1. Spirit Fanfics >
  2. Moonlight shadow II Beta Alfa Ômega >
  3. Capítulo XXIX- Verdades.

História Moonlight shadow II Beta Alfa Ômega - Capítulo XXIX- Verdades.


Escrita por: Lugh-wolf

Notas do Autor


Boa noite, ou dia??? Aproveitando a note de insônia para escrever um pouco e postar um novo capítulo, para aqueles que sofrem desse mal como eu rsrs

Capítulo 29 - Capítulo XXIX- Verdades.


Fanfic / Fanfiction Moonlight shadow II Beta Alfa Ômega - Capítulo XXIX- Verdades.

Marie permanecia trancada em seu quarto, sentada em sua cama com os braços cruzados envolvendo seus joelhos, era difícil para ela assimilar ou se quer acreditar na situação que ela vivia. Os segredos as mentiras os ricos, mais uma vez ela se questionava por ter sido tão ingênua, e ter se deixado enganar por aquelas pessoas.

Talvez fosse as circunstâncias de como ela chegou aquele novo mundo tenha facilitado, uma vez que ela estava confusa sozinha e vulnerável, afinal seus primeiros contatos haviam sido exatamente com aquelas pessoas, que de certa a forma a acolheram e a receberam tão bem.

Isso só a deixava ainda mais confusa, pois embora ela não quisesse admitir ela saiba que em pouco tempo aquelas pessoas conquistaram seu afeto  e um lugar especial em sua vida, o que a fazia se sentir ainda pior. Afinal eles talvez eles não fossem más pessoas, ou então tudo não passava de um jogo sádico e doentio

Atordoada por seus pensamentos ao mesmo tempo que exausta Marie não resiste e cai em um sono pesado e perturbado onde suas lembranças e pesadelos a perseguiam. Neles ela recorda de seu irmão, da dor ao descobrir o que ele havia se tornado, do longo período em que o caçou e finalmente de sua morte. Lembranças de sua vida como caçadora, lembranças de cada criatura a qual ela havia matado.

Era como se uma retrospectiva de momentos de sua vida passasse como um filme em sua mente, suas lembranças a levaram até o dia em que ela havia chegado neste novo mundo, ela não lembrava claramente, mas se via perdida na floresta, sozinha sem ninguém em um lugar totalmente desconhecido, ela corria em meio a escuridão desesperada gritando por socorro,  até o momento que ela avista uma pessoa, um rapaz que ao notar sua presença se vira, era Scott.

O nome do garoto vem a sua boca em um grito abafado por suas emoções,  “Scott!!!” ela o chama  e corre em sua direção,  caindo em seus braços, o tempo parecia parar naquele momento, um forte clarão toma sua visão e novamente ele se ve com aquele garoto mas e outro lugar, naquele mesmo quarto onde ela estava eles trovam caricias e beijos.

A cena em sua mente muda mas ela ainda estava com ele dessa vez em um baile, eles dançavam uma linda música, abraçados envolvidos por seus sentimentos, tudo fica branco novamente, agora a cena que ela via era totalmente diferente. Ela se via em um estranho lugar envolvida em uma calorosa batalha, dessa vez não era só Scott que estava com ela.

 Ela via Malia, Scott, Stiles mais dois garotos, eles lutavam contra estranhas criaturas trajadas de preto e com mascaras empunhando espadas, ele se vê naquela cena lutando bravamente a poucos metros de Scott, ela puxa uma de suas flechas a atinge uma das criaturas que logo se desintegra como fumaça.

Ela sorri para Scott, que retribui o gesto , mas logo seu sorriso  abandona sua face dando lugar a uma expressão de temor e desespero ao mesmo tempo que Marie sente o golpe da lamina que a atravessa. Scott se aproxima dela a segurando segundos antes de Marie atingir o chão. Ele a segurava acariciava seu rosto com lágrimas em seus olhos ele dizia algo mas ela não conseguia ouvir, tudo fica escuro bem de longe ela ouve alguém grita, um nome que ecoava em sua mente em meio àquela escuridão perturbadora, Allison...

Marie acorda assustada e ofegante com uma leve dor em seu abdome no mesmo lugar onde havia sido atingida pela espada em seu sonho, a imagem de Scott vem a sua mente, junto de um forte sentimento, Marie se levanta da cama vai na direção do armário e o abre arranca algumas roupas do cabide e as jogas dentro de uma mochila.

