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História Moonlight shadow ( Sombra do luar) - Capítulo 40- Bem-vindos a Beacon Hills


Escrita por: Lugh-wolf

Notas do Autor


Lugh-wol – Ola Stiles, você sabe o que é uma tapeçaria?
Stiles – Por acaso é algo que envolve tapetes?
Lugh-wolf – Bem quase isso.
Stiles – Está é a nossa última conversa e você quer falar sobre tapetes?
Lugh-wolf – A tapeçaria era um tipo de arte muito antiga de produção de peças decorativas como tapetes que estampavam imagens temáticas, muitas vezes religiosas, ou mitológica, era um artigo de luxo em castelos e entre as pessoas da classe alta na era medieval, muitas vezes essas peças de arte contavam lenda, fabulas e histórias de grandes heróis ou reis.
Stiles – Interessante, e onde você quer chegar?
Lugh-wolf – É que acho essa arte muito rica e interessante uma vez que ela por muitas vezes ilustra histórias, o tecelão era o artista por trás dessas magnificas obras de arte que eram produzidas através do tear, fio por fio criando formas, ilustrando imagens, contando histórias. O que quero dizer com tudo isso é que finalmente consegui terminar nossa tapeçaria e que finalmente chegou a hora da despedida.
Stiles – Legal esse papo filosófico, só posso dizer que foi bom te conhecer, mas é hora de partir.
Lugh-wolf – Te digo o mesmo meu amigo, é hora de cada um seguir o seu caminho, e também já estou muito grande para ter um amigo imaginário.
Stiles – Bom na sua idade tá mais para esquizofrenia na verdade.
Lugh-wolf – Sarcástico até no último momento né.
Stiles – Adeus Lugh.
Lugh-wolf – Adeus Sty. T-T

Capítulo 40 - Capítulo 40- Bem-vindos a Beacon Hills


Fanfic / Fanfiction Moonlight shadow ( Sombra do luar) - Capítulo 40- Bem-vindos a Beacon Hills

John entra pela recepção do hospital de Beacon Hills ele vai em direção ao balcão da recepção onde uma atendente falava ao telefone.

            John – Boa noite Jenna você sabe me dizer onde está a Melissa?

            Jenna – Olá John, ela já vem, foi buscar alguns prontuários não iria demorar.

            Mal Jenna termina de falar e Melissa se aproxima de John.

            Jenna – Olha  ela ai.

            Melissa – Olá John, pontual como sempre.

            John – Um homem nunca deve deixar uma dama esperando.

            John cumprimenta Melissa com um beijo no rosto.

            Melissa – Você sempre galanteador e cavalheiro, Jenna querida caso o Doutor Wes me procurar diga que estou em horário de janta, e que os prontuários estão na mesa dele.

Jenna – Claro pode deixar.

Melissa – Vamos?

John abraça Melissa e juntos eles saem da recepção.

Melissa – Está é a segunda noite consecutivo que você vem me ver no horário de janta, eu vou acabar ficando mal acostumada.

John – Por mim viria todas as noites, nunca me canso de estar ao seu lado, o difícil é conciliar nossos horários.

Melissa – Nada melhor do que jantar com o meu namorado.

John – Quer ir a um restaurante, estou de carro, podemos ir comer algo especial.

Melissa – Não estou com muita fome, para mim um café e um pão de queija  na lanchonete já é mais do que especial se você estiver junto comigo, e também preciso tomar cuidado para não engordar.

John – Você é linda de qualquer jeito.

Melissa – Não quando acordo de manhã com os cabelos bagunçados.

John – Descordo totalmente, acho lindo ver você acordando de manhã, estou sentido falta de poder fazer isso.

Melissa fica corada, eles logo chegam a lanchonete na área externa do hospital, como de costume John puxa a cadeira para Melissa se sentar, e eles pedem dois pães de queijo e dois cafés, o atendente trás o pedido rapidamente.

Melissa – Sabe também tenho sentido falta de dormir com você os últimos dias tem feito muito frio.

John – Eu queria falar sobre isso com você, Melissa eu não quero que você se sinta pressionada, afinal prometi esperar o momento em que você se sentisse a vontade para conversarmos com os meninos, mas acho que está na hora. Stiles me disse que talvez não volte para a faculdade e quer voltar para casa, e com ele por aqui não será fácil esconder nosso relacionamento, e mesmo que ele fosse embora não acho certo que ele parta sem saber, afinal não estamos fazendo nada de errado.

Melissa – Você tem razão, Scott também pretende voltar para casa, eu tive uma conversa com ele ontem e lhe disse que estava conhecendo uma pessoa, ele reagiu bem, e me disse que por ele tudo bem.

John – Ótimo, então podemos contar.

