História Monte Olimpo - Amigo Por Um Momento

O lugar era imenso. Claro, era o céu e sua deslumbrante cor pôs por do sol.

Era incrível como um lugar daqueles trará paz. Fazia com que qualquer ser agitado, virasse um mar calmo em meio tanto caos, dentro de si; O vento, era convidativo de todas as formas, expressando seu ar de liberdade, em meio suas guerras; O chão, era um apoio para aquele que fora atingindo em cheio, e não encontrará ninguém para se apoiar.

Era assim que Caroline se sentia, agitada, presa, e sem apoio. Mas ela não perceberá, que tudo que precisava estará bem debaixo de seu nariz, diante de seus olhos, tudo o que ela precisava era ver. Mas não, ela não conseguia porque era tantas coisas dentro de si, dentro de sua cabeça, dentro de seu coração; Principalmente nele, onde construirá uma barreira, onde ninguém jamais, se quer, chegará perto.

Mas a dor, o sofrimento, com o tempo, passará, ela só não sabia quanto tempo durará para isso acontecer. Cada célula de seu corpo sentia a dor; Mas para toda dor, existe um remédio; Mas qual seria o remédio para Caroline?

– Por que me ajudastes Niklaus? – Caroline andava mais a frente de Klaus; Caroline manteve sua voz firme, era assim que sempre fora, e não queria ser diferente agora, por mais que as circunstâncias seja o oposto perdida, em seu próprio.

– Bom, eu ajudo as pessoas, independente de quais são. Diga-me Caroline, o que aconteceu? – Klaus tentou se aproximar ao máximo de Caroline, mas tudo oque conseguia, era que ela se afastasse mais.

–  Ora, você? Um homem bom? Poupe de suas conversas Niklaus, por favor, seja comigo oque você sempre é. E o que te faz pensar que eu me abriria contigo? Se nem me abro com minhas próprias amigas. –  Caroline bufou, aquilo para ela, já era o cúmulo do absurdo. As palavras de Niklaus não tinham cabimento naquele momento; Já que a todo o tempo ele sempre fora grosso, e galanteador, mas ainda sim, todas as garotas o desejavam.

–  Olha Caroline, eu não sei como você me ver, mas eu não sou esse; Tipo de cara que você tanto enoja. –  Klaus pausou suas falas, parecendo pensar seriamente no que sairia de sua boca. Caroline não era uma garota, fácil de lidar como as outras; Ela era, um charme quando brava, mas também uma arma perigosa de se mexer. –  Eu, quero lhe ajudar, deixe-me aproximar de ti. 

– Por que você está me falando essas coisas Niklaus? Eu não cairei tão facilmente que logo você quer me ajudar. –  Caroline soltou um riso debochado e se virou finalmente para Klaus; E o encarou por alguns segundos em silêncio. Será que cada dia que passava, ele poderia ficar mais radiante e bonito ao extremo?  

–  Sei que você não cairia na minha lábia Caroline, eu já desisti de você no primeiro instante em que recebi a primeira má resposta de ti. –  Klaus riu a lembrar de sua primeira investida em Caroline. Ele queria levar o clima para outro lado, mesmo que se fosse para um lado em que Caroline poderia bater nele, e ele não ligaria. Pois Caroline estava passando por uma fase difícil em sua vida, e mesmo ele não sabendo, queria ajuda-la, mesmo não sabendo; Queria leva-la para outro mundo; Queria distrai-la de seus pensamentos, seja lá qual fora.

–  Sim, lembro-me muito bem! Você foi muito inconveniente neste dia. –  

FlashBack On

–  Caroline, por que você não dá uma chance ao filho de Zeus? Ele é muito charmoso e bonito! – Pela décima vez Rebekah falava em sua cabeça sobre o incrível filho de Zeus; NiKlaus. 

Ele era um pé no saco para Caroline naquela noite, não parava de lhe olhar e mandar piscadelas para Caroline, o que a deixava bastante irritadiça. 

–  Rebekah, eu já lhe disse, não, por favor, pare de me encher. Afinal, ele é cheio de si, acha que todas as garotas vão querer-lo, mas diferente das outras garotas, eu não sou uma delas! Então por favor, deixe-me curtir está noite de fogueira em paz! Com sua licença. –  Caroline se levantou apressadamente do tronco que estava em volta da fogueira. 