Marie – Eu preciso ir embora desse lugar, eu só posso estar ficando maluca.

Diz a garota a si mesma fechando o zíper da mochila. Ela vai até a porta de seu quarto a abre cuidadosamente para não chamar a atenção ,e a paços leves ela vai na direção da escada descendo-a ela passava pela sala quando leva um susto ao ver a luz de um abajur se acendendo.

Chris – Fugir não é a melhor escolha.

Marie – Por acaso sou sua prisioneira, para ter que fugir.

Chris – De forma alguma, você é livre para ir no momento que quiser, só não queria que você fosse antes de saber toda a verdade.

Marie – Que verdade? Aquela eu você e seus amigos esconderam de mim esse tempo todo?

Chris – Marie deixe-me...

Marie – Já estou farta de suas mentiras, a da de seus amigos, não quero mais ouvi-las...

Chris – Já chega, você vai me ouvir! Depois você pode fazer o que você quiser, mas agora você vai me ouvir, você me deve isso.

Marie ia protestar, mas  sabia que de fato ela devia muito a Chris afinal foi ele quem a manteve amparada por todo este tempo, a garota se cala cruza os braços e se senta no sofá cheia de marra, o que faz Chris por um instante lembrar de sua filha.

Chris – As vezes te acho tão parecida com Allison...

Marie – Eu não sou Allison, não sou sua filha...

Chris – Eu sei disso, mas tudo isso   envolve Allison, afinal foi por causa dela que toda essa história começou.

Marie se cala arrependida de ter dito palavras tão duras, pois por mais magoada e ferida que ela estivesse, ela sabia o quanto era difícil para Chris falar de sua filha, uma vez que ele a havia perdido.

Chris – Primeiro lhe devo desculpas, nunca deveria ter escondido a verdade de você, embora tivesse bons motivos para isso, afinal creio que você nunca iria entender essa situação...

Marie – Nunca mesmo, nunca imaginaria ser possível manter qualquer tipo de relação entre caçadores e lobisomens...

Chris – Há alguns anos atrás eu concordaria com você, mas tive que passar por certas situações para descobrir que eu estava enganado.

Marie – Não consigo imaginar que situações seriam essas para fazê-lo aceitar um convívio com seres como aqueles, sabendo do que eles são capazes.

Chris – Para começar o fato de minha filha ter se apaixonado e namorar um...

Era verdade Marie havia se esquecido de que Allison  era namorada de Scott, embora ela não soubesse muito a respeito , ela apenas sabia do envolvimento de ambos, o que a fez  entender o fato do garoto simpatizar tanto com ela uma vez que sua semelhança e a da garota era evidente.

Marie – Como você pode aceitar algo assim ?

Chris – Eu não aceite, pelo menos não de início. Bem você pode me deixar contar a história, depois deixo você julgar toda a situação da forma que você quiser.

Marie – Tudo bem, mas depois de te ouvir eu vou embora, e não vou admitir que ninguém tente me impedir.

Chris – Como te disse você não é minha prisioneira, nem de ninguém. Depois que te contar tudo você é livre para ir se assim desejar. Tudo começo com nossa mudança ou melhor nosso retorno para Beacon Hills, minha família e eu havíamos retornado para a cidade, de início com a desculpa de interesses comercias, mas na verdade nossas intenções eram outras, a caça. No passado viemos ha cidade pois sabíamos da existência das criaturas aqui habitavam, e como você deve imaginar nossa intenção era livra-la dessa ameaça.

Marie – Bem, é o que eu faria.

Chris – Sim afinal esse era o  legado de nossa família iniciado por você, portanto inspirado em sua história. Sabíamos que haviam várias alcateias aqui na época segundo os boatos, então viemos aqui para averiguar. Na época eram meus pais minha irmã alguns tios.  Nos infiltramos na cidade, nos aproximamos das pessoas e logo descobrimos quem eram nossos inimigos, que era uma das famílias mais influente da cidade que escondia um segredo obscuro, pois todos seus membros ou melhor boa parte deles eram lobisomens.

Logo que descobrimos a identidade de nossos inimigos bem você deve imaginar o que fizemos, juntos eliminamos a maior parte deles, na época devemos o sucesso de nossa missão graças as descobertas de minha irmã que se aproximou e se infiltrou diretamente no covil de nossos inimigos, uma vez que ela havia se envolvido com um jovem lobo. Nossa missão era simples, infiltração e eliminação da ameaça. Poucos membros dessa família sobreviveram e os poucos que restaram fugiram. Só mais tarde e tarde demais descobrimos o nosso terrível erro...

