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História Moon Lovers: The Second Chance - A Mansão da Lua


Escrita por: VanVet e AndyeGW

Notas do Autor


Oi pessoas!!
Deu um trabalhinho fazer esse capítulo, espero que gostem e me perdoem por ele ter ficado grande além da conta.
Agradecimento aos comentários. Continuem por aqui!!
Boa leitura...

Capítulo 4 - A Mansão da Lua


Ela apertou as mãos contra o rosto e deu um grito frustrado, abafado pelo som dos veículos chiando velozmente na avenida. Em seu âmago, remoeu o ódio por estar vendo So em todos os lugares e se odiou muito mais por ter certeza de que era ele.

Aquele olhar! Aquele olhar que ela amou não tinha como enganá-la.

Ha Jin sentou na calçada, desorientada, alheia ao seu jantar espatifado sobre algum ponto da via, e esperou os pensamentos se ordenaram como costumava ocorrer quando tinha a mente sã.

No fundo, a jovem não poderia se ludibriar, afinal ansiava ver o motoqueiro misterioso voltar e raptá-la dali. Ele tirando o capacete, revelando ser quem deveria ser, e tomando o corpo dela junto do dele dizendo que procurou por ela em todas as reencarnações e somente descansaria se a tivesse por perto, porque Hae Soo era sua. Somente sua.

Nenhuma das duas alternativas se concretizaram.

Mesmo passado uma hora inteira, a cabeça fervilhava de dúvidas e a prioridade de rever o estranho na moto sobrepujava a realidade de que quase foi atropelada enquanto persistia devaneando.

Tudo estava errado na vida dela. Absolutamente não poderia persistir nessa rotina fantasma: um pé ali e o restante do corpo em outra dinastia. Os conhecidos começaram a falar, Mi Ok era a prova disso: "É por essas e outras que o pessoal dizia que você não batia bem dos pinos…" a amiga observou mais cedo. A mãe logo retornaria querendo afastá-la dali, pressurosa pela sua vontade de arrastar Ha Jin para a cidade natal delas.

E a garota vinha enlouquecendo, mergulhando num oceano negro abissal, e se não parasse de cultivar sentimentos por pessoas que não existiam mais, nunca recuperaria o brilho da alma e o bom humor natural. Nadaria naquela piscina cinzenta chamada saudade até ficar totalmente desbotada.

Tão logo tantos pensamentos depressivos a afligiam, ela se deu conta de estar lacrimejando de novo. "Agora chega!" decretou a si. Limpou o rosto cuidadosamente, restaurou o equilíbrio nos joelhos e combinou consigo que aquele havia sido o último episódio de choradeira desvairada.

Com o corpo fatigado devido a onda de adrenalina recente, refez o caminho para o apartamento. De mãos vazias.

***

As doses bem servidas de soju cobraram seu preço no dia seguinte. Ha Jin abriu os olhos com grande sacrifício não enxergando nada além dos vultos embaçados da mobília de sua modesta casa.

Ela virou o rosto contra o travesseiro, protegendo as retinas da claridade solar que escorregava das janelas e experimentou uma bela dor de cabeça. Junto com a enxaqueca havia um gosto amargo e repugnante impregnando a boca.

Tomada de enjoo, levantou cambaleando e apoiou-se sobre o vaso sanitário para começar bem a manhã.

"Ressaca. Obrigada, Mi Ok."

Apenas um pouco de conteúdo estomacal lhe deu bom dia, afinal não comera nada desde ontem à tarde.

Ao retornar, na noite anterior, a amiga roncava alto na esteira. Ela, que planejava preparar qualquer coisa com os ingredientes disponíveis nos armários, resolveu cancelar o jantar e deitou-se vestida do mesmo modo que voltou da rua. A fome a tinha abandonado, e também suas últimas energias. Assim que bateu a cabeça no travesseiro, adormeceu.

Após se despedir do vaso sanitário, ela entrou na água morna do chuveiro. O banho foi demorado e aliviou consideravelmente a sensação nauseante na garganta. A dor de cabeça, conhecendo seu corpo, permaneceria a castigá-la pela imprudência ao longo do dia.

