1. Spirit Fanfics >
  2. Moonlight shadow ( Sombra do luar) >
  3. Capítulo 21- Irmãos

História Moonlight shadow ( Sombra do luar) - Capítulo 21- Irmãos


Escrita por: Lugh-wolf

Notas do Autor


Resumo:
Após o resgate de Juliet é hora de esclarecer algumas dúvidas e responder algumas perguntas, é hora dos irmãos se reunirem e nos contar a sua história.

Capítulo 21 - Capítulo 21- Irmãos


Fanfic / Fanfiction Moonlight shadow ( Sombra do luar) - Capítulo 21- Irmãos

Stiles acordou cedo naquela manhã, na verdade mal havia dormido, ainda deitado e olhando para o teto ele tentava assimilar tudo o que havia acontecido. O inesperado ataque na festa seguido pelo sequestro de Juliet, o surgimento de seus irmãos e o fato deles também serem lobisomens.

O estranho grupo de sequestradores em que haviam dois caçadores um Kanima e um lobisomem, que por acaso era aluno de seu antigo colégio e jogador do time de lacrosse, afinal que relação essas pessoas tão distintas teriam e quais os objetivos deles, e quem estaria por trás de tudo isso.

Por mais que o garoto tentasse entender que conexão todos os elementos envolvidos teriam, ele não conseguia ver coerência nisso tudo, pensava nas teorias mais estranha e malucas possíveis tentando entender tudo isso e chegar a uma resposta.

Fora isso o garoto teria que lhe dar com o que ocorreu entre ele e Derek naquela festa, coisa que ele não conseguia entender até agora. Estava preocupado com que consequência isso teria, se perguntava se Derek lembrava do que aconteceu, ou se algum de seus amigos teria visto, e se viram como reagiram.

O garoto estava em tempo de pirar em meio a tantas dúvidas questionamentos e medos. Stiles toca em seus lábios e recorda do beijo que ele Derek deram, a sensação que sentiu, ele sente um estranho calor ao lembrar daquilo ao mesmo tempo que seu rosto fica corado só de recordar aquele momento. Como ele iria encarar Derek depois disso tudo.

Mais cedo foi fácil ve-lo tendo em vista que eles estavam em meio a tantos problemas para discutir e resolver, o que tirou o foco de Stiles sobre o que aconteceu entre eles, mas depois que a poeira abaixasse eles teriam que li dar com isso, talvez teriam que conversar a respeito, ou quem sabe se ele tivesse um pouco de sorte Derek simplesmente não se lembrasse de nada, talvez não estivesse consciente naquele momento. Stiles é tirado de seus pensamentos com batidas na porta de seu quarto.

Derek – Oi você já está pronto?

Stiles – Já to indo só um minuto.

Derek – Tá bem eu to la no meu quarto, me chame quando estiver pronto

Stiles estava totalmente sem jeito e percebeu que Derek também parecia estar, isso tirou quaisquer esperanças que Stiles tinha  de que o lobo não lembrasse do ocorrido, Stiles se afunda em sua cama e se esconde embaixo do edredon.

Depois do café da manhã eles pegam o Jipe de Stiles e vão em direção a casa de Scott busca-lo para irem até a clinica de Deaton, o grupo havia combinado de fazer uma reunião com o druida e Juliet e seus irmãos para compreender o que havia acontecido e esclarecerem suas dúvidas. No carro Stiles e Derek se mantinham em um constrangedor e incomodo silencio.

Derek – Então o que você acha de tudo isso que aconteceu?

Stiles – Eu... eu... é do que?

Derek – O sequestro de Juliet, o aparecimento dos irmãos delas, os sequestradores.

Stiles respira aliviado ao ver que Derek tratava de outro assunto, ao mesmo tempo que fica constrangido com sua própria reação imaginando que Derek se referia ao que havia acontecido entre eles.

Stiles – Na verdade nem sei o que pensar, mal consegui dormi pensando em tudo.

Derek – Eu também.

Stiles deu graças a Deus por já estarem praticamente na frente da casa de Scott e o garoto os estar esperando. Scott entra no Jipe e os cumprimenta.

Scott – Vocês demoraram, Liam já me mandou umas mil mensagens, todos já estão lá.

Stiles – Desculpe, demorei um pouco pra levantar.

Eles seguem caminho até a clínica de Deaton, e logo chegam lá. Ao chegarem encontram, Liam, Hayden, Ethan e até mesmo Danny e os trigêmeos Adalind, Renard e Juliet. Com a chegada de Scott Derek e Stails todos os envolvidos estavam presentes.

Deton – Bom acredito que todos vocês devem ter muitas perguntas a fazerem, mas antes disso eu preciso explicar a vocês como tudo isso começou, por isso quero que vocês primeiro escutem o que Juliet e seus irmãos tem para nos contar.