Melissa – Estou mais preocupada com Stiles, Scott disse que ele desconfia que você está saindo com alguém, e que está preocupado, tenho medo da reação dele quando souber que esse alguém sou eu.

John – Bom embora Stiles tenha suas criancices, ele é um rapaz maduro para compreender nossa situação e ele gosta muito de você, aposto que aprovaria nossa relação.

Melissa – Até agora ele me viu como a mãe de seu melhor amigo e não como namorada de seu pai.

John – Conheço meu filho, acredito que ele levara tudo numa boa.

Melissa – Bom, agora que Malia está de volta acredito que ele também não se sentira tão só.

John – Não sei posso afirmar isso.

Melissa – Por que?

Melissa – Tenho a impressão de que Stiles não está mais apaixonado por ela, vi como ele reagiu quando a viu novamente, e antes dela voltar ele estava agindo de uma forma estranha, acredito que ele esteja interessado em outra pessoa.

Melissa – E você sabe por quem?

John – Tenho as minhas suspeitas, mas não posso afirmar.

Melissa – Fiquei curiosa, você pode me dizer?

John – Derek.

Melissa – Derek? Como assim? O que te faz pensar isso?

John – Comecei a desconfiar nos dias em Derek ficou la em casa. O modo como Stiles tratava ele, os cuidados a preocupação o modo como ele olhava para Derek.

Melissa – Poxa por essa eu não esperava, fico preocupada pois é triste ter sentimentos por alguém que não pode corresponde-los.

John – Tenho minhas dúvida quanto a isso também. No dia em fomos resgatar vocês tive uma breve conversa com Derek, ele parecia muito preocupado com Stiles, me pediu para dizer a ele que sentia muito, e que Stiles era muito especial para ele. Desde então comecei a suspeitar.

Melissa – Você acha que eles estão tendo um relacionamento secreto?

John – Não posso afirmar, mas há a possibilidade. Se não ao menos para mim ficou claro que ambos têm sentimentos um pelo outro, talvez só não tenham coragem de admitir isso.

Melissa – E como você se sente a respeito disso?

John – Bom, de início a ideia me incomodava um pouco, mas ele é meu filho não vou deixar de ama-lo por isso, se aceito o fato dele ser um lobisomem aceitar sua sexualidade não vai ser uma tarefa difícil.

Melissa – Você pretende falar com Stiles sobre isso?

John – Acho melhor não, prefiro que ele me procure e me conte quando estiver preparado para isso, não quero que ele se sinta constrangido ou pressionado.

Melissa – Cada vez mais admiro a pessoa que você é, tive sorte de encontrar um homem tão perfeito.

John e Melissa se beijam, mas logo são interrompidos com a cheda de Clark.

Clark – Senhor me desculpe interromper e incomoda-lo, mas estamos com problemas.

John – Tudo bem, o que houve?

Clark – Há alguns minutos ligaram na delegacia do cemitério dando queixa de um crime de violação de tumulo.

John – Violação de tumulo? Como foi isso?

Clark – Tudo o que sei é que o tumulo pertence a família Argent, e um corpo desapareceu.

John – Meu Deus precisamos avisar o Cris! Melissa você sabe se ele ainda está na cidade?

Melissa – Falei com Scott mais cedo antes dele ir para o México e ele havia comentado que Cris ficaria na cidade até o fim de semana, que ele ia procurar uma imobiliária para por sua antiga casa a venda.

John – Vou ligar para ele.

Melissa – Mas quem faria isso? Meu Deus será que foi Peter para resgatar o corpo de Kate?

John – É possível.

Clark – Não, não foi Peter, antes dessa ocorrência houve outra de alguém que havia encontrado um homem gravemente ferido e inconsciente na floresta de Beacon Hills, fui ao local com uma ambulância e logo o reconheci, era Peter Hale, ele acaba de dar entrada aqui no hospital está na UTI.

Melissa – Meu Deus como isso é possível?

John – Que diabos, mas afinal o que está acontecendo?

Melissa já ia dizer algo quando o seu celular toca, ela vê que era Scott ligando, ela atende desesperada, querendo contar os fatos recém descobertos.

Melissa – Scott meu filho você já voltou?... Ótimo preciso que você venha ao hospital é urgente... Como? Calma Scott fala devagar eu não estou entendendo... Ai meu Deus!... Isso é impossível!... Isso é loucura, não pode ser verdade!... Você tem certeza disso?... Oh meu Deus, você chamou uma ambulância? Você está vindo? Ótimo eu te encontro na recepção.

Melissa desliga o celular e sai correndo em direção ao hospital, John e Clark  correm a trás dela sem entender nada.

John – Melissa me espere! O que houve? Melissa?

