você não irá a lugar algum, não permitirei a sua saída enquanto não conversamos melhor Caroline. Se aprendeu bem em seu acampamento, sabe também que se desobedecer a um Deus, lhe custará a vida.

Caroline ao escutar aquilo de sua própria mãe lhe chocou, as palavras que ela escutará parecia adagas enfeitiçadas da morte cravadas em cada célula do corpo de Caroline. Ela não acreditará que a própria mãe estava a ameaçando se saísse de onde estava. Mas uma grande parte de seu cérebro queria lhe encher de perguntas. Ela então escutou o seu lado racional, e ficou.

– Me acompanhe até minha casa, lá conversaremos melhor. – Atena afrouxou suas mãos nos braços de Caroline. Ela parecia arrependida de seu ato e de suas palavras a própria filha. Ela então seguiu caminho até sua casa com a companhia de Caroline passando entre a multidão de Deuses e ninfas do bosque.

Caroline permanecia calada desde do trajeto que fizera até a mansão de Atena. Era totalmente aconchegante e esplendoroso. Caroline não sabia direito o seu lugar, somente ficou parada na grande sala de estar que ali estava.

– Caroline, primeiramente me perdoe pelas palavras ditas agora a pouco para você. Só achei que esse era o único jeito de traze-la para cá. Sei que você não me aceita como mãe, e sim Esther Mikaelson, mas eu prometo que tentarei pelo menos chegar aos pés da mulher que lhe criou minha filha, você é realmente forte, sei que você é teimosa e difícil, mas tentarei passar por cima disso tudo que nos mantém distante uma da outra.

– Atena, não toque no nome de Esther, por favor. Só diga o que você quer. E se essa era a única, parabéns, você conseguiu. E como sabe de mim? Você nunca esteve lá, você não fez festas, você não esteve presente em nenhum de meus momentos, por que voltar agora?

– Caroline, eu sempre estive lá, sempre estive ao seu lado. Principalmente em seus aniversários. Lembra do dia em que você ganhou uma grande boneca em seu aniversário? 

– Era você? 

△ FLASHBACK

HÁ 15 ANOS ATRÁS

– Caroline eu vou comer seu bolo....

Aplausos, assobios, surgiam por todo o canto da casa.

Há pequena Caroline se esbanjava de tanta alegria ao se tornar o centro das atenções. Há menina eufórica para abrir seus presentes ficava o tempo todo pedindo a mãe que permitisse tal ato. Mas regras eram regras, e Caroline tentava a todo custo quebrar o ordem da mãe, aliás era persuasiva em tudo o que queria.

Os desejos de uma criança, são simplesmente simples. Elas apenas querem ser felizes, rodeadas de amigos e brinquedos e brincadeiras. Toda criança deseja levar uma vida cheia de luz e de esperança. Contos de fadas, princesas, era tudo o que elas acreditavam, era tudo o que Caroline acreditava naquela época.

– Mamãe, por favor! Eu preciso abrir os presentes para brincar com as minhas amiguinhas! – Caroline pela quinta vez pedirá para sua mãe ceder ao seu pedido. Esther adorava e amava ver a filha feliz, mas não podia simplesmente dizer sim para tudo que Caroline pedia, afinal, aprender a levar um não na vida, faz e sempre vai fazer parte de toda caminhada. Mas Esther cedeu, já que a festa logo iria acabar.

– Tudo bem, vá! Mas por favor querida, tome cuidado para não quebrar o seus brinquedos!

– Mamãe, você me conhece, eu sou muito cuidadosa com os meus pertences! – Disse Caroline firmemente para sua mãe. Tão pequena, mas com uma lábia tão segura de si, e tão certa do que é o certo e o errado.

Caroline se retirou e foi para fora brincar com suas amigas de escola. Caroline fora sempre muito mandona, mas nunca sujeitou-se a vislumbra-se com tamanha "popularidade" entre seus amiguinhos. Desde de cedo, aprendera, a nunca rebaixar os outros, muito menos xingar, e muito menos abandonar quem esteve sempre ao seu lado. E foi assim que Caroline fizera com Hayley Marshall, sua amiguinha desde que se entende por gente.

– Hayley, venha! Vamos brincar lá fora! 

– Mas Care, e as outras? –  Disse Hayley sorridente e correndo para o lado de Caroline que já havia se distraído com o pequeno brinquedo que estava em suas mãos. –  Care? –  Chamou Hayley mais uma vez. 

–  Sim Hay? –  Disse por fim Caroline, ao notar sua amiga chamar-lhe pela segunda vez. –  Veja, HayHay, as bonecas não são lindas? Uma é morena e a outra é loira que nem a gente! Elas também serão amigas para sempre não é? 

–  Sim Care, para todo o sempre. 

–  Venha, vamos pegar uma bola pra nós brincarmos lá fora com o resto dos nossos amiguinhos. 

Caroline e Hayley se juntou as crianças que estavam fora da casa para brincar de bola. Quase toda a vizinhança estará lá. 

Caroline amava ficar rodeada de crianças para brincar, parecia que sua energia para aquilo nunca cessava. Caroline era outra pessoa quando estava com o seus amigos, o seu humor mudava instantaneamente. 

A alegria de uma criança se faz com o que tem, e oque Caroline tem, é apenas alegria por ter vários amiguinhos que gostam dela, e uma família inteira que a ama. Uma criança cheia de sonhos, e imaginações. Uma criança que nunca se cansa de brincar e sorrir. 

– Oh não, a bola caiu lá no canteiro do senhor Alaric. Car e agora?

– Pode deixar, eu mesma vou pegar! 