Scott – Certo Deaton prossiga.

Juliet – Vocês devem se lembrar que a cerca de seis meses Lidya viajou para o exterior na busca por compreender e controlar melhor seus poderes. Sua jornada se iniciou pela Irlanda onde ela foi estudar o folclore lendas e histórias relacionadas às Banshees, na mesma época em que eu também fazia isso, não sei se por coincidência ou ironia do destino eu estava na mesma situação que minha prima.

Havia adquirido os mesmos poderes que ela, mas não os compreendia tão pouco os controlava. Minha família viu o meu drama e buscou ajuda com um estudioso de ocultismo na época, mas ele conhecia pouco sobre o assunto e me mandou fazer essa viagem até a Irlanda onde eu encontraria um druida que me explicaria a realidade por trás da minha situação.

Fui para um pequeno vilarejo, a procura deste druida, foi quando encontrei com Lidya, fiquei surpresa ao saber que ela passava pela mesma situação que a minha. Juntas nós fomos procurar pelo druida, mas soubemos que ele havia morrido e poucos de sua família ainda tinham contato com o antigo conhecimento, e soube que um dos descendentes desse druida estava nos EUA se chamava Alan Deaton.

Lidya me disse que o conhecia, que ele muitas vezes a ajudou e aos seus amigos, então entramos em contato com minha tia Natalie, foi quando decidi vir pra cá em busca de ajuda, Lidya ficou por la em busca dos outro descendentes deste druida para ver se conseguia descobrir algo mais.

Scott – Mas como foi que você se tornou uma banshee?

Deaton – Da mesma forma que a Lidya, através da mordida de um lobisomem.

Derek – E como foi isso.

Adalind – Na mesma noite em que também fomos mordidos.

Deaton – Vocês podem nos contar a respeito?

Os três irmãos se encaram e ficam em silencio por algum tempo.

Juliet – Precisamos contar a eles. Acredito que eles sejam de confiança, afinal ajudaram a me salvar.

Renard – Foi a cerca de dois anos atrás, eram férias escolares e nossa família costuma viajar nessa época, nossa mãe não pode ir com a gente pois tinha uma importante viagem de negócios, então fomos meu pai Juliet Adalind e eu.

O nosso pai sempre gostou de acampar e nós escolhemos o Parc National de Cévenes, uma área protegida da França que era muito visitado por nativos e turistas. Fomos para uma das áreas mais isoladas e mais bonitas do parque, meu pai conhecia muito bem o lugar, ele costumava acampar lá com seu pai.

Era uma noite quente de verão o céu estava limpo, dava para ver as estrelas fazia uma linda lua cheia naquela noite. Já era noite quando montamos acampamento, primeiro montamos as barracas depois acendemos a fogueira e fomos pegar agua no rio próximo.

Estávamos sentados em volta da fogueira, comíamos e riamos  muito com as palhaçadas de nosso pai e alguns truques de mágica, Juliet sempre gostou dos truques de mágica, ela mesma adorava brincar  com o baralho de adivinhar as cartas era engraçado como quase sempre ela acertava.

Já estava ficando tarde, já íamos nos preparar para entra quando um homem de cabelos longos com roupas esfarrapadas e sujas apareceu em nosso acampamento, ficamos um pouco assustados, mas meu pais como sempre manteve o controle se aproximou do homem e perguntou o que ele desejava.

O homem disse que estava perdido e com fome, e meu pai gentilmente ofereceu a ele um pouco de comida e um lugar na fogueira junto a nós, meu pai o serviu, aquele homem parecia comer como um animal que a dias não sabia o que era uma boa refeição.

Eles conversaram um pouco, meus irmãos e eu ficamos quietos, acho que pelo mesmo motivo, aquele homem dava medo. Após terminar sua refeição ele agradeceu meu pai e disse a ele que ele tinha uma linda família, lembro bem das palavras dele, meu pai agradeceu, o homem disse que também desejava ter sua própria família, que buscava por uma, me lembro que meu pai disse a ele que um dia  ele teria, mal sabia ele das intenções daquele homem.

O estranho foi embora, e nós fomos para nossas barracas, Julit e Adalind dividia uma barraca e eu dividia a outra com meu pai, mas estávamos lado a lado. Era de madrugada quando acordamos um barulho que vinha da mata, meu pai levantou primeiro ele me pediu para fica na barraca, ele pegou um facão e saiu tudo ficou em silencio por alguns minutos e em seguidas eu ouvi, o som de gritos e de rosnados ferozes, sai correndo para ver o que era, meus olhos não podiam acreditar no que estavam vendo.