A noite estava clara iluminada pelo brilho da lua, as coisas pareciam calmas na cidade de Beacon Hills assim como na floresta, ouvia-se o som do vento balançando as arvores e pio da coruja junto aos sons das outras criaturas noturnas.

Em uma trilha passava uma mulher morena de cabelos curtos olhos verdes, vestindo uma calça jeans clara, botas, uma regata branca e por cima dela uma jaqueta de couro, ela andava com um pouco de presa parecia ansiosa e meio que perdida em meio aquela mata, ela faz uma pausa tentando reconhecer o lugar e percebe um som vindo de longe, o som parecia uma suave melodia tocada pelo que parecia ser uma flauta.

Ela segue a trilha orientada pelo som da suave melodia, o vento soprava cada vez mais forte a medida que ela ia se aproximando de seu destino, a mata se torna um pouco mais densa nesta parte da trilha cobrindo a luz da lua, ela pega uma lanterna em sua mochila para melhor enxergar o caminho a sua frente.

Ela continua seu caminho a música parecia cada vez mais próxima, uma suave e ao mesmo tempo triste melodia que mais parecia expressar a melancolia profunda de quem a tocava. A mulher olha a frente e logo vê uma clareira o lugar onde havia marcado seu encontro, ela deixa a trilha e entra na clareira, e segue em direção a um garoto que se encontrava mais à frente.

O garoto vestia uma calça escura, coturno uma camiseta do homem aranha e uma jaqueta preta com um capuz que cobria seu rosto, estava sentado no tronco de uma enorme arvore era ele quem tocava a flauta, a mulher se aproxima dele, ele nota sua presença e para de tocar levanta sua cabeça o capuz cai revelando sua identidade.

 – Que música bonita, triste mas bonita.

Lugh – Você está atrasada.

Diz Lugh colocando a flauta de lado e pegando uma barra de chocolate no bolso de sua jaqueta.

 – Me desculpe, é difícil andar por essa floresta de noite, e não sabia a localização exata deste lugar.

Lugh – Entendo, Você também não encontraria este lugar sem meu auxilio. Esta servida?

 – Não obrigado. Então é aqui?           

Lugh abre a embalagem e se serve do chocolate.

Lugh – Sim bem-vinda ao nemeton.

 – As lendas são verdadeiras afinal.

Lugh – Muito mais do que você imagina.

 – Posso sentir o poder emanado por esse lugar.

Lugh – Aqui é um lugar muito antigo, seu poder vem de muito tempo, movido pela magia e pelos sacrifícios, o sacrifício que ocorreu aqui há alguns dias só somou mais pode a esse lugar.

 – É pelo jeito falhamos.

Lugh – Não perca as esperanças, podemos ter perdido uma batalha, mas não a guerra, pelo menos não por enquanto.

 – Ainda assim poderíamos ter evitado tudo o que está por vir se os tivéssemos impedidos.

Lugh – Bom isso é, mas bem sabemos que na verdade este é o destino dessa cidade e das pessoas que estão por aqui, principalmente daqueles jovens.

 – Mas não é exatamente contra este destino que estamos lutando na esperança de evita-lo?

Lugh – Sim, mas isso não nos dá garantias de que conseguiremos muda-lo

 – Bom pelo menos temos a oportunidade de tentar.

Lugh – Assim espero, se não nossos esforços teriam sido em vão.

Diz o garoto enquanto termia de comer seu chocolate, lambendo os dedos.

 – Espero que não, você foi um dos que mais se sacrificou nisso tudo.

Lugh – Fiz apenas o que era preciso.

 – Você sabe o preço que ira pagar por tudo isso, sua traição não será perdoada.

Lugh – Sei, mas farei o que for preciso para defender aquilo que acredito, e tenho o apoio de meu pai é claro que secretamente, ele não pode se envolver diretamente nisso afinal ele tem que manter as antigas leis e tradições.

A mulher sorri e olha com ternura para Lugh.

 – É engraçado olhar para você e ver meu sobrinho.

Lugh – Você se preocupa com ele não é mesmo?

 – Sim não queria envolve-lo em tudo isso.

Lugh – Eu também não, só fiz isso por que é realmente necessário.

 – Bom de qualquer forma ele já estaria morto, se não fosse por você Lugh teria morrido com os pais naquele acidente.

Lugh – Sim é verdade, mas precisava do garoto não poderia deixa-lo morrer.

 – Mas e quando tudo isso terminar?

Lugh – Devolverei a vida dele, e sua identidade, não se preocupe não é minha intensão fazer mal algum ao garoto.

   – Me preocupo por ele estar em meio a isso tudo, sei dos riscos e perigos aos que ele estará exposto.