Saindo do banho, os cabelos molhados na toalha, a jovem foi para a cozinha e sorriu diante da surpresa de encontrar um bule de chá quentinho na bancada.

  

"Tome o quanto aguentar. É ótimo para a enxaqueca que nós duas ganhamos. Boa sorte na entrevista de hoje e… você tá me devendo um jantar ¬¬’

Mi Ok"

 

Subitamente, Ha Jin, apertando os olhos e praguejando, se deu conta do que significava aquele dia. A entrevista na casa dos Wang. Sua próxima provação, que ela gloriosamente esqueceu.

Uma espiada alarmada no relógio de parede fez seu peito acelerar de ansiedade ao perceber os poucos minutos restantes para o meio-dia. Sua prima estaria ali em vinte minutos e ela parecia uma morta-viva atropelada por um trem descarrilhado. Precisava se arrumar o quanto antes.

Correu para o secador e enquanto secava os cabelos procurou um vestuário discreto e pouco amarrotado para a ocasião. O vestido preto com o casaquinho lilás que seu irmão lhe presenteou no aniversário anterior pareceu atender aos requisitos.

Enquanto o vestia, retornou para a cozinha e tomou a primeira xícara do chá. A cabeça continuava ribombando.

Suas expectativas para o cargo estavam esmorecidas. A animação de rever os rostos do passado se mesclavam com o medo da frustração de nada passar de coincidência. E o provável tendia a ser o mais ordinário, o factível. Os Wang de Busan serem somente pessoas desconhecidas.

E não seria melhor assim? Semblantes comuns, que a fizessem esquecer tudo aquilo?

Seu celular tocou:

— Bom dia! Está pronta, prima? - exclamou Kim Na Na animadamente pelo telefone.

— Ah! Oi prima. Sim, sim... - respondeu Ha Jin se atrapalhando com o prendedor de cabelo — Praticamente.

— Estou em frente ao seu apartamento.

— Droga - resmungou baixinho afastando a boca do fone — Estou indo, estou indo. Me dê um minuto.

Raptou uma bolsa qualquer no cabideiro e calçou um par de sapatos gastos. Passou a chave duas vezes na porta para garantir seu psicológico e desceu afoitamente o lance de escadas que levava para a viela.

Não seria de bom tom deixar Kim Na Na do lado de fora, mas a prima deveria estar acostumada com um padrão de vida muito aquém do seu pequeno pardieiro. Ha Jin mal tinha cadeiras sobrando naquele cubículo.

Então vislumbrou o carro europeu amarelo, magnífico, estacionado ao meio fio no fim das escadas e uma bela coreana num tubinho azul, encostada no veículo, lhe esperando.

— Olá! - a prima sorriu, aproximando-se para cumprimentá-la.

— Olá… esse Lamborghini é seu? - ela não se aguentou de perplexidade. Nunca havia entrado num daqueles.

— Do meu noivo.

— É incrível! - assoviou — Dá até um receio de entrar nele.

— Ei, não fique se intimidando com isso. Você vai ter de se acostumar, afinal estamos indo visitar a mansão dos Wang. De onde saiu esse carro tem muito mais luxo. Se ficar de boca aberta cada vez que ver algo do tipo, vão achar que você está passando mal… - a prima riu, bem humorada.

A jovem percebeu que deveria estar fazendo um belo papelão e sorriu sem graça para sua parente.

— Foi mal, vou lembrar disso… é que é uma Lamborghini.

— Sim, é uma Lamborghini - Na Na concordou achando graça.

As mulheres entraram no carro e desceram para a avenida principal. Ha Jin suspirou ao recordar os eventos ocorridos ali, horas atrás. Enquanto a outra dirigia, habilmente por sinal, controlando a direção macia com leveza, elas conversavam para se conhecerem melhor.

— Eu não sabia que tinha uma prima da minha idade morando em Busan. Somos uma família grande, mas estamos sempre querendo distância um dos outros.