Caroline com sua determinação o fez. O Sr. Alaric, nunca foi uma má pessoa, apenas cuidava muito bem de seu canteiro e não podia ver ninguém jamais mexer em seu precioso canteiro feito pela sua falecida esposa. Ele a perdeu muito cedo, deixando apenas duas filhas gêmeas que também era amigas de Caroline. 

– Oh, até que não caiu em cima das flores do senhor Alaric, apenas do lado do canteiro. Ainda bem. 

– Caroline? 

– Sim, senhora? 

– Oh queria, por favor, não me chame de senhora, apenas me chame de A.T 

– A.T? Puxa, que nome original. – Sorriu Caroline olhando para a grande mulher que estava em sua frente. Seus cabelos se pareciam com o dela, e os olhos quase da mesma cor. Parecia até o reflexo de Caroline adulta. – Qual é o significado de seu nome A.T? 

– Deusa da sabedoria. – Disse A.T acariciando o pequeno rosto da garotinha de cinco anos. Caroline a olhava como se tivesse enfeitiçada com tamanha beleza e simpatia da mulher. 

– Moça, eu tenho que voltar, minha mamãe deve está me esperando. 

– Claro meu anjo, vá. Até mais! 

△ FLASHBACK OUT

– Por que você apareceu? – Caroline já estava com lágrimas rolando pelo seu pequeno rosto. Seus olhos azuis não parecia mais brilhar. – Você teve a oportunidade de me explicar, você... você teve a oportunidade de me levar embora dali! 

– Você não estava feliz? Caroline, as coisas nunca fora tão simples! 

– Nunca? Você me deixou viver uma mentira! Por que você me abandonou? 

Atena se manteve em silêncio por vários segundos. O passado para ela nunca esteve tão presente como naquele momento. Tudo parecia voltar, lembranças, desespero e medo. Oque uma Deusa nunca deve ter, ela sim, já teve, mas foi escondido por muito, muito tempo.  

– Me fale, eu preciso saber da verdade! Você não me quis por que as obrigações da Deusa da Sabedoria era demais, para ter uma criança indefesa?! Diga-me Atena! – Caroline estava gritando sem perceber. Ela já estava desesperada e quebrada por dentro ao pensar que sua mãe poderia ter lhe rejeitado. 

– Sei que tem direito a saber de tudo, e o que eu fiz não justifica nada! Mas o meu passado faz parte da sua história Caroline. Preciso que me perdoe. Eu te contarei. 

Caroline apenas assentiu para que Atena começasse a falar. 

Cada palavra que saíra da boca de Atena, seria de tremendo remorso. 

– Tudo começou quando..

[...] 

– Onde está Caroline? – Perguntou Elena para Rebekah que se esfregava ao Stefan e só notou a presença da irmã quando Stefan os separou imediatamente. 

– Não sei, ela não estava com você Elena?

– Bom, sim. Mas eu fui encontrar Damon e quando voltei ela já não estava mais lá. 

Elena parou pensativa, imaginando onde Caroline poderia estar, já que ninguém é liberado da festa sem que ela já esteja prontamente acabada. 

– Eu sei. – Klaus caminhou minimante com o seu vinho até o grupo que havia se formado em um canto qualquer da festa. 

– Você Klaus? Ela lhe odeia, então como ela pararia você e diria "Klaus, eu irei a tal lugar avise a Elena e Rebekah!" – Imitou Elena com a voz de Caroline. – Faça-me o favor! 

– Bom, eu vi ela saindo com a mãe dela. Apenas isso. 

– Com a mãe? Então ela conseguiu. – Sorriu Rebekah, ao pensar que sua melhor amiga estava finalmente realizando o seu maior sonho. 

– Agora vamos espera-la para ver o que aconteceu nesse encontro. 

– Se me dão licença, não perderei o meu tempo com vocês! Até mais. 

Klaus virou os calcanhares e partiu em direção ao seu lugar junto de seu pai. 

– Niklaus, venha tem algumas pessoas que eu quero lhe apresentar. 

– Claro. 

– Filho, essa é Aurora, filha da Deusa Maia. Ela tem habilidades incríveis, acho que deveriam se conhecer. 

– Claro, me daria a honra? – Klaus se curvou diante a moça, capturando sua mão com delicadeza e beijando a mesma em um gesto sensual e galanteador. 

– Mas é claro, se me der licença Sr. Do Céus. 

– Claro, vão pequenos aprendizes! 

Naqueles instantes, tudo poderia acontecer. Claro, nada naquele meio seria normal. Mas já pensará se fosse? 

Todos tinham em mente, que por trás de tantas histórias, haveria vários segredos que jamais fora revelados. Segredo obscuros, que ninguém jamais tinha ideia do que poderia ser. Poderia até mesmo ser a arma que poderia destruir de vez o olimpo? 

Havia muitos sentimentos e pessoas em jogo com tantos segredos naquele meio. Mas quem seriam os heróis? Quem poderia abafar tanto caos? 

Como qualquer pessoa, Deus, Semi-Deuses, Humanos, tem sentimentos, mas diferentes de alguns, outros não poderia demonstrar. Assim o pensamento de Caroline sempre fora, nunca jamais demonstrar, até porque poderia trazer átona, uma história que ninguém poderia saber, para a honra e gloria. 

Caroline então depois da conversa que teve com sua mãe. Saiu desesperada com os nervos a flor da pele, chorando, mas ninguém poderia notar. Seria mesmo que sua reação poderia passar despercebida? 

– Caroline? 

– Por favor me tire daqui. – Seus olhos estavam embaçados de tantas lágrimas que se juntaram em uma só sincronia. – Por favor Niklaus. 

– Claro, te levarei pra qualquer lugar. 

 

 


Notas Finais


Até o próximo capítulo.
Darei spoiler para o primeiro que comentar!
Desculpem pelos erros, não deu para revisar!


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