Lugh – Todos nós estamos, se pudesse deixaria ele livre disso tudo, mas ele é o único que pode possuir meu espirito de forma a cumprir nossos objetivos.

 – Sei disso, você é um dos poucos que ainda respeitam nosso livre arbítrio.

Lugh – É por isso que o sacrifício de Lugh também é necessário, aliás o de todos os envolvidos nessa história, muitos ainda sofrerão terríveis perdas, mas infelizmente é preciso.

 – Eles são tão jovens para carregar esse fardo, essa responsabilidade.

Lugh – Sim, mas são fortes, tendo em vista os grandes feitos deles até agora.

 – Gostaria que todos eles pudessem ter uma vida normal como os jovens da idade deles.

Lugh – Quem sabe, se nós conseguirmos realizar nosso objetivo, talvez eles possam ter uma vida normal.

 – Tendo em vista os acontecimentos recentes acredito que não será nada fácil.

Lugh – Foi feito apenas o primeiro sacrifício, ainda faltam dois, a profecia é clara “três sacerdotes três sacrifícios três chaves”. Os Lycans não podem realizar seus planos antes de ter tudo do que precisam.

 – Você tem alguma ideia de quem são os outros sacrifícios, ou onde estão as chaves, ou quem é o escolhido por eles?

Lugh – Não tenho certeza mas tenho minhas suspeitas. Digamos que o universo nos deixou pistas.

Diz Lugh olhando o símbolo desenhado no centro do tronco da velha arvore.

 – E a garota que foi trazida de volta a vida?

Lugh – Não sei ao certo, não sei se ela foi trazida pelo nosso lado ou pelo deles, mas ela não foi a única, outros também vieram.

 – E o garoto? Ele ainda servira depois de ter sido mordido?

Lugh – Espero que sim se não nossos planos irão por agua a baixo, apenas sei que dadas as circunstancias a qual ele foi transformado, pelo menos ele não pode sofrer influência como um lobo comum. De repente podemos usar isso a nosso favor já que assim ele é mais forte.

 – Mas de qualquer forma ele é um lobisomem agora, será que ele servirá?

Lugh – Preciso consultar o oracula para ter certeza. Mas vejo que muito pouco de sua essência foi mudada ele ainda é compatível. Me preocupo com o fato do outro lado também ter interesse nele, espero que não saibam de seu papel nisso tudo, ou ele correra um grande risco e não poderá cumprir o seu destino.

A mulher se aproxima da arvore onde antes era o nemeton, ela vê as manchas de sangue no tronco  da arvore e o símbolo em seu centro o que causa náuseas nela e um forte arrepio.

 – Foi aqui o lugar do sacrifício?

Lugh – Sim exatamente aqui, eles querem dar mais poder ao lugar.

 – Tenho pena daquele homem, ser fadado a um destino tão cruel e brutal quanto esses.

Lugh – Não sei se tenho pena dele, foi sua ganancia e seus atos que o trouxeram até aqui.

 – Me da medo de pensar que tipo de ritual eles fizeram neste lugar.

Lugh – Isso só mostra que os Lycans estão dispostos a qualquer coisa para cumprir essa profecia. Isso é pouco comparado ao que está por vir se eles conseguirem.

 – Você pretende procurar os garotos e revelar o que está acontecendo?

Lugh – Acho melhor não, ao menos por enquanto, não sabemos se todos daquele grupo são confiáveis, por hora é bom que não saibam pela segurança deles mesmo e pela nossa, estou longe de recuperar meus poderes e posso fazer muito pouco no momento.

 – Você conhece a identidade de nossos inimigos?

Lugh – Sim de alguns, os arquitetos desse plano na verdade a tríade, os três sacerdotes ou emissários, mas isso não é de grande valor preciso saber quem os estão auxiliando no momento.

 – Por isso acho que devíamos procurar esses garotos eles podem ser de grande ajuda, e se eles souberem o que estão enfrentando tem mais chances de se defenderem.

Lugh – De certa forma sim, mas corremos o risco de ter alguém do grupo dos liycans entre eles. Na verdade acho melhor que nem mesmo Lugh saiba disso, afinal ele não tem consciência de minha presença.

 – Como queira.

Lugh – Até o momento acredito que ninguém sabe de nossa intervenção, prefiro manter essa vantagem, e se algum de nossos inimigos tiver interesse nesses garotos é melhor  observamos de longe, por isso acho melhor mantermos nossas identidades em segredo por enquanto.

 – Isso me soa como deixar esses garotos como isca.

Lugh – De certa forma sim.

 – Não acha isso um pouco cruel?

Lugh – Acho isso cruel desumano e totalmente errado, mas é necessário você mesma viu o que estão dispostos a fazer.

 – Sim eu vi.

