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História Moonlight Falls - Ato 15: O Reencontro.


Escrita por: JimmyDouglasNs

Notas do Autor


Desculpa a demora pessoal! Aí está mais um capítulo para vocês :)

Capítulo 16 - Ato 15: O Reencontro.


          Taylor

          Estava tudo tão perfeito! Tínhamos nos entregado um para o outro sem deixar que os pensamentos alheios julgasse sobre estarmos tendo nossa primeira vez. O mesmo dom que salvou a vida dela agora está trazendo consequências que quase se igualam ao medo que a morte nos dá. Pensando bem, tenho um pouco de culpa nessa situação por não ter esperado mais para se relacionar com ela sabendo que os sintomas ainda estavam recentes! Agora que tudo já aconteceu, tenho que parar de me lamentar e ajuda-lá antes que sua dor piore.

    - Vai ficar tudo bem, confie em mim... - digo me agachando e coloco o seu corpo apoiado sobre mim enquanto a abraço.

    - Como posso me controlar? - disse ela com tremura. 

    - Seja a sua própria âncora! - digo confiante ao passo que entrelaço nossas mãos. 

    - Âncora? Como posso ser minha própria âncora? - perguntou ela, angustiada. 

    - Não é algo fácil de se fazer mas quero que saiba que estarei ao seu lado para te ajudar no que for preciso! - digo tentando conforta-lá. 

    - Sendo fácil ou não, quero tentar... - disse ela com um sorriso fraco.

    - A âncora é considerada um simbolo de firmeza, força e tranquilidade. Ela representa a parte estável do nosso ser... ou seja, aquela que mesmo em meio as tempestades é capaz de manter o barco seguro, que no seu caso o barco é você e o poder. - afirmo sem parar de olha-la. 

    - Compreendo, porém isso requer treino e tempo. - falou ela insatisfeita enquanto se levantava com a minha ajuda e logo depois se sentou sobre a cama.

    - Só te peço que confie em mim! Vamos encontrar a solução. - digo esperançoso ao mesmo tempo que pego minha cueca e a coloco. Nesse meio tempo, Bleer também se vestiu e vejo uma expressão de tristeza em seu olhar. 

    - Vou descer para comer algo Taylor! Te vejo depois... - disse ela um pouco ressentida com o que aconteceu e logo depois saiu do quarto. Me sentei na cama e comecei a chorar por a Bleer estar passando por tudo isso e nem posso ajudá-la.

ALGUNS MINUTOS ATRÁS...

          Ragnar   

          Quase chegando em casa percebo que cada vez que nos aproximávamos mais de lá, mais o Thomas sentia a temperatura elevada. Aquilo me preocupava um pouco por estar muito cedo para ele saber controlar contando que os sintomas ainda estavam eminentes. 

    - Thomas, se algo mudar me avise! É uma habilidade fantástica porém você ainda está recém transformado. Você sabe quais são as consequências... - digo olhando para todos com um olhar sério. 

    - Se isso começar a me afetar de forma negativa não esquecerei de te avisar... - disse ele, um pouco estranho.

          Depois de mais alguns minutos caminhando, finalmente chegamos em casa e entro todo animado para tomar uma cerveja porque minha boca estava realmente seca! Assim que entro meus pelos arrepiam e sinto uma temperatura diferente dentro de casa. Me aproximo da escada e sinto a temperatura cada vez mais forte. Faço um sinal com as mãos para que os meninos não subam para o segundo andar. 

    - Vamos dar privacidade para os dois... - digo indo até a cozinha buscar uma cerveja e volto para a sala principal.

    - Eu vou no banheiro por que não estou aguentando mais ficar com essa maquiagem... - falou Scarlett caminhando em direção ao banheiro. 

    - Eu vou tomar um ar lá no jardim dos fundos porque a temperatura pra mim está insuportável... - disse Thomas entrando no corredor que nos leva até a parte posterior da casa. 

    - Obrigada por não deixar os meninos subirem pro segundo andar, ia ser muito constrangedor para os dois lá em cima! - exclamou Raven enquanto vinha da cozinha com um pote de sorvete.

    - Ainda tenho um pouco de dignidade... - digo rindo junto com ela. 

MOMENTOS ATUAIS...

          Raven estava conversando comigo sobre o plano e as grandes responsabilidades que as meninas estavam tomando. Para mim, elas são capazes de fazer o que propuseram na reunião porém não sabemos da capacidade do nosso novo inimigo e como ele pensa e age. Conversa vai, conversa vem e de repente a campainha toca e fico um pouco curioso. Faço um sinal com a mão para Raven mostrando que eu que irei atender. Chegando até a porta e abrindo-a, vejo um garoto jovem e a Claire ao seu lado. 

    - Pois não Claire? - pergunto encarando os dois.