— Também não sabia - ela concordou — Eu me lembro de você da infância em alguma festa de casamento, mas depois nossas mães perderam contato. - administrar memória de duas vidas era ainda pior, ela pensou — A minha mãe é bastante orgulhosa, ela não gosta de se "misturar" como costuma dizer.

— Então puxou para minha, ela usa a mesma palavra.

As primas riram juntas.

— Veio parar nessa cidade maluca por que? Estudo?

— É... Por aí. - a garota desconversou não querendo se embrenhar no espinhoso assunto chamado Bon-Hwa.

Aquilo era até vergonhoso de recordar. Não havia mérito em se deixar levar por um romance tolo e esquecer de cuidar dela própria no processo. Achava, inclusive, surpreendente as mães não terem fofocado sobre isso. Todos adoravam especular e opinar nesse detalhe da vida dela.

— Tem namorado? - Na Na olhou travessa para a garota.

— O quê? Hã...

— A gente poderia sair para papear, colocar uns vinte anos de assunto em dia. Eu, você, Gun, o meu noivo, e o seu namorado.

— Não tenho namorado - ela esclareceu de uma vez.

Seu coração já estava quebrado demais para assumir outro vínculo.

— Uou, como assim?! Você é tipo uma bonequinha.

— Você fala isso porque não me viu acordando hoje - Ha Jin brincou — Eu escolhi ficar sozinha por tempo indeterminado.

— Compreendo - a prima anuiu discretamente dirigindo para uma área mais nobre de Busan — Mesmo assim, podemos passear nós três. Você vai adorar o Gun, ele é amável e bem-humorado.

O comentário deu margem para ela ponderar quais dos antigos Wang eram amáveis e bem-humorados. Baek Ah, Jung e Eun se encaixavam facilmente no perfil. Além, claro, de um Wook em dias melhores, e de So, para todos dispostos a abrir seu amor.

— E os seus outros cunhados? Como são? - a pergunta saiu impulsivamente dos lábios dela.

— São Wang - a outra não viu problema no questionamento — Você vai gostar da maioria, embora eles, bem... não tenham a relação mais maravilhosa do mundo entre si.

— Como assim?

— Não são todos, mas ter mães diferentes se tornou um problema. Meu sogro tem mania de colecionar ex-esposas. Já faz uns dez anos que ele se aquietou com a Sra. Ah Ra, mas antes disso se divorciava de uma mulher e casava com outra, divorciava e casava. Então já viu... Há uma herança bilionária em jogo na família e a tensão está sempre presente. Contudo, você não precisa se preocupar, a coisa só esquenta quando eles se reúnem nos eventos e festas e, principalmente, quando a Sra. Min Joo desponta. Naturalmente, a rotina é consideravelmente tranquila nos dias normais do ano.

— Entendi - observou Ha Jin, a imaginação traçando mil e uma possibilidades.

A Lamborghini fez a rotatória arborizada e pegou o próximo acesso à esquerda, cruzando por uma rua larga e pacífica. Esta terminava de frente a uma portaria coibindo a entrada de estranhos. Kim Na Na reduziu a velocidade para que o guarda de plantão pudesse reconhecê-la e liberar a cancela. A mulher acenou agradecendo e subiu a marcha.

A pista as levava para o alto, gradualmente, em curvas suaves e paisagem campestre. As planícies ao redor estavam tomadas de grama verdejante perfeitamente aparada, com árvores de copas largas se erguendo aleatoriamente entre o campo.

O local fazia parte de Busan, mas tinha um ar rupestre e passaria por tal se não fosse possível enxergar os maiores edifícios do centro pontilhando alguns quilômetros dali. O lugar inspirava calmaria tamanha que Ha Jin colocou a mão para fora da janela e sentiu a brisa massagear entre os dedos.

Assim elas seguiram por aproximadamente cinco minutos até chegarem ao cume onde a ousada construção dos Wang se erguia. A garota voltou a si, ansiosa, observando a prima adentrar no imenso pátio pavimentado ao lado de um prédio côncavo e espelhado que terminava em duas ápices de extremidades opostas.