Diz a mulher olhando novamente para as manchas de sangue sobre o tronco da velha arvore.

Lugh – Como disse eles estão dispostos a qualquer coisa para levar isso a diante, então temos que estar dispostos a qualquer coisa para impedi-los. É por isso que te pergunto, você está disposta fazer o que for preciso para impedir tudo isso?

 – Se não fizermos nada mais sangue será derramado e dessa vez sangue de inocentes, para impedir que isso aconteça estou disposta a fazer o que for preciso.

Lugh – Isso implica a questão que nos trouxesse aqui hoje, você realmente está disposta a levar isso em frente.

 – Sim estou.

Lugh – Preciso ser honesto com você, se você ceder seu corpo para nossa hospede não posso dar garantias de que possa te trazer de volta dadas as circunstancias. Esta alma pertence a outro mundo a outro universo, não sei quais reações ´podem ocorrer devido a isso.

 – Bom, saber disso não me agrada mas se é preciso ser feito.

Lugh – O tempo em que ela estiver em seu corpo ela estará consciente e você não.

 – Já disse que farei o que for preciso. Mas você acha que dará certo?

Lugh – Sim dará, a alma dela é compatível com a sua e com o seu corpo, na verdade ela é como se fosse  seu outro eu em outro universo, por isso acredito que seja mais difícil te trazer de volta depois que ela assumir sua consciência, isso pode ser um caminho sem volta.

 – O mesmo acontecera com Lugh?

Lugh – Não, a situação dele é diferente, minha condição me permite compartilhar do corpo com ele sem lhe causar danos, na verdade ele se mantem consciente de si a maior parte do tempo ignorando minha existência, só assumo o controle quando necessário. E como lhe disse antes, assim que tudo isso terminar seguirei meu caminho e deixarei o garoto ter sua vida como de costume.

 – Mas quem irá cuidar dele enquanto eu estiver fora, ou se por acaso eu não voltar?

Lugh – O tempo que estiver aqui cuidarei dele, bem como a pessoa que trarei para assumir o seu lugar, de certa forma ela terá que assumir seu papel para manter a identidade dela em segredo.

 – Essa pessoa estará disposta a aceitar as minhas responsabilidades?

Lugh – Sim, deixarei isso bem claro, e ela é uma boa pessoa, tem um bom coração.

 – Sei da importância de nossa missão, mas o garoto é minha responsabilidade e como meu sobrinho gosto muito dele, não quero deixa-lo nas mãos de qualquer pessoa sem os devidos cuidados, prometi a minha irmã pouco antes dela morrer que cuidaria bem dele, que o protegeria.

Lugh – Compreendo sua preocupação, na verdade a minha vinda foi um tanto quanto prematura, tive que vir antes do tempo determinado devido ao acidente, se fosse em outras circunstâncias tira me revelado primeiro a mãe do garoto e explicado toda a situação a ela assim como fiz com você, mas sem minha intervenção ele teria morrido e isso complicaria todo o andamento de nossa missão.

 – Foi tudo uma surpresa para mim confesso que foi difícil de acreditar, isso tudo me parecia loucura. Me preocupo com Lugh ele não entende o que está acontecendo com ele, acha que é alguma sequela do acidente e não tenho como explicar o que realmente está acontecendo.

Lugh – Se para você isso tudo parecia uma loucura imagine para ele compreender tudo isso.

 – Mas uma hora ele devera saber da verdade.

Lugh – Sim, concordo, mas no momento é melhor deixarmos as coisas como estão, até mesmo pela segurança dele, por hora ninguém deve saber de minha presença além de você, e  nossa hospede que ficara em seu lugar.

 – Ela está ciente de tudo o que nos envolve?

Lugh – Não necessariamente, é difícil contata-la devido as diferentes frequências entre nossos mundos.

 – Você não acha que está as segas? E se ela não quiser cooperar?

Lugh – Confie em mim ela vai cooperar, sei bem o tipo de pessoa que ela é, ela está acostumada a lidar com esse tipo de situação conhece muito bem o tipo de magia de que precisamos. Tem uma coisa que gostaria de saber, o que você decidiu a respeito dos jovens que estão morando com vocês?

 – Entrei em contato com os pais deles no Brasil, e decidimos que ficarão comigo e com Lugh até o fim do semestre, não quero interferir nos estudos deles e eles são grandes amigos de meu sobrinho não quero separa-los ainda mais agora que Lugh precisa tanto dos amigos, então nossa hospede terá que cuidar deles também.

Lugh – Deixarei isso claro para ela, e acredito que estes garotos não estão aqui por acaso, acho que eles têm um papel em meio a isso tudo.

 – Bem, acredito que não tenho mais nenhuma dúvida.