    - Ah, olá Ragnar! O Alex aqui estava te procurando e eu tenho que falar com a Raven também... - disse ela arrumando o cabelo e apontando em seguida pro garoto. 

    - Ah sim! Pode entrar, ela está lá na cozinha... - digo apontando para o local.

    - Obrigado Claire... -disse ele sorrindo para ela. 

    - Por nada! Agora vou falar com uma das minhas best friends! - disse ela sorrindo indo ao encontro da Raven.

    - Então, o que você quer comigo? - perguntou encarando ele ao mesmo tempo que apoio o meu braço sobre a porta. 

    - Na verdade, eu estava procurando uma pessoa chamada Trevor Fimmel! - falou ele, um pouco com medo.

    - Trevor? Entra por favor... - pergunto assustado e dou espaço para ele entrar. Logo depois que entrou, fechei a porta. 

    - Eu tenho o desejo de conversar com ele, caso esteja vivo... - disse ele observando a sala principal e se sentando no sofá.

    - Como assim se ele estiver vivo? - pergunto me sentando na poltrona e olhando sério para ele. 

    - Bom, não sei como começar... na casa da minha família ocorreu um incêndio há 15 anos e todos morreram. Eu sobrevivi e fui adotado por uma família normal e até aí tudo bem! Depois de alguns anos, meus pais adotivos contaram sobre a minha família biológica e que descobriram que o meu irmão mais velho, Trevor Fimmel, havia sobrevivido e que ele foi adotado por uma outra família. Não sei se ele está vivo, então eu só queria conversar com ele e descobrir como eram os meus pais, o que eles gostavam de fazer e entre outras coisas! - disse ele, com voz de choro.

    - Você é o... - digo apontando para ele tremendo, quase chorando. 

    - Sou Alexander Fimmel! - disse ele chorando ao mesmo tempo que sorria de felicidade. Sem pensar duas vezes, vou correndo até ele e o abraço.

    - Sou eu! Trevor Fimmel! Como é bom te abraçar meu caçula! - digo feliz à medida que lágrimas vão escorrendo pelo meu rosto. 

    - É bom te ver também, meu velho! - disse ele terminando o abraço com um sorriso.

          Anny

          Enquanto eu estava caminhando em direção ao meu Instituto, fiquei conversando com Hugh sobre ele me dar cobertura na primeira parte do plano que não será nem um pouco fácil! Mesmo um pouco receoso, aceitou com toda a disposição a minha proposta. Ficamos conversando também sobre alguns assuntos importantes a respeito da segurança do Instituto, que com o aparecimento desse novo monstro teremos que aumentar a guarda do local. Depois de alguns minutos finalmente chegamos no Instituto e fui correndo até o meu quarto. Chegando lá, procurei a bolsa que eu havia levado ontem pra balada e encontrei o papel com o número do homem gato que eu havia encontrado lá. 

    - Qual é... atende Raphael... - digo esperando o mesmo atender. 

    - Alô? - perguntou ele com uma voz confusa.

    - Alô! Sou eu! A Anny da balada de ontem... - digo com uma voz ofegante. 

    - Oi gata! Eu sabia que você ia me ligar para a gente se encontrar. - disse ele com uma voz confiante. 

    - Eu não ia esquecer de você tão fácil, meu bem! Porém, o nosso primeiro encontro vai ser um pouco diferente... - digo com um voz tensa. 

    - Amo encontros diferentes. Onde vamos dessa vez? - perguntou ele, curioso. 

    - Vai ser no clube de luta do quarteirão quarenta e dois... - digo um pouco preocupada com sua reação.

    - Por que vai ser no quarenta e dois? - perguntou ele preocupado. 

    - Preciso de você para uma missão muito importante! Se você aceitar, prometo que vou retribuir de uma forma bem radical. - digo bem animada. 

    - Então você me chama para um encontro com outras intenções? Pensei que você estava interessada em mim. - disse ele um pouco decepcionado.

    - Se eu não estivesse interessada em você, iria pedir pra qualquer subordinado meu para ir lutar por mim! Acontece que não estou interessada em retribuir favores para eles! - digo com um voz séria.

    - Se eles são seus "subordinados", não precisa retribuir valores para você! - disse ele rindo.

    - Quer saber a real mesmo? Quero você e pronto! Não só pra essa missão mas também para um encontro. Estamos combinados agora? - pergunto, um pouco nervosa.

    - Pode contar comigo! Até mais tarde, senhorita! - disse ele com uma voz de deboche, terminando a ligação. Logo em seguida, comecei a discar o número da Claire e fiquei esperando.

    - Oi Claire! Aqui, tudo pronto para a primeira parte do plano. Encontro com você lá! Beijos... - digo animada e logo depois desligo a chamada.


Notas Finais


Semana que vem tem mais! Comentem aí o que acharam :)


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