— Bem vinda à mansão da lua.

— Esse lugar é… ele é… - ela não encontrava um adjetivo à altura.

Na Na estacionou diante das portas de vidro da entrada e deixou o veículo com uma perplexa Go Ha Jin ao seu encalço. Eficientemente, materializou-se um empregado cumprimentando-as e entrando no veículo para levá-lo de volta à garagem.

— Por que mansão da lua? - indagou para a outra.

— A construção tem forma de lua crescente. Se vista de cima, a parte da cobertura e do estacionamento se fundem a esta da moradia e, juntas, lembram uma lua completa. Dentro da casa, na sala de estar, há uma foto aérea para você ter noção dessa arquitetura. É uma das ideias faraônicas criadas pelo meu sogro. Ele foi o engenheiro mais brilhante e ousado da sua época.

— Mansão da Lua. - a jovem refletiu, fitando minuciosamente cada detalhe à vista.

A prima a arrancou da contemplação pegando sua mão e levando as duas para dentro. A porta principal acionou o sensor de movimento e se escancarou automaticamente. Seus pés caminharam pelo piso brilhante de mármore branco e pararam diante de uma sala gigante, pé direito para mais de cinco metros, e mezanino de aço escovado orlando-a de fora a fora. A mobília não era exagerada, mas estava dentro do mais alto padrão artístico. Não havia nenhum habitante usufruindo do cômodo.

— Eu sei que é demais para a primeira vez, contudo você se acostuma - objetou Na Na vendo a garota esboçar o mesmo assombro de mais cedo.

— É tudo muito bonito.

Passos firmes, porém delicados, começaram a ressoar no corredor à direita das moças, que viraram a cabeça para identificar quem vinha lá. Uma mulher alta, magra, de pele muito clara, vestida com bata e calça branca, levando os longos cabelos negros presos numa trança comprida, parou diante delas. A criatura, incidindo uma aura apaziguadora, sorriu educadamente e disse curvando-se:

— Boa tarde, Srta. Kim. Como vai?

— Boa tarde, governanta Nyeo - ela devolveu sua vênia — Esta é a minha prima, Go Ha Jin, e é ela que venho pretender ao cargo de segunda governanta.

A governanta virou-se para Ha Jin com um brilho curioso no fitar. A garota sentiu o coração acelerar brutalmente no peito. Era real. Absurdamente e urgentemente real aquela mulher diante de si. E não apenas a fisionomia, porém todo o conjunto, o modo inabalável de analisar, a bondade latente junto com breve severidade no olhar. As coincidências não seriam sagazes o suficiente para fazer Nyeo apenas semelhante com a concubina Oh.

— O… olá! - ela gaguejou sentindo a garganta apertar — Há quanto tempo...

— Quanto tempo? Vocês se conhecem? - Kim Na Na perguntou, atônita.

— Não. Creio que a senhorita Go está se confundindo - respondeu Nyeo passivamente.

— Pode ser. É, é isso. Fiz confusão - a outra concordou rapidamente, tentando se recompor.

— Governanta Nyeo, você pode mostrar a mansão para ela? Vou chamar o Gun para conhecê-la. Ele é quem vai realizar a contratação em nome do meu sogro. O Sr. Wang é ocupadíssimo e não consegue tempo para administrar os assuntos gerais daqui - a prima pediu e vendo a governanta concordar solene, acrescentou — E dê um suquinho para acalmar os nervos da minha priminha porque ela parece tensa além da conta.

— Só um pouquinho - Ha Jin sorriu nervosamente.

Na Na se despediu e a deixou aos cuidados da mulher mais velha. Ela sorriu para esta de modo sincero e saudosista. Por um segundo lhe veio à mente as sábias palavras da concubina à cerca do palácio.

Será que Oh estivera certa ao dizer que Hae Soo errava em fazer o coração do quarto príncipe amar? Não, ele se tornou um novo Gwangjang depois desse amor. Mas e Hae Soo? Em que estado se encontrava sua reencarnação atual após se apaixonar de volta? Deplorável nem chegava a ser o termo.