Havia uma enorme festa, pois era mais um dia de jogos entre os chalés, e como sempre, o chalé de Atena, mas uma vez vencedor! Ela não poderia estar mais feliz, no intuito de que sua mãe ficasse feliz onde estivesse por mais uma vitória de sua filha. Caroline desejava com todas as suas forças que sua mãe sempre ouvisse seus pedidos durante suas batalhas, ou a noite quando vai dormir. 

–  O que uma jovem tão bela faz sozinho em meio árvores no meio da floresta? –  Klaus chegou de surpresa por trás de Caroline, fazendo com que o reflexo de Caroline à atingisse antes que as mãos grossas de Klaus fossem em alguma parte do corpo de Caroline; Em um só movimento, a jovem capturou o pulso de Klaus preste a quebra-lo. 

Caroline ao perceber que se tratava de Klaus, bufou e sentiu a raiva tomar conta de si. Como alguém podia ser tão petulante ao extremo? Klaus conseguia atingir em cheio a paz de Caroline e tira-la de si. Ele fazia isso, em questão de segundos. 

– Por favor, por que você não volta para seu grupo de "amigas" e me deixa em paz? Você é insolente garoto! 

–  Você é selvagem, gosto disso. 

Caroline não esperou Niklaus terminar à frase e logo lhe virou a mão na cara. Klaus poderia ter um rostinho bonito, e parecido como um anjo; mas não enganava Caroline, que só sabia a sua única intenção, que era somente leva-la para à cama, tirando sua pureza. 

–  Nunca mais tente, se você pensa que eu sou igual as outras, você está muito enganado. Sim, e eu sou selvagem, e sabe o que os selvagens fazem? Mata aqueles que são indefesos como você! Agora saia da minha frente. 

Klaus sentiu a raiva tomar conta de si, deixou que Caroline passasse por você. Dali em diante, ele prometeu que não iria olhar na cara de Caroline nunca mais. 

FlashBack OUT

– Parece que você não cumpriu sua promessa não é? – Caroline gargalhava enquanto Klaus contava a sensação de como era ter levado um tapa na cara e ser negado várias vezes ao dia por Caroline. 

– Você foi difícil Caroline, não que você não seja agora. Você é casca dura, não iria deixar de irritar. 

– Bom, você me irrita; muito. – Caroline parou para pensar quantas vezes já teve vontade de matar Klaus, mas a verdade é que era tantas que ela mesma se perdeu na quantidade de números. – Fora tantas vezes que tive ódio de você Niklaus, você é ridículo. 

– Pelo menos esse ridículo fez você sorrir, pelo menos uma vez na vida. – Klaus não poderia deixar de notar o lindo som da risada de Caroline; Era de encantar, de levar ao paraíso, de ser sua fortaleza quando você mais precisa. 

– Agradeço por isso, eu nunca imaginei que te agradeceria por um ato desses. – As bochechas de Caroline começou a ficar vermelhas; Afinal, ninguém jamais fizera ela rir em momentos como estes, Klaus fora o primeiro. Era estranho a sensação de como ela gostava da presença de Klaus naquele momento; Era único, e perfeito. 

–  Nunca imaginaria isso também Caroline, foi bom te conhecer melhor. – Klaus disse sincero, suas palavras fora como um ataque surpreso para Caroline, ela não sabia o que dizer. 

– Mas eu nem falei nada sobre mim. 

– Seu sorriso e seu riso já dizem tudo; Diz que você é uma mulher encantadora, mas que ainda não descobriu isso.  

Essas fora o gota d'água para Caroline. Se um dia alguém já deixara sem palavras, essa era a primeira vez de anos em que Caroline nada disse. 

As palavras de Niklaus parecia martelar em sua cabeça, era como se nada saísse ou entrasse, era apenas as palavras, repetidas vezes. 

– Venha, vamos sair daqui, suas amigas devem está sentindo tua falta. – Klaus ofereceu-lhe o braço e ela o rejeitou como esperado; Klaus apenas sorriu. Era claro que ela não correria o risco de todos vêem que estava com Niklaus; Os dois em absoluto silêncio caminhando para dentro de Olimpo, cada um tomando o rumo diferente, sem virar ou olhar para cara de ambos. 

Próximo Capítulo. 

– Eles estão se aproximando, o que faremos? 

– Temos que tomar as medidas necessárias, não podemos deixar que isso aconteça. Seria o fim, para nós.

– Você só pensa em nós? Não pensa neles? 

– Neles ou não, eles não podem ter este destino!