História Moon Lovers Scarlet Heart Ryeo : Second life (2 temporada) - Me permita te amar

Assim que o expediente acabou Beak estava ansioso, a três anos Woo Hee trabalhava para ele e no momento que colocou os olhos nela ainda na entrevista se viu encantado, além da beleza genuína a mulher era forte  e  inteligente; o que fez  viver uma relação profissional se comparar a uma doce tortura. Porém Beak-ah não agüentava mais seu martírio, ele precisava cruzar essa linha de amizade que eles  formaram e precisava que ela cruzasse junto com ele, pois pior que um amor que deu errado é um amor que não se deu a chance de tentar.

Abriu a porta do escritório e viu que Woo Hee já tinha arrumado sua mesa e estava prestes a sair.

—Oi ,pensou que se veria livre de mim ? Disse ele aparecendo na frente dela, com um sorriso de lado.

 —N-não. Respondeu ela, sua voz  lhe traindo.

—Que bom então.Ele pegou a mão livre dela que não estava segurando a bolsa —Vamos.

 —Eu não acho prudente. Comentou a jovem olhando para as mãos dadas.

 — Woo Hee não se ama com prudência.  Ele olho fundo nos olhos dela —Confia em mim?

—Eu confio. Sussurrou ela “Eu não confio é em mim com você”  completou ela mentalmente.

Eles saíram por um caminho mais privado que o empresário aprendera com Wang So e seu jeito todo anti-social , e logo chegaram ao estacionamento subterrâneo,  assim que pararam frente o carro Beak abriu a por para ela.

 —Onde estamos indo ? Questionou Woo Hee.

 —Saindo para o nosso primeiro encontro. Falou ele simplesmente fechando a porta e se dirigindo ao seu lugar, ela sorriu e achou melhor não perguntar mais.

O caminho foi percorrido em um silencio com confortável, uma troca de olhares ocasional ocorrendo a cada pequeno instante; estar na presença um do outro era por si só algo leve e  fácil  porém que carregava uma intensidade inexplicável ao dois. Após vinte minutos pararam frente a um restaurante que ela nunca fora “Que tipo de restaurante é esse? Sera que estou vestida adequadamente?”   Woo Hee não tem tempo para pensar pois logo Beak abre sua porta, ela desce, mas encara a fachada do lugar.

—Não se preocupe você vai adorar esse lugar. Disse ele notando a duvida no olhar dela e pegando novamente sua mão.

Ela acenou consentindo e entraram no lugar, era bonito, uma iluminação fraca e intima, as paredes de tijolos com vários quadros pendurados, os moveis todos em mogno, o ambiente tinha  uma vibe rústica,porém encantadora. Eles escolheram uma mesa num lugar mais reservado e se sentaram.

—É lindo aqui. Diz Woo Hee  Simples e singelo ao mesmo tempo.

—Exceto você, eu sou um homem de gostos simples.

—Por  que exceto eu ? Eu sou simples.

—Não Woo Hee você é especial. Assim que ela ouve o elogio cora, porém é salva de dar uma resposta quando o garçom chega para anotar os pedidos.

Assim que o funcionário sai, eles voltam para sua pequena bolha a sós.

—Não seja má Woo Hee sorria. Brinca Beak quebrando  o silencio.

—Beak aqui é lindo e estou grata por ter me trazido, no entanto eu ainda não tenho certeza se devíamos estar fazendo isso. Comenta ela tensa.

  —Isso o que ? Jantando ? Ele se faz de desentendido.

—Você sabe . Ela gesticulada uma mão sobre os dois.

 —O que tem de errado nisso que estamos fazendo ? Eu convidei uma mulher a qual acho perfeita, doce e interessante para sair, uma a qual estou claramente fascinado e descaradamente interessado , me diga que erro eu cometi ? Dessa vez ele toma uma postura mais seria.

—Beak eu sou func... Começa Woo Hee, mas é interrompida.

 —Não venha me dizer que é uma funcionária ,você sabe que é mais que isso para mim.

 —Eu poderia ser demitida.

 —Eu nunca permitiria que isso acontecesse. Beak-ah pega a mão dela por cima da mesa num gesto reconfortante.

 —Beak. Ela ergue os olhos fixamente nele.

 —Voltamos nisso depois. Afirma ele ao ver os garçons se aproximarem com os pedidos.

A comida é deliciosa e eles entram numa conversa amena e neutra, quando não se tratava de assuntos do coração ambos conseguiam entrar em qualquer papo que fluía de maneira fácil. Assim que terminam Beak-ah pede a conta.

 —Estava tudo ótimo.Diz ela satisfeita.

—Fico feliz que tenha apreciado. Ele sorri e se levanta oferecendo a mão a ela —Vamos.

 —Onde ? Questiona ela aceitando a mão.

—Você vai ver . Fala ele enquanto ambos deixam o restaurante.

Woo Hee pensa que eles vão voltar ao carro, no entanto estranha quando eles seguem a pé pela calçada, Beak guiando todo caminho; eles caminham algumas quadras até chegar a um ponto onde a rua esta interditada e varias pessoas parecem observar alguma coisa no meio da rua.

Beak-ah abre caminho entre a multidão e eles observam enquanto uma apresentação de dança com espadas esta sendo realizada, os olhos de Woo Hee brilham, se havia algo que admirava em seu país é que mesmo com o progresso ainda era fiel a certos costumes e tradição; a dança é bela, o movimentos das laminas preciso, os trajes típicos e a musica antiga quase a fazia se sentir pertencente dali. Após alguns minutos de pura observação ela se vira para Beak , um gracioso sorriso em sua face.

—Eu vi uma pintura disso a um tempo atrás num museu, parece que havia sido feita no período Goryeo por algum artista ou príncipe não lembro ao certo, mas para mim remetia muito a você. Explica ele a face sorridente dela quando seus olhares se encontram.

—É incrível.  Comenta ela.

—É isso que eu quero Woo Hee. Diz  ele segurando ambas as mãos dela —Colocar esse sorriso em sua face.

 —Eu tenho medo. Sussurra a secretaria sincera.

 —Eu também tenho, nunca estive apaixonado por alguém antes. Ele da um leve aperto nas mãos—Mas entenda Woo Hee, que acima do medo eu tenho amor 

 —Beak . Ela ela pronunciou o nome dele como uma suplica.

—Eu quero ser mais que um amigo, eu quero te conhecer mais, saber o que te faz rir, estar com você quando quiser chorar, ficar ao seu lado. Ele fixa os olhos no dela —A pergunta é você me permite te amar ?

Ela solta as mãos dele e o abraça, escondendo o rosto no pescoço dele.

 —Isso é um sim? Perguntou Beak preocupado e ela afastou o rosto os olhos marejados pela emoção.

 —Sim. Responde ela e por um momento  o coração de ambos parece pular uma batida, enquanto contemplam aquele momento de felicidade.