— Pode me seguir? - a governanta questionou a garota cautelosamente.

Ela saiu do modo flutuante e meneou a cabeça.

— Com certeza.

Começaram a explorar a mansão. Partindo da própria sala, a visitante pôde dar uma espiada na fotografia panorâmica do lugar e constatar que realmente estavam dentro de uma lua crescente. Ela esperou que toda a moradia significasse apenas Mar e Serenidade durante seus dias de trabalho.

A seguir, tomaram a direita onde lhe foi apresentado a sala de jantar, a cozinha de porte industrial, lavabos e banheiros. Antes de retornarem para a esquerda, sua guia disse que os quartos dos funcionários e a lavanderia eram construções fora da sede, próximo à garagem.

Seguindo esse corredor temos quatorze cômodos, dentre os quartos de descanso dos filhos Wang, escritório, biblioteca e sala de música. Um dos garotos, o Sr. Sun, ainda está dormindo, preferimos nunca incomodá-los com passos e burburinhos, portanto deixarei para mostrar o local quando você começar a trabalhar.

— Sem problemas - a jovem concordou imaginando qual dos Wang dormia até às duas da tarde. Provavelmente alguém de ressaca como ela, mas que não precisava correr atrás de dinheiro se quisesse preservar um teto.

— Vamos para a cozinha novamente, vou te oferecer algum refresco.

— Ah, não ? Ha Jin balançou a mão ? Não quero ser incômodo nenhum.

— E não será - Nyeo a cortou de leve, contudo incisivamente, quase fazendo a garota abraçá-la de saudades daquele seu jeito mandão, apaixonante e resoluto de resolver as coisas com ela.

Acompanhando a governanta, teve o vislumbre de um rapaz partindo na direção oposta ao umbral da cozinha, apenas de costas. Ele caminhava familiarmente, mas ela não teve tempo de vê-lo direito. Sobre a bancada central havia louça suja, que antes não estava ali.

— O Sr. Eujin está na mansão também. Deve ter chego ainda há pouco - a governanta comentou vendo-o partir — Ele é um bom Wang, vai gostar de conhecê-lo.

Bom Wang? O que Nyeo queria dizer com aquilo? A garota se indagou, desconfiada.

Um delicioso copo de suco de laranja foi servido para a jovem, que percebeu estar com bastante sede. Entre um gole e outro, ela almejou estabelecer algum diálogo com a mulher, mas notou a resistência na serviçal, certamente enxergando-a como alguém superior na hierarquia daquela mansão por ser parente de uma futura Wang.

Não era hora de importunar aquela senhora com seus excessos, ponderou. Corria o risco de ser taxada de maluca pela enésima vez. Então terminou seu copo e retornou sozinha para sala onde Na Na vinha do corredor à direita, no mesmo instante.

— E então? - a prima quis saber, toda animação.

— Tudo muito encantador - disse Ha Jin para esconder a palavra real: aterrador.

Estar a qualquer segundo de esbarrar com a reencarnação de So tinha sido praticamente uma pulsação acelerada por ambiente. E nem tivera a chance de se encontrar com algum membro da família para tirar suas dúvidas de uma vez por todas.

— Ótimo. Vai ser bom te ter por aqui - disse Kim numa nota imperceptível de angústia — Venha, o Gun nos espera - e a chamou na direção dos corredores que teoricamente ela não deveria conhecer agora.

— Estou indo aí ? - uma voz masculina ecoou até elas.

Virando o corredor e adentrando na sala, ela viu despontar os olhos furtivos do homem que atentou contra sua vida diversas vezes. Wang Yo ou o terceiro príncipe. A moça arregalou os olhos, em choque.

— Olha ele! - a prima exclamou orgulhosa vendo o noivo se aproximar — Gun, esta é Go Ha Jin.

— Prazer - ele curvou-se para ela, que foi obrigada a responder em igual polidez.



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