Lugh – Ótimo precisamos começar o ritual, a lua já está alinha a mercúrio na casa de câncer não temos muito tempo.

Lugh se levanta e antes que ele diga mais alguma coisa a mulher o abraça.

 – Só queria dar ultimo abraço em meu sobrinho antes de partir, uma pena ele não poder estar consciente.

Lugh acaricia os cabelos da mulher e a envolve em seus braços.

 – Prometa que cuidara bem dele e de seus amigos.

Lugh – Eu prometo, e prometo que farei o possível para te trazer de volta quando tudo isso acabar.

Lagrimas escorrem do rosto da mulher que as enxuga com as mangas de sua blusa.

 – Bem vamos lá enquanto ainda estou com coragem para fazer isso.

Os dois sobem no tronco do nemeton e ficam de frente um para o outro.

Lugh – Vamos canalizar poder do nemeton junto com o alinhamento planetário para executar o feitiço. Podemos começar?

 – Sim.

Lugh – Fas matos Acendium.

Lugh faz um leve gesto circular com sua mão e após recitar as palavras as quatro tochas que estavam em volta do nemeton se reacendem.

Lugh estende as mãos na direção da mulher ela as segura.

Lugh – Fes Matos Tribum, Nas Ex Veras, Estas Sue Sastanance, Trasum Viso! Mastenas Quisa, Nas Metam.

             – Fes Matos Tribum, Nas Ex Veras, Estas Sue Sastanance, Trasum Viso! Mastenas Quisa, Nas Metam.

            Lugh recita o encantamento em seguida a mulher o faz, e depois os dois juntos, e assim seguem repetindo as estranhas palavras, ambos podem sentir a força e o poder crescendo e os envolvendo naquele lugar.

             – Fes Matos Tribum, Nas Ex Veras, Estas Sue Sastanance, Trasum Viso! Mastenas Quisa, Nas Metam!

            O vento sopra mais forte neste momento, as chamas das tochas aumentam e trepidam ganhando força o ar dentro de ambiente se torna mais rarefeito, as arvores balançam com a força do vento.

             –  Fes Matos Tribum, Nas Ex Veras, Estas Sue Sastanance, Trasum Viso! Mastenas Quisa, Nas Metam!

            As chamas das tochas se transformam em verdadeiras labaredas, sua cor muda do vermelho intenso para o amarelo e logo depois para um tom de azul claro.

             – Fes Matos Tribum, Nas Ex Veras, Estas Sue Sastanance, Trasum Viso! Mastenas Quisa, Nas Metam!

O vento  fica ainda mais forte no ambiente as chamas parecem dançar sobre as tochas cada vez mais fortes não pareciam mais fogo mas pura luz pura energia, as chamas se deslocam das tochas e se unem formando um enorme círculo que rodeia o lugar onde fica o nemeton.

             – Fes Matos Tribum, Nas Ex Veras, Estas Sue Sastanance, Trasum Viso! Mastenas Quisa, Nas Metam!

            O anel de fogo que rodeia o lugar começa a crescer a subir e se unir a um ponto central formando uma meia esfera como uma enorme bolha de energia que envolve o lugar, objetos como pedras gravetos e folhas começam a levitar dentro e  ao redor daquele ambiente, assim como Lugh e a mulher que também começam a levitar. Algo se projeta das costas de Lugh  um par de asas na forma de luz de que se abrem. 

             – Fes Matos Tribum, Nas Ex Veras, Estas Sue Sastanance, Trasum Viso! Mastenas Quisa, Nas Metam!

            O ambiente todo é tomado por uma forte luz, nada mais pode ser visto ´só luz, um forte som toma os ouvidos de ambos, um forte zumbido, eles podem sentir a força da energia a sua volta, uma força quase que esmagadora sobre os seus corpos.

             – Eu não consigo suportar!

            Lugh – Fique firme!

             – Fes Matos Tribum, Nas Ex Veras, Estas Sue Sastanance, Trasum Viso! Mastenas Quisa, Nas Metam!

            Pouco a pouco o ambiente vai se acalmando a volta deles a luz fica menos intensa permitindo que eles se vejam, eles conseguem se ver e a luz a sua volta. Eles percebem uma terceira pessoas se aproximando em sua direção a pessoa com uma aparência idêntica a da mulher que acompanhava Lugh, ela se une a eles e juntos eles dão as mãos.

            Lugh – Eu prometo que farei o possível para que seu sacrifício não seja em vão e que farei de tudo para traze-la de volta.

            Diz Lugh a mulher que antes o acompanhava, e juntos os três recitam um novo feitiço.

             – Somno Retium Per Dax Ritum!