Era meu pai travando uma luta com uma criatura medonha, uma besta selvagem que parecia uma mistura de lobo com homem, o animal parecia ter dois metros de altura, braços semelhantes aos humanos com enormes garrar, seu rosto tinha um focinho enorme cheio de presas, presas que estavam lavadas pelo sangue de nosso pai, seus olhos eram vermelhos e brilhavam.

Fiquei apavorado ao ver aquilo, meu sangue gelou nas veias, fiz a única coisa que podia fazer, peguei um pedaço de galho e me lancei golpeando a criatura, minhas irmãs se juntaram a mim fazendo o mesmo, mas a besta era forte, com uma das mãos ela segurou o pau com o que eu a golpeava e com a outra nos acertou nos lançando para longe.

Meu pai estava gravemente ferido, “corram” foram as últimas palavras que ouvi de sua boca antes que aquela besta voasse em seu pescoço, dilacerando a garganta de nosso pai, vi quando os olhos de meu pai se apagavam, perdendo o brilho da vida, em meio aos gritos de pânico e de dor de minhas irmãs.

Corremos, era tudo o que podíamos fazer, nos separamos um dos outros em meio ao desespero e ao pânico, chamei por minhas irmãs ouvi gritos de respostas chamando meu nome também, e em seguida ouvi gritos de uma de delas e os rosnados da fera, podia sentir o pavor nos gritos de minha irmã.

Fiquei congelado sem saber o que fazer, segundos depois ouvi os mesmos gritos vindo de minha outra irmã, cai no chão, tamanho era meu medo, minha dor, aquilo só podia ser um sonho, um sonho não um pesadelo. Eu apenas conseguia chorar, soluçava de tanto que chorava, com a minha cabeça entre os joelhos achei que ia enlouquecer. Senti a criatura se aproximando, ouvi seus passos se aproximando cada vez mais de mim, fechei meus olhos esperando que ela me matasse, talvez fosse rápido, talvez não doesse tanto.

Senti o pânico me dominar quando aquela criatura se lançou contra mim me derrubando, senti o seu peso sobre meu corpo, e quando pensei que não poderia sentir mais medo, ouvi a voz daquela besta, uma voz monstruosa, grossa destorcida, ele dizia “abra os olhos”, eu não conseguia nem respirar de medo, ele gritou novamente seguido de um rosnado feroz “abra os olhos, veja o que você vai se torar”.

Eu abri os olhos, vi cada detalhe daquele rosto animalesco, o as orelhas pontudas, a deformação em sua face, os olhos enormes e vermelhos, o focinho e os dentes ensanguentados, o sangue pingava em meu rosto, sangue de minhas irmãs e de meu pai, estava desesperado minha respiração falhava, preso ali nas garras daquele monstro sádico que parecia sentir prazer com meu terror.

Ele aproximou suas presas bem próximas ao meu rosto e soltou um rosnado depois riu, um riso diabólico. Fui tomado pelo pavor ao mesmo tempo que pelo ódio, a repulsa um nojo daquele monstro. “me mate logo  de uma vez”, foi tudo o que consegui dizer, a criatura riu novamente, “você tem coragem, ou então é estupido. Logo descobrirei, não vou mata-lo, vou tranformá-lo você será meu filho minha criança”.

Ao dizer isso a criatura me mordeu, foi no ombro, eu senti a dor da carne rasgando dos ossos se quebrando, senti o sangue quente escorrendo, fui ficando atordoado a visão foi escurecendo, até se apagar totalmente, não vi mais nada só escuridão, e apaguei totalmente, foi isso.

Derek – Só isso?

Renard – Como assim só isso? Você acha pouco tudo o que passamos?

Derek – Não, só acho que ainda tem mais nessa história.

Juliet – Você tem razão.

Renard – Não precisamos contar nossa vida toda a esses estranhos.

Adalind – Não Renard, você está errado, se queremos que eles nos ajudem é justo que eles saibam de toda história. 

CONTINUA...


Notas Finais


Stiles – Nossa sinistra a história dos irmãos.
Lugh-wolf – É e você ainda reclama, ta vendo tem possas em situações bem piores que a sua.
Stiles – Na verdade eu to vendo o quanto a sua imaginação é assustadora.
Lugh-wolf – Você ainda não viu os pesadelos que eu tenho.
Stiles – Isso só me faz imaginar o que vem pela frente.
Lugh-wolf – É muitas coisas ainda vão acontecer.
Stiles – Pelo jeito tem muitos segredos em torno de Juliet e seus irmãos.
Lugh-wolf – Pelo jeito sim, mas só o tempo pra nos revelar.
Stiles – Isso se ela confiar em nós.
Lugh-wolf – Você e sua turma sempre foram bons amigos, aposto que logo confiaram em vocês.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...