Marie – E o que tem de errado em livrar o mundo de um mal.

Chris – Por favor Marie deixe-me terminar antes de tirar suas conclusões.

Chris continua com sua história. Ele conta de quando sua família deixara a cidade, e que alguns anos depois eles ouviram relatos de que os lobos haviam retornado a lugar, que ataques haviam acontecido, foi quando ele e sua família decidiram retornar  para averiguar e eliminar a possível ameaça.

Ele conta a Marie que na época a pratica da caça era um segredo que nem mesmo Allison sabia. Era de costume que esta pratica fosse mantida oculta até entre membros da família dados os riscos e perigos que ela envolviam.

Foi logo na época em que eles retornaram a cidade quando Allison conheceu Scott no colégio, quando eles iniciaram seu romance, de início Chris aprovara a relação, embora como todo pai preocupado e ciumento ele não demonstrava muito apoio ao relacionamento dos jovens, mas também não o impedia, pois ao conhecer o jovem pretendente de sua filha o julgou como um bom rapaz.

O que eles não esperavam na época era que o garoto também escondesse um segredo obscuro, que na época ao ser descoberto gerou um grande conflito na família. Chris contou a Marie como e quando Allison e toda sua família descobriu o fato, aquele fatídico dia ou melhor a noite do baile onde a garota entrou em choque  ao descobrir quem ou o que de fato Scott era.

Ele também contou que pouco antes da garota descobrir o segredo de seu namorado, que sua tia havia lhe revelado o segredo da família Argent e que ela pouco a pouco se envolvia com as práticas que eram herança e tradição em sua família.

Chris revela que de início Allison rejeitou o garoto, que o evitava mas que tempos depois ele haviam retomado o romance secretamente, e que o garoto havia revelado fatos a ela que toda sua família desconhecia. Contou sobre como Scott havia sido transformado, contou sobre Derek Hale um dos poucos lobos sobreviventes do cruel ataque realizado por sua família.

Contou o grande segredo obscuro que os envolvia, o dia em que sua irmã e outros membros de sua família covardemente massacraram a família Hale, causando um incêndio em sua mansão, onde muitos morreram inclusive jovens e crianças que nem se quer eram lobos, que tudo isso geraria no futuro a maioria dos problemas que envolviam a todos.

Contou sobre Peter o lobo que por anos arquitetou sua terrível vingança contra a família de caçadores que covardemente assassinou sua família, de como sua esposa havia sido mordida e se transformará apenas por seguir sua obsessão  seu ódio e ignorância que era alimentado por gerações ao tentar matar o namorado de sua filha , e de como ele mesmo a matou por um simples protocolo exigido pela tradição de sua família.

Contou de como Scott Derek e seus amigos lutaram contra Peter para proteger Allison  ele e as pessoas de Beacon Hills, e de quantas vezes aqueles jovens se envolveram em batalhas para proteger aqueles que eles amavam e os inocentes que se quer se questionavam sobre existência de criaturas  que para elas não passavam de lendas.

A garota ouviu atentamente a história que Chris lhe contava, muitas vezes se perguntando se os fatos por ele relatado eram realmente verídicos, ela nunca imaginaria que as criaturas as quais ela estava acostumada a caçar, essas terríveis bestas que espreitavam a noite eram capazes de atos tão altruístas. Mas o que mais a chocou nessa história toda, foram os atos de sua família que mesmo não tendo garras e presas agiram como verdadeiros monstros.

Chris – Isso é apenas um resumo de tudo o que eu tinha para te contar, esse é o nosso legado, nossa história, confesso a você que não me orgulho nada disso. Nossa família não cometeu apenas erros, mas crimes terríveis, muitas vezes me pergunto se o destino que tivemos nada mais foi do que um castigo dado pela providencia divina por nossos atos.

Marie – Eu não sei o que dizer, eu nem sei o que pensar.

Chris – É difícil de acreditar eu sei, até porque fomos ensinados a odiar e a eliminar essas criaturas, acreditando que estávamos fazendo um bem ao mundo que estamos sendo os heróis. Sim Marie é um fato que muitas dessas criaturas fazem o mal, se deixam levar pela escuridão e seus instintos primitivos, mas muitas delas não. Muitas delas não abandonam seu lado humano, muitas delas são capazes de viver junto há nós pacificamente, e muitas vezes até nos protegendo 

Marie fica em silencio, sua expressão estava apática, seu olhar distante, ela não conseguia assimilar toda aquela situação.

Marie – Chris, eu consigo te entender até certo ponto, concordo com você que o que nossa família fez foi terrível e desprezível, mas não consigo acreditar no fato de que essas criaturas sejam boas. Eu os persegui por toda minha vida, vi do que são capazes, eles podem parecer bons agora, mas acredito que cedo ou tarde eles vão se entregar aos seus instintos, que vão abraçar sua verdadeira natureza. São como animais, são seres sem sentimentos, cruéis e agressivos. Cedo ou tarde vão abandonar seu lado humano e aceitar o que realmente são.

Chris – Não Marie você está enganada...

Marie – Chris você está  cego! Se apegou a eles talvez por sua culpa, pelos terríveis atos de nossa família, por você perder Allison e por eles estarem ao seu lado neste momento, mas isso não muda o que eles são. Eu sei que o que eles são porque vi o que o meu o meu irmão se tornou!

Chris – Não Marie é você quem está cega. A crueldade, a maldade, a agressividade, também são características humanas. Não é preciso ser um lobisomem para desenvolve-las. Talvez seja você quem não queira ver a verdade, seu irmão já era um assassino cruel e sádico mesmo antes de se tornar um lobo. Mas você prefere acreditar que foi o fato dele ter se transformado  que o mudou, mas a verdade é Sebastian Valert sempre foi o que era.

As duras palavras de Chris feriram a alma de Marie, embora ela não quisesse admitir no fundo ela sabia que Chris tinha razão, afinal a crueldade e a maldade já habitavam o coração de Sebastian mesmo antes dele ter se tornado um lobo. Talvez ela procurasse uma justificativa ou desculpa em meio a isso tudo para manter em seu coração e em sua memória, algo bom relacionado a seu irmão.

Chris – Desculpe eu não queria usar palavras tão cruéis.

Marie – Talvez a crueldade seja algo natural em nossa família.

Diz a garota com amargura.

Chris – Marie o que quero dizer com tudo isso, é que aqueles garotos, podem não ser totalmente humanos, mas eles preservaram em si aquilo que nos torna mais dignos de sermos humanos. Mesmo sendo o que são, eles sempre escolher fazer o certo, mesmo que isto muitas vezes lhe custassem caro.  E isso os fazem muito mais humanos do que nós.

Chris – E o que você espere que eu faça? Que simplesmente esqueça tudo? Que sejamos todos amigos? Vocês mentiram para mim, me engaram!

Chris – Sim é verdade, esse foi nosso erro, mas ao ver sua atitude e que você ainda sustenta essas ideias erradas e preconceituosas mesmo depois de tudo que eu lhe contei, só me faz acreditar que eles estavam certos em ter medo de contar a verdade.

Marie – Isso não muda o fato de vocês terem mentido para mim...

Chris – Sim não muda, tudo o que eles queriam era um tempo para que você os conhecem antes de julga-los, talvez eles só estivessem sendo ingênuos demais em acreditar que você os aceitariam, já que você defende com tanta paixão aquilo em que você acredita.

Marie engole em seco.

Marie – Eu não sou a vilã aqui Chris, não me julgue por acreditar no que é um fato, você mesmo como caçador sabe o que criaturas como eles podem fazer, não sou eu quem sou o monstro.

Chris – Não Marie, você não é uma vilã, e muito menos eles, você está apenas julgando por aquilo que está acostumada a ver, você não teve as oportunidades que eu tive, pelo menos não até agora, mas esse é o momento e a oportunidade de conhecer outra realidade, basta você estar disposta a isso.

Marie – Me desculpe, posso estar até errada, mas não me peça, para forçar algo que vai contra minha natureza.

Chris – Tudo bem Marie, jamais lhe exigira isso, apena lhe sugeri, a escolha é sua. Você queria verdade eu a mostrei. Sem mentiras, apenas os fatos. Talvez eu tenho esquecido de algo como te disse de início isso é apenas um resumo, mas acredito que te contei o mais importante. Sei que  está magoada comigo, com todos nós, sei que erramos em te ocultar a verdade, mas já expliquei os motivos, e sua reação só reforçam eles. Como te disse você não é minha prisioneira é livre para partir se assim desejar, mas peço que reconsidere, você está em um mundo novo e totalmente desconhecido, sem amigos, sem ninguém, por favor deixe-me apenas ajuda-la.

Marie – Eu vou para meu quarto, acredito que não vá encontrar algum lugar para ficar a essa hora da madrugada de qualquer forma, tenho muito no que pensar, e o que decidir, mas lhe prometo que assim que amanhecer lhe dou uma resposta. Va descansar prometo que não irei fugir.

Chris – Tudo bem como preferir.

Marie ia na direção das escadas, mas faz uma pausa e retorna a sala.

Chris – O que foi?

Marie – Queria te perguntar uma coisa, mas não sei devo.

Chris – Pode me perguntar o que quiser.

Marie – Acredito que seja um assunto muito delicado.

Chris – Já disse pode me perguntar o que quiser.

Marie – Como foi que sua filha morreu?

A pergunta de Marie pega Chris de surpresa, o deixando visivelmente atordoado.

Marie – Me desculpe, eu não deveria...

Chris – Tudo bem, não há nada demais em sua pergunta...

Chris faz uma longa pausa.

... Foi em combate, ela lutava ao lado de Scott e seus amigos contra algumas criaturas que ameaçavam a cidade e a eles.

Marie – E de que forma ela morreu?

Chris – Ela foi atingida por uma espada, o golpe foi fatal, eu não estava lá no momento mas soube por eles, ela lutou bravamente, e morreu nos braços de Scott.

Agora foi a vez de Marie ficar com a cara de espanto e atordoada, pois o relato de Chris coincidia com o sonho que ela tivera a poucas horas.

Chris – O que foi?

Marie – Não... nada, deve ter sido muito doloroso para todos vocês, sempre vejo eles falando de Allison com muito carinho.

Chris – Foi difícil para todos nós.

Marie – Bem, eu vou para o quarto, obrigado por me dizer toda a verdade.

Chris – Era meu dever desde o início, e se decidir ficar, prometo que assim será de agora em diante, sem mentiras ou omissões, apenas a verdade.

A garota olha para Chris por alguns instantes, faz uma sole reverencia e sai da sala, ela encontra Brendan no caminho e repete o gesto.

Brendan entra na sala feliz em notar que a expressão de Chris era diferente da de horas atrás.

Brendan – Você contou tudo a ela?

Chris – Sim, como deveria ter feito desde o início. A peguei tentando fugir.

Brendan – Bem que você disse que ela tentaria, de repente agora ao saber de tudo ela mude seu ponto de vista.

Chris – Não creio que seja tão fácil, ela tem crenças e princípios muito enraizados.

Brendan – Assim como você tinha, pode parecer um pensamento muita otimista de minha parte, mas você é a prova de que conceitos e crenças podem ser mudados.

Chris – Sim, mas tive que passar por muitas perdas para poder ver isso, me preocupa que ela siga o mesmo caminho, queria poupa-la de todo esse sofrimento.

Brendan – Bem Chris, ela é livre para escolher.

Chris – As vezes nossa liberdade é a nossa perdição.

Brendan – De fato, mas ela não está sozinha, ela tem a você e todos os outros ao lado dela.

Chris – Não sei ainda vai querer mais a nossa companhia depois de tudo.  

Brendan – Dê tempo ao tempo, ela está de cabeça quente, afinal ela descobriu tudo da pior forma...

Agora é Brendan quem engole em seco, era enraçado e até irônico que ela tentasse consolar Chris sabendo da forma com a qual ela mesma havia descoberto a poucas horas, um segredo que veio a atormenta-la tanto. Neste momento ela se questionou se Derek e até mesmo Stiles não estriam se sentindo como Chris, atormentado e arrependido por ter escondido a verdade.

Chris – Mas e se ela decidir ir embora, não vou poder protege-la, e eu não posso força-la a ficar.

Brendan – Bem, se for a escolha dela, encontraremos outra forma de ajuda-la, ela pode desistir de nós mas isso significa que desistiremos dela, duvido muito que os outros desistam e muito menos você.

Chris – Isso é verdade.

Brendan – Ela não esta sozinha Chris, nem você.

Brendan toca no ombro de Chris, demonstrando seu apoio ao amigo, Marie escuta toda o dialogo deles perto das escadas sem que eles notem, e se surpreende ainda mais, era visível a preocupação de Chris, e a afirmação de Brendan quanto aos outros só confirmava ainda mais o Chris havia dito sobre todos eles antes, exausta e confusa Marie sobe em direção a seu quarto, pensando no que ela deveria fazer.

Continua...



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...