            A mulher que antes acompanhava Lugh sente seu corpo todo formigar, seus sentidos parecem estar enfraquecendo, sua mente parecia turva confusa com pensamentos sentimentos e lembranças que não lhe pertenciam.

             – Somno Retium Per Dax Ritum!

            Ela sente quando o outro espirito entra em seu corpo sente a onda de energia dessa nova alma sente está nova consciência a tomar pouco a pouco enquanto aos poucos ela perde consciência de si mesma e cai o no que parecia ser um sono profundo.

            – Fes Matos Tribum, Nas Ex Veras, Estas Sue Sastanance, Trasum Viso! Mastenas Quisa, Nas Metam!

            A luz que cerca o ambiente aos poucos vai diminuindo, até sessar por completo, os objetos como pedras folhas e gravetos ainda levitam no ambiente devido a atmosfera magnetizada do lugar, Lugh e a mulher pousam sobre o tronco da velha arvore, Lugh a chama.

            Lugh – Bonnie... Bonnie... consegue me ouvir... abra os olhos...

            A mulher abre o olho e recobra a consciência  olhando intrigada para Lugh.

            Lugh – Bonnie Bennett, caçadora, ancora e bruxa entre outras coisas é um imenso prazer conhece-la.

            Bonnie – Quem é você e que lugar é esse?

            Lugh – Por hora você pode me chamar de Lugh, bem você não está mais em Mystic Falls. Seja bem vida há Beacon Hills.

            Scott dirigia o velho Jeep azul de Stiles, ele havia pedido o carro emprestado ao amigo para fazer sua viagem com Kira, pois achou que a viagem seria longa demais e desconfortável para ser feita de moto.

            Scott recordava da noite de amor que teve com sua amada, de seus últimos momentos juntos. Ele sente um nó na garganta e um aperto no coração, pois a saudade já mostrava sua presença. Scott se perguntava quanto tempo mais ele teria que ficar longe de Kira.

            Por mais que ele compreendesse sua situação isso não mudava o fato de que tanto ela quanto ele sofriam com a separação e a distância, seu coração não suportava mais tudo isso, ele apenas queria ser feliz poder amar e ser amado.

            Parecia que a vida insistia em lhe negar a chance de ser feliz e de poder amar, primeiro com Allison seu grande primeiro amor, agora com Kira, Scott começava a se questionar se não estaria fadado a ter uma vida solitária e sem amor, se afinal esse não era realmente seu destino. Scott volta a si no momento em que o velho Jeep faz um estranho ruído e para de funcionar, bem próximo a divisa de Beacon Hills com Hill Valley.

            Scott – Só pode ser brincadeira.

            O garoto desce do Jeep irritado levantando o capo para examinar e tentar descobri qual era o problema e se tinha solução, fumaça sobe do motor do carro.

            Scott – Stiles você precisa de um carro novo, essa banheira está com os dias contados pelo jeito.

            Scott pega uma lanterna para enxergar melhor e depois de vários minutos de irritação e frustração ele encontra o problema dando graças a Deus que seus poucos conhecimentos de mecânica terem sido o bastante para resolve-lo.

            Ele fecha o capo do carro desliga a lanterna e entra no Jee dando partida no contato ligando o veículo ele respira aliviado. Scott já ia retomar sua viagem de volta a Beacon Hills quando ouve gritos vindo da floresta.

             – Socorro... Socorro...

            Scott da um pulo de dentro do carro e tenta localizar de que direção vinha o pedido de socorro.

             – Socorro.... socorro... Tem alguém ai?

            Scott entra na florestas a procura da pessoa que pedia socorro desesperadamente, a voz parecia pertencer a uma mulher.

            Scott – Onde você está.

             – Socorro por favor me ajude!

            Scott ouve nitidamente o som dos gritos de socorro e corre na direção do local de onde eles pareciam vir, ele corre desesperado imaginando a que tipo de perigos a dona daquela voz estava submetida, ele invade um lugar da floresta onde a mata era menos densa e logo vê uma figura usando um estranho manto com um capuz vermelho, Scott se aproxima dela.

            Scott – Calma eu sou Scott McCall, vim para ajuda-la.

             – Scott é você?

            A mulher se vira e abaixa o capuz revelando sua identidade, Scott sente seu coração gelar e seu corpo formigar ao ver quem era ela, não era possível ele só poderia estar louco ou aquilo tudo era um sonho, lagrimas corriam pelos olhos de Scott, sua voz quase que não saia ao pronunciar o nome da garota.

            Scott – Allison?

            Allison – Scott?

            Allison corre na direção de Scott, ele fica ali parado estático, suas pernas estavam bambas, sua respiração falhava parecia que ele ia ter uma crise de asma, seu rosto estava pálido sem sangue, seus sentidos falhavam, ele apenas sente o impacto do corpo de Allison contra o dele quando a garota o agarra e o abraça, o que o faz ele perceber que a garota a sua frente era real, que não se tratava de um delírio de um devaneio de sua mente.

            Scott – Alisson, é você realmente? Mas como? Como isso é possível? meu Deus só posso estar ficando louco. Mas eu estou te sentindo, isso não pode ser uma ilusão!

            Allison –  Sou eu Scott... Sou eu!

            Allison aperta Scott desesperadamente em seus braços, os dois choram descontrolados tomados por suas emoções, a garota parece tão confusa e desesperada quanto ele, ela tenta falar, mas sua voz não consegue sair ela começa a ficar ofegante agora parecia que era ela quem iria ter uma crise respiratória, a garota cai nos braços de Scott.

            Scott – Allison! Calma Allison, respire fundo.

            Allison estava ofegante nos braços de Scott ela levava a mão a cabeça parecia sentir muita dor, sangue escorria de seu nariz.

             Allison – Socorro... Socorro... Eles estão vindo... Eles estão vindo...

            Allison cai inconsciente nos braços de Scott.

            Scott – Allisson! Allisooooon!

            Os gritos desesperados de Scott ecoam pela floresta de Beacon Hills.

            FIM... SÓ QUE NÃAAAAAO.

CONTINUA NA PROXIMA HISTÓRIA.   QUE JÁ POSSUI TITULO

Moonlight Shadow II Alfa Beta Ômega...

Espero por vocês e conto com suas presenças até lá...

 

 


Notas Finais


Stiles – Não, espera ai, que palhaçada é essa?
Lugh-wolf – Stiles você voltou! Pera aí o que você está fazendo Stiles para com isso, você vai tirar minha roupas?
Stiles – Eu to procurando.
Lugh-wolf – Procurando o que? O Nemo? Ou a Dori?
Stiles – Não o último capítulo dessa loucura que você chama de história, cadê?
Lugh-wolf – Para Stiles isso faz cocegas.
Stiles – Só quando você me der o último capítulo, anda me da eu mesmo posto.
Lugh-wolf – Esse foi o último capítulo.
Stiles – Tem que ter outro Capítulo final nessa sua cabecinha.
Lugh-wolf – Não, não tem, mas tem ideias novas brotando nessa minha cabecinha para uma nova história.
Stiles – Você me prometeu, me deu a sua palavra, jurou de dedinho que essa história ia terminar
Lugh-wolf – E terminei, você não leu direto? Está lá “ História terminada”.
Stiles – Mas você disse...
Lugh-wolf – Eu disse que terminaria essa história, e terminei, só que eu pretendo escrever outra, embora seja continuação dessa o enredo é diferente, por isso preciso escrever outra.
Stiles – Você me enganou esse tempo todo. Teve a coragem de mentir para mim olhando nos meus olhos.
Lugh-wolf – Eu não menti Stiles, eu omiti é diferente. Eu cumpri minha palavra como o combinado.
Stiles – Aaaahh eu te mato!
Lugh-wolf – Stiles para! Socorro, larga esse prato, não não quebra, solta isso Stiles! Solta! A Tv não, solta meu notebook. Larga esse taco de baseboll
Stiles – Você me paga, isso não vai ficar assim!
Lugh-wolf – Já acabou Jessica?
Stiles – Quem é essa Jessica? Eu mato ela e mato você também !
Lugh-wolf – Bom pessoal vamos ficando por aqui, muito obrigado pela companhia de todos vocês, foi um imenso prazer saber que teve pessoas que deram ouvidos as minhas loucuras esse tempo todo, muito obrigado mesmo de coração, logo vou estar lançando a continuação dessa fic.
Gostaria de agradecer em especial a Andy Luccky e Peechan, dois companheiros que me motivaram muito através de seus comentários e de seu apoio e quero fazer um convite especial para os dois. Bom Luccky não sei se você se lembra, mas você e eu fizemos uma participação especial nessa história alguns capítulos atrás, e eu gostaria de voltar a fazer parte dessa loucura toda, se te interessar eu lanço o convite para você e para o Peechan a fazer parte da continuação dessa história como personagens, claro que nossa participação será secundária não quero mexer demais no contesto da história e dos personagens originais, mas anda assim estaremos lá. Se for do interesse de vocês é claro,eu adorai que vocês me acompanhassem nessa nova aventura, prometo que vamos causar em Beacon Hills principalmente no colégio. Bom convite lançado vocês tem papeis especiais na próxima história espero suas respostas já estou com as minhas malas prontas, bjs até a próxima.... Bom se eu sobreviver ao ataque de histeria do Stiles ele tá quebrando tudo